Popload Festival aluga quarto para hospedagem dentro do evento
Além de observar aos shows, dançar na pista eletrônica e consumir nos food trucks, quem for à edição 2015 do Popload Festival poderá se hospedar em um quarto – no estilo de um hotel – montado dentro do evento. S cômodo abriga três pessoas, com camas, banheiro, ar condicionado, TV, frigobar e outras regalias.
Discos internacionais lançados no primeiro semestre que você deve ouvir.
Intitulado Heineken Room – por ser organizado em parceria com a marca de cerveja –, o espaço ainda dá o recta aos hóspedes de ver a passagem de som das atrações do festival, pôsteres autografados, aproximação ao torrinha, encontro com um dos artistas, passeio pelos camarins, moca da manhã, além de outros brindes e serviços.
S aluguel do quarto custa R$ 902 (para, no sumo, três pessoas) a diária, e já está disponível para comprar desde a última quarta, 7, neste endereço. S espaço pode ser alugado por um ou dois dias, com check-in às 15h e check-out às 12h do dia seguinte (caso for reservado exclusivamente para um dia).
Lembre porquê foi o segundo dia do Popload Festival 2014.
S Popload Festival acontece nos dias 16 e 17 deste mês, no Audio Club, em São Paulo, com Iggy Pop porquê atração principal. Além dele, tocam no evento Spoon, Belle & Sebastian, Emicida, Cidadão Instigado, Todd Terje, Sondre Lerche, Natalie Prass e Barbara Ohana. Os ingressos para o festival estão sendo vendidos por valores entre R$ 270 e R$ 480 (há meia-ingressão) – saiba mais cá.
Popload Festival 2015
Audio Club – Av. Francisco Matarazzo, 694 – Barra Funda – São Paulo – SP
Abertura: 18h
Ingressos: entre R$ 270 e R$ 480 (Venda online: poploadfestival.com.)
16 de outubro: Iggy Pop, Emicida, Todd Terje, Sondre Lerche e Natalie Prass.
17 de outubro: Belle & Sebastian, Spoon, Cidadão Instigado e Barbara Ohana.
Fonte:Rolling Stone Brasil
Acompanhamos, de dentro da Netflix, o lançamento da série Demolidor
S relógio marcou 0h, na Califórnia. Isso quer expressar 4h no Brasil (horário de Brasília) e, no último dia 10 de abril, também significou que havia chegado o momento da estreia de Demolidor, primeira série feita em parceria pela Marvel e a Netflix. Aliás, a primeira de cinco produções que já estão firmadas em contrato, de forma que o sucesso do programa é mais forçoso que o de hábito.
Ao racontar a história do jurisconsulto pilantra Saul Goodman, Better Call Saul acalenta a espírito dos fãs saudosos de Breaking Bad.
“Quando a Marvel apresentou a proposta, queria fazer alguma coisa dissemelhante do que fez até hoje. Queria descrever histórias serializadas, mas que fossem muito focadas em cada personagem. E só a Netflix, com essa proposta de lançar temporadas inteiras [de uma vez], poderia comportar a proposta deles de pensar em cinco séries paralelamente”, diz a executiva de programação original, Allie Goss.
Na sede da empresa, em Los Gatos, perto de São Francisco, as mesas de trabalho estão vazias, mas a “sala de guerra”, meio operacional de onde é acionada a manivela que libera o streaming, está apinhada de gente. Engenheiros e linguistas, acompanhados de perto por cinegrafistas e pela prelo internacional, estão de plantão para prometer que o lançamento mundial da atração ocorra sem qualquer bug nos mais de 40 países em que o serviço está presente.
Veja 10 personagens coadjuvantes que mereciam a sua própria série.
Uma hora antes, mais ou menos 15 pessoas já estão a postos com seus notebooks, cercadas por televisões que mostram interfaces em diferentes idiomas, para que seja checado, logo que o streaming for liberado, se nenhuma termo entrou errada. Cada pessoa ali está designada para uma função muito específica de verificação da operação (aparelhos móveis, desktops, smart TVs, etc.).
Um minuto em seguida a meia-noite todos já saberão se deu tudo evidente e os garçons poderão debutar a partilhar champanhe para o brinde que se tornou tradição no QG, quando acontecem as estreias de maior porte da empresa. Além disso, conseguem desde o primeiro momento monitorar em tempo real os acessos ao programa, quantos usuários assistiram tudo de uma vez, quantos viram exclusivamente o primeiro incidente – enfim, a empresa já vai armazenando os dados de que precisa para continuar lançando um hit autoral detrás do outro.
Ao fundo dessa sala de guerra, um telão mostra o fluxo de ingressão ao programa de um lado e, do outro, os tuítes que mencionam o nome da série e a termo Netflix. Diferentemente do que o termo militar “sala de guerra” pode indicar, o clima é tranquilo. Os engenheiros garantem que, exceto pela primeira temporada de House of Cards, a equipe que faz o “encodamento” da série (ou seja, que programa os episódios com suas respectivas legendas e para os mais diferentes perfis de velocidade de internet), sempre tem tudo pronto pelo menos dez dias antes da data de estreia. “Acho que esse concepção de antecedência deve ser estranho para jornalistas”, brinca um deles.
