Após crowdfunding, Apanhador Só compra coche e inicia turnê pátrio em salas de estar
Em 2013, o Apanhador Só lançou Antes Que Tu Conte Outra, segundo e mais importante álbum da curso, que rendeu elogios da sátira e turnês no Brasil e no exterior. Dois anos depois, o trio gaúcho já se preparava para repetir a estratégia de sucesso do último trabalho: um financiamento coletivo para custear a gravação de um disco, o qual a filarmónica levaria para a estrada em seguida.
Galeria: 15 discos nacionais lançados no primeiro semestre que você deve ouvir.
Sucessivas conversas, entretanto, geraram uma novidade – e ousada – teoria: inverter o processo. “Pensamos: ‘Talvez seja melhor fazer a turnê primeiro e depois o álbum”, conta o vocalista do Apanhador Só, Alexandre Kumpinski. “Primeiro a gente tinha esse formato – “Na Sala de Estar” – que já havíamos testado em Porto Alegre. Depois, naturalmente, veio a teoria de que era uma estrutura com qual poderíamos viajar, levando tudo para as cidades que fôssemos.”
Para dar sequência ao projecto, o grupo – independente, formado também por Felipe Zancanaro e Fernão Agra – ainda necessitava de uma maneira de custear todo o processo. “Sabíamos que precisaríamos de uma van – ou de um coche com um reboque – para fazer essa turnê”, conta Kumpinski. “S ‘clique’ que nos deu foi que poderíamos vender o coche, depois da turnê, para gravar o disco. Daí fechou a teoria do projeto, definitivamente.”
Vídeos: o Apanhador Só passou pelo Estúdio RS em 2011.
Durante a entrevista por telefone à Rolling Stone Brasil, Kumpinski estava no meio de Porto Alegre, comprando os últimos equipamentos para a turnê Na Sala de Estar. Isso por que o resultado do financiamento coletivo ultrapassou todas as expectativas: foram quase R$ 105 milénio atingidos no projeto, que buscava “somente” R$ 77 milénio.
(function(d, s, id) var js, fjs = d.getElementsByTagName(s)[0]; if (d.getElementById(id)) return; js = d.createElement(s); js.id = id; js.src = “//connect.facebook.net/pt_BR/sdk.js#xfbml=1&version=v2.3”; fjs.parentNode.insertBefore(js, fjs);(document, ‘script’, ‘facebook-jssdk’));
Show na sala de estar, em Porto AlegreAbril de 2015Foto: Biel Gomes
Posted by Apanhador Só on Segunda, 4 de maio de 2015
Na Sala de Estar teve início na última semana, na cidade natal do Apanhador Só, Porto Alegre, e para, a partir desta segunda, 31, para uma temporada em uma espécie de “segunda mansão” da filarmónica, a cidade de São Paulo. As apresentações da excursão acontecem nas salas de estar das casas de fãs que se oferecerem a receber os gaúchos. São de quatro a seis horas para a processo do cômodo, e o processo é realizado pelos integrantes da margem – que, em turnê, vira um quinteto, com soma dos músicos Gabriel Nunes e Diego Poloni.
Sobe o Som: 10 novos artistas nacionais que você deve saber.
“Vai ser assim: a gente chega na morada onde acontecerão os shows e já monta o equipamento”, conta o vocalista e guitarrista, ressaltando que a filarmónica fará pequenas “temporadas” em cada cidade por onde passar, a término de reunir toda a demanda de público do lugar com quantos dias de apresentações forem necessários. “Entre um show e outro o palco fica armado e a gente tem tempo livre para saber pessoas, passear e gerar.”
S ávido projeto do Apanhador Só também prevê a realização do terceiro disco da margem, não só porque ele será custeado com o numerário da venda do veículo da turnê. “As viagens devem nos cevar de experiências novas para a geração, o trabalho artístico do disco”, admite Kumpinski, adiantando que o próximo trabalho – previsto para o ano que vem – “não será uma reles prolongamento de Antes Que Tu Conte Outra”, álbum marcado pela inquietação e suspeição.
Antes Que Tu Conte Outra é um dos Melhores Discos de 2013, para a RS Brasil.
Até março de 2016 (pelo menos), o Apanhador Só tocará diretamente para os fãs, nas casas deles, almoçando e dormindo com eles. A turnê Na Sala de Estar é mais um passo – o mais grandioso, com certeza – numa trajetória intrinsecamente ligada à intimidade entre artista e público, dos financiamentos coletivos aos shows gratuitos em praças. Essa conexão, mas, vai além: a filarmónica está tão perto dos fãs que expressa em suas canções a mesma veras vivida por eles.
