Lollapalooza 2015: Major Lazer fecha palco Perry lembrando hits do funk carioca

Coube ao Major Lazer dar números finais ao palco Perry, o mais eletrônico do Lollapalooza, na noite de sábado, 28. Retornando ao festival em seguida a performance incendiária de 2013, Diplo e sua gangue não deixaram barato: durante 1h15, passaram por hits dos três álbuns do grupo (já contando o terceiro, previsto para junho) e por sons de Snoop Dogg, Jason Derulo, Hozier, Jay Z e dezenas de outros.

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No primeiro terço da apresentação, Diplo mal tocou nas pick-ups. Gastou a maior secção do tempo botando rima na audiência, ora passeando com a bandeira do grupo, ora disparando serpentina, ora caminhando por cima das pessoas dentro da bolha de plástico que o Flaming Lips popularizou na dez passada. S DJ setentrião-americano, que no primícias de 2014 foi assinalado porquê affair de Katy Perry, nunca esteve num momento tão estrela.

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Depois, mais centrado em seu equipamento, enquanto duas dançarinas e um MC tratavam de animar a tamanho, Diplo mandou o já aguardado medley com o nosso funk. Após se declarar desencantado com as produções nacionais, o pesquisador de pancadão exibe novo exalo com o gênero, muito por conta do MC paulista Bin Laden. Diplo não só tocou a sua “Bololo Haha”, porquê essa era uma versão exclusiva para a performance, com Bin Laden mencionando o Major Lazer em uma secção da letra.

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Diplo já havia emendado o sucesso atual do Major Lazer, “Lean On”, com “Dom Dom Dom Boquete Bom”, de MC Pedrinho, e “As Novinha Tão Sensacional”, de MC Romântico. Após incentivar todo mundo a tirar a camisa e comandar uma invasão de mulheres no palco, ao som de “Bubble Butt”, o DJ recordou “Passinho do Volante”, de MC Federado e os Leleks. Na sequência, vieram “Fala Mal de Mim”, de Ludmilla, “Senta em Mim Xerecão”, de MC Magrinho, e “Beijinho no Ombro”, de Valeska Popozuda. Quem curtia o dança funk sequer lembrava que Jack White berrava seus rocks no palco Skol e o Bastille recuperava uma house de Corona no palco Axe. Ninguém ali estava de caozada – e o grave comeu.

Fonte:Rolling Stone Brasil

Biquini Cavadão enfileira hits, espanta medo da chuva e encerra com energia a edição da Rolling Stone Music & Run em Brasília

Bruno Gouveia, vocalista do Biquini Cavadão, cantava “Chove Chuva”, uma regravação de Jorge Ben Jor, como a ocasião pedia. E o público diante do palco montado na arena especialmente preparada para a Rolling Stone Music & Run em Brasília pulava enlouquecido, como se os 5 km ou 10 km percorridos momentos antes não fossem nada. A chuva, que caía obedientemente no Parque da Cidade, naquele momento, coroava com frescor o fim das atividades da estreia da corrida de rua da Rolling Stone Brasil na capital federal do país.

Segunda edição do Rolling Stone Music & Run reúne 6 mil pessoas e celebra 30 anos da Blitz com show exclusivo.

Depois do enorme sucesso do evento realizado nas ruas de São Paulo em 2013 e neste ano, com shows de RPM e Blitz, respectivamente, o evento chegou a Brasília neste sábado, 15, reunindo 4 mil atletas – e amantes de rock and roll, que tiveram direito a apresentações exclusivas das bandas Warriors e Biquini Cavadão.

Playlist para correr: Paulo Ricardo (RPM).

Warriors dá aula de classic rock
Atração das outras duas edições do Rolling Stone Music & Run, a banda Warriors novamente teve a incumbência de “aquecer o público antes do aquecimento”, como brincou o vocalista Leo Belling, no palco, para o público que já havia chegado na Arena Rolling Stone, referindo-se ao exercício comandado de cima do palco momentos antes dos corredores se alinharem no ponto de largada para as corridas de 5 Km e 10 Km.

Relembre como foi a primeira edição do Rolling Stone Music & Run.

Com uma formação de três guitarristas no palco, o Warriors traz peso e força aos maiores clássicos do rock, de Beatles a Guns ‘N Roses, revisitando hits que marcaram as rádios ao longo de décadas, dos anos 1960, com “A Hard Day’s Night”, à décadas a frente, com “Sweet Child O’ Mine”.