Dez figurinos de destaque em séries.
Entre 23h e 0h, o telão exibindo os tuítes mostra 33 menções por minuto a “Daredevil” (nome original do programa), segundo a mensuração da própria empresa. Logo depois disso, a quantidade de menções aumenta tão rapidamente que fica impossível ler qualquer coisa. “Quando começamos, a marca não era tão adorada quanto é hoje”, diz o diretor de mídias sociais, Eric Pallotta. Ele emenda, rindo: “Usando ações simpáticas nas redes, porquê gravar vídeos com nossos elencos, conseguimos diminuir bastante o número de pessoas que nos xingam online”.
Para quem vê de fora, a reação nas redes é importante por ser a única mensuração que se tem para saber a repercussão de um programa lançado pela empresa – a Netflix nunca revela a audiência dos vídeos que disponibiliza (nem mesmo os de texto não original, adquiridos através de licenças específicas para cada território). “Números só interessam a anunciantes e jornalistas. E não temos anunciantes. As pessoas não assistem ou deixam de observar pelos números”, justifica Jonathan Friedland, patrão de informação da Netflix.
Fonte:Rolling Stone Brasil
Entrevista: Dentro da nave-mãe com George Clinton
Entre o Parliament, o Funkadelic e seus derivados, George Clinton trabalhou em pelo menos 37 álbuns na década de 1970. “Tínhamos três estúdios funcionando ao mesmo tempo”, conta Clinton, aos 73 anos, oferecendo uma avaliação sincera e divertida sobre seus anos de glória na biografia Brothas Be, Yo Like George, Ain’t That Funkin’ Kinda Hard on You? “Vivíamos e respirávamos e comíamos música. Era um movimento, como a Motown, mas em uma banda só.” Clinton acaba de concluir um álbum novo e também colaborou com Kendrick Lamar em faixas que possivelmente estarão no próximo álbum do rapper. “Ele é um garoto esperto”, Clinton diz.
Virada Cultural 2013: George Clinton fuma cigarros de maconha de fãs.
A sua carreira passou de doo-wop, com seu grupo original, The Parliaments, a hip-hop e além. Como explica essa longevidade?
Sempre que ouço gente – como por exemplo músicos mais velhos – falando que algo novo “não é música”, corro para ver o que é.
Quando ouviu a palavra funk pela primeira vez?
Pode ter sido com Lightnin’ Hopkins, Muddy Waters, James Brown ou até Louis Jordan – músicos de jazz também usavam [o termo]. Mas nós adicionamos a ideia de que viveríamos o funk.
Você fumou crack até uns cinco anos atrás, mas nunca deixou de ser produtivo.
Foi isso que me encrencou! Como eu era produtivo e capaz de fazer música, não tinha problema nenhum. E isso estava bem longe da verdade, porque o conceito de se drogar é se foder todo. E quando você se fode, faz coisas de foder a vida! Estou tentando recuperar meus direitos autorais [de ex-empresários] e isso fez com que eu me endireitasse, porque não conseguia me concentrar nos processos e em todo o resto ao mesmo tempo.
Como foi que você acabou subindo ao palco de fralda?
Na época era, tipo, a psicodelia no punk – Iggy Pop andava com a gente. A ideia era ser rude, naquele momento. Então fizemos a mesma coisa, mas fizemos com uma piada. Eu sabia que era ousado. Só dissemos: “Vamos ser idiotas em relação a isto”.
George Clinton, Seu Jorge e outros esquentam a noite paulistana no Black na Cena.
Como o LSD afetou a sua criatividade?
Mudou a minha cabeça em relação a várias coisas pelo lado positivo, me ajudou a sair da mentalidade de agarrar e arranhar e brigar por causa de tudo, ter inveja de tudo. Nos ajudou a experimentar coisas novas que jamais teríamos experimentado. Mas essa parte chegou ao fim em 1970. Para mim, Woodstock acabou, e era necessário recomeçar. Em Chocolate City, e depois em Mothership Connection, nosso panorama era completamente diferente. Agora é uma nave espacial com montes de figurinos caros em vez de fraldas e lençóis.
No livro, o único tipo de música que parece te incomodar é a disco.
Não, eu simplesmente não curtia o fato de que eles queriam resumir tudo em uma batida. [O executivo de gravadora] Neil Bogart tentava equiparar o ritmo cardíaco das pessoas – quando se começa a mexer com o relógio biológico, eu fico meio apavorado. Foi por isso que fizemos “(Not Just) Knee Deep” (1979) – para resgatar a dance music dos sem graça.
Você produziu o primeiro álbum dos Red Hot Chili Peppers – outras pessoas poderiam ter se ressentido por garotos brancos usarem seu som.
Bom, eu já tinha aprendido a minha lição em relação a isso quando conheci o Cream. Fiquei envergonhado por eles saberem mais sobre blues do que eu. Eric Clapton sabia quem era Robert Johnson, e eu, não. Então, se alguém demonstra respeito por algo, tem o direito. E eu acho que os Chili Peppers fizeram jus a sua “funkiness” – “Give It Away” é uma faixa muito funk.
Fonte:Rolling Stone Brasil