Baby do Brasil lança primeiro registro ao vivo da curso e não descarta uma reunião dos Novos Baianos
Andar com Baby pelas ruas do Itaim Bibi, bairro em que está instalada a redação da Rolling Stone Brasil , é uma grande façanha. Faminta, depois enfrentar uma tarde intensa de entrevista e gravações, a cantora procura desesperadamente por uma porção de castanhas-do-pará nas prateleiras de uma pequena panificação. Quando encontra o petisco, vai logo rasgando o saco e dizendo: “Isso cá faz um muito danado”.
Em questão de minutos, a cantora atravessa a rua e encomenda uma porção de falafel com babaganoush em um restaurante mouro. “Tenho algumas restrições alimentares. Eu não porquê farinha”, explica, antes de acrescer: “Não palato de permanecer muito tempo sem consumir. Isso não faz muito para a saúde”. Com os cabelos tingidos de roxo e ostentando uma echarpe e um chapéu – ambos de pelúcia cor-de-rosa -, Baby logo atraiu atenção do possessor do estabelecimento.
“Você é a Baby Consuelo?”, indaga o varão de cabelos brancos. “Sou eu sim, meu paixão”, responde a risonha artista. Enquanto aguardávamos o preparo da especiaria, a cantora conversou com o fã sobre a mudança do nome artístico: “Eu já fui Baby Consuelo, sou também a Baby do Brasil. G praticamente a mesma coisa”. “Você sabia que esses restaurantes de comidas típicas internacionais são gerenciados por pessoas vindas do nordeste. Eu sou baiano. Nosso tempero é muito melhor”, afirma o varão.
A essa fundura já estamos na lajedo. Entre acenos dos pedestres e cumprimentos vindos dos carros – todos devidamente correspondidos, Baby concorda: “A Bahia é mesmo maravilhosa. Bem que você poderia vender acarajé”. Enquanto caminhamos pela rua, a artista me conta que não vê problema nenhum em ser reconhecida e abordada pelos fãs: “Eu palato de gente. Adoro conversar. Fico feliz em ver o carinho que as pessoas ainda nutrem por mim”.
Após uma temporada dedicada à música gospel, Baby voltou aos palcos por intermédio de uma proposta irrecusável do fruto, o guitarrista Pedro Baby. “Quando ele [Pedro] me fez o invitação, precisei conversar com Deus. Fui aos Estados Unidos, fiz um grande jejum e esperei uma resposta”, conta. S “show bendito”, que está na estrada há dois anos, foi registrado no CD e DVD ao vivo Baby Sucessos – A Menina Ainda Dança, que chegou às lojas em abril.
Enquanto dedilha uma guitarra e fala a reverência do paixão pelo instrumento, a artista explica que o projeto surgiu por conta do público: “Comecei a notar que a plateia rejuvenesceu. Eu fiquei 15 anos afastada dos palcos e, quando voltei, encontrei uma geração ávida por me ouvir. Durante os shows eu vejo famílias inteiras. Geralmente são três gerações, dos avôs aos netos. Isso é extremamente gratificante”.
Gravado em 31 de janeiro de 2014 no Rio de Janeiro, o registro traz os maiores clássicos da curso de Baby do Brasil. Com direção músico de Pedro Baby, o DVD é uma viagem através da trajetória da cantora, passeando tanto pelos grandes hits lançados ao lado dos Novos Baianos quanto pelas canções da curso solo – quando assinava porquê Baby Consuelo. A escolha do repertório, porquê ela faz questão de frisar, foi feita por Pedro: “Ele fez uma lista incrível de músicas. Eram faixas que ele gostaria de me ver trovar. Acho que isso se estende também aos mais novos, que ainda não tiveram a oportunidade de me ver interpreta-las ao vivo.
Conexão com a novidade geração
A presença de jovens em shows de nomes consagrados da música brasileira – porquê Caetano Veloso, Gilberto Gil e Gal Costa -, é visto pela cantora porquê o maduração e resgate da cena na qual ela e os colegas fomentaram nas décadas de 1960 e 1970. “Apesar de nós termos vivido coisas incríveis e com muita alegria, eram tempos duros. Havia a repressão da ditadura. Acredito que estávamos avante do nosso tempo. As músicas que produzimos naquela estação eram de difícil compreensão para a maioria das pessoas. Poucos conseguiam sacar o que estávamos fazendo. Nem mesmo os críticos musicais entendiam. Atualmente os jovens têm plena consciência do que significam as letras e, apesar de não terem vivido isso, sabem o quanto a repressão é prejudicial.”
