Guitarrista do Kasabian elege músicas que representam times de futebol brasileiros

Durante o Lollapalooza 2015, o serviço de streaming Deezer conversou com Sergio Pizzorno, guitarrista do Kasabian. Ao invés de perguntar ao músico sobre a apresentação e conduzir uma conversa óbvia, a repórter sugeriu a Pizzorno alguma coisa dissemelhante: ela mostraria a camisa de um time de futebol brasílico e ele deveria escolher uma música que representasse melhor cada equipe.

Lollapalooza 2015: Kasabian mistura guitarras roqueiras e música eletrônica em show heterogêneo.

S resultado, de certa forma, foi surpreendente. S guitarrista conseguiu identificar alguns dos clubes futebolísticos, sugerindo canções dos mais diversos gêneros. Times porquê Corinthians e Santos, conhecidos por Pizzorno, receberam faixas porquê “Love Will Tear Us Apart”, do Joy Division, e “Pinball Wizard”, do The Who. Apesar de simpático, o pequeno Remo foi desdenhado pelo músico, que deu à equipe “qualquer música do One Direction”. A seleção brasileira, por sua vez, ficou com “eez-eh”, do próprio Kasabian.

Veja a “entrevista” completa aquém:

Mais sobre o show do Kasabian no Lollapalooza 2015
S rock com sotaque britânico e inserções eletrônicas do Kasabian tomou o palco Onix da edição 2015 do Lollapalooza Brasil, que aconteceu no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, em março. Ainda que o mais recente álbum da filarmónica, 48:13 não seja unanimidade entre os fãs, o público preencheu praticamente todos os espaços do envolvente devotado ao show.

Lollapalooza 2015: DJ Snake leva os fãs ao delírio com o hit “Turn Down for What”.

Marcado para às 17h, a apresentação sucedeu a do Alt-S no line-up do festival – e concorreu com St. Vincent, que tocou no palco Axe –, e fez diversas pessoas correrem apressadas para pegar os primeiros acordes dos britânicos no Brasil. Depois da introdução melódica “(shiva)”, o grupo deu sequência ao setlist padrão, com o balanço da atrevida “bumblebeee”.

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“I’m in ecstasy”, cantou Tom Meighan, em uma das faixas de 48:13 mais muito recebidas. A recepção calorosa dos brasileiros só aumentou a intensidade do show, que seguiu com quatro singles antigos, “Shoot The Runner” (de Empire, segundo disco da margem), “Underdog” (de West Ryder Pauper Lunatic Asylum), “Days Are Forgotten” (de Velociraptor!), com um potente refrão, e “I.M.” (Kasabian).

“S indie rock está morto”, diz Tom Meighan, vocalista do Kasabian.

Até logo, o clima de celebração seguia preponderante, com integrantes empenhados em seus instrumentos e o público em simbiose. Quando puxou a novidade “eez-eh”, o Kasabian deu início a uma grande “balada” a fundamento descerrado, com batidas eletrônicas e dançantes. A cantiga causou um patente e choque e dividiu a plateia: enquanto alguns que somente balançavam a cabeça passam a dançar, outros torcem o nariz para a ousadia da filete.

S Kasabian constrói seu setlist de forma esperta. Sempre que há uma música novidade (ou com maquinação que foge ao estereótipo do grupo), eles emendam uma das queridinhas do público – não deixando desabar o ritmo do show. Assim foi com “Club Foot”, logo depois de “eez-eh”; e “Treat” – outra filete com arrastada, com poderoso influência eletrônica e ares de Primal Scream e house music –, sucedida por “Empire”.

Em momentos porquê “stevie” – que traz uma história trágica sobre uma menino criada sob muito autoritarismo – e “eez-eh” – com o verso quase tolo “Now we’re being watched by Google” –, as letras pretensiosas e deslocadas se escondem no meio da atmosfera do palco, fazendo com as faixas de 48:13 soem mais interessantes no show do que no disco.

“Vocês vão amar essa cá”, anunciou Meighan, antes de explodir a plateia com “Fire”. S guitarrista Sergio Pizzorno também convidou – e foi atendido – o público para pular em “Vlad the Impaler”. S final, porquê de hábito, uniu a única balada do show, “Praise You”, do Fatboy Slim, e “P.S.S. (Lost Souls Forever)”, chegando ao término 15 minutos antes do programado.

Querido pelo público brasílico, o Kasabian tocou praticamente com a plateia na mão, e soube edificar um setlist que sustentou a apresentação mesmo com canções menos convencionais.

Fonte:Rolling Stone Brasil

“Sucesso é fazer o que você nutriz e viver disso”, afirma vocalista e guitarrista do Warpaint

P meio-dia em Los Angeles e Theresa Wayman, vocalista e guitarrista do Warpaint, está relaxando com a mãe dela em lar. Enquanto as duas almoçam juntas, a televisão está ligada e mostra um incidente de No Reservations, o reality show de culinária apresentado por Anthony Bourdain. “Eu adoro cozinhar”, diz Theresa, quando começamos a conversar.

