Quem é Rosalía, a jovem espanhola que alcançou a reputação internacional ao trazer o flamenco à voga | Cultura


Parece saída do zero. Uma faísca que colocou o flamenco na voga, ou uma vez que quer que se chame o que ela faz. Porque não é trap, não é eletrônico, não é quina fundo, e sim uma mistura de tudo isso e mais. Rosalía Vila colocou tudo em um saco, sacudiu e agora mostra o resultado ao mundo. Mas essa faísca está há mais de uma dezena subindo em um palco e agora brilha uma vez que resultado de sua preocupação, boas decisões e anos de sacrifício e trabalho.

Rosalía tem 25 anos e nasceu com o dom de trovar. Uma exceção em uma família de Sant Esteve (Baix Llobregat, na Catalunha) sem inclinações musicais. Antes dela, somente sua avó materna, também Rosalía, mostrava essa sensibilidade artística. Sentia a urgência de trautear o tempo todo. Em sua neta, a voz se somou à matinada. Seu entorno familiar conta que ela não parava quieta. Comentavam que não sabia o que era a vergonha, que era a alegria e o terremoto de sua classe. Falava catalão em mansão, exceto quando brincava com sua mana Pili. Preferiam o espanhol porque as ajudava a fingir que eram outras pessoas. E aos sete anos, descobriu seu superpoder: “fazer todo mundo chorar”. Foi durante uma repasto familiar em que seu pai a encorajou a trovar. Acabaram todos chorando. “Não entendi o que havia sucedido, mas soube que podia fazer um pouco com a música”, disse a cantora em uma entrevista ao EL PAÍS. E começou a encanar toda sua virilidade em uma só direção.

Ela gosta de racontar que descobriu o flamenco um dia ao transpor do escola. Tinha o hábito de se reunir no parque com seus amigos e ouvir música. Naquela tarde colocaram Camarón. Ficou tão impressionada com a voz do cantor que quis saber mais sobre ele. Pouco a pouco foi mergulhando em referências flamencas. E seu mundo se orientou em direção à música. A primeira vez que subiu em um palco foi aos 13 anos. “Durante muito tempo ninguém reparou em mim. Cantei em restaurantes, casamentos e bares sem sistema de amplificação”, lembra. E conta que, muitas vezes, o que recebia não era suficiente nem para remunerar o estacionamento. Com 15 anos, enquanto cursava o Ensino Médio, tentou a sorte no programa de televisão Tú sí que vales. Foi semifinalista e mostrou seu temperamento quando Ángel Llácer a criticou por ter desentoado. “Não posso fazer tudo. Tentei interpretar, trovar e dançar. Tentei fazer o verosímil, te digo de verdade”, cutucou.

Rosalía, durante uma entrevista coletiva na Cidade do México.


Rosalía, durante uma entrevista coletiva na Cidade do México. EFE

Mas Rosalía forçou demais. Tanto que, aos 17 anos, perdeu a voz. Precisou ser submetida a uma operação nas cordas vocais e, já recuperada, entrou na Escola Superior de Música da Catalunha (Esmuc). “Estudei seu perfil, precisou fazer um trabalho de base”, diz José Miguel Vizcaya, publicado uma vez que Chiqui de La Línea, seu professor na Esmuc. “Ela não tinha hábito de ouvir flamenco, havia escutado alguma coisa e pouco mais. De modo que era um duelo muito grande. No primórdio fazia por sua conta misturas de jazz e outros tipos de música. Não prestava muita atenção às diretrizes de minhas aulas, mas estava interessadíssima em aprender”, lembra. José Miguel Vizcaya também lembra de um de seus principais desafios uma vez que artista: “Encontrar referências que soassem muito com sua voz e que ao mesmo tempo ela gostasse foi um dos obstáculos mais difíceis que tive. Mas, por fim, as aulas com ela ficaram deliciosas. Tinha pouco trabalho. Ela ficou aplicada rapidamente. De uma semana para a outra me trazia as músicas perfeitas”, afirma o professor.

Rosalía terminou uma graduação recheada de notas dez com um show final de formatura de honra. Mas faltou um pouco a seu professor: gravar com ela um disco de flamenco puro. “Era a teoria que tínhamos desde o primórdio. Mas eu peguei uma licença quase de um ano inteiro. Ela, que estava gerindo projetos e não tinha minha assessoria, escolheu. Não consegui”.

O que Rosalía escolheu foi fazer um disco com o produtor Raúl Refree. Los Ángeles, íntimo e flamenco, saiu ao mercado em 2017. Fez estrondo, mas não muito. Um pouco não encaixava na proposta de Rosalía. Trovar sentada acompanhada de um violão não era o formato no qual ela podia dar o supremo de si mesma. Lidava melhor com projetos uma vez que o videoclipe Antes de Morirme, que gravou com seu ex-namorado C. Tangana. Pouco depois de lançar Los Ángeles, Rosalía começou a explorar esse caminho. Ela se associou ao produtor El Guincho para seu novo disco e juntos criaram El Mal Querer, com a Sony Music.

