Em temporada complicada, Ariana Grande faz sessão de terapia com álbum ‘Sweetener’ – 120 bpm


Ariana Grande está reclusa. Em menos de dois anos, a cantora de 25 anos tem pretérito por uma vaga sombria.

Em maio de 2017, 22 pessoas morreram na saída de seu show posteriormente um ataque terrorista, na Manchester Estádio, na Inglaterra. Na semana passada, seu ex-namorado Mac Miller morreu posteriormente o que a princípio se acredita ter sido uma overdose. Ela anunciou que vai tirar um tempo com a família para se medicar.

O atentado de 2017 influenciou diretamente o humor de “Sweetener”, seu quarto disco de estúdio. Limitado e otimista, ele funciona quase porquê uma sessão de terapia —tanto para a popstar quanto para seus fãs. Ariana canta de forma mais serena e procura novos territórios musicais.

O produtor Pharrell Williams cuida do lado mais experimental. Enquanto “Blazed” aposta no retro-funk futurista, “R.E.M.” é uma elegante melodia de paixão. Já “Successful” é um sugarpop no qual a cantora ironiza (e parece lamentar) seu sucesso meteórico.

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São faixas que rasgam a silabário do pop com pontes e versos fora do lugar, sendo a voz suave de Ariana o único elemento que une os esparsos fragmentos melódicos.

Em contrapartida, as canções do sueco Max Martin miram nos charts. A batida garage-house de “No Tears Left to Cry” é acompanhada de uma mensagem de união e esperança. “God Is a Woman” é a tributo de Ariana para o movimento MeToo, e a sublime “Breathin” é uma lição pop de porquê produzir um hit autoajuda.

“Sweetener” tem um ritmo mais lentamente e sofisticado que os anteriores. É o “Bedtime Stories” (clássico da música para ouvir no sofá da Madonna) de Ariana. Em “The Light Is Coming”, ela repete porquê um mantra budista: “Uma luz está chegando para restituir tudo o que a trevas tomou”. Namastê!

Sweetener
★★★
Artista: Ariana Grande. Gravadora: Universal/Republic Records.
R$ 29,90 (CD) e plataformas digitais



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