Rolling Stone Brasil realiza a segunda edição do MUSIC & RUN em São Paulo
Depois do enorme sucesso em 2013, a Rolling Stone Brasil realizará no dia 1º de novembro a segunda edição da corrida noturna mais rock and roll de São Paulo, a ROLLING STONE MUSIC & RUN.
Vamos correr? Veja dez músicas que não podem faltar na sua playlist.
Com percursos de corrida e caminhada de 5K e 10K pelo famoso Minhocão e pela Av. Pacaembú, o evento contará ainda com dois grandes shows: as bandas Warriors, tocando o melhor do classic rock, e a eterna BLITZ, embalarão o ritmo nos nossos atletas. O grupo de Evandro Mesquita, famoso com hits como “Você Não Soube me Amar” e “A Dois Passos do Paraíso”, comemorará os 30 anos de carreira na ocasião. Veja abaixo como se inscrever para não perder essa.
Dez corredores do cinema: dos mais convencionais aos mais improváveis.
Após a realização do percurso, a festa ainda contará com open bar de cerveja premium Karavelle dentro da Arena Rolling Stone, um espaço que vai mais uma vez unir a atitude da música com a força do esporte! Veja nas fotos acima e no vídeo abaixo como foi a edição do ano passado.
E fique ligado que, no mês de novembro, a ROLLING STONE MUSIC & RUN acontecerá também em Brasília. Os detalhes serão divulgados em breve.
A corrida é para todos: nosso repórter, não habituado a maratonas, conta como foi a experiência de correr à noite por São Paulo.
ROLLING STONE MUSIC & RUN
Sábado, 1 de novembro, a partir das 19h
Memorial da América Latina – Praça da Sombra (Rua Auro Soares de Moura Andrade, 664 – Portão 12)
Inscrições pelo sites:
www.ativo.com
www.temporecorde.com.br
http://webrun.uol.com.br
Os inscritos poderão optar entre os seguintes pacotes:
KIT 1: camiseta + bolsa Rolling Stone + medalha + 2 shows (BLITZ e Warriors) + open bar de cerveja Karevelle) – R$ 90,00 + taxa de conveniência
KIT 2: camiseta + bolsa Rolling Stone + medalha + 2 Shows (BLITZ e Warriors) + open bar de cerveja Karavelle + 1 ano de assinatura da Revista Rolling Stone + camiseta Rolling Stone EXCLUSIVA) – R$ 180 + taxa de conveniência
Premiação: troféu para os 5 primeiros na modalidade 10K e medalha para todos os corredores inscritos em corrida e caminhada de 5K e 10K.
Programação:
19h: abertura da Arena Rolling Stone
20h: show do Warriors
21h: aquecimento coletivo
21h: largada
22h: show da BLITZ
01h: encerramento
Fonte:Rolling Stone Brasil
Rolling Stone Live, em parceria com a West Coast, apresenta The Bunker Band e traz show diversificado de Emicida
Na última sexta-feira, 12, o Jockey Club de São Paulo recebeu a festa Rolling Stone Live, realizada em parceria com a West Coast. O evento, que teve início por volta das 21h, trouxe ao palco o rapper Emicida, além do The Bunker Band – que venceu o concurso Rolling Stone RAD – e o projeto LIVE4DEXX, dos DJs Alex Hunt e Double C.
Chegando à quarta edição, a Rolling Stone Live mantém a tradição de reunir artistas, músicos, produtores e entusiastas do entretenimento brasileiro. Além de trazer as apresentações ao vivo, o evento mostrou-se uma oportunidade de encontro entre famosos, celebridades e integrantes do meio artístico, com ambientes que valorizaram a conversa e a troca de experiências.
The Bunker Band
O grupo carioca vencedor do concurso RSRAD não esconde a que vem: seja pelas covers de Beatles e Oasis, ou pela guitarra estampada com a bandeira do Reino Unido, empunhada pelo vocalista Daniel Gomez. Em cima do palco, The Bunker Band reforça a imagem de filhos brasileiros do brit pop.
