DJs gays importantes na história da música eletrônica


Pode até parecer novidade para alguns mas para aqueles que conhecem a verdadeira história, a relação entre o movimento LGBTQIA+ (principalmente a comunidade negra) e a Dance Music é gigantesca e inseparável. Se formos falar de um, conectaremos involuntariamente ao outro.

Originado e incorporado a partir do som eletrônico e discoteca, que ganharam espaço entre os anos 60 e 70, e tomando conta dos clubes gays nos anos 80, nascente cenário músico foi por muito tempo o abrigo para aqueles que viviam uma era de temor e marginalização. Tais clubes criaram espaços seguros e de liberdade, onde a comunidade queer poderia dançar e expressar-se livremente, e a Dance Music era a trilha que os movia e fortalecia.

Sendo os Estados Unidos um dos principais lugares à cultivarem esta relação na idade, a Dance Music propagou-se até à Grã-Bretanha, onde foi acolhida pela contracultura jovem e transformada em rave, descartando as origens queer, para assim, perceber o mainstream e um público não marginalizado. O resultado dessa transição por novos lugares foi o apagamento da origem e peso representativo que ela carregava. Hoje, estamos cá para lembrar e ressaltar a influência de estribar a comunidade LGBTQIA+, pois sem ela, muito não seria o mesmo.

Em comemoração ao Mês do Orgulho LGBTQIA+ (data que marca a rebelião de Stonewall em 1969), separamos três, dentre muitos artistas gays que marcaram nascente período e relação entre o queer e a música eletrônica.

FRANKIE KNUCKLES

Considerado o paraninfo da House Music por apresentar suas próprias versões estendidas de clássicas faixas de disco a pós-punk, de R&B a Eurodisco, com a promiscuidade de sintetizadores, Frankie Knuckles foi, sem dúvidas, um dos artistas mais importantes da história da música eletrônica.

O DJ que nasceu no Bronx mas mudou-se para Chicago no termo dos anos 70, foi residente da boate Warehouse e lá aprimorou suas habilidades e estilo, estilo esse que tornou-se o que conhecemos uma vez que House (abreviatura de Warehouse). Ainda em Novidade York, foi residente de clubes uma vez que The Gallery e The Loft, famoso cenário underground e voltado ao público gay e preto da idade.

Tendo uma curso marcada por alguns dos mixes e faixas mais icônicas da história do House, uma vez que Move Your Body, The Whistle Song, Baby Wants to Ride e Your Love, Knuckles entrou para o Chicago Gay and Lesbian Hall of Fame, instituição para homenagear pessoas e entidades que fizeram contribuições significativas para a qualidade de vida ou bem-estar da comunidade LGBTQIA+ em Chicago.

 

 

LARRY LEVAN

Nascido no Brooklyn e, assim uma vez que Knuckles – seu companheiro de puerícia, Larry Levan foi um dos grandes nomes da era pós disco, do Garage e House Music e lembrado por seus grandes sets de até 12 horas que contavam uma história a partir das letras das canções que selecionava para mixar com sintetizadores e baterias eletrônicas.

Foi residente do lendário clube Paradise Garage por uma dez inteira, tocando religiosamente em todos os finais de semana – onde ficou divulgado uma vez que o DJ da “missa de sábado” – e popularizando o House na cena novidade iorquina. Levan logo se tornou uma atração popular, assim uma vez que sua “persona de diva”, que ele já havia desenvolvido nas casas de competição de black drags e vogue que frequentava ativamente.

Em 2001, Larry entrou para o Dance Music Hall of Fame, instituição que celebrou grandes nomes da Dance Music.

 

 

TONY DE VIT

Um dos DJs ingleses mais importantes de sua geração, Tony De Vit foi um dos arquitetos do Hard House e Techno/Trance do Reino Uno.

No termo dos anos 80, foi contratado para tocar nas noites de sábado do famoso clube gay londrino, Heaven, onde se popularizou e fez sucesso pelos sets energéticos. Um tempo depois conseguiu residência no Trade, outro grande clube da região e assim, oficializou sua curso de sucesso.