Entre um gole de chuva [“sem gelo, para não comprometer a minha voz“] e uma foto agarrada com uma guitarra, Baby conta que está impressionada com a quantidade de festas temáticas de música brasileira que pipocaram no Rio de Janeiro. “A alegria dos jovens me contaminou. G incrível vê-los dançando grandes sucessos da Tropicália, todos com os rostos pintados e roupas coloridas”, conta, antes de questionar: “Aqui em São Paulo isso também acontece?”.
Novos Baianos
A curiosidade da artista acaba mudando o foco da conversa. Ao ouvir que uma das edições de maior sucesso da sarau Pilantragi, na capital paulista, foi dedicada aos sons dos Novos Baianos, ela não consegue moderar o exaltação. De subitâneo, ela responde a indagação seguinte: “A possibilidade de uma reunião dos Novos Baianos, pelo menos para mim, nunca foi descartada. S que nos falta é uma projeto muito elaborado, que apaixone a todos em um sentindo técnico. No lado músico seria facílimo. Temos muitos anos de convívio. Quando nos encontramos e tocamos juntos tudo vem à tona. Seria difícil expressar não”.
Com 40 anos de estrada, Bernadete Dinorah de Carvalho Cidade, também autointitulada “popstora”, explica que guarda com muito carinho tudo o que viveu ao lado dos companheiros dos Novos Baianos. Evangélica convicta [“mas, nunca trejeito!“] há mais de duas décadas, Baby começou sua trajetória artística aos 14 anos, quando participou de um festival de música em Niterói, cidade na qual nasceu.
Proveniente de uma família de classe média subida, ela saiu de lar três anos em seguida a primeira experiência artística, rumo a Salvador, levando na bagagem o sonho de “ser reconhecida”. Na Bahia, Baby conheceu o compositor Paulinho Boca de Cantor, o músico Moraes Moreira, o baixista Dadi, o guitarrista Pepeu Gomes e o poeta Luiz Galvão. A estação, formaram uma das bandas mais reverenciadas da história da música brasileira: Novos Baianos. Após o lançamento do primeiro álbum, P Ferro na Boneca (1970), a trupe mudou-se para um sítio alugado no subúrbio do Rio, onde foi concebido o clássico Acabou Chorare (1972) – eleito em 2007 pela Rolling Stone porquê “o maior registro da música brasileira de todos os tempos” – e concretizado o romance entre Baby e Pepeu.
S par trouxe ao mundo seis filhos: Sarah Sheeva, Zabelê, Nãna Shara, Pedro Baby, Krishna Baby e Kriptus Rá. No auge do regime militar, a família e sua margem vivam de forma quase anárquica, alimentando polêmicas e os sonhos dos adolescentes reprimidos pelo sistema. “Eu não me arrependo de zero. Continuo sendo a mesma pessoa hoje. Tenho uma família linda. Inclusive, um dos meus filhos vai se matrimoniar em breve. A única coisa dissemelhante em mim é a relação que estabeleci com Deus e a forma porquê eu encaro o mundo”.
As novas divas da música
Para Baby, o atual momento político que o Brasil atravessa, caracterizado por uma iminente recessão, por manifestações que varrem as ruas das principais capitais do país e pela intolerância que toma conta na internet, é um campo fértil para a geração artística. “Os novos artistas sabem que não terão de enfrentar a polícia e a repressão por defenderem aquilo que acreditam. S cenário de instabilidade, mas, é ótimo para fazer florescer novos talentos e desafiar os que já fazem música.”
Ao referir as novas cantoras de destaque no Brasil, a artista fala com carinho de Céu, Márcia Castro e Blubell, mas tece grandes elogios ao teor produzido por Tulipa Ruiz. “Ela é excelente. Essa no que passou, nós fizemos muitas coisas juntas. Eu admiro muito as letras que ela compõe e a questão de ter uma margem em família. Isso é alguma coisa com o que me identifico. Eu vejo na Tulipa uma ousadia, que é muito parecida com a minha. Ela tem esse substância.”
Ainda sobre política
As posições políticas adotadas pela presidente Dilma Rousseff não agradam a artista: “Quando ela foi eleita pela primeira vez, houve um entusiamo por ela ser a primeira mulher a comandar o Brasil. Posteriormente, as atitudes dela acabaram nos desagradando. Por isso, na minha opinião, a Marina Silvia seria a melhor opção. Ela é uma mulher magnificente. Que saiu da pobreza extrema e aprendeu a ler e a ortografar. Infelizmente, não foi dessa vez”, finaliza.
