Jeffrey Sutorius anuncia retorno ao projeto pessoal posteriormente embate com Dash Berlin


Jeffrey Sutorius anunciou nesta manhã de segunda (29), por meio de nota, que não usará mais o nome do projeto Dash Berlin. Agora o artista entrará nos palcos e nos estúdios uma vez que projeto solo, o que seria a volta à decisão feita em 2018 quando foi anunciada a separação do projeto Dash Berlin.

Em nota, Sutorius afirma que estava contente com o curso do projeto Dash Berlin e que vivenciou experiências únicas durante a jornada. Porém, a partir de hoje, ele não poderá mais utilizar o nome graças a um embate que ocorre desde 2018. Foi determinado na semana passada, dia 17 de março, que Jeffrey não poderá mais utilizar a marca Dash Berlin e que a mesma será transferida para seus antigos parceiros.

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A partir de agora, Jeffrey migrará para curso solo e dará ininterrupção ao seu projeto que já tem uma base e tocou em diversos palcos uma vez que no A State of Trance Miami no Ultra Music Festival em 2019 e no Ultra Europe 2019. O artista iniciou lançando um single chamado “Bad Days” no início de 2019.

O conflito entre os membros de Dash Berlin surgiu em 2018 quando Jeffrey sofreu lesões nas costas, ombros e calcanhares no final de 2017 e teve que obrigatoriamente parar sua turnê para se tratar. Em entrevista para DJ Mag, Sutorius revelou que tinha uma agenda rigorosa e, posteriormente a recuperação mal sucedida, a equipe pressionou para voltar aos palcos. Porém, Jeffrey iniciou 2018 fazendo exames completos para confirmar se sua saúde física estava boa para voltar aos eventos.

Com isso, a escritório responsável de Dash Berlin rompeu relações com a equipe de Jeffrey e as conversas do artista com a escritório não tinham resoluções. Jeffrey Sutorius afirmou que foi diagnosticado com Síndrome de Burnout e pediu para fazer uma pausa solicitando o cancelamento do show no A State of Trance 850 na Polônia. A partir desse momento, o artista foi removido das redes oficiais de Dash Berlin e anunciou a separação. Dash Berlin a partir de junho de 2018 seria exclusivamente com Eelke Kalberg e Sebastiaan Molijn.

Em junho de 2019, um ano posteriormente a separação, Jeffrey anunciou que iria retornar ao Dash Berlin e que os fundadores e produtores Kalkbeg e Molijn sairiam e buscariam novos rumos no ramo da música.

A marca Dash Berlin foi registrada por Molijn e Kalberg em 2011 e os mesmos já produziam música para grupos uma vez que Candee Jay, Venga Boys e Alice Deejay.

Confira a nota postada na íntegra:

Caros amigos,

Estou escrevendo esta mensagem pessoal para você hoje porque tive algumas das experiências mais edificantes e alegres que qualquer um pode desejar, junto com você.

Porquê você já deve saber, tenho tido debates contínuos e várias questões jurídicas com meus ex-sócios no Dash Berlin nos últimos anos. Isso sempre foi muito difícil para mim, emocionalmente, mas parecia um tanto pelo qual vale a pena lutar. Infelizmente, foi sentenciado na semana passada que o Dash Berlin e que a partir de 17 de março não posso mais usar o nome Dash Berlin, uma vez que tenho feito nos últimos 13 anos, por mais tempo. Eu sei que isso parece estranho para mim, pessoalmente, parece muito injusto, mas é um tanto que tenho que concordar e mourejar agora.

Portanto, a partir de hoje estarei atuando, produzindo e lançando, exatamente uma vez que você está habituado, com o meu próprio nome, JEFFREY SUTORIUS, e ninguém não poderá tirar esse nome de mim.

Mal posso esperar até que o mundo inteiro reabra posteriormente Covid, para que eu possa finalmente compartilhar minha novidade música com todos vocês. Minha esperança mais sincera é que você continue a permanecer comigo nesta jornada incrível, Para manter nossa conexão, convido você a continuar me seguindo em meus próprios canais de Jeffrey Sutorius conforme os links inferior.

Por enquanto, gostaria de terminar cá desejando as maiores felicidades aos meus ex-parceiros e agradecendo à todos pela contínua felicidade, paixão e todo o suporte que tenho ladino ao longo dos anos.  Em breve estaremos dançando juntos.

Paixão,

Jeffrey Sutorius.

 





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Veja teaser do novo split do Hierofante Púrpura com Alarde

O Hierofante Púrpura libera nesta terça (22) o teaser de seu próximo lançamento, o split Espírito de Faca com a banda garageira Alarde, que sairá no dia 29 de janeiro com exclusividade na Soma.

