JJ Abrams diz que ausência de Luke Skywalker em trailers de Star Wars: Episódio VII não é coincidência
Quando o trailer final de Star Wars: Episódio VII – O Despertar da Força foi divulgado na madrugada do dia 20 de outubro, uma ausência não passou em branco: de volta à saga, Luke Skywalker não havia aparecido em nenhuma imagem do filme até então, salvo por uma possível mão do personagem.
Dez espadas famosas de filmes, games e séries.
Em entrevista à Associated Press, o diretor do longa-metragem, JJ Abrams, afirmou que o mistério em torno do personagem não é coincidência. “Essas são perguntas a serem respondidas”, disse ele sobre a questão. “Não posso esperar para que vocês descubram a resposta. Não é um acidente…”
Princesa Leia aparece no trailer final de Star Wars: Episódio VII – O Despertar da Força.
Mark Hamill foi o protagonista da primeira trilogia de Star Wars, lançada entre 1977 e 1983. Ele voltará a Episódio VII – O Despertar da Força junto com Harrison Ford (Han Solo e Carrie Fisher (Princesa Leia). Além deles, Anthony Daniels é C-3PO; Kenny Baker, o R2-D2; e Peter Mayhew, Chewbacca.
Galeria: por dentro dos bastidores de Star Wars através do Instagram.
Ainda estão no no elenco Daisy Ridley, como Rey; John Boyega, como Finn; Gwendoline Christie, como Capitã Phasma e Oscar Isaac, como Poe Dameron. O Despertar da Força apresentará os antigos personagens ressurgidos 30 anos mais velhos, sendo este o intervalo de tempo entre o Episódio VII e O Retorno de Jedi.
O Despertar da Força estreia no Brasil em 17 de dezembro e é o primeiro de uma trilogia de filmes de Star Wars a serem feitos pela Disney. A empresa comprou a Lucasfilm – responsável pelos longas clássicos da saga – em 2012.
Fonte:Rolling Stone Brasil
Exclusivo: Sara Não Tem Nome expressa sua melancolia no clipe de “Solidão”
Por Lucas Borges
A agradável fala ao telefone não bate com o que diz Sara Braga, autodenominada Sara Não Tem Nome, sobre ela mesma. Definição essa resumida em “Solidão”, faixa do primeiro disco da mineira, Ômega III. O clipe da canção estreia nesta quarta-feira, 21, no blog Sobe o Som.
Sobe o Som: 10 novos artistas nacionais que você deve conhecer.
Tampouco condiz com a sonoridade triste da jovem artista de 22 anos a forma como ela estreou seu álbum: em uma quente noite de setembro no Red Bull Station, capital paulista, colorida por um collant azul e cheia de energia.
Exclusivo: Ana Cláudia Lomelino, da banda Tono, resgata bonecas antigas e lança clipe em carreira solo.
“Hoje em dia não estou tão fechada. Antes chegava a me incomodar pessoas muito felizes, agora até consigo ver algo bom nas coisas. Talvez por estar em um ambiente diferente”, esclarece Sara Não Tem Nome, natural de Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte. “É uma cidade industrial, tudo meio decadente, não conseguia perceber outras realidades lá. Depois de conhecer outras pessoas as coisas foram se ampliando.”
Exclusivo: imersão de Janaina Fellini e Letieres Leite em Casa Aberta é retratada em documentário.
Há anos acumulando músicas publicadas no Youtube e no SoundCloud, ela decidiu em 2015 que já havia passado da hora de gravar um álbum. Inscreveu-se em um projeto da Red Bull em São Paulo, onde se juntou aos integrantes da banda BIKE para um registro “bem melancólico e meio minimalista.”
O som lisérgico de 50 anos atrás voltou a fazer cabeças no Brasil e no mundo com bandas como Bike e Tame Impala.
“Esse disco fala bem mais da minha adolescência em Contagem, na época que tinha vários dilemas da cidade. Não tinha investimento para arte, cultura, as pessoas eram muito diferentes de mim. Era uma fase que eu estava muito desiludida das coisas. Vários amigos já não eram mais amigos porque tinham ido para a igreja e não conversavam mais comigo”, define. “Engraçado até lançar ele agora que eu não estou de certa forma vivendo esses dilemas, mas a sociedade está em um momento interessante para absolver essas músicas.”
