O que amantes da música eletrônica têm para falar do Tomorrowland Brasil


Realmente, a saudade é grande. Aperta nosso coração e nos traz momentos incríveis. A edição do Tomorrowland Brasil não só foi para o país sediar o festival, mas sim proporcionar experiências, vivências e mostrar o que é música eletrônica.

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O ano era 2014 quando o grande David Guetta anunciou o maior festival de música eletrônica no Brasil. Na idade alguns esperavam mas outros não… foi uma surpresa incrível que mudou a história de muitos! É impossível não se eriçar assistindo isso:

Em próprio, essa semana, estamos voltados à trazer pequenos vestígios que o Tomorrowland Brasil deixou nas pessoas, e hoje quem toma vez são os fãs. Confira aquém relatos dos amantes de música eletrônica em relação com a maior saudade dos brasileiros, o Tomorrowland Brasil:

Apesar de gostar de música eletrônica, especificamente o electro house, eu nunca tinha ido a um festival. Daí um camarada me falou do Tomorrowland, disse que tinha tentado comprar o ingressos no primeiro lote mas sem sucesso, ficou esperando perfurar as vendas novamente. Uma vez que me interessei, fui ver uns vídeos na internet e fiquei seduzido com aquilo tudo, e quem não né?

O ano era 2014 e, junto com um camarada, produzimos o primeiro show de Whindersson Nunes em Recife e Caruaru. Ingressos esgotados, tiramos uma grana legítimo. Claro dia um colega anunciou a venda do ingresso de uma amiga dele que não iria mais, e era o pacote completo com o Dreamville. Uma vez que eu estava com grana, meti a rosto e comprei, saiu até mais barato que o do meu camarada que estava penando para conseguir comprar rsrs. O lance era que eu tinha ido a São Paulo acho que só uma vez, e eu nunca tinha acampado na vida. Não sei que doidera deu em mim na idade, mas lá estava eu indo para Itu, sem experiência nenhuma de festival e sem saber montar uma barraca, a qual peguei emprestada com um camarada. Chegando lá arrumei um espaço e tentei montar a barraca sozinho, mas tive que pedir ajuda porque eu não fazia teoria do que estava fazendo. Com os meus aposentos instalados, fiquei mais tranquilo e fui curtir sozinho o palco The Gathering. Os dois amigos que foram comigo ficaram em hotel e nos dias seguintes nos encontrávamos em um ponto específico lá dentro.

Eu não sou o mais experiente em festivais e não tenho embasamento para fazer comparações. Mas costumo expor que só quem sabe o que é Tomorrowland é quem de traje esteve lá. É uma vontade dissemelhante, de repente você está lá no Mainstage, e passa ao seu lado uma carruagem, ao estilo raconto de fadas mesmo, com uma linda moça jogando pétalas de rosas. Sem racontar os efeitos sonoros, visuais, pirotécnicos, os atores… parece que de traje você está dentro de um lugar onde a magia existe. Em um momento do set de Romeo Blanco, lembro de olhar ao meu volta e ver bandeiras de vários países, mas era porquê se fôssemos ali, naquele momento, um só. A vontade, a vibração; todos na mesma sintonia.

Na segunda edição do Tomorrowland também marquei presença, por alguns motivos quase que fico de fora. Mas deu tudo evidente, dessa vez fiquei no hotel. Muitas vezes me perguntam qual edição achei melhor, cada uma teve suas particularidades que daria um textão descrever tudo. Mas afirmo que a primeira edição foi mais marcante, agradeço bastante ao Danilo de 2014 por ter tido coragem de permanecer no Dreamville, me entreguei de corpo e psique ao festival, e não sei se hoje repetiria o camping já que a pessoa vai ficando mais velha e mais medrosa de certas coisas rsrsrs.” – Danilo Rafael