Ganhando vários prêmios uma vez que DJ, começou a produzir singles nos anos 90 e, por perceber o top 40 britânico, ganhou uma agenda pesada de remixes. Foi onde De Vit criou seus selos, Jump Wax e TDV. Em 2014 entrou para a lista “os 20 maiores Gay DJ’s de todos os tempos” pela Vice.

 

Porquê amantes da música eletrônica, não podemos olvidar da origem de tudo e, por isso, deixamos registrado cá o nosso totalidade reverência e base a luta desse movimento. Ouçam e apoiem artistas LGBTQIA+, principalmente os independentes.



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Entrevista: ATB, TOPIC e A7S falam sobre o single “Your love (9PM)”


ATB, TOPIC e A7S se uniram para um remake do clássico “9 P.M Till I Come”, agora com novos vocais. A música foi lançada recentemente e já é um sucesso, com mais de 100 milhões de reproduções no Spotify e presente nas maiores playlists do mundo.

Conversamos com os DJs e produtores sobre o sucesso do single, curso e planos futuros.

WiR: Uma vez que foi o processo de geração da track “Your Love (9PM)?

ATB: Foi um bom processo, tudo foi bastante procedente, não foi comandado por uma gravadora ou um tanto assim. Eu tive a teoria no ano pretérito de trazer uma novidade melodia dessa música para essa geração. Eu ouvi essa música por 23 anos e tenho um carinho privativo, logo eu precisava de alguém que trouxesse um tanto novo para a música, e ao me juntar com Topic e A7S criamos um novo som praticamente.

WiR: Uma vez que vocês se uniram para fazer a música? videochamadas ou conseguiram se encontrar pessoalmente? Uma vez que foi mourejar com as dificuldades?

TOPIC: Andrey me ligou via videochamada no último verão, ainda na pandemia, e tivemos a teoria de fazer um remake da música. Um tanto interessante é que moramos 20 minutos de distancia de carruagem, logo conseguimos nos encontrar no estúdio. Com alguns instrumentos, e todos juntos, fizemos intercorrer.

ATB: Foi muito rápido, eu lembro que fiz a versão original em exclusivamente três dias. Não foi tão rápido assim dessa vez mas finalizamos em pouco tempo também.

WiR: Porque vocês escolheram fazer um remake dessa música, 23 anos depois? Um tanto privativo?

ATB: Eu acredito que essa melodia nunca vai morrer. Eu criei muitas melodias em 23 anos, mas essa nunca vai morrer e acredito que deveria ter a chance de ser ouvida pela novidade geração, foi uma das melhores melodias que eu criei na minha vida e foi nela que pensei primeiro.

WiR: Vocês planejam se apresentar juntos um dia? Ou fazer alguma outra colaboração?

A7S: Não está nos planos, mas eu espero que um dia aconteça um show nosso juntos.

ATB: Seria incrível!

WiR: Vocês acompanham qualquer DJ brasílico? Planejam alguma colaboração?

TOPIC: Atualmente estou ouvindo bastante os remixes do Bruno Martini.

WiR: Vocês tem alguma inspiração para produzir durante esse período de pandemia?

ATB: Eu acho que não preciso de motivações, faço música desde moço e não tem pandemia que consiga me parar. Acho que se você nutriz e tem música na cabeça, zero vai fazer você parar.

WiR: Para finalizar, queria que vocês deixassem uma mensagem para os jovens produtores que se inspiram em vocês e para os fãs brasileiros.

ATB: Eu lembro de estar no Brasil 22 anos detrás, tantas histórias e festas incríveis que participei, espero muito voltar em breve aos palcos e me apresentar no Brasil. Muito obrigado pelo suporte.

TOPIC: Eu espero visitar o Brasil em breve, já vi que o público é bastante entusiasmado e quero sentir essa virilidade.

A7S: O suporte de vocês é insano e me deixa muito feliz, espero estar aí em breve.

Ouça “Your Love (9PM)”:

 

 

 



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