tour com Job Jobse, o paulista abre a tour do Dixon no Brasil


tour com Job Jobse, o paulista abre a tour do Dixon no Brasil

Entre turnês históricas e lançamento na Innervisions, parceria com o teutónico vem de longa data. Davis retorna da pandemia mais potente e novos projetos. Confira suas primeiras tours.

Depois de participar da turnê do holandês Job Jobse no Brasil, Davis foi novamente escolhido para fazer segmento da tour de outro grande expoente internacional em terras verde-amarelas: Dixon.

Mais do que reputado no seu país, o artista paulistano tocará neste final de semana com o planeta teutónico em duas datas: no Warung Beach Club, na sexta-feira (18), com o duo francesismo Birds Of Mind, Edu Schwartz e Hoo; e no sábado, (19), na ODD + CAOS, que vai rolar no meio de São Paulo, com outros 10 DJs (Amanda Mussi, Eli Iwasa, Érica, Kenya20Hz, Lemarc, Malka, Martinelli, Nikkatze, Sphynx e Tjor).

Esta não será a primeira vez que Davis acompanhará Dixon em suas andanças pelo Brasil — muito pelo contrário, a parceria já vem de longa data. No Carnaval de 2013, curtiram a primeira turnê juntos, que passou por Warung e Rio de Janeiro.

“Além de tocar, acabamos a noite na Sapucaí para presenciar ao desfile de uma escola de samba do Grupo Privativo — que, aliás, dias depois foi consagrada campeã. Essa turma é pé quente”, brincou o brasiliano.

No ano seguinte, através de uma ação com a Adidas, a crew do selo Innervisions (Dixon, Âme e Henrik Schwarz) passou pelo Brasil para fazer muita sarau e curtir os jogos da Alemanha na Despensa do Mundo. A tour passou por São Paulo, Santa Catarina e culminou no Rio, com a estreia da itinerante sarau Lost In A Moment, assinada pela Innervisions, fora do continente europeu.

Davis ajudou a realizar os rolês e ainda foi anfitrião dos gringos no Mineirão, onde a Seleção Brasileira tomou os inesquecíveis 7×1 da esquadra da Federação Alemã de Futebol, que também viria a se sagrar campeã naquela edição (bota pé quente nisso!).

A parceria ainda renderia outros frutos em 2016: um lançamento pela Innervisions (Davis lançou um single “Blind” feat Cameo Culture na compilação “Secret Weapons”) e duas noites no clube Robert Johnson, em Frankfurt, revezando nos decks com Dixon e Kristian Beyer, do Âme. “Foi classe”, resumiu o DJ.

Acompanhando Job Jobse

Davis também contou um pouco do que foram as gigs com Jobse, realizadas no final de janeiro, em edição da ODD no Rio, em conjunto com a sarau KODE, e na pista do CAOS, em Campinas.

“Na ODD, foi muito intenso — muito mesmo! A sarau estava linda, 2.600 pessoas montadas, o maior fervo. O Job Jobse saiu seduzido, feliz e muito grato. Ele arrasou no set, tocou trance, hard house, música animada e dançante. O meu set foi muito risonho também. Toquei house, EBM, acid e uns trances. Rolou um climão lindo no final; tem um vídeo do Job me abraçando na última fita e eu estava chorandinho”, narrou.

“No CAOS, eu comecei sozinho meu set, mas ele...

chegou mais cedo para me presenciar e acabamos tocando B2B. A galera ficou em choque! Nosso set foi muito bom, cimeira astral. Todo mundo dançando e gritando. Em seguida ele assumiu o som e deixou o povo doido (Risos)”, complementou o paulista.

Sobre Davis

A presença de Davis se faz numa cena tão dinâmica uma vez que a paulistana, no interno da qual ele põe em movimento não exclusivamente quadris e pés, mas principalmente ideias. Seja avante da ODD, uma empreitada artística que ajudou a transformar o cenário criativo de sua cidade natal, ou do In Their Feelings, um selo que a cada novo lançamento reitera seu compromisso com a inovação e ao frescor dos novos talentos, seus esforços se materializam em plataformas que se tornaram cruciais tanto para ele uma vez que para seus parceiros.

 

Isto também se materializa nas faixas em que coloca sua sensibilidade a serviço

das nossas sensações, elaborando diferentes tipos de levadas que servem a variados estados sensoriais e sentimentais. É através desses sofisticados jogos rítmicos e harmônicos que granjeou o apreço de forças globais tão diversas quanto Live At Robert Johnson ou Innervisions. Mas é ao vê-lo numa cabine que a sua vocação mais profunda se faz evidente, sendo o ímpeto principal que o levou a embalar pistas de uma variedade que recobre do aconchego efervescente de um Robert Johnson ao furor incandescente de um PanoramaBar ou Fabric, e inclui ainda a imensidão ebuliente de um Dekmantel Festival, Melt ou DGTL.

Estas são algumas das conquistas que se tornaram essenciais para que Davis ganhasse o destaque que tem nos dias de hoje, mas, sobretudo, concretizasse sua visão. A mesma que se faz clara em cada lanço de sua trajetória e aponta sempre para horizontes tão longínquos quanto longevos.

 

Sobre Dixon

Com mais de duas décadas de curso, a história de Dixon se funde com a história da música eletrônica. Seu nome é símbolo do techno e house progressivo. Não por casualidade, recebeu por quatro anos consecutivos o primeiro lugar no pódio do prestigiado Top 100 DJs do Resident Advisor, uma das revistas de música eletrônica mais conceituadas do mundo, do qual ranking era o maior termômetro para medir os artistas mais populares do underground. Verídico e avante do seu tempo, criou com a dupla Âme o selo internacional Innervisions, que rapidamente se tornou referência no cenário músico global.










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