Thelma Fardin acusa Juan Darthés de estupro e dá início a movimento #MeToo na Argentina | Pop & Arte


A atriz argentina Thelma Fardin acusou seu colega Juan Darthés de estupro. Em coletiva de prensa ao lado de outras murado de 50 mulheres, do coletivo Atrizes Argentinas, ela afirmou que foi atacada pelo ator em 2009, durante uma turnê da peça infantil “Patito feo” pela Nicarágua, quando tinha 16 anos.

Segundo ela, o colega da produção a forçou a fazer sexo no hotel em que estavam. Fardin foi até o país para fazer uma denunciação formal contra o ator.

“Uma noite começou a beijar meu pescoço, e eu disse que parasse. Logo ele agarrou minha mão e me disse: ‘Veja porquê você me deixa'”, disse ela em vídeo exibido no evento.

“Me jogou na leito, baixou meu short e me fez sexo verbal. Segui dizendo que não. Disse: ‘Teus filhos têm a minha idade’. Ele não se importou. Subiu em cima de mim e me penetrou. Neste momento, alguém bateu à porta e eu pude trespassar do quarto do hotel.”

Na Argentina, atriz denuncia ator por estupro

Na Argentina, atriz denuncia ator por estupro

Segundo a atriz, ela só teve coragem de fazer a denúncia graças à denunciação feita por outra atriz, Calu Rivero, em 2017. De combinação com o jornal “Clarín”, Rivero afirma que Darthés tentou desmandar dela em 2012, durante gravação da romance “Dulce Paixão”.

Em uma entrevista a um conduto de televisão, Darthés, que é prateado mas nasceu em São Paulo, diz que o ataque nunca aconteceu, e que foi ela quem foi ao seu quarto, se “insinuando”.

Juan Darthés em cena de 'Los ricos no piden permiso' — Foto: DivulgaçãoJuan Darthés em cena de 'Los ricos no piden permiso' —...<BR>






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Foto: Divulgação

Juan Darthés em cena de ‘Los ricos no piden permiso’ — Foto: Divulgação

O ator chegou a processar Rivero por calúnia, mas não compareceu à audiência marcada para esta quinta-feira (13).

O evento do coletivo foi chamado de #MeToo prateado, em referência ao movimento contra o assédio e o agravo sexual em Hollywood depois as denúncias contra o produtor Harvey Weinstein.

As repercussões da denúncia chegaram a outras áreas do país também. O senador Jorge “Loco” Romero renunciou depois também ser culpado de agravo sexual, e as linhas de denúncia de agravo sexual infantil do Ministério de Justiça e Direitos Humanos receberam 214 chamados nesta quarta-feira (12).

Em oração nesta sexta-feira (14), o presidente Mauricio Macri apoiou o movimento. “Não deve subsistir temor diante da verdade”, disse.

Thelma Fardin e o coletivo Atrizes Argentinas — Foto: Joaquín Salguero/AP PhotoThelma Fardin e o coletivo Atrizes Argentinas — Foto: Joaquín Salguero/AP Photo

Thelma Fardin e o coletivo Atrizes Argentinas — Foto: Joaquín Salguero/AP Photo



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