O teaser usa uma faixa de cada banda num ritmo parado, estranho, usando o preto e branco e se os bateristas começarem a travar em sua tela, desencane, não é seu computador, e sim a estética do vídeo.

Espírito de Faca conta com uma música inédita de cada banda e um troca-troca: o Hierofante recriou a faixa “Coringa” do Alarde e o Alarde regravou sua própria versão de “Discutindo” e é uma realização da Preto Velho Produções.

Veja o teaser, que teve direção fotográfica de Ivan Pires e direção geral de Danilo Sevali, abaixo.

Fonte:SOMA

Hierofante Púrpura e Alarde lançam split, ouça com exclusividade

O Hierofante Púrpura e o Alarde, acabam de lançar nessa terça (29) o split Espírito de Faca, conforme havíamos noticiado semana passada, com um teaser do projeto. Cada grupo contribui com uma música inédita ao split, além de trocarem canções – cada banda fez uma nova versão de um som da outra.

Pensando que poucos grupos ainda dividem seus discos atualmente e que a parceria fluiu de um modo bastante interessante, colocamos os integrantes das duas bandas para se entrevistarem num papo informal: a turma toda formulou as perguntas e cada um respondeu o que preferiu.

O resultado dessa troca de ideias e as faixas do Espírito de Faca, você pode conferir abaixo.

Para acessar o site exclusivo do split, clique aqui.

Por que um split? É uma ideia pouco trabalhada hoje em dia? Como está sendo o processo geral, desde a idéia inicial, gravação, versões das canções e etc?

Gabriel Lima (Hierofante Púrpura) . Aqui no Brasil, de fato é um tipo de idéia não muito seguida pelas bandas. Na gringa é mais comum, sempre rolam parcerias entre bandas para lançamentos em conjunto. Lembro bem de alguns splits bem legais lançados, como aquele do Polara e College (Não Use o Termo) que sempre foi uma grande referência pra nós, também o do Popstars Acid Killers com o Backseat Drivers (BSD-PAK). Acreditamos que pra isso realmente acontecer precisa rolar uma afinidade entre os grupos. Poder participar desse processo todo e ver que chegou a hora do lançamento é uma satisfação imensa pra todos nós. A ideia surgiu de uma forma meio que “pronta”, lançar uma música inédita e uma banda fazendo uma versão de um som da outra. Junto de toda empolgação do momento já apareceu o Diego Dalia, do estúdio Preto Velho Produções, querendo participar no projeto. Com isso o estúdio virou uma base tanto para as gravações das músicas quanto para os vídeos de “Faca” e “Espírito Espelho”, onde as pessoas poderão sentir como tudo foi realizado. Demos uma atenção especial para a versão de “Discutindo”: o som da viola caipira, misturada com aquelas percussões, o vocal grave do Luiz com uma segunda voz do Danilo e aquele baixo acústico, tudo isso deu um charme muito encantador e muito curioso em relação à versão original. “Coringa”, que na sua versão original é aquela catarse, com efeitos nas vozes e aquela intensidade já conhecida do Alarde, deu espaço pra uma versão com um piano ditando o ritmo e com um final cheio de improvisos e camadas de delays, “psicodeliciando” toda a tortura dos seus quase oito minutos.

Como será feito o lançamento? Quais serão as plataformas de divulgação, distribuição e merchandise do Espirito De Faca?

Gabriel Lima (Hierofante Púrpura) . O lançamento será feito com um hotsite que foi produzido pelo amigo Thiago Gal, onde apresentaremos as quatro músicas e dois clipes, que tiveram a direção/edição do Danilo Sevali e direção fotográfica do Ivan Pires. A grande surpresa é que o selo Pisces Records irá prensar mil cópias físicas em CD do Espirito de Faca, uma grande vitória para o projeto, pois não estava nos planos algo físico. Contaremos também com um apoio na distribuição dos discos do selo alagoano Popfuzz Records. Junto do CD estamos preparando um material de merchandise, uma camiseta especial que está sendo desenvolvida pelos amigos da marca Camisetas Psicodélicas. E pra celebrar todo esse projeto, assim que os discos chegarem da fábrica vamos fazer uma grande festa em São Paulo junto com a Preto Velho Produções – mas ainda não temos uma data definida. Também estamos cogitando a possibilidade de lançar o material nas nossas cidades (Mogi das Cruzes e São José dos Campos), para todos aqueles amigos que ajudaram direta e indiretamente no Espírito de Faca.

A violência é importante enquanto expressão ou é desprezível?