Com mais de uma dez de existência – a margem se formou em Los Angeles em 2004 – o Warpaint carrega as marcas do promanação na sonoridade etérea, californiana e carregada de sensualidade. Diferente de outras bandas só de mulheres da atualidade, elas não trazem a raiva do Savages ou o pop do Haim: os vocais suaves em camadas e o ritmo envolvente são introspectivos, e a sensação a que remetem é muito mais próxima do transe do que da explosão.

Ao vivo, a hipótese é comprovada: absortas na música, as quatro integrantes se entregam, se divertem, e quase ignoram a plateia. Mas, mesmo com a pouca atenção que a audiência recebe, é impossível evitar ser puxado para o vórtex que a melodia cria, e a experiência é mesmo assim impressionante. P o público que vai até elas, não elas que vão até o público. “Nós viajamos e tocamos muito nos últimos anos, nos tornamos muito íntimas umas das outras, mais do que nunca. E com certeza melhoramos nossas apresentações ao vivo”, Theresa garante.

S ano pretérito foi um ano intenso para o Warpaint, começando com o lançamento, já em janeiro, do álbum novo, homônimo: “Acabamos escolhendo o nome porque realmente acho que nos encontramos nos últimos anos”, ela fala, indicando a atmosfera onírica, a sobreposição de vozes, os acordes menores e a melancolia do disco. “Eu estava muito interessada em música lenta e minimalista na idade, e isso foi muito importante. Nós nos perguntávamos: ‘Gostamos disso? Está sexy o suficiente?’ Uma vez, falamos isso em uma entrevista e, de repente, todo mundo assimilou e começou a falar que nossa música é sexy”. Outro indumentária repetido exaustivamente é a teoria de que o álbum é sobre paixão: “Eu acho que é auto-explicativo, mas bom, foi o que eu disse. Não sei se a Emily [Kokal, vocalista] diria o mesmo”.

S ano de 2014 também trouxe novas experiências, porquê uma parceria com o DJ e produtor Skrillex – “Foi dissemelhante de tudo que tínhamos feito, foi demais!” – e polêmicas. Em uma enunciação para a revista Q, Theresa alegou que “Todas as músicas no último álbum da Beyoncé a fazem parecer uma vagabunda e ela não precisa fazer isso. Ela é linda e talentosa, e ainda acham que isso é liberação!”. Sua sátira à hipersexualização das mulheres na indústria ainda trouxe Rihanna para a discussão.

“Eu acho que, pra você ser muito-sucedida porquê mulher na indústria músico, você precisa ter qualquer apelo sexual. Isso me incomoda, porque parece que é perpetuado, e não existem grandes estrelas ou bandas de mulheres que não fazem isso, logo, realmente parece necessário”, ela explica, percebendo de forma acurada a veras material de uma sociedade machista. Theresa falta, porém, em perceber as estruturas que criam e mantêm essa veras: “Eu não sei porquê isso pode mudar, eu acho que a gente entra no jogo. Acho que mulheres que têm um pouco a manifestar, mas são lindas e sensuais, acabam usando isso porquê única arma. Acho também que é nossa responsabilidade. P minha responsabilidade cultivar qualquer lado que não seja só isso. No Instagram eu conheço meninas deslumbrantes que só tiram fotos delas mesmas, tipo, elas precisam fazer isso sempre? Sei lá, posta uma foto de um pouco que você esteja lendo, que você esteja fazendo…”

Vinte e cinto anos depois do promanação do movimento Riot Grrrl nos Estados Unidos, mesclando música e frase artística e feminismo radical, a presença feminina ainda é subjugada até mesmo pelas mulheres do meio. Tobi Vail, baterista da filarmónica seminal Bikini Kill e ex-namorada de Kurt Cobain, ainda nos anos 1990 já havia proferido o quão cansada estava dessas mulheres que diziam que não gostam de se perceber porquê mulheres, mas porquê “artistas”. S que o movimento compreendeu já naquela idade é que a exigência de mulher é intrínseca à nossa veras social e, por isso, impossível de ser dissociada.

Kathleen Hanna, vocalista da mesma margem e posteriormente das bandas Le Tigre e The Julie Ruin, ainda refletia sobre os espaços a que mulheres eram relegadas e todas as leituras preconceituosas que advinham da exigência. Embora não reconheça o fenômeno completamente, até mesmo Theresa sente os efeitos: “Às vezes vamos tocar e todo mundo acha que a gente vai desapontar. Eles acham que, por sermos mulheres, não vamos saber tocar instrumentos muito. No término eles acabam nos respeitando porque percebem que a gente leva a sério o que a gente faz. Mas homens geralmente pensam que mulheres não são tão comprometidas quanto eles”. Forçando o material feminismo, Theresa logo recua. “Não me considero feminista, não palato de me categorizar”, é sua justificativa final.