Fonte:Rolling Stone Brasil
Exclusivo: The Baggios comemora 10 anos de blues e histórias com CD/DVD ao vivo e documentário
Por Lucas Brêda
Um dia antes do show de comemoração de dez anos de história do duo sergipano The Baggios, somente 200 ingressos haviam sido vendidos. “S lugar cabe 750 pessoas”, lembra o vocalista e guitarrista Júlio Andrade. “Pensamos: ‘Fodeu. Vai ser com esse público mesmo’. Quando chegou na hora, a organização disse que a fileira estava grande, o teatro, lotado, e ainda ficou gente do lado de fora.”
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A apresentação recheada de participações especiais aconteceu no Teatro Atheneu, em Aracajú, e foi registrada em áudio e vídeo pela margem. S resultado sai no formato do CD/DVD ao vivo Dez Anos Depois – que ainda traz um documentário de muro de meia hora de duração –, lançado em formato físico e do dedo nesta quarta, 13, no site solene do grupo, com o blog Sobe o Som.

Da porta ao palco
A quem pega o DVD pela primeira vez, estranha que o blues sedento e brutalista do Baggios tenha sido levado a um teatro, onde o público fica majoritariamente de pé. “Procuramos lugares que tivessem uma certa estrutura”, argumenta Andrade, falando também das poucas possibilidades de datas para reunir todos os participantes. “Mas Aracajú tem uma limitação deste tipo de espaço, e acabamos pensando no teatro, mesmo sendo um lugar atípico.”
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“Como não temos esse hábito de tocar em teatro, já estávamos imaginando: ‘Vai ser estranho tocar para o pessoal sentado’”, admite o vocalista. “Mas teve um momento que eu percebi que todo mundo se levantava no meio das músicas. E chegou uma hora que o show já tinha pelo menos metade do público de pé. E quando chegou à troço final, já estava todo mundo de pé.”
S Teatro Atheneu, entretanto, não teve valimento exclusivamente formal para Dez Anos Depois. “Lembrei-me do primeiro show que fiz na vida, que aconteceu na porta do Teatro [Atheneu]”, reflete, recordando o longínquo ano de 2001. “Depois de 13 anos eu estava ali, em cima do palco, fazendo rock em Sergipe, com uma margem que já existe há 10 anos.”
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Para entender a trajetória do Baggios, o documentário que acompanha para Dez Anos Depois é fundamental. Nele, os dois ex-bateristas do grupo relembram histórias do início do duo, do primeiro experiência – no qual Júlio se lembra de tocar músicas do Jesus and Mary Chain, Jimi Hendrix, White Stripes –, passando pela percepção de que era provável levar a filarmónica adiante porquê um duo, até o lançamento de “S Azar Me Consome”, de quem clipe praticamente lançou o Baggios em cenário pátrio.
A filete presente no primeiro qualquer do grupo, The Baggios (2011), aliás, é uma das mais celebradas no show, que flerta com singelos momentos épicos. Entre eles, a performance acústica e solitária de “Domingo”, com a plateia a trovar no fundo, a introdução de “Sem Condição” e os inúmeros solos precisos de Andrade.
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Em algumas das 20 performances de Dez Anos Depois, o instrumental indispensável guitarra-bateria é incrementando por um duo de metais – o mesmo que acompanhou a margem em alguns shows no pretérito –, plebeu, harmónica, percussão, entre outros, dando interpretações variadas às versões já conhecidas das músicas.
Abaixo, veja o trailer de Dez Anos Depois
Para condensar a história do Baggios, o Sobe o Som pediu para Júlio Andrade elencar os 10 principais momentos da filarmónica em seus 10 anos de existência. Veja aquém.
The Baggios – Dez anos em dez momentos
1º – abril de 2004 – “The Baggios”
“Quando eu e Lucas (primeiro baterista da filarmónica) resolvemos pegar uns equipamentos emprestados e vamos ao estúdio pela primeira vez para tocar algumas composições minhas e de bandas que ouvíamos muito na era – porquê Jesus and Mary Chains, Sonic Youth e White Stripes. Mesmo sem Lucas ter tocado bateria na vida, nos empolgamos com o experimento e ali começou de indumentária o Baggios.”