Playlist para correr: Titi Müller.

O grupo não se furta a escolher apenas um repertório baseado em classic rock, embora quando o faça, escolha músicas certeiras como “Highway to Hell” (AC/DC), “Proud Mary” (Creedence Clearwater Revival) e “Rockin’ in the Free World” (Neil Young). As apostas que se encaixaram em cheio foram hits nacionais como “Que País é Esse?” (Legião Urbana), “Polícia” (Titãs) e “Aluga-se” (Raul Seixas).

Playlist para correr: Bruno Gouveia (Biquini Cavadão).

Biquini Cavadão espanta o medo da chuva e promove celebração
Prestes a completar 30 anos de estrada, o Biquini Cavadão tem hits para enfileirar e bastava apertar o gatilho desta arma semiautomática. No comando dela, Gouveia esbanja simpatia e passos de dança de dar inveja a roqueiros de 20 e poucos anos de idade – e, veja bem, ele completa 47 anos em poucos dias.

Playlist para correr: Tico Santa Cruz (Detonautas).

As idas e vindas da chuva ajudavam a refrescar o público que esperou ( e chamou pela banda) diante do palco, após a corrida. “Tédio”, a primeira música gravada por Gouveia, deu início à viagem no tempo que é uma apresentação do Biquini Cavadão. Originalmente de 1985, a canção causa impacto quase três décadas depois com a temática dos versos cantados por Gouveia, que se mantém atual.

Veja qual foi a sua classificação na Rolling Stone Music & Run de São Paulo.

O discurso do vocalista, ao agradecer por “deixar que nossas músicas façam parte da trilha sonora da vida de vocês”, como disse ele ao público, se prova extremamente verdadeiro quando a banda começa a despejar das melhores canções do repertório. Ao vivo, “Janaína”, “Impossível”, “Vou Te Levar”, “Dani” e “Quanto Tempo Demora Um Mês” se mostraram bem gravadas nas cabeças dos fãs, que se esgoelaram na grade que dividia o palco e público.

Playlist para correr: Rodrigo Rodrigues.

Em questão de interação com a plateia, Gouveia é teatralmente um show à parte. Chamou um garoto para o palco – e o deixou cantar grande parte da letra “No Mundo da Lua”, outra trintona e, visivelmente, mais velha que o próprio fã promovido a cantor.

Playlist para correr: Bruno Sutter.

“Vento Ventania” foi introduzida com uma gracinha por parte de Gouveia: “Vocês já estão molhados, né?” A faixa foi tocada em uma versão estendida na qual o público todo foi chamado para assumir os vocais algumas vezes. Curiosamente, “Timidez” veio antes de “Zé Ninguém”, faixa ao som da qual Gouveia deixou o posto de vocalista por alguns minutos e pulou nos braços dos fãs, recebeu banho de cerveja e decretou o encerramento de uma noite cheia de adrenalina e rock da melhor qualidade.

Veja como foi a primeira edição do Rolling Stone Music & Run, em São Paulo, realizada em 2013:

Fonte:Rolling Stone Brasil

Com hits dos anos 80, Blitz comanda festa regada a música e suor na segunda edição do Rolling Stone Music & Run

No último sábado, 1º de novembro, a segunda edição do Rolling Stone Music & Run tomou lugar nas proximidades do Memorial da América Latina, na Barra Funda, em São Paulo. O evento, realizado pela Rolling Stone Brasil, reuniu cerca de 6 mil atletas – em percursos de 5km ou 10km –, que praticaram a corrida de rua ao som de rock e aproveitaram as apresentações exclusivas de Blitz e Warriors.

Segunda edição do Rolling Stone Music & Run reúne 6 mil pessoas e celebra 30 anos da Blitz com show exclusivo.

Warriors dá início ao Rolling Stone Music & Run
Antes mesmo do aquecimento para a corria noturna, o Warriors subiu ao palco da Arena Rolling Stone para dar início ao segundo Rolling Stone Music & Run, pouco depois das 20h. Comandada pelo vocalista do Republica, Leo Belling, a banda enfileirou clássicos do rock, percorrendo a história do gênero desde os anos 1960 (com “A Hard Day’s Night”, dos Beatles), passando por “Suspicious Mind”, de Elvis Presley, “Rockin’ In The Free World”, de Neil Young e “Born to be Wild”, do Steppenwolf, entre outros.