“G nosso firmamento mais firme”, teoriza Kumpinski, para quem “o público é sempre responsável por ditar a curso do artista”. “Imagino que se eu tivesse só em um apartamento, só preocupado em fazer canções – e subisse em um palco com a plateia esperando, ali, gritando meu nome –, eu estaria com a espírito menos alimentada. Portanto, na hora de gerar, acho que faria coisas menos relevantes. Certamente não o que fazemos.”
Fonte:Rolling Stone Brasil
“Não pensei que ainda dariam prestígio para nós”, diz vocalista do Nuclear Assault sobre turnê de despedida
No próximo dia 24 de agosto, o Nuclear Assault subirá a um palco – o do Teatro Odisseia, no Rio de Janeiro –, pela última vez no Brasil. Ícones e pioneiros do trash metal mais extremo, o grupo novidade-iorquino está rodando o mundo com a turnê Final Assault, a despedida da filarmónica dos palcos, que passa ainda por Curitiba (dia 21), São Paulo (22), Manaus (23) e Belém (24).
“Existe uma emoção extra conforme as pessoas percebem que esta é a última vez que elas nos verão fazendo nosso thrash”, diz o vocalista John Connelly, em entrevista à Rolling Stone Brasil. Para ele, continuar tocando heavy metal para plateias de todo mundo 30 anos depois do início da margem é surpreendente: “Nunca imaginaria que as pessoas ainda dariam tanta valimento à margem.”
S Nuclear Assault lançou o primeiro álbum de estúdio, Game Over, em 1986, abusando de palhetadas furiosas e baterias na velocidade da luz. As músicas eram tão rápidas que mesmo as mais densas não passavam de quatro minutos (algumas não chegavam a 1 minuto). Em seguida, vieram os registros mais conhecidos da filarmónica: Survive (1988) e Handle With Care (1989).
Em 1989, eles chegaram a se apresentar no Brasil, junto ao Sepultura, na finada moradia de shows Dama Xoc. “Continuo recordando da primeira vez, em 1989, com o Sepultura, em São Paulo”, conta Connelly. “Os fãs são super intensos e muito dedicados.”
Com músicas porquê “Critical Mass” e “Brainwashed”, o Nuclear Assault caracterizou-se por tecer críticas ácidas e infames à hipocrisia da sociedade. E, pelo menos segundo Connelly, esta sociedade pouco mudou em 30 anos. “S mundo está mais fodido do que nunca!”, compara.
Nos shows em Curitiba e São Paulo, o Nuclear Assault se apresenta com exórdio do Exciter. Da formação clássica, somente o guitarrista Anthony Bramante não está mais com a filarmónica – sendo substituído por Erik Burke. S prolífico baixista Dan Lilker, que já tocou no Anthrax, segue no grupo, assim porquê o baterista Glenn Evans, no Nuclear Assault desde 1985.
S mais recente álbum de inéditas do Nuclear Assault, Third World Genocide, saiu em 2005, mas a filarmónica soltou o EP Pounder, no último mês de junho – sendo nascente o último registro da história do grupo. “Apenas o trash metal old-school raivoso da maneira que deveria ser feito!”, descreve o vocalista.
Abaixo, leia a íntegra da entrevista com John Connelly e, em seguida, mais informações sobre os últimos shows da margem no Brasil.
“Último álbum. Última turnê. Última chance”, vocês escreveram no Facebook. Como chegaram a essa decisão definitiva?
Nós preferimos fazer alguns shows especiais para fechar os trabalhos do que permanecer fazendo isso para sempre até que isso se tornasse macio. Também é difícil continuar por desculpa das famílias e trabalho dos dias atuais.
S que há de mais pessoal em fazer uma última turnê (se é que há um pouco)?
Há um sentimento peculiar no ar. P difícil colocar em palavras, pra ser sincero, Existe uma emoção extra conforme as pessoas percebem que esta é a última vez que elas nos verão fazendo nosso thrash.
S próximo show de vocês no Brasil será, provavelmente, o ultimo de margem reunida por cá. S que você lembra dos shows que fez no Brasil? Tem alguma coisa de que vão sentir falta?
Vou lembrar-me para sempre do Brasil porquê um lugar incrível para tocar. Continuo recordando da primeira vez em 1989, com o Sepultura, em São Paulo. Os fãs são super intensos e muito dedicados, por isso é um prazer tocar para eles – e tomar uma com eles também.