Assista ao videoclipe de “Solidão”:
O clipe de “Solidão”, Sara explica, tenta exprimir ao máximo as sensações da adolescência. As imagens foram feitas em Paranapiacaba, no limite entre o Planalto Paulista e a Serra do Mar, durante a maioria do tempo um lugar nublado e chuvoso. Excepcionalmente, no dia da gravação fazia sol e o céu estava claríssimo, mas a impressão desejada se faz passar.
Exclusivo: filhote da globalização, Flare Voyant apresenta rock multinacional com “Industry of Cool”.
Vídeo e fotografia são parte da criação artística da cantora, formada em artes visuais pela Universidade Federal de Minas Gerais. Dos tempos de faculdade em BH vem a curiosa alcunha da mineira, fruto da desilusão com um meio que Sara julgava ser vanguardista e que no final se mostrou mais do mesmo. “Em uma aula uma professora pegou a lista de chamadas e começou a dizer os nomes. Sempre que vinha nome latino, ‘de pobre’, não era nome de artista, tinha que ter algo em alemão, alguma coisa assim”, eis a origem.
Os tempos mudam, mas as situações se repetem e Sara Não Tem Nome segue abraçada à melancolia. “É um tema que me interessa muito. Não sei direito o que está dentro dela, o que é tristeza, o que é uma visão crítica da sociedade, o que já vira depressão. A melancolia é vista de certa forma como uma personalidade e eu me identifico muito com isso.”
Fonte:Rolling Stone Brasil
Kendrick Lamar presta homenagem ao rapper Eazy-E: “Não estaria cá se não fosse por ele”
Com o lançamento de To Pimp A Butterfly (2015), Kendrick Lamar segue em movimento de patentear as influências que o levaram ao posto de centralidade no atual cenário do hip-hop. Em texto recentemente publicado na revista Paper, o artista de Compton, na Califórnia, homenageou um outro rapper oriundo do mesmo bairro: Eazy-E, membro do histórico grupo P.W.A., morto em 1995.
Análise: Kendrick Lamar rompe a mesmice do rap setentrião-americano com o inovador To Pimp A Butterfly.
“Me lembro de quando eu tinha cinco ou seis anos e acordei certa manhã e o vi na televisão. Olhava para aquele clipe e pensava: ‘Cara, esse rapper é porquê um super-herói’. Eu ainda não sabia que o Eazy-E também era de Compton”, escreveu Kendrick Lamar.
Membros de gangues rivais se unem por mensagem e por tênis de Kendrick Lamar.
“Quando garoto eu não conseguia dimensionar que, por culpa daquele rosto, o mundo sabia o que estava acontecendo no meu bairro. Só entendi isso quando lancei good kid, M.A.A.M City (2012). Compreendi a valimento do P.W.A. e porquê eles se sentiam. Eles saíram de um bairro pequeno, mas rodaram o mundo transmitindo através da músicas o que se passava em Compton”, continua o rapper.
“G um pouco inspirador. Depois que dimensionei que as pessoas queriam ouvir o que tenho a manifestar, me fez querer ainda mais me tornar um músico”, explica Lamar. S rapper ainda falou especificamente da prestígio de Eazy-E. “Não estaria cá se não fosse por ele e não teria a capacidade de expressar o que digo. Assim porquê ele, tendo falar sobre a minha comunidade, para o muito ou para o mal”.
“Ele me influenciou completamente no sentido de não ser honesto exclusivamente comigo, mas com com o lugar de onde vim, me fazendo orgulhoso das minha origens”, conta Lamar. “Ele estava dizendo um novo tipo de verdade”, finaliza o rapper.
Straight Outta Compton – A História do P.W.A., que narra a trajetória de Dr. Dre, Ice Cube, Eazy-E, DJ Yella e Mc Ren chega aos cinemas brasileiros em 29 de outubro.
Fonte:Rolling Stone Brasil