Danilo Rafael

“O Tomorrowland foi a melhor experiência que eu vivi na minha vida, pude fazer muitas amizades, foi por culpa do festival que me aproximei da pessoa que hoje é meu namorado, Tomorrowland é memorável em todos os aspectos, os palcos me faziam permanecer encantadas com tanta magia, os fogos foram os mais lindos que vi, a música o tempo inteiro me arrepia, ao longo de todos os dias eu sentia a verdadeira alegria dentro de mim. O Dreamville é um lugar que esbanja paixão, todas as pessoas já acordam felizes, cantando, dançando. Observar o DJ que amamos, num lugar seduzido, olhando para um palco mágico é um pouco emocionante, capaz de nos proporcionar os melhores arrepios e risos. PS: O primeiro festival que fui junto com o meu namorado foi o Ultra Brasil, quando ainda éramos amigos.” – Thamiris Lopes

Thamiris Lopes

“Estive nas duas edições do Tomorrowland Brasil, e também no pregão no Parque Villa-Lobos. A primeira edição foi incrível. Fui sozinho, e fui encontrando alguns amigos durante os dias. Não consegui fechar a hospedagem, e fui e voltei de Itu para São Paulo todos os dias. Cheguei a gastar R$160,00 de táxi do sambódromo até minha morada no último dia. Não me arrependo e faria tudo de novo pra ter aquela experiência mágica. Era difícil confiar que a experiência do Tomorrowland estava acontecendo no Brasil, com atenção a todos os detalhes! Na segunda edição fui com meus amigos e acampamos no Dreamville. Alguns deles resolveram ir e compraram ingresso de última hora, o que deixou tudo ainda mais emocionante! Nunca vou olvidar a sensação de entrar no Dreamville pela primeira vez e ser recebido com um jornal do festival. Por estar no Dreamville e com meus amigos nessa segunda edição, ela foi ainda mais próprio. Foi uma bagunça do primeiro ao último minuto. Entramos no Dreamville com 18 litros de Vodka, fizemos amizades, conhecemos e dançamos com pessoas do mundo todo ao som de sets inesquecíveis porquê o do Armin Van Buuren! Que momento!

O Tomorrowland Brasil, assim porquê a versão da Bélgica, fazem segmento dos melhores dias da minha vida! Foram dias mágicos, não tinha vontade negativa, a gente simplesmente esquecia do mundo que estava fora dos muros do festival, e por alguns dias vivemos uma verdadeira e mágica utopia!

Pra finalizar, em um momento da primeira edição eu estava conversando com um gringo, e ele me disse que já havia ido ao TomorrowWorld e também no Tomorrowland da Bélgica. Perguntei para ele se a edição brasileira estava boa, se estava no nível das edições da Bélgica e EUA, e ele respondeu “Look at my shirt”. Na camiseta dele estava escrito “Brazil does it better”!” – Daniel Maoli

Daniel Maoli de camisa amarela

“Não consigo falar sobre o Tomorrowland sem me lembrar de utopia. Sem dúvidas foram uns dos dias mais maravilhosos da minha vida, um lugar onde não existe os problemas do mundo, racismo, preconceito, classe social ou qualquer outra questão que tenta discordar nós, seres humanos. Todos os países e todas as pessoas eram um só.” – Luis Magi

Luis Magi

Por questões culturais, a evolução da música me seduziu através dos meus 67 anos de vida. Fui DJ por 9 anos e querer participar do Tomorrowland virou urgência intrínseca. Primeiro fui até Boom, Bélgica, viver a experiência de me harmonizar com o século que se iniciava. Não tenho palavras para definir o que foi aquela sociedade com milhares de pessoas unidas pela música eletrônica. Depois o Brasil, recebe duas edições do Grande Evento, onde estive presente vivenciando a mesma vontade catalisadora. O que expor disso tudo? Digo que o apagamento de um ser individual e a vivência de um ser coletivo é o que mais se impõe num espetáculo porquê nascente. Caíram por terreno barreiras físicas, culturais e mesmo espirituais diante de uma proposta de união humana pelo afeto , onde a construção de si mesmo alcança o que todos os caminhos religiosos pregam: ser um com todos. Isto mudou muita coisa na minha vida, felizmente a tempo. – Afonso Rodrigues