2º – últimos meses de 2004 – “S Show Mais Tenso da Banda”
“Fomos convidados para tocar num festival com 10 bandas, em um dos bairros mais ‘boca-quente’ de Aracaju, e fomos escalados para ser a última a se apresentar. S evento começou às 19h, e quando subíamos no palco às 5h da manhã, tinham cinco pessoas na plateia, o possuinte do som estava desmontando tudo. Estava lá eu, já de ressaca da noite, discutindo com o possuinte do som, e consegui convencê-lo a permanecer um pouco mais para tocarmos três músicas – e assim aconteceu. Após o show tivemos que caminhar 5 km até o ponto de ônibus com equipamentos, tensão totalidade, só galera barra pesada no caminho. Chegamos vivos e sem ter sido roubados.”
3º – meados de 2005 – “A saída do primeiro baterista”
“Lucas resolve ir morar na Suíça e fiquei realmente sem saber se a filarmónica continuaria. Já tinha pretérito por outras duas bandas entre 2001 e 2003, que deram inexacto, e estava acontecendo com mais uma margem. Fiquei sem tocar e imaginar alguns meses, mas sem saberem da nossa situação, fomos convidados para tocar no Festival de Artes de São Cristóvão (que um dia já um dos maiores do Nordeste) e isso me motivou a convocar um camarada para fazer esse show e ver no que daria. A filarmónica continuou com Elvis Boamorte na bateria.”
4º – janeiro de 2007 – “Primeira Demo”
“Lançamos finalmente nossa primeira demo. Foi um marco! Finalmente estávamos lançando um pouco! Entre 2005 e 2006 comecei a fabricar em português, juntamos R$ 200 e em poucas horas no estúdio gravamos 10 músicas, entre elas ‘S Azar Me Consome’, a qual os arquivos foram perdidos e só acabamos lançando-a anos mais tarde, no primeiro álbum.”
Na foto aquém, Júlio Andrade e Gabriel aparecem com Baggio, figura que deu nome à margem.
5º – janeiro de 2008 – “Primeiro Show Gigante”
“Com a repercussão da demo pelo estado, fomos convidados para terebrar o show de Paralamas do Sucesso na Praia de Atalaia. Tive vários pesadelos antes desse show, estávamos acostumados a tocar para 300 pessoas, e sabia que iriamos ter que encarar 30.000 pessoas. Comecei o show muito tenso, mas no término das contas foi uma experiência muito foda e quando acabou queria que rolassem mais shows porquê aquele.”
6º – meados de 2009 – “Primeira Turnê”
“Já com Gabriel na bateria, lançamos o EP Hard Times (gravado ainda com Elvis no ano anterior), e foi quando a filarmónica fez a primeira turnê na vida. Juntamos-nos com outras duas bandas daqui e fizemos vários shows para recepcionar uma grana e conseguir remunerar um van e transpor em turnê. Quase um sinistro. Dos seis shows marcados, quatro aconteceram, sendo que em dois deles tocamos para 30 pessoas. Mas trouxe bons frutos pra Baggios, pois rendeu convites para voltar a Festivais legais porquê o Dosol (Natal) e Festival Mundo (João Pessoa).”
7º – 2010 e 2011 – “Repercussão Nacional”
“Queríamos gravar o primeiro álbum da margem e queríamos que fosse ao vivo. Como tínhamos uma turnê de sete shows pelo interno de São Paulo, em 2010, aproveitamos para gravar na capital. S disco projetou a filarmónica nacionalmente, tivemos clipes na MTV e VH1, resenhas em vários blogs, citações no jornal inglês The Guardian, S Globo. Emocionante demais pra mim.”
8º – 2012 – “Tocando aloucado”
“Fizemos uma turnê de 30 shows em 40 dias, passando por 25 cidades brasileiras. Viajamos diariamente, vivemos a música de veste. Dormimos e tocamos lugares muito tensos, viajamos de carona, de ônibus, de avião e fomos testando músicas do Sina. Naquele ano chegamos a tocar na Virada Cultural de São Paulo e outros grandes festivais. Todas as bandas merecem passar por isso. Valeu muito a pena!”
Adendo: “Morreu Baggio, o grande figura que deu nome à margem. Lamentei bastante, e escrevi ‘Adios Baggio’ música que saiu na versão em vinil do disco Sina.”
