Paul McCartney e Rolling Stones fazem homenagens a Allen Toussaint
Verdadeiro ícone da música negra norte-americana, o cantor e compositor Allen Toussaint morreu na última segunda-feira, 9, aos 77 anos de idade. Durante a semana, diversos artistas e personalidades prestaram homenagens nas redes sociais ao influente músico.
Mitos de celebridades: histórias que viraram lendas da cultura pop.
Entre os artistas a se pronunciar estiveram os Rolling Stones, Paul McCartney, Dr. John, Lenny Kravitz, Harry Connick Jr., Billy Bragg, Questlove, entre outros. Alguns fizeram depoimentos mais longos e emocionados, enquanto outros se limitaram a postar uma foto ou frase para Toussaint.
Junto a uma foto dele com o pianista, Paul McCartney escreveu: “Triste por saber que Allen Toussaint morreu depois de um show na Espanha. Tendo trabalhado com ele em Nova Orleans pude conhecer a pessoa gentil e doce que ele era, além de ter um grande talento como compositor, com canções como ‘Fortune Teller’, ‘Southern Nights’, ‘Working in the Coal Mine’ e ‘Play Something Sweet (Brickyard Blues)’.”
Allen Toussaint cantou “Lady Madonna” no tribute a Paul McCartney The Art of McCartney.
O ex-beatle ainda continuou a postagem no Instagram, dizendo que “as músicas dele serão apreciadas por pessoas como eu, que terão memórias carinhosas de Allen Toussaint para sempre”. McCartney concluiu a mensagem desejando as “mais profundas condolências e amor à família dele por mim e minha família.”
Veja abaixo.
Paul on Allen Toussaint: "Sorry to hear that Allen Toussaint died after a concert in Spain. Having worked with him in New Orleans I know what a sweet and gentle guy he was and a massive songwriting talent with songs like ‘Fortune Teller’, ‘Southern Nights’, 'Working in the Coal Mine' and 'Play Something Sweet (Brickyard Blues)'. His songs will be cherished by people like me who will have fond memories of Allen forever. Deepest sympathies and love to his family from me and my family." – Paul ___ Photo of Paul and Allen in New Orleans during the sessions for the album Venus and Mars #PaulMcCartney #AllenToussaint
RIP Allen Toussaint https://t.co/KgwlCKCpWx
— The Rolling Stones (@RollingStones) November 10, 2015
Incluído no Hall da Fama do Rock and Roll em 1998 e homenageado recentemente pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, Toussaint tem no currículo participações com artistas como Dr. John, Paul McCartney e Joe Cocker.
O filho da cena de Nova Orleans ainda foi regravado em versões de Rolling Stones, The Who, Jerry Garcia, The Doors e Ringo Starr. Entre seus sucessos estão “Ruler of My Heart”, “Working in the Coal Mine”, “Ride Your Pony”, “Fortune Teller”, “Southern Nights”, “Get Out of My Life, Woman”, “Sneaking Sally Through the Alley” e “Mother-in-Law.”
Seis músicos – e uma banda – de apoio lendários do rock.
“Sua maior contribuição esteve em não deixar as velhas tradições do R&B morrerem, acompanhando o rápido desenvolvimento do soul e do funk. Além disso, ele trouxe o som de Nova Orleans para um estágio nacional, som que se mantém uma parte vital e contínua da herança musical até hoje”, escreveu o Hall da Fama do Rock and Roll na época da introdução de Toussaint no prestigiado grupo.
Toussaint aproveitou os últimos anos de vida ajudando a revitalizar sua cidade-natal, onde tocava com frequência. “Quando Nova Orleans foi abatida pelo Katrina e Allen foi forçado a evacuá-la, ele fez algo ainda mais importante para a cidade: ele voltou”, disse Barack Obama ao lhe conceder em 2012 a National Medal of Arts, maior condecoração entregue a artistas norte-americanos. “Desde então, Allen entregou seu talento para o renascimento e a construção da cidade.”
Fonte:Rolling Stone Brasil
Integrantes do U2 fazem aparição surpresa em sarau e tocam com filarmónica cover
S U2 passou os últimos dois meses levando convidados especiais – um plagiador de Elvis, uma margem cover canadense, Lady Gaga, entre outros – para o palco da atual turnê deles. Mas, na noite da última quarta-feira, 29, o grupo elevou a teoria a outro nível quando o guitarrista The Edge e o baixista Adam Clayton se juntaram à Unforgettable Fire, filarmónica de Nova York em tributo ao U2, para uma apresentação em um pequeno clube.
A aparição se tornou ainda mais peculiar por se tratar de um show em comemoração aos 20 anos do fã-clube @U2. Nenhum dos envolvidos na celebração sabia que metade dos integrantes do grupo irlandês estariam presente até momentos antes deles aparecerem no palco. “Foi espetacular”, disse o fundador do @U2, Matt McGee, à Rolling Stone EUA. “S pessoal todo passou a manhã trocando mensagens e se perguntando, ‘Isso realmente aconteceu?’”
Dois meses antes, todos os membros do U2 foram formalmente convidados para participar da sarau. Eles teriam um dia de folga da série de apresentações no Madison Square Garden, em Nova York, mas responderam por e-mail que tinham outros compromissos e que não poderiam comparecer. Alguns dos responsáveis pelo gerenciamento e pela publicidade dos astros do rock, porém, eram esperados.
“De repente, Dallas Schoo, assistente técnico da guitarra de Edge, apareceu pela ingressão principal”, conta McGee. Schoo é uma figura familiar para os fãs do U2 e um burburinho logo se formou em volta dele. “Ele disse para mim, ‘Olha, me ligeiro para o palco. Vou tocar algumas músicas com o Unforgettable Fire’. Pensando agora, acho que a ingressão dele foi de certa forma um projecto para nos distrair. Isso tomou a atenção de todos os fãs e Edge e Clayton puderam se esgueirar por uma porta lateral até a espaço VIP”.
“Eu não os vi até eles chegarem do lado do palco. Eu pensei comigo, ‘S que está acontecendo? Isso é real? S que eles estão fazendo cá? S que vai ocorrer agora?”
Schoo começou a tocar com o grupo cover, o que já foi suficiente para levar a plateia à loucura, mas Clayton e Edge surgiram para interpretar “Where The Streets Have No Name”. “Todos explodiram. Foi inolvidável e simplesmente insano. S Edge cover estava muito ao lado do Edge real e o Adam cover estava muito do lado do Adam real. A felicidade estampada no rosto deles era tão grande que eu quase chorei”, lembra o fundador do @U2.
Quando a música acabou, as celebridades deixaram os instrumentos de lado e posaram para fotos com o grupo. “S público começou a pedir bis e eles voltaram para tocar “Out of Control”. Eles tiraram mais uma foto com a margem e os seguranças os levaram pela porta lateral. Foi fantástico”.
McGee ainda está em estado de choque. “Eles não precisavam fazer aquilo. G uma honra tão grande
para a comunidade dos fãs. Eles fizeram isso para expressar obrigado e manifestar o reconhecimento pelo pessoal que tem seguido o U2 por todos esses anos. Para o 25° natalício a única forma de superar isso é ter a margem inteira cá. Mas, de verdade, não tem porquê superar isso. G a coisa mais fantástica que poderiam ter feito”.
Fonte:Rolling Stone Brasil