Afonso Rodrigues

“A minha experiência com o Tomorrowland contém felicidade, paixão, amizade, união e liberdade. Tudo começou quando eu e o meu camarada Allán fomos rumo ao incógnito: A primeira edição do Tomorrowland no Brasil. No dia primeiro de Maio de 2015 eu nasci de novo, eu vi, e senti o pedacinho da felicidade. Era disso que eu precisava para reviver. O paixão pela música me salvou, e ainda conheci pessoas incríveis que fizeram a minha experiência lá no festival memorável. Na edição de 2016 eu fui sozinha para encontrar os meus novos amigos que fiz por culpa do TML. Eu vivi os 5 dias mais incríveis da minha vida. Em cada segmento do festival eu sentia a felicidade, quando eu acordava no camping, tomava moca com os meus amigos, quando a gente se arrumava, a cada música que tocava e a gente dançava e cantava, em cada amplexo. Tomorrowland não é só um festival de música, é um lugar que reúne pessoas para comemorar o paixão, e a união. O Tomorrowland significou para mim, a felicidade que eu nunca tinha sentido antes.

É meio louco falar que a sua felicidade está em um festival. Mas lá tem tudo que eu preciso para ser feliz, em 5 dias e para lembrar pelo resto da vida. Depois que você vive a experiência no festival, voltar para veras é difícil. O Tomorrowland é mais que um festival de música. Você tem que vivê-lo, ver com os seus próprios olhos, sentir de corpo e psique, para entender essa felicidade que eu estou falando. Ou até mesmo assistindo um vídeo do ou um aftermovie, você pode sentir ou reviver essa felicidade, e não me canso de expor que foi a melhor experiência da minha vida! Tomorrowland é o meu pedacinho de felicidade. Sempre que estou triste lembro de cada momento que passei lá, logo surge um sorriso, lembranças boas, lágrimas de saudade de alegria.

Lá é o lugar que você esquece de todos os problemas. Parece outro planeta, com muita música, amigos, paixão, uma vibe surreal. Lá você tem liberdade, o que nos resta é relembrar tudo que vivemos, e vamos viver novamente, e pensar quando seremos felizes novamente?” – Daiene Cardoso

Daiene Cardoso

“Bom, Lar é uma vocábulo que define o Tomorrowland para mim. Lembro que quando passei aqueles portões me senti instantaneamente em morada. Era porquê se todas as pessoas daquele evento tivessem uma relação afetiva comigo, um intensidade de parentesco não sei explicar ao evidente, mas era uma sensação de finalmente encontrar o meu lugar no mundo.

Graças ao Tomorrowland encontrei grandes amigos, pessoas que tinham paixão por música eletrônica igual a mim, o sentimento de paixão à música nos uniu, até hoje estamos ligados, só coisas boas surgiram dessa experiência. As promessas de amizade se fortaleceram e se estenderam para fora do festival.” – Neto Santos

Neto Santos

Um grande reconhecimento a todos os participantes desse item. Obrigado por compartilharem suas historias. Que possamos se reunir em alguma Tomorrowland no mundo em breve!



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Entrevista: Kungs fala sobre novo álbum ‘Club Azur’ e retorno aos palcos


O DJ e produtor gaulês Kungs está de volta com seu novo álbum chamado “Club Azur“. O álbum é uma mistura de French House, Disco, Funky e com muito Groove, dessa vez, uma vez que o último single em que Kungs usa a própria voz, uma vez que em “Never Going Home“. O gaulês ainda falou sobre as influências neste álbum, uma vez que por exemplo, do duo gaulês Daft Punk.

Kungs é um artista que vêm sempre ao Brasil, principalmente seu sucesso com “This Girl“, single que conta com mais de 800 milhões de plays no Spotify. Logo antes da pandemia, Kungs estava em turnê no Brasil, e contou um pouco da sua experiência no país.

Confira agora a entrevista com Kungs!

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Créditos Imagem: Facebook/Kungs

WiR: Agora que os shows estão voltando, uma vez que você se preparou para durante a quarentena em mansão?