Há 30 anos, se você pudesse olhar para o horizonte, imaginaria que faria uma turnê de despedida?
Nunca imaginaria que as pessoas ainda dariam tanta prestígio à filarmónica, e justamente por isso que é uma honra [fazer a turnê de despedida].
S mais recente EP de vocês é uma clara – e poderosa – abordagem do pretérito, sem preocupações em tanger “atualizado”. Isso aconteceu de propósito? Vocês queriam que soassem porquê um disco velho?
Com certeza! Sem influências modernas. Apenas o trash metal old-school raivoso da maneira que deveria ser feito! Fico feliz que tenha notado, significa que executamos nossa teoria com sucesso.
S que você sentiu quando compôs essas músicas? Havia muita nostalgia envolvida?
Sim e não. Sou capaz de relembrar o estado de espírito para conceber puro trash metal quando a hora chega. Mas é evidente que me fez pensar nos dias do pretérito também
Vocês eram muito ácidos em criticar a hipocrisia da sociedade nas letras das músicas. Décadas depois, você acha que alguma coisa mudou? Como você vê o mundo hoje em dia?
Há! S mundo está mais fodido do que nunca. A boa secção disso é que temos muito do que falar em nossas letras.
Como veteranos do heavy metal, porquê você encara o gênero atualmente? Acha que o metal perdeu um pouco da originalidade?
Deve ter derribado um degrau no sentido da originalidade devido ao indumento de que o gênero está por aí há 30 anos. Mas, mesmo quando as bandas me lembram de bandas mais antigas a elas, significa que o coração deles está no lugar claro, logo não me preocupa tanto. Não ouço muita música atualmente, estou muito ocupado tocando metal extremo e isso é suficiente para mim. Prefiro ouvir um Rush ou Black Sabbath.
Nuclear Assault no Brasil
Curitiba (PR)
21 de agosto (sexta-feira), às 20h
Music Hall: Rua Eng. Rebouças, 1645 – Curitiba (PR)
Ingressos: entre R$ 200 e R$ 300 (há meia-ingressão)
São Paulo (SP)
22 de agosto (sábado), às 19h
Clash Club: Rua Barra Funda, 969 – São Paulo (SP)
Ingressos: entre R$ 240 e R$ 320 (há meia-ingressão)
Manaus (AM)
23 de agosto (domingo), às 18h
Teatro Manauara – Manauara Shopping – Av. Mário Ypiranga, 1300 – Adrianópolis
Ingressos: R$ 240 (há meia ingressão)
Belém (PA)
24 de agosto (segunda-feira), às 22h
Botequim: Avenida Gentil Bittencourt, 1445 – Nazaré – Belém (PA)
Ingressos: R$ 140 (há meia ingressão)
Rio de Janeiro (RJ)
25 de agosto (terça-feira), às 19h
Teatro Odisseia: Av. Mem de Sá, 66 – Lapa – Centro do Rio de Janeiro
Ingressos: entre R$ 80 e R$ 100
Fonte:Rolling Stone Brasil
Promoção de marca de cerveja levará fãs para turnê com ídolos
A marca de cerveja Budweiser promete realizar o sonho de fãs de música com a novidade promoção “Your Tour, a turnê da sua vida”, na qual dará aos 100 sorteados – que poderão levar cada um dois amigos – uma viagem pelo Brasil para se juntar às turnês de artistas porquê Katy Perry, Rod Stewart e Slipknot.
Rock in Rio 2013: os melhores momentos dos sete dias de festival.
Para Diana Maranhão, gerente da marca, o objetivo da campanha é mostrar ao fã porquê são as viagens dos ídolos. “Não é exclusivamente o que acontece no palco que faz um show ser memorável. Cada pessoa pode viver cada show do seu jeito e também transformá-lo em alguma coisa heróico”, explica.
Veja 10 grandes atletas que se aventuraram no mundo da música.
Os 100 sorteados ganharão passagem aérea, estadia, transporte VIP para ir aos shows, tudo bancado pela marca, além de ter aproximação ao backstage. Cada sortudo, escoltado dos amigos, poderá escolher o show de três artistas para presenciar.
10 documentários nacionais para comemorar o rock and roll em frente à TV.
Como participar
Os interessados deverão acessar o site da campanha e indicar o nome dos dois amigos e dos três artistas. Os vencedores serão anunciados no dia 3 de setembro.
Fonte:Rolling Stone Brasil
