Monsters of Rock 2015: Manowar faz ode à guerra e à morte para séquito de fãs

Um público generalidade teria saído deprimido do Sambódromo do Anhembi, em São Paulo, depois o antepenúltimo show deste domingo, 26, no Monsters of Rock. Mas eram os fãs do Manowar, os “manowarriors”, que estava na plateia para ouvir a margem setentrião-americana.

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S orgulhoso grupo, que se proclama Rei do Metal, entra em cena porquê guerreiros do gênero músico (vestido de guerreiros, inclusive) e, ainda que muitos duvidem da seriedade da temática, assume o personagem com calor, do prelúdios ao término da apresentação.

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Com 13 discos lançados e mais de 20 anos de história, o Manowar é praticamente uma seita, e para lá de sangrenta. “Morte”, por exemplo, foi disparado a termo mais cantada pelo vocalista Eric Adams, escoltado por imagens de explosões, guerras e homens musculosos segurando cabeças decapitadas mostradas no grande telão montado para o festival.

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Os devotos seguiam porquê preces e a plenos pulmões, com os braços cerrados no gesto característico dos warriors, versos de “Kill With Power” (Hail to England, 1984), “The Dawn of Battle” (do EP homônimo), “Warriors of the World United” (Warriors of the World, 2002), “Kings of Metal” (Kings of Metal, 1988) e “Hail and Kill” (Kings of Metal, 1988).

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Menos empolgante foi o duvidoso solo do baixista Joey DeMaio, recebido por aplausos tímidos. S som, aliás, deixou a desejar: as cordas frequentemente falhavam ou eram abafadas pelo potente vocal. DeMaio se redimiu com um bélico exposição em bom português (“Alguma outra margem subiu cá e falou com vocês em português do Brasil?”) que logo fez todos esquecerem a performance anterior: “Para quem não gosta de heavy metal, do Brasil e do Manowar, nós dizemos o quê? Vai se foder!”. Enquanto proferia as palavras, ele derramava cerveja no próprio rosto.

Um fã fantasiado porquê viking levou a conversa a sério se debatendo violentamente contra placas de metal que isolavam os banheiros químicos montados para os espectadores.

Os raros momentos de placidez do espetáculo foram homenagens a Lemmy, vocalista do Motörhead, que não pôde se apresentar no Monsters no último sábado, 25, por motivos de saúde, a Ronnie James Dio, ex-vocalista do Black Sabbath, falecido em 2010, e ao primordial cineasta Orson Welles, de Cidadão Kane, morto em 1985. Welles tem duas surpreendentes participações especiais narrando áudios em músicas do Manowar.

Mas logo a morte voltou a ser o tema principal com “Battle Hymns” (do disco homônimo, de 1982), uma das mais celebradas da noite. Enquanto o público vibrava, as palavras “kill” (matar) e “victory” (vitória) apareciam no telão.

Para fechar a celebração lúgubre, DeMaio estourou as cordas do insignificante e as distribuiu para fãs (mulheres) enquanto as convidava para transar por meio de gestos.

Fonte:Rolling Stone Brasil

Monsters of Rock 2015: um Paul Stanley aquém da capacidade comanda o Kiss no fechamento do festival

S Kiss dos últimos anos está cada vez mais próximo de ser uma empresa – roupa que nem os próprios integrantes escondem. S quarteto maquiado bolou uma fórmula de show construída nos mínimos detalhes porquê um resultado para entreter. No fechamento do Monsters of Rock 2015, a performance manjada foi praticamente repetida e não falhou em chegar ao resultado esperado.

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“Praticamente repetida” porque a filarmónica adicionou uma cantiga no setlist de São Paulo, em relação às outras cidades brasileiras pelas quais passou e ao repertório base de shows. A música foi “Parasite”, aprazível e solitária surpresa, que não teve tanto respaldo do público.

