Fotógrafa francesa acusa Polanski de estuprá-la em 1975 | Cinema
A francesa Valentine Monnier acusou nesta sexta-feira (8) Roman Polanski de tê-la estuprado em 1975 na Suíça, quando ela tinha 18 anos, em uma enunciação publicada pelo jornal “Le Parisien” a poucos dias da estreia do novo filme do cineasta franco-polonês.
Monnier, cuja delação se soma a de outras mulheres nos últimos anos, revela que não denunciou o delito – agora prescrito – a polícia.
A mulher disse que decidiu revelar o estupro devido à estreia na França do filme “Eu acuso”, sobre um famoso erro judicial, o caso Dreyfus.
“Não tinha qualquer relação com ele, pessoal ou profissional, só o conhecia”, revela a fotógrafa Monnier, que foi protótipo em Novidade York e participou de alguns filmes nos anos 80, porquê “Três homens e um bebê” (1987).
“Foi de uma violência extrema, depois esquiar, em seu chalé em Gstaad (Suíça), me agrediu até que me entreguei. Logo me violentou me fazendo tolerar”.
O jurisperito do cineasta, Hervé Temime, afirmou ao jornal que Polanski “nega firmemente qualquer delação de estupro”, e destaca que fatos que teriam ocorrido há 45 anos “não foram levados ao conhecimento das autoridades”.
Polanski é escopo da justiça dos Estados Unidos por...
um processo de devassidão de menores iniciado em 1977.
O cineasta admitiu em 1997 ter mantido relações sexuais ilegais com Samantha Geimer, de 13 anos, em um negócio com a justiça, depois ser culpado inicialmente de crimes mais graves, incluindo estupro de uma menor sob a influência de narcóticos.
Sentenciado a 90 dias de prisão, foi libertado depois 42 dias, mas o juiz mudou sua decisão, avaliando que a sentença era insuficiente. Em janeiro de 1978, Polanski fugiu para Paris e a justiça americana emitiu uma ordem de tomada internacional.
Desde logo tem sido objeto de outras acusações, que segundo seu jurisperito são “infundadas”.
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