Kungs: “Durante a quarentena eu fiz uma livestream chamada ‘Club Azur’, onde eu estava tocando todos os sábados de 22h as 04h, com alguns DJs e convidados. O que foi alguma coisa muito bom, pois eu estava tocando todo sábado! Também passei muito tempo no estúdio fazendo muita música e me preparando para 2022!”

WiR: Ainda sobre as lives no Club Azur, o seu álbum se chamará ‘Club Azur’. O que podemos esperar o seu álbum? Você pode nos falar sobre algumas participações? E você canta neste, visível?

Kungs: “Sim! Esse álbum têm muita inspiração dos anos 80, é muito dançante! É música eletrônica, simples! Mas tem muita dance music, pois nesses tempos difíceis, eu quis gerar músicas mais positivas possíveis. ‘Never Going Home’ é a primeira música do álbum, depois teremos ‘Regarde Moi’, que é em gaulês. O álbum é cheios de vibes positivas e bom, por enquanto é isso!”

WiR: Nós sempre vemos muitas melodias e músicas felizes vindas de você. No primeiro single do podemos ver influências de French House, com muito Groove. Podemos esperar mais dessas influências no seu álbum?

Kungs: “Sim! Eu senhoril todos as boas melodias nas músicas, para mim é isso que você consegue manter na sua cabeça e que te motiva a dançar… Temos muito French e Groove, pois sou gaulês e essa é a música que eu senhoril. Logo, teremos uma mistura entre essas melodias com um Groove gaulês.”

WiR: Quando eu escutei ‘Never Going Home’ pela primeira vez, eu vi muita influência de Daft Punk. Estou visível?

Kungs: “Sim! Sim! É uma mistura de Funky e Disco porém com um toque a mais, e o Daft Punk fez isso durante toda a sua curso. Eu me inspiro muito em Daft Punk, pois é o meu duo predilecto em todo o mundo. Logo, nascendo na França, você cresce escutando Daft Punk e acaba fazendo músicas com a mesma vibe.”

WiR: Quais mudanças podemos esperar do seu primeiro álbum para o próximo?

Kungs: “Muitas coisas mudaram, uma vez que eu disse, vai ser um álbum com muito Dance. Quero que as pessoas escutem esse álbum em qualquer situação, seja no carruagem, em mansão ou no club, e dancem em todas música, o que não foi ocorreu no meu último álbum, onde eu tinha as vezes influência de Soul e Blues, eu tentei de tudo, mas agora tem muito foco em house e disco.”

WiR: Durante às suas lives, você tocou ‘In My Mind’ e ‘Catching Butterflies”, músicas que você canta. Porquê é a experiência e a sensação de trovar nas suas próprias músicas?

Kungs: “Eu sabor! Eu acho ótimo. Não odeio a minha voz. Durante a quarentena eu fiz essas duas músicas unicamente por diversão, pois eu estava realmente muito entediado e acabei fazendo essa música por diversão. Não sou um cantor, me sinto melhor detrás dos CDJs, pois antes de tudo, sou DJ e é o que eu mais sabor de fazer, mas não me importo de trovar em algumas músicas, acho risonho.”

WiR: Ainda na quarentena, você fez um B2B com o Martin Solveig, em uma edição da Tomorrowland nos Alpes Franceses. Você tem planos para qualquer outro B2B ou alguma apresentação uma vez que essa?

Kungs: “Talvez sim! Foi a primeira vez que eu fiz um B2B com o Martin. Não preparamos zero, improvisamos o set todo, trocamos uma teoria 5 minutos antes de subir no palco e eu amei. Senhoril o Martin, ele é um grande companheiro meu, logo quando tivermos qualquer show na Tomorrowland ou alguma coisa do tipo, acho que seria muito bom fazer um B2B novamente.

WiR: Você já tem planos para voltar em turnê? Alguma turnê em mente?