O que aconteceu depois o mundo inteiro testemunhou. Malamente fez toar os alarmes de que poderia ser o primórdio de uma grande estrela internacional. O restante do álbum, divulgado em uma tela gigante na Times Square, despertou interesse por ela a nível planetário.

Já se passaram seis meses do lançamento do álbum e os portais dedicados aos famosos nos Estados Unidos e Canadá se referem a ela uma vez que notoriedade global. Cantou na evento do Grammy Latino e no festival Coachella, e sua última conquista foi o Webster Hall de Novidade York.

Seu novo círculo de amizades demonstra sua reputação internacional. Antes era formado por famosos espanhóis uma vez que Alejandro Sanz, Pablo Alborán, Palomo Spain e Pedro Almodóvar, com quem colaborou em seu último filme, Dor e Glória. Agora, Dua Lipa recomenda suas músicas, dança com J. Balvin, apareceu nos stories da influencer Kim Kardashian e dá aulas de espanhol a Alicia Keys. Tudo isso é o início, o fenômeno Rosalía acaba de estrear.

Base familiar

O núcleo duro da equipe de Rosalía são sua mãe e sua mana. “Sou muito familiar e sinto que elas são sempre honestas comigo. Sempre me acompanham em todas as loucuras que quero fazer”, diz a artista. Fala pouco de seu pai, mas conta que tanto dele uma vez que de sua mãe aprendeu o valor do esforço. Durante os primeiros anos, seu escritório foi seu quarto, e uma de suas principais assessoras, principalmente em seus visuais transgressores, sua mana Pili.



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XXXTentation: Rapper, uma profissão de elevado risco | Cultura


Muito-vindos ao mundo do hip-hop. Cá os pudores da sociedade convencional não têm lugar: os protagonistas alardeiam seus antecedentes policiais e processos judiciais, uma vez que garantia de autenticidade. Na verdade, o verdadeiro risco consiste em exagerar: zero pior nesse ecossistema do que ser culpado de fake gangsta, de mau caráter. Somente alguns rappers maduros e à orla da aposentadoria –uma vez que Too Short– se atrevem a reconhecer o óbvio: que a fantasia é a norma, tanto nas biografias uma vez que nas rimas.

O problema reside na natureza volátil dessa arte. Fazem segmento de sua belicosa tradição tanto as provocações e humilhações verbais uma vez que os beefs ( as brigas que podem evoluir até os confrontos). Em universal, as figuras conhecem a natureza do jogo, mas não se pode declarar o mesmo dos amigos e acompanhantes, que talvez tentem invadir prestígio vingando ofensas triviais.

O contexto não ajuda. Há muita mito na história de narcotraficantes envolvidos no financiamento de gravadoras ou no lançamento de artistas: um libido de muitas corporações policiais, que sonham em recorrer aos recursos federais para impor a legislação contra as máfias. Mas é verdade que a disponibilidade universal de armas pode ser trágico. Todo rapper de sucesso conta com sua equipe de segurança, homens (e nem sempre profissionais) com porte de armas, às vezes implicados em situações espinhosas: na Califórnia há bandos que extorquem rappers quando tentam atuar em “seu” território.

Segundo a revista XXL, um totalidade de 63 rappers foram assassinados entre 1987 e 2017. A zero pode assustar, mas não reflete a brutalidade das guerras do rap: não abrange as mortes violentas de amigos, parceiros ou infelizes espectadores pegos no meio de um troada. Para piorar as coisas, a maioria desses assassinatos nunca é resolvida. E não por falta de interesse dos investigadores, que se deparam com a versão afro-americana da omertá: simplesmente não se fala com a Polícia, nem mesmo por um colega morto a tiros.

As detenções, os julgamentos são considerados ossos do ofício: uma vez que demonstrou O. J. Simpson, não há delação que não possa ser combatida por uma equipe de caros advogados. Ninguém fica detrás quando tem a oportunidade de apostar na roleta do sucesso. É o novo sonho americano: o velho criminoso reciclado em herói cultural, cortejado por todo o tipo de marcas para que enalteça seus produtos. Poder e riqueza… se você consegue sobreviver.



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O problema reside na natureza volátil dessa arte. Fazem segmento de sua belicosa tradição tanto as provocações e humilhações verbais porquê os beefs ( as brigas que podem evoluir até os confrontos). Em universal, as figuras conhecem a natureza do jogo, mas não se pode declarar o mesmo dos amigos e acompanhantes, que talvez tentem invadir prestígio vingando ofensas triviais.

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As detenções, os julgamentos são considerados ossos do ofício: porquê demonstrou O. J. Simpson, não há delação que não possa ser combatida por uma equipe de caros advogados. Ninguém fica detrás quando tem a oportunidade de apostar na roleta do sucesso. É o novo sonho americano: o vetusto criminoso reciclado em herói cultural, cortejado por todo o tipo de marcas para que enalteça seus produtos. Poder e riqueza… se você consegue sobreviver.



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