Playlist para correr: Paulo Ricardo (RPM).

Um dos momentos mais emblemáticos ficou por conta da performance de “Have You Ever Seen the Rain?”, do Creedence Clearwater Revival, justamente no dia em que voltou a chover na capital paulista, após mais de um mês de chuvas raras e fracas, e com o estado enfrentando a maior seca da história. Quando já se aproximava das 21h30, o show chegou ao fim com a explosiva “Highway to Hell”, do AC/DC: um aquecimento a altura do que viria pela frente.

Blitz promove volta saudosa aos anos 1980 com hits próprios e covers
É praticamente impossível não reconhecer os hits cultivados pelo Blitz em trinta anos de carreira, como “A Dois Passos do Paraíso” e “Você Não Soube Me Amar” – mesmo para quem não era nascido nos anos 1980, quando o grupo estourou nacionalmente. “Claro que seríamos”, diz, aos risos, o vocalista Evandro Mesquita, quando questionado se o Blitz seria capa da Rolling Stone Brasil, caso a revista existisse nos anos de ouro da banda. “A gente iria muito bem na [capa da] Rolling Stone”.

Relembre como foi a primeira edição do Rolling Stone Music & Run.

Em entrevista nos camarins, antes de subir ao palco para encerrar o evento, a banda carioca comentou sobre a época em que foi seminal para o sucesso definitivo do rock feito no Brasil. “A gente abriu espaço mesmo para essa galera mais underground”, contou Mesquita. “Foi um momento muito importante, mudou inclusive o panorama das rádios, que só tocavam merda estrangeira”. O vocalista, após três décadas de estrada, afirma que é preciso “malhar muito” para aguentar as intensas apresentações.

Playlist para correr: Titi Müller.

Em forma e em sintonia, o Blitz deu as caras na Arena Rolling Stone, logo após a chegada das provas de 5km e 10km. O grupo formado por Rogério Meanda (guitarra), Juba (bateria), Billy (teclado), Cláudia Niemeyer (baixo), Nicole Cyrne e Andrea Coutinho (backing vocals), além de Mesquita, deixou clara a tônica da apresentação logo com a primeira faixa, “Weekend”. As guitarras ecoadas e os teclados sempre presentes criaram a base para as histórias construídas com os diálogos indefectíveis entre os três vocalistas.

Playlist para correr: Bruno Gouveia (Biquini Cavadão).

“Que bom ver vocês com energia depois dessa maratona”, disse o frontman, cumprimentando o público extasiado com as músicas dançantes após uma cansativa corrida. Vieram “Mais Uma de Amor (Geme, Geme)”, “Eu, Minha Gata e Meu Cachorro” e a parceria com o Cidade Negra, “Reggae do Avião”, antes da primeira cover, “Aluga-se”, de Raul Seixas. Daí em diante, a banda aproveitou para relembrar sucessos cariocas de três décadas atrás, como “Óculos”, do Paralamas do Sucesso e “Bete Balanço”, do Barão Vermelho.

Playlist para correr: Tico Santa Cruz (Detonautas).

A banda ainda tocou “Perdidos Na Selva”, “Egotrip” e “Biquini de Bolinha Amarelinha”, antes de incendiar a plateia – que parecia não sentir a fadiga – com “Você Não Soube Me Amar”, hit máximo do Blitz. Quando Mesquita e seu “time de futebol” ameaçaram deixar palco, o público reagiu com gritos de “mais um”, respondidos em seguida pelo vocalista: “Como não? Como não?”. Em “A Dois Passos do Paraíso”, Mesquita recebeu e distribuiu para os atletas um buquê de flores, aumentando ainda mais a empatia com o público.

Playlist para correr: Supercombo.

Ao fim da apresentação, chegou ao fim também a segunda edição do Rolling Stone Music & Run, para dar o descanso merecido aos atletas, que suaram a camisa ao correr pelas ruas de São Paulo, ao som de rock, e aproveitaram a festa extasiante – e recheada de hits e bom humor – promovida pelo Blitz. No próximo dia 15, a corrida noturna chega pela primeira vez a Brasília – veja mais informações aqui – com apresentação do Biquini Cavadão.

1ª ROLLING STONE MUSIC & RUN – BRASÍLIA
Data: Sábado, 15 de novembro, a partir das 19h
Local: PARQUE DA CIDADE s/n – ASA SUL

Fonte:Rolling Stone Brasil

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