Exclusivo: Caio Blat comenta participação no filme Ponte Aérea, de Júlia Rezende

Fonte:Rolling Stone Brasil

Entrevista: Flying Lotus comenta o passado e a personalidade reclusa

Às 18h, Steven Ellison, mais conhecido como Flying Lotus – o DJ e produtor que se estabeleceu como um visionário aglutinador de sons como Erykah Badu e Thom Yorke (Radiohead) –, volta para o ônibus de turnê e vai direto para o quarto ficar sozinho.

Os melhores discos internacionais de 2014.

Ellison relaciona sua natureza reclusa à infância em San Fernando Valley, em Los Angeles, onde ele foi criado pela mãe, que sonhava em ser atriz, e pela avó, uma antiga compositora da Motown (ela escreveu “Love Hangover”, de Diana Ross). Uma constante na casa era a música. A tia-avó de Ellison, Alice Coltrane, viúva de John Coltrane era uma jazzista brilhante, foi uma presença importantíssima no começo da vida do artista, que tem boas lembranças de ver Carlos Santana e Branford Marsalis tocando nos festivais que a família dele ajudou a organizar. Ainda assim, Ellison se sentia sufocado. “Não existe arte no Valley, nada de criativo acontece”, diz. “As pessoas ficam encalhadas lá a vida toda. Cresci achando que eu nunca seria nada.”

As dez maiores brigas da história do rap.

Um garoto que não se encaixava na escola, Ellison começou a andar com uma turma mais barra pesada. Logo passou a vender maconha e ácido. Aos 16 anos, foi pego por dizer a um policial onde podia arrumar erva. “Não tinha nada comigo, mas parece que falar isso é crime”, lembra, amargo. “Fui expulso da escola e me mandaram para uma porra de Narcóticos Anônimos.”

O líder do Odd Future fala sobre homofobia e Miley Cyrus.

O programa não foi nada do que ele esperava. “Era igual a O Clube dos Cinco, só que para ‘garotos maus’. Senti que finalmente tinha encontrado minha turma. Fiz um curso-relâmpago de diversidade.” Quando se formou no ensino médio, alguns anos depois, Ellison tinha aprendido a canalizar o sentimento de alienação na criatividade e na música.

Relembre 10 casos de músicos que foram parar atrás das grades.

No fim de 2012, iniciou seu projeto mais ambicioso: um álbum conceitual a respeito da mortalidade. You’re Dead! conta com rappers de primeira linha, como Kendrick Lamar e Snoop Dogg. “Queria fazer algo que passasse a sensação do momento da morte e do que quer que seja que acontece depois dela”, diz. “Ironicamente, foi quando eu mais me diverti fazendo música.”

Fonte:Rolling Stone Brasil

Viúva de Tommy Ramone comenta repercussão da morte do baterista: “Gostaria que ele tivesse recebido esse carinho quando vivo”

A viúva de Tommy Ramone – baterista da formação original do Ramones –, Claudia Tienan, desabafou sobre a repercussão da morte do músico. Em sua conta no Facebook, ela disse: “Gostaria que ele tivesse recebido todo esse carinho que nunca realmente recebeu quando vivo; ele acharia muito bacana, mas tudo uma besteira”.

Dez músicas que mostram como Tommy Ramone era rápido com as baquetas.

Tommy, ex-baterista e produtor do Ramones, morreu nesta sexta-feira, 11, aos 65 anos, na casa onde morava, em Nova York, em decorrência de um câncer no ducto biliar. “Queria que ele estivesse aqui para fazer comentários cínicos sobre o chamado jogo da fama, seria fabuloso”, segue dizendo a mensagem de Claudia Tienan.

Ouvir Ramones é como tomar pancada na cabeça – e nós agradecemos por isso.

Ela ainda comenta a repercussão por parte da imprensa: “É tudo muito legal, seja verdade ou mentira, os textos e análises feitos pela impressa. Ele merecia tanto e teve tão pouco”. E continua: “Não resistíamos a elogios, até por parte da família”. “Ele ficaria bem feliz, mas teria dito ‘Deve ter sido um dia ruim de notícias’”, ironizou ela.

Morre Tommy Ramone, membro original e baterista do Ramones.

Nascido na Hungria, Erdélyi Tamás – nome de batismo de Tommy – participou dos três primeiros álbuns de uma das bandas mais influentes da história do punk –Ramones (1976), Leave Home (1977) e Rocket to Russia (1977) – e coproduziu os dois últimos discos ao lado de Tony Bongiovi e Ed Stasium, respectivamente.

Há 40 anos, “embrião” do Ramones fazia o primeiro ensaio.

O baterista também compôs sucessos como “I Wanna Be Your Boyfriend” e “Blitzkrieg Bop”. Tommy Ramone deixou o Ramones para trabalhar apenas como produtor e foi substituído por Marc Bell (Marky Ramone), um ex-membro da Richard Hell & the Voidoids.

Famosos lamentam nas redes sociais a morte de Tommy Ramone.

Veja abaixo a mensagem de Claudia Tienan:

(function(d, s, id) { var js, fjs = d.getElementsByTagName(s)[0]; if (d.getElementById(id)) return; js = d.createElement(s); js.id = id; js.src = “//connect.facebook.net/pt_BR/all.js#xfbml=1”; fjs.parentNode.insertBefore(js, fjs); }(document, ‘script’, ‘facebook-jssdk’));

Publicação by Claudia Tienan.

Fonte:Rolling Stone Brasil

Mude para versão para dispositivos móveis deste site