“Essa música é do nosso EP The Story Hasn’t Been Told Yet”, anunciou o frontman do grupo, revezando frases direcionadas ao público em inglês e português. “A história está começando a ser contada agora”, concluiu. Após o lançamento do EP – único registro da banda –, The Bunker Band vive um novo momento na carreira.
Com o timbre diferenciado das guitarras e pedais confeccionados pelo pai de Samuel Oliveira e Daniel Gomez – os irmãos que comandam a banda –, The Bunker Band puxou “The End”, a faixa responsável a dar o prêmio RSRAD ao grupo. A música chama atenção pela pegada contagiante, sendo uma das últimas a ser tocada pela banda – que encerrou o primeiro show deles fora do Rio de Janeiro com “It’s Getting Better (Man!!)”, do Oasis.
Emicida
Abraçando um leque de influências de diversos ritmos da música brasileira – explícita nas letras ou com frases musicais –, o rapper Emicida comandou o público na apresentação mais esperada da noite na Rolling Stone Live. Ele iniciou o show com a intensidade de “BANG!”, “O Gueto” – que contou com citação ao clássico funk “Rap da Felicidade” – e “Levanta e Anda”.
A empolgação e concentração de Emicida em cima do palco dá ainda mais graça às canções do sólido O Glorioso Retorno De Quem Nunca Esteve Aqui (2013), disco mais recente do rapper, base de toda a apresentação na festa. Com “Hoje Cedo”, cantada a plenos pulmões, o lado mais melódico do cantor veio à tona, e o clima foi mantido por “Crisântemo”, que ganha ares ainda mais dramáticos com o cavaquinho dedilhado.
Era visível que o show ia adquirindo momentos distintos. No começo, as críticas sociais apareciam mais latentes, com faixas mais simples e diretas. Em seguida, a faceta mais dramática de Emicida ganhou destaque. Com “Eu Gosto Dela”, versos como “A sociedade vende Jesus/ por que não ia vender rap” (de “Hoje Cedo”) deram lugar a frases como “Eu gosto tanto dela, a ponto de querer tá perto, pronto”, criando um novo momento na apresentação.
O batuque característico do samba dominou as canções seguintes, colocando a plateia para dançar, e dando toques de leveza ao show. “Trepadeira” e “I Love Quebrada” – com arranjo baseado no violão –, foram um verdadeiro convite à “laje do Emicida”, como disse ele. O clima de festa tomava conta da apresentação, que chegava ao ponto alto com interação do rapper com a plateia.
“Independente da sua fé/ Música é nossa religião”, bradou Emicida, pedindo a resposta do público em seguida. Com a faixa – uma das últimas –, o rapper parecia falar por muitos dos presentes no evento, para quem a música tem grande importância. Ainda deu tempo para a participação de Renan, do grupo campinense Inquérito, e a performance derradeira de “Nóiz”.
Fonte:Rolling Stone Brasil
Conheça The Bunker Band, que venceu o concurso Rolling Stone RAD
Foram 15 anos de acomodação, trocas de baixistas e ensaios em lajes e salões de festas. Em 2014, The Bunker Band decidiu lançar seis canções gravadas em casa, na forma do EP The Story Hasn’t Been Told Yet – e inscrever uma delas no concurso Rolling Stone RAD. A contagiante “The End” consagrou a banda como vencedora da competição, definindo um novo momento para os cariocas, que iniciaram essa jornada em outubro de 2011 ao resolverem de gravar as músicas há anos inéditas.
Rolling Stone RAD: The Bunker Band é a vencedora do concurso.