9º – 2013 – “A Sina”
“Tínhamos uma promessa de gravar nosso próximo disco por uma grande gravadora. Já estava ‘tudo perceptível’, repertório montado, músicas certinhas, passagens compradas para a gravação, até que recebi uma relação que não seria provável gravar mais naquela data (outubro de 2012). Tentamos outra, depois outra, e outra… até que em março de 2013 remarcamos finalmente, voltamos a nos empolgar e ensaiar intensamente, e agora vai… e…. não foi! Faltando 10 dias para o inicio da gravação, desmarcaram. Foi uma tristeza da porra, fiquei extremamente desmotivado. Respiramos e na semana seguinte decidimos fazer tudo por conta própria em Aracajú, e assim nasceu o álbum Sina que saiu em dezenas de listas de melhores do ano.”
10º – 2014 e 2015 – “Dez Anos Depois”
“Gravamos nosso melhor show de todos os tempos em DVD e tocamos em festivas sinistros, porquê o Porão do Rock, onde tocamos para mais de 40 milénio pessoas, e em lugares que sempre sonhamos em tocar porquê o caso do SESC Pompeia.”
Fonte:Rolling Stone Brasil
Eddie Van Halen: o disco ao vivo e os planos para o próximo álbum de estúdio
S Van Halen lançou nesta semana o disco Tokyo Dome Live in Concert, a primeira coleção ao vivo da filarmónica com David Lee Roth no microfone. Em entrevista ao Washington Times, Eddie Van Halen revelou por que o grupo finalmente decidiu tomar esse passo, falou do atual relacionamento com Roth e ainda dos planos do Van Halen de entrar em estúdio para gravar o sucessor de A Different Kind of Truth, de 2012.
Gene Simmons teve que convencer Eddie Van Halen a não entrar para o Kiss.
“Estávamos tentando deslindar o que fazer já que não tínhamos tempo pra realizar gravações em estúdio”, Eddie diz sobre o trabalho ao vivo. Por um breve período, o guitarrista considerou remixar o original do demo de 25 músicas do Van Halen, mas as fitas sumiram e tentativas de remasterizar antigas gravações alternativas sugaram toda a vigor. “Então, nós decidimos, ‘por que não um disco ao vivo?”
Fita cassete gravada por Kurt Cobain aos 21 anos reuniu Beatles, Van Halen, Cher e sons de vômito; ouça.
“Antigamente, para fazer um ao vivo você precisava ter um caminhão te seguindo para todo lado e toda a encheção de saco que vem junto com isso. Sem falar do quantia que isso custa. Hoje em dia, temos o programa Pro Tools equipado por um console e simplesmente deixamos ele rodando a noite toda.”
Van Halen promove a silêncio mundial em incidente de South Park; assista.
“Quando surgiu a teoria de fazer um álbum ao vivo, nenhum de nós queria sentar e ouvir 200 shows para escolher o melhor. Então, deixamos isso com David e ele disse, ‘S que vocês acham de Tokyo Dome?’. Falamos que estava ok. S bônus daquela apresentação é que não tinha uma cerimônia de franqueza. Então, tocamos muito mais. G um show de umas duas horas”.
David Lee Roth aparece porquê criminoso em curta-metragem nipónico; veja.
Devido à tumultuada história de Eddie Van Halen com Roth, o estado do relacionamento deles sempre irá ditar quanto essa união vai persistir. Por enquanto, os fãs podem respirar tranquilos.
“Ele está sempre fora fazendo as coisas dele. S relacionamento sempre foi o mesmo, de verdade. Só porque ele saiu em 1985 para seguir em curso solo, a prelo eu acho que fez um escarcéu sobre a deterioração da nossa relação mais do que nós mesmos fizemos, entende? Quando Wolfgang (fruto de Eddie) se juntou à margem, ele foi responsável por invocar Dave e trazê-lo de volta”.
As coisas estão indo tão muito que, em seguida a atual turnê, o Van Halen vai “provavelmente se enfurnar e fazer um disco de estúdio”. “Nós certamente temos material suficiente. Essa é a única forma porquê isso pode ser feito”, Eddie diz, apesar de expressar certa frustração pelos fãs não estarem tão interessados em ouvir as novas canções quanto para ouvir “Panama”.
“Nós lançamos [A Different Kind of Truth ] em 2012. Mas aí você vai para o palco, toca aquelas música e a plateia te olha meio, ‘S que é isso?’ Eles querem mesmo é ouvir os clássicos. G uma faca de dois gumes…Talvez daqui a dez anos as coisas de A Different Kind of Truth sejam consideradas clássicas e as pessoas queiram ouvi-las”.
Fonte:Rolling Stone Brasil