Luiz Silva (Alarde) . Sentimentos e emoções que geram agressividade, angústia, violência são comumente experimentados por todos nós no dia a dia. Alguns se afetam de tal forma e causam consequências graves, por não saber como administrar essas emoções. A música é uma válvula de escape das mais eficazes para transformar o sentimento destrutivo em expressão artística valiosa. Neste sentido, acredito que assim como nasce arte da beleza e do amor, o ódio e a violência são berços preciosos da manifestação humana e podem gerar lindos frutos se canalizados de forma saudável.

Vanguarda e experimentalismo ainda significam alguma coisa?

Danilo Sevali (Hierofante Púrpura) . Sempre serão importantes para pessoas que pensam com seriedade e interesse o termo “arte”. Não só na música (o recorte da presente entrevista), mas sim em todo âmbito que essa palavra abrange. São palavras ambíguas e que carregam peso e significado distintos dependendo do ponto de vista, no meu caso, estão sempre me sorrindo, propondo algo e provocando instiga. Em tempos de simples acesso a tudo e qualquer coisa, é de se ponderar o uso desses “gêneros” para que não soe mera maquiagem. É fácil se denominar vanguardista/experimental, difícil é realmente assim o ser. Não me considero como tal, até porque não dominamos ainda a tecnologia da viagem no tempo e espaço para que numa viagem rápida ao futuro me permita com uma olhadela ao passado concluir: “a música que fazíamos estava à frente do nosso tempo”, e até mesmo não faz parte do meu caráter essa presunção. Deixo isso para os críticos, que adoram falar umas merdas por aí, e pros saudosos anos 80, quando Arrigo Barnabé, Itamar Assumpção e cia nos mostraram como uma vanguarda deve ser. Quanto ao experimentalismo, a palavra já diz tudo e ela é fenomenal, leve, livre, permissiva, astuta, ouso dizer…perfeita! É tão bom experimentar, por que não fazer isso com a sua música?

O que acha do músico que só se sente realizado com o sucesso?

Luiz Silva (Alarde) .  Nos dias atuais, no mercado musical independente, o sucesso várias vezes é medido por questões superficiais como a repercussão em mídias sociais, citações em blogs ou se sentir parte de uma cena musical forjada na troca de favores, lobby ou circunstâncias que nada dizem respeito ao que realmente importa: a música. Cada um persegue seus sonhos e realizações, na medida em que vislumbra o que lhe traz felicidade e satisfação. A música é o instrumento de comunicação com uma força maior, que toca o coração e evoca as emoções da forma mais natural possível. O sucesso, portanto, sob essa perspectiva, representa apenas um simples gesto que complete a mensagem da música desde quando composta, executada e, finalmente, absorvida pelo ouvinte. O sucesso e reconhecimento são etapas do trabalho, às vezes não aparecem na hora que queremos, ou simplesmente nunca virão. É preciso ser honesto consigo e com a missão de fazer e sentir a música.

O que você tem contra a música? O que te provoca?

Helena Duarte (Hierofante Púrpura) . Antes de mais nada, uno as duas questões em uma: a música me provoca – provoca estimulando e agitando cada molécula, das pensantes às sensíveis. Música unindo e fazendo nascer idéias, música fazendo chorar, música contando histórias, fazendo pensar, questionando, música dando tesão, dando raiva, extrapolando instintos sádicos: música como meio de viver a experiência do exorcismo, da faca girando e libertando a assombração refletida no espelho, a mais temida. Então eu poderia falar da música que me provoca negativamente, de estilos musicais emburrecedores e alienantes, ou da música vazia que não diz e nem sente nada, propagada através de mediazinha para cá, jabázinho para lá; e a música ditatorial que controla mentes frívolas e carentes… Tenho tudo contra essa música. Luto com violência e amor, usando as armas que estiverem ao meu alcance, e esse trabalho aqui é resultado disso.

Que conselho daria a um jovem que caiu em depressão cultural?

Danilo Sevali (Hierofante Púrpura) . Monte uma banda e questione os valores interesseiros impostos pela atual indústria cultural brasileira. Não confie suas decisões baseado numa fria tela iluminada, seja ela uma televisão ou um computador, de maneira alguma eles são mais espertos do que você. Critique publicamente/ferrenhamente as medíocres e sexualizadas letras da nova música sertaneja, ou qualquer outro gênero escroto, lembre-se de (ou melhor, conheça) Pena Branca e Xavantinho. Seja inflexível, duro e até mesmo teimoso quanto a ouvir o que eles chamam de rock (ou nova MPB) por aí, procure alternativas, não é difícil fazer uma busca pela web pra sacar o que tá rolando de relevante, de real, interessante e realmente novo. Converse pessoalmente com seus amigos, criem um cine-clube marginal. Não separe os eixos da política e do crime. Leia sempre, nada derruba o valor e a sabedoria contida nos livros. Confie sempre no lema: Ligar-se, sintonizar-se e libertar-se.
Fonte:SOMA

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