“Eu achava que faltava um registro”, conta o baixista Fernando Amaral, que entrou na banda em 2010, e impulsionou os companheiros a gravar as faixas que já faziam parte do repertório do grupo. “Antes a gente sonhava muito e não agia. Agora, estamos fazendo nosso trabalho e deixando as coisas acontecerem”, afirma o vocalista Daniel Gomez. A bateria de The Story Hasn’t Been Told Yet foi gravada em 2011 – primeiro e único instrumento registrado em estúdio –, mas as músicas só foram postadas na internet em julho deste ano, a tempo de “The End” participar do RSRAD.
Produzido em parceria com a West Coast, o RSRAD teve início no dia 18 de junho e foi o maior concurso de bandas independentes realizado pela publicação desde a chegada ao Brasil, há oito anos. Como vencedor, o grupo The Bunker Band será premiado com a gravação de um videoclipe oficial, a participação no programa Estúdio RS, e a chance de se apresentar no mesmo palco de Emicida no RS Live, evento musical realizado na sexta, 12, no Jockey Club de São Paulo.
Em 1999, quando Samuel Oliveira foi chamado para dar início a uma banda cover de Oasis, o guitarrista não imaginava que as semelhanças com o grupo britânico cresceriam tanto com o passar dos anos. Pouco tempo depois de começar a ensaiar, a Bunker Band (que ainda não usava este nome) já contava com Daniel Gomez, irmão de Oliveira, como vocalista.
Além de fazer um som que é descendente direto dos discos do Oasis, Gomez e Oliveira protagonizam pequenas discussões e discordâncias tão facilmente quanto conversam normalmente um com o outro – impossível não lembrar de Liam e Noel Gallagher, os irmãos que viveram brigas históricas e definiram o estilo do Oasis.
Contudo, Gomez e Oliveira citam também Beatles e Crosby, Stills & Nash (& Young) como outras influências passadas a eles pelo pai. É possível dizer que “Seu” Samuel é tão importante para The Bunker Band quanto os filhos, uma vez que ele é o responsável por fabricar todas as guitarras e pedais usados pela banda.
“Sem meu pai a gente não estaria aqui”, confessa o guitarrista, sem conseguir conter as lágrimas. “O que é isso, cara?”, rebate o irmão, dando sequência à entrevista: “Ele deu a oportunidade de termos os instrumentos – algo que, na época, não tínhamos condição financeira para comprar”.
“Ah, e eu fui salvo, né?”, diz o baterista Sérgio Scaramelo, puxando para si o assunto. “Quando você é criado no meio de pessoas que gostam de determinadas coisas, você acaba sendo influenciado”, segue. “Não teve jeito: eu gostava de música eletrônica – para não falar funk”, confessa, brincando, o baterista. “Graças a Deus que eu os conheci, porque passei a gostar de rock”.
Passando quase que por um renascimento, os cariocas do The Bunker Band não escondem a animação com as conquistas recentes, se perdendo com as datas de shows marcados no Rio de Janeiro – após o lançamento do EP, a banda tenta manter a média de uma apresentação por semana). Os integrantes do grupo, porém, preferem manter modestas as expectativas em relação ao futuro.
“Estamos aproveitando para divulgar nosso trabalho, mas sem sonhar muito”, diz Oliveira. “Não queremos ter uma grande frustração”, revela Amaral. “Viemos para São Paulo conversando: ‘Já pensou se alguém lá olha para a gente? Seria demais. Mas não vamos pensar nisso porque, se não acontecer, vamos voltar frustrados. A gente tem que dar o nosso melhor, e se alguma coisa acontecer, é lucro. Essa é a mentalidade”, conclui.
Olhando os arranha-céus de São Paulo pela janela da redação da Rolling Stone Brasil, Samuel indaga: “É longe lá?”, referindo-se ao Jockey Club, local do evento RS Live, onde o The Bunker Band se apresenta na sexta-feira, 12. O guitarrista parecia estar se perguntando sobre o tortuoso caminho para a consolidação como banda de rock no Brasil. Além de longa – e cheia de formas perigosas para cortar caminho –, a trajetória para o sucesso requer talento e suor. O primeiro passo, entretanto, já foi dado.
Fonte:Rolling Stone Brasil