Kungs: “Sim! Eu tenho algumas datas na Europa, antes algumas na França, Marselha e Paris, algumas na Itália, Polônia… Bookings estão voltando aos poucos, não são os bookings que tínhamos 2 anos detrás, mas é melhor do que zero! E só de você ver pessoas e voltar a tocar já é uma benção para mim, mas espero que essa situação melhore cada vez mais e que possamos viajar para outros países uma vez que Brasil e Estados Unidos o quanto antes.”

WiR: Falando em Brasil, você já veio cá várias vezes. Você tem qualquer momento marcante ou próprio em alguma de suas vindas ao Brasil?

Kungs: “Toda vez que vou ao Brasil é insano! Eu senhoril! Sempre que vou no carnaval faço uma turnê, Belo Horizonte, Salvador, Rio, São Paulo… e sinceramente é uma vibe maravilhosa! Minha última turnê antes do COVID-19 foi no Brasil, logo a minha melhor presente da vida antes disso tudo, foi no Brasil. Sempre que vou ao Brasil, vou na Laroc – acho que é um dos melhores clubs. Logo, eu realmente mal posso esperar para voltar ao Brasil.”

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(Kungs, Vintage Culture e Sonny Fodera em São Paulo – Créditos Imagem: Twitter/Sonny Fodera)

WiR: Por término, você gostaria de compartilhar alguma coisa com seus fãs brasileiros?

Kungs: Olá a todos os meus fãs brasileiros, cá é o Kungs! Estou sentindo muito a falta de vocês e mal posso esperar para ver vocês novamente. Se você gosta da minha música, muito obrigado pelo suporte! Nos vemos em breve!



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Review: Tomorrowland Around The World evolui experiência e exclusividade


People of Tomorrow, sejam bem-vindos de volta ao mundo ‘The Amicorum Spectaculum‘, desta vez na Ilhéu de Pāpiliōnem.

O Tomorrowland abre suas portas para mais uma edição de seu festival virtual com alguns pecados e algumas evoluções, demonstrando que aprendeu um pouco com as edições passadas.

Mainstage/Tomorrowland/Facebook

The Amicorum Spectaculum‘ foi o tema escolhido para apreciarmos o mundo mágico que o festival nos proporcionou em 2017 em sua edição presencial enxurrada de magia e encantos. Desta vez, com mais de 40 artistas e entre os destaques podemos mencionar o duo Cat Dealers e a sensação do momento, Vintage Culture em duas apresentações diferenciadas.

Além dos brasileiros, contamos também com: Afrojack, Alan Walker, Amelie Lens, Armin van Buuren, Charlotte de Witte, Kölsch, Lost Frequencies, Nicky Romero, Tale Of Us, Hi-Lo (Oliver Heldens) e muito mais.

O evento contou com 7 palcos de atmosferas e estilos diferentes, explorando a maioria das vertentes da música eletrônica e expandindo uma experiência que, na edição anterior, deixou um pouco a desejar.

A novidade edição foi apresentada no dia 4 de maio deste ano, prometendo novidades e elas vieram. Além de um mundo mais elaborado e muito trabalhado, o Tomorrowland trouxe mais submersão e poder gráfico mais evidente. O que torna a vivência muito mais aprazível aos fãs.

Todo o zelo nos efeitos, iluminação, o traçado dos espaços e palcos, a ambientação de público, deu uma verdade aumentada neste mundo virtual. Porém, algumas coisas ainda poderiam ser complementadas.

O Wonderland in Rave acompanhou em tempo real boa segmento da experiência apresentada pelo evento. Além dos sets e palcos, a plataforma contava com informações e entrevistas dos DJs participantes, além do processo que foi realizado para deixar tudo pronto para seu público considerar o melhor da música.

O Tomorrowland deu leste presente aos fãs para expressar a todos: vai permanecer tudo muito – em breve estaremos dançando juntos novamente. Ou por outra, para mantê-lo atualizado com a música, porque parece que não há COVID-19 se você olhar online a quantidade de música que ainda está sendo abandonada… E eu acho que a música merece (ser tocada). É por isso que estou feliz por estar no Tomorrowland Around the World. – Armin van Buuren em entrevista.