De resto, esteve tudo lá: Gene Simmons soltando lume em “War Machine” e cuspindo “sangue” antes de “God of Thunder”; Tommy Thayer solando e disparando explosivos de sua guitarra; Paul Stanley “voando” para o meio do público, de onde cantou “Love Gun” e deu início a “Black Diamond” – esta, cantada pelo baterista Eric Singer.

Manowar faz ode à guerra e à morte para séquito de fãs.

Stanley, à propósito, deixou a clara sensação de estar aquém de sua capacidade vocal. Nas três primeiras canções, “Detroit Rock City”, “Creatures of the Night” e “Psycho Circus”, as falhas e a rouquidão ainda não eram tão perceptíveis.

Já em faixas porquê “Love Gun” e “I Was Made for Lovin’ You” (com os emblemáticos falsetes sem nenhuma potência), tocadas mais ao término do show, a falta de precisão vocal foi comprometedora.

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Até mesmo nos momentos de ousadia permitidos pelas músicas, Stanley se poupou de aventurar, cantando de forma segura, às vezes se afastando do microfone ou deixando para a plateia o obrigação de repercutir os versos. S frontman, sempre carismático com seus trejeitos, também soou distante do que já foi: repetiu vocativos porquê “São Paulo”, e frases porquê “Vocês são demais!” até cansar.

Em um festival predominantemente metaleiro, os petardos distorcidos do Kiss – em sua maioria cantados por Simmons – soaram mais apropriados e foram os pontos altos do show. Canções porquê “Deuce”, a própria “Parasite”, “Calling Dr. Love” e “I Love It Loud” parecem nunca ter saído dos anos 1970.

Primeiro “monstro” do festival, Judas Priest fez show seguro e grandioso.

Outra que cresce no setlist é “Black Diamond”, música que encerrou a apresentação antes do bis, cantada pela goela em plena forma do baterista Eric Singer.

Durante a uma hora e meia (o show atrasou entre 40 e 50 minutos, e chegou ao término quando já era quase 1h da segunda-feira) entre a introdução no som mecânico com “Rock and Roll”, do Led Zeppelin, e o papel picado jogado depois de “Rock and Roll All Nite”, o Kiss fez o que sabe fazer melhor, sem muito esforço para isso.

Virtuose sueco Yngwie Malmsteen traz “metal ostentação” ao festival.

Enquanto agente proporcionador de entretenimento, o grupo segue soberano, com um espetáculo de estádio muito muito calculado e ensaiado. Para uma filarmónica de rock que já inspirou diversos jovens ao volta do mundo, assombrou conservadores radicais e pôs seu rosto (ou maquiagem) na história da cultura pop, falta espontaneidade, primor, emoção.

Seja pela previsibilidade ou pelo caráter mercantil, a falta de vibração do Kiss que encerrou o Monsters of Rock de 2015 faz parecer uma evo os 40 anos que separam o show no festival brasílico do histórico álbum ao vivo Alive!.

Fonte:Rolling Stone Brasil

Monsters of Rock 2015: Judas repete show; nós, a cobertura

S line-up do Monsters of Rock teve uma ramificação clara: no sábado, 25, bandas mais sóbrias, diretas, brutas. A seriedade substituída por um notável performismo no domingo, 26, com shows repletos de solos e de falsetes, cabelos ao vento, chegando ao auge com a apresentação satírica do Steel Panther. S gavinha de relação foi o Judas Priest, grupo inglês que dosa com sabedoria elementos dos dois dias, e também, por isso, tocou em ambas as datas.

Monsters os Rock 2015: show do Motörhead é cancelado por motivos de saúde.

Por mais que existam poucos fãs que vieram nos dois dias, a maioria do público era novidade, portanto: público dissemelhante, show repetido. Mas esta de longe é uma critica: a apresentação continua impecável, um grande espetáculo. Rob Halford segue fantástico e, o setlist, repleto de sucessos. Relembre o show trazido pelo Judas Priest ao Monsters Of Rock 2015.

Fonte:Rolling Stone Brasil

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