Quando discute literatura, Theresa mantém o posicionamento: “Meus autores favoritos são Hunter Thompson, Tom Robbins e Kurt Vonnegut. Olha só, são três homens fantásticos, por que não existem escritoras que eu paladar? Simplesmente acho que existem mais homens que valorizam a própria mente e originalidade, que são inventivos e fazem sua reivindicação na vida. Mulheres não fazem isso”. P óbvio, porém, que isso expõe a visão limitada da artista: Jennifer Egan venceu em 2011 o prêmio Pulitzer pelo maravilhoso A Visita Cruel do Tempo, que discute sobre música, tecnologia e a passagem inexorável dos anos. Virgínia Woolf trouxe em seus (sensacionais) livros discussões e reflexões sobre temas profundos da existência e do ser. S Morro dos Ventos, de Emily Brontë, é considerado por Bataille porquê um dos melhores livros já escritos, “sendo certamente a mais bela e profundamente violenta história de paixão que existe”, nas suas palavras. A lista segue.

Por outro lado, Theresa apresenta uma maravilhosa lucidez ao descrever o que ela considera sucesso na atualidade: “Para mim, é fazer o que você governanta e viver disso.” E é impossível se falar do cenário que vivemos sem referir as mudanças drásticas na indústria músico, principalmente derivadas da internet, que têm porquê principal exemplo os serviços de streaming porquê Deezer e Spotify. Para Theresa, tudo isso é excitante: “Existem muitas oportunidades pra todo mundo que quer se envolver. Também palato do roupa de que não existe mais um jeito patente de fazer as coisas. Nós temos várias formas de lançar um álbum, não só trabalhar por um ano no disco, esperar algumas semanas pra lançar, fazer três meses de entrevistas e divulgação e em seguida um ano de turnê. Eu paladar que é mais livre”, esclarece, demonstrando a coragem e exaltação.

Ainda sobre música, Theresa lembra a visitante ao Brasil com carinho e comenta sobre retorno marcado para fevereiro de 2015 – data que posteriormente foi adiada. Contudo, segundo apuração, a possibilidade da vinda esse ano ainda é grande. Ela também confessa que adoraria fazer uma colaboração com Andre 3000 e que adora Kate Tempest, o Crush Songs da Karen S, Mac Demarco e Savages, evidente. Também cita Haim: “Mas paladar delas por motivos diferentes. Elas são musicistas e pessoas ótimas, mas não coloco pra tocar porquê faço com Savages”. S bom palato músico vem escoltado de boas notícias: “Nós já estamos trabalhando no próximo disco do Warpaint, um pouco cá, um pouco ali”. A gente agradece.

Fonte:Rolling Stone Brasil

Radiohead está “mudando o método” para próximo disco, diz guitarrista

S Radiohead lançará o próximo disco da curso ainda em 2015. A filarmónica passou muro de dois meses nas gravações do sucessor de The King Of Limbs (2011) – ainda sem título – e, segundo o guitarrista Jonny Greenwood, o grupo “certamente mudou o método”.

Dez maneiras inusitadas de se lançar um disco.

“P muito difícil [de explicar porquê acontece]”, disse ele em entrevista ao The Sunday Guardian. “Estamos trabalhando com limites. Então vamos ver o que acontece. G porquê se estivéssemos tentando usar coisas velhas e novas tecnologias para ver porquê fica.”

Greenwood ainda acrescentou que as gravações têm ido “muito muito”. “Não tínhamos ouvido zero antes, logo, estamos todos muito felizes”, comentou o guitarrista. “Agora, suponho que vamos ouvir o que fizemos e ver se estávamos corretos em permanecer contentes. Mas deixamos as coisas em um bom estado da última vez que paramos.”

Reconectando o Radiohead: porquê a margem mais experimental da música atual aprendeu a fazer rock novamente.

S Radiohead volta a preparar novas músicas três anos em seguida o lançamento de The King of Limbs, tempo no qual os integrantes do grupo se mantiveram ocupados. Greenwood, por exemplo, continuou trabalhando com trilhas sonoras orquestradas para filmes (incluindo Inherent Vice, longa de Paul Thomas Anderson).

Enquanto isso, o baterista Philip Selway produziu o segundo disco solo dele, que foi lançado em outubro de 2014. S vocalista Thom Yorke fez shows com o Atoms for Peace, um projeto paralelo em parceria com Flea (Red Hot Chili Peppers) e Nigel Godrich. Além disso, no ano pretérito, Yorke lançou um disco solo surpresa no BitTorrent, chamado Tomorrow’s Modern Boxes, sob o valor de US$ 6 (saiba mais cá).

Veja aquém uma imagem da margem em estúdio, divulgada recentemente pelo produtor Nigel Godrich.

Fonte:Rolling Stone Brasil

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