E por falar em atrações, vamos com elas. Cobrimos muitos shows e muitos deles foram exclusivos uma vez que Tale Of Us que encerrou o evento de formas majestosas.

No primeiro dia (16/07), sexta, exclusivamente dois palcos estavam disponíveis: Mainstage e Exilir. E somaram 12 atrações.

Exilir/Tomorrowland/Facebook

VINTAGE CULTURE: Em sua primeira apresentação, o brasílio entregou um set 100% autoral, exclusivamente uma música não era de sua autoria. Com o set voltado pro house, Vintage contou com os sucessos: “Love Tonight”, “Let It Go” e “Slow Down”, além de muitas ID não lançadas.

CHARLOTTE DE WITTE: A Djane belga que é um dos maiores nomes do techno mundial, apresentou um set totalmente restrito para a ocasião, a artista era uma das mais esperadas da noite e superou todas as expectativas, com um som único e elaborado exclusivamente para o festival, uma experiência única.

ADAM BEYER: O sueco comandou a pista com maestria, só quem presenciou um set dele ao vivo sabe o que é uma apresentação fora da curva, com um set de tirar o fôlego, Adam conseguiu transmitir toda a experiência única de seu show para os milhares de espectadores, com uma linhagem totalmente única e conceitual o dj apresentou seu set de uma forma não esperada, superou as expectativas e arrancou suspiros de quem estava ali para vê-lo. De todas as músicas tocadas, exclusivamente duas foram reconhecidas e lançadas, ou seja, uma apresentação extremamente exclusiva.

REBUKE: O irlandês estreou e mostrou o motivo de ser um dos nomes promissores do underground, mostrou toda sua influência e identidade sonora. Sabe aquela música que você escuta e já reconhece imediatamente? Rebuke é leste artista.

HI-LO: Oliver Heldens trouxe um set surpreendente, digno de aplausos, provando sua versatilidade em gêneros com seu set quase autoral. Para quem subestima, HI-LO preparou um show impecável sem deixar faltar com suas colaborações junto a Reinier Zonneveld.

KÖLSCH (LIVE): Com um set melódico, o dinamarquês não decepcionou no Mainstage, tocando seus clássicos “All that Matters” e “Grey”, também mostrando várias que ainda não lançaram.

ALAN WALKER: Entregou uma apresentação a nível Mainstage, destacando seus sucessos e vários remixes e mashups, incluindo One More Time de Daft Punk. Presenciamos tracks uma vez que : “Darkside”, “Sweet Dreams”, “Sorry” e entre outras. Ou por outra, Alan mostrou remixes de Da Tweekaz, Blazars e MOTi.

LOST FREQUENCIES: O DJ Gálico reproduziu um set com grande estilo e melodia, houveram remixes de “Bloodstream” do TwoColors, além de produções autorais uma vez que “Beaultiful Life”. Houveram também suportes uma vez que a música “Love Tonight”, tocando o remix do brasílio Vintage Culture e Kiko Franco e “Watch Me Burn” de Jon Sine & Nikita.

No universal, o palco Exilir levou muito destaque através de muita exclusividade, demonstrando ser um pouco até mais relevante que o Mainstage. Mas, tirando conclusões, o primeiro dia foi de muita música boa e diversão.

No segundo e último dia, contamos com 7 palcos, incluindo os dois que estiveram na noite anterior. Dentre eles, Atmosphere com host de Afterlife; Core; Cave com host de Monstercat; The Wall com host de Q-Dance; e Moose Bar.

The Wall/Tomorrowland/Facebook

*** RUSH: Em mais uma participação da Q-Dance no Tomorrowland, o duo holandês se destacaram tocando seus clássicos de sucesso e demonstram ativo incremento na cena do Hardstyle. Foram 40 minutos de muita espalhafato, porém nenhuma ID foi apresentada.

FOX STEVENSON: O show do cantor, compositor, DJ e produtor inglês foi incrível. Entregou tudo em sua performance com mesclas de House e Bass House, além de muita música não lançada. Uma apresentação divertida que todos deveriam conferir na próxima oportunidade.

