Monsters of Rock 2015: um Paul Stanley aquém da capacidade comanda o Kiss no fechamento do festival
S Kiss dos últimos anos está cada vez mais próximo de ser uma empresa – roupa que nem os próprios integrantes escondem. S quarteto maquiado bolou uma fórmula de show construída nos mínimos detalhes porquê um resultado para entreter. No fechamento do Monsters of Rock 2015, a performance manjada foi praticamente repetida e não falhou em chegar ao resultado esperado.
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“Praticamente repetida” porque a filarmónica adicionou uma cantiga no setlist de São Paulo, em relação às outras cidades brasileiras pelas quais passou e ao repertório base de shows. A música foi “Parasite”, aprazível e solitária surpresa, que não teve tanto respaldo do público.
De resto, esteve tudo lá: Gene Simmons soltando lume em “War Machine” e cuspindo “sangue” antes de “God of Thunder”; Tommy Thayer solando e disparando explosivos de sua guitarra; Paul Stanley “voando” para o meio do público, de onde cantou “Love Gun” e deu início a “Black Diamond” – esta, cantada pelo baterista Eric Singer.
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Stanley, à propósito, deixou a clara sensação de estar aquém de sua capacidade vocal. Nas três primeiras canções, “Detroit Rock City”, “Creatures of the Night” e “Psycho Circus”, as falhas e a rouquidão ainda não eram tão perceptíveis.
Já em faixas porquê “Love Gun” e “I Was Made for Lovin’ You” (com os emblemáticos falsetes sem nenhuma potência), tocadas mais ao término do show, a falta de precisão vocal foi comprometedora.
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Até mesmo nos momentos de ousadia permitidos pelas músicas, Stanley se poupou de aventurar, cantando de forma segura, às vezes se afastando do microfone ou deixando para a plateia o obrigação de repercutir os versos. S frontman, sempre carismático com seus trejeitos, também soou distante do que já foi: repetiu vocativos porquê “São Paulo”, e frases porquê “Vocês são demais!” até cansar.
Em um festival predominantemente metaleiro, os petardos distorcidos do Kiss – em sua maioria cantados por Simmons – soaram mais apropriados e foram os pontos altos do show. Canções porquê “Deuce”, a própria “Parasite”, “Calling Dr. Love” e “I Love It Loud” parecem nunca ter saído dos anos 1970.
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Outra que cresce no setlist é “Black Diamond”, música que encerrou a apresentação antes do bis, cantada pela goela em plena forma do baterista Eric Singer.
Durante a uma hora e meia (o show atrasou entre 40 e 50 minutos, e chegou ao término quando já era quase 1h da segunda-feira) entre a introdução no som mecânico com “Rock and Roll”, do Led Zeppelin, e o papel picado jogado depois de “Rock and Roll All Nite”, o Kiss fez o que sabe fazer melhor, sem muito esforço para isso.
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Enquanto agente proporcionador de entretenimento, o grupo segue soberano, com um espetáculo de estádio muito muito calculado e ensaiado. Para uma filarmónica de rock que já inspirou diversos jovens ao volta do mundo, assombrou conservadores radicais e pôs seu rosto (ou maquiagem) na história da cultura pop, falta espontaneidade, primor, emoção.
Seja pela previsibilidade ou pelo caráter mercantil, a falta de vibração do Kiss que encerrou o Monsters of Rock de 2015 faz parecer uma evo os 40 anos que separam o show no festival brasílico do histórico álbum ao vivo Alive!.
Fonte:Rolling Stone Brasil
Mostra celebra legado do cinema de Stanley Kubrick em São Paulo
Obras-primas do cinema mundial poderão ser assistidas na tela do cinema entre 3 e 8 de abril, no Caixa Belas Artes, em São Paulo, em Stanley Kubrick: o legado, festival que celebrará a obra do inigualável diretor setentrião-americano.
Warren Clarke, o Dim de Laranja Mecânica, morre aos 67 anos.
Serão exibidos entre estes seis dias os clássicos 2001 – Uma Odisseia No Espaço”(1968), Laranja Mecânica (1971), S Iluminado (1980), Nascido para Matar (1987) e De Olhos Bem Fechados (1999), além de Barry Lyndon (1975), vencedor de quatro estatuetas do Oscar e dois prêmios Bafta, que completa 40 anos em 2015.
Stephen King diz que não gosta do filme S Iluminado, de Stanley Kubrick: “G muito misógino”.
“Kubrick é um dos diretores mais inovadores da história do cinema. Sempre buscou novidades técnicas que serviam às narrativas que pretendia desenvolver. Além disso, trabalhou com diversos gêneros do cinema, sempre de forma genial”, diz André Sturm, diretor de programação do Caixa Belas Artes.
Os Simpsons parodia filmes de Stanley Kubrick; assista.
“A inconstância e a intensidade dos temas que desenvolveu ao longo de sua curso porquê fotógrafo, diretor, roteirista e produtor fazem dele um artista sem paralelo. Poder observar a estes seis filmes em versões restauradas, na tela grande, é uma oportunidade imperdível de revisitar a grandeza desse legado”.
Serão sorteados durante o evento exemplares do livro Conversas com Kubrick, que reúne entrevistas realizadas pelo crítico de cinema, jornalista e noticiarista francesismo Michel Ciment e tem prefácio de Martin Scorsese. Os presentes também concorrerão a camisetas com estampas exclusivas inspiradas em 2001 e Laranja Mecânica da marca paulista Bendita Augusta.
Mostra peculiar ‘Stanley Kubrick : o legado’ no CAIXA BELAS ARTES
Endereço: Rua da Consolação, 2423 – Consolação – Tel: 11 2894 5781
Site: www.caixabelasartes.com.br
Data: de 03 a 08/04
Ingressos: R$ 22,00 (inteira) e R$ 11,00 (meia, para estudantes, correntistas do banco Caixa Econômica Federal, melhor idade). Tem poltronas numeradas.
Venda dos ingressos: na bilheteria (cartões de débito: todos; não aceita cartão de crédito ou cheque) ou pelo site www.ingresso.com.br
PROGRAMAÇÃO
Sexta (03.04)
15h10 – Laranja Mecânica (137min/ 2h17″)
20h40 – S Iluminado (146min/ 2h30″)
Sábado (04.04)
14h30 – Barry Lyndon (187min/ 3h10″)
20h10 – Laranja mecânica (137min/ 2h17″)
22h50 – De olhos muito fechados (159min/ 2h39″)
Domingo (05.04)
14h30 – 2001: Uma odisseia no espaço (161min/ 2h41″)
19h40 – Nascido para matar (118min/ 2h”)
Segunda (06.04)
15h – S Iluminado (146min/ 2h30″)
20h10 – De olhos muito fechados (159min/ 2h39″)
Terça (07.04)
15h30 – Nascido para matar (118min/ 2h”)
20h10 – Barry Lyndon (187min/ 3h10)
Quarta (08.04)
15h – De olhos muito fechados (159min/ 2h39″)
20h10 – 2001: uma odisseia no espaço (161min/ 2h41”)
Fonte:Rolling Stone Brasil