QUINTINO: O que falar do artista que continua sendo leal ao que propôs, Quintino consegue superar e provar muita robustez em suas apresentações, mostrando várias novidades e uma submersão com o mundo virtual, demonstrando uma explosão de sentimentos e muita simetria.

ARMIN VAN BUUREN: Armin encerrou o Mainstage com muita robustez, uma apresentação recheada de ID’s, o que torna o set muito peculiar. Muitas músicas uma vez que “Show Me Love”, “The Last Dancer”, o novo lançamento “Battlefield”, e o clássico “Great Spirit”. Ao final, Armin encerra com música novidade encerrando o palco principal de formas dignas.

NICKY ROMERO: O DJ e produtor holandês realizou um show diferenciado, demonstrando a iniciativa Protocol Recordings em explorar o estilo mais melódico e progressivo, além de tech house. Um set diversificado mostrando tracks que foram um sucesso uma vez que “I Could Be The One”, “I Need You To Know” e muitas outras.

O Tomorrowland Around The World foi encerrado em uma experiência única de Afterlife no palco Atmosphere. Sets exclusivos de 3 grandes DJ’s e produtores da cena eletrônica, encerraram com muita maestria, mostrando a força de uma comunidade que é a Afterlife.

Atmosphere/Tomorrowland/Facebook

STEPHAN JOLK: Foi uma magnífico escolha para iniciar a programação. Seus sets são muito elegrantes e envolventes do primícias ao termo e no Tomorrowland, não poderia ser dissemelhante. A projeção de nuvens durante seu cenário, remetia à você estar no firmamento. Definitivamente, um paraíso sonoro.

ADRIATIQUE: Você nunca assiste um set do Adriatique sem tentar “dar um Shazam” e deslindar qual tira está tocando. Porém, chega a pandemia, e o set dos suíços o tornam um mistério: você não sabe a tira e não sabe o que vem, em seguida. Os suíços demonstram que trabalham arduamente para produzir o melhor de sua música e nunca decepcionam, o que torna a vontade de vê-los repetidas vezes. Sua apresentação contou com o remix de Electric Feel de MGMT, além do clássico remix de Memento. Trazendo muita submersão, o que promete muito para sua apresentação no ARCA no ano que vem.

TALE OF US: Encerrando a edição, os pioneiros do techno melódico se apresentaram em um set 100% autoral, sim isso mesmo. Além de suas músicas exclusivas, ID’s de outros DJ’s também foram apresentadas, todas em uma qualidade inimaginável. Nenhuma música de sua apresentação foi sequer lançada. Além da extrema qualidade e submersão do dedo do palco Atmosphere, isso deu a concluir que Tale Of Us é atração obrigatória no Tomorrowland, atestando ser uma apresentação que realmente “vale o ingresso”.

Mainstage/Tomorrowland/Facebook

Resumindo tudo isso, Tomorrowland trouxe a exclusividade que o festival realmente merece. As atrações fizeram jus a qualidade da marca e trouxeram mais submersão e qualidade em confrontação as edições anteriores. Porém, por mais que seja um festival do dedo, alguns detalhes deixaram a desejar. Em alguns momentos, percebe-se alguns erros de animação o que pôde estragar um pouco a experiência para quem assiste e consome o teor apresentado.

O principal destaque foi a adaptação aos horários de cada lugar que passasse, independente do país. Isso possibilitaria mais público e deram uma liberdade por conta do fuso-horário de cada país.

O Tomorrowland deveria trazer, também, mais submersão com o Defqon.1. O festival holandês trouxe um aplicativo restrito, trazendo todas as informações na versão traste, trazendo mais qualidade e informação aos fãs.

No mais, a experiência de mais um festival virtual trouxe a questão e uma vontade que todos estão pedindo há anos, a volta desses grandes eventos que marcam, anualmente, a cena eletrônica de formas positivas. Com o retorno gradual dos eventos, poderemos considerar novamente e presencialmente a magia do Tomorrowland uma vez que realmente deve ser.

 

 



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