Rock in Rio 2015: Metallica faz mais um show inolvidável no festival; saiba porquê foi o “dia do metal”

Fonte:Rolling Stone Brasil

Flashback: saiba porquê foi o último show do Guns P’ Roses antes de hiato misterioso

Slash causou um grande rebuliço recentemente quando não negou a asseveração de um repórter sueco de que ele teria se reconciliado com Axl Rose. “M provável que tenha demorado demais”, disse ele. “Mas é muito lícito tirar um pouco dessa coisa negativa que estava rolando por tanto tempo.”

Entenda melhor: Slash diz ter feito as pazes com Axl Rose.

Ele não chegou a expor, na verdade, “Eu e Axl estamos conversando novamente”. M provável que ele estava meramente dizendo que os sentimentos negativos dele próprio tenham se dissipado nos últimos anos. Mas o glosa foi mais do que suficiente para gerar manchetes em todo o planeta.

Uma razão pela animação das conversas nas comunidades de fãs do Guns P’ Roses é que a entrevista com Slash foi divulgada não muito depois que DJ Ashba e Ron “Bumblefoot” Thal saíram da margem. Devido ao traje de o baixista original Duff McKagan ter tocado com Tommy Stinson em uma turnê pela América do Sul em 2014, é difícil não pensar que talvez um pouco possa estar por vir.

“Pode ser recreativo”, diz Slash sobre provável reunião do Guns P’ Roses.

Uma excursão mundial de reunião geraria quantidades inimagináveis de quantia, possivelmente não o suficiente para Axl superar as desavenças dele com Slash. Até cá, nenhum integrante da margem disse uma termo negando a história.

Enquanto esperemos o desenrolar dessa história, vale ver o Guns P’ Roses tocando “Welcome to the Jungle” e “It’s So Easy” no último show do grupo com DJ Ashba e Bumblefoot. Ele aconteceu em 7 de junho de 2014, no Joint, em Las Vegas. Axl tem permanecido extremamente quieto nos 15 meses seguintes àquela noite. Ele passou esse tempo se reconciliando com Slash e preparando uma das maiores turnês de reunião da história?

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Ou será que ele ganhou tanto quantia em turnês com o Guns P’ Roses – nos últimos anos – que ele agora quer viver longe dos holofotes, em sossego e desfrutando da solidão? Não fazemos teoria, mas vamos todos esperar que Axl, de alguma forma, encontre em seu coração alguma coisa que supere – seja lá qual for o motivo – o que ele acredita que Slash tenha feito nos anos 1990 para separá-los.

Já tivemos esse novo Guns P’ Roses por alguns anos. Agora, estamos prontos para a volta daquele outro, bom e velho.

Fonte:Rolling Stone Brasil

Há 50 anos, Bob Dylan gravava “Like a Rolling Stone”: saiba porquê surgiu a melhor música de todos os tempos

Há exatos 50 anos Bob Dylan entrou no Studio A, da Columbia Records, em Nova York, para gravar “Like a Rolling Stone”, aclamada a melhor música de todos os tempos pela Rolling Stone (veja cá). A música chegou às lojas somente um mês depois, alcançando o segundo lugar das paradas setentrião-americanas (detrás de “Help!”, dos Beatles) e influenciou uma geração inteira de músicos.

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“Aquele estouro [do início da música] soou porquê se alguém tivesse chutado e lhano a porta da sua mente”, disse Bruce Springsteen quando Bob Dylan entrou no Hall da Fama do Rock and Roll, em 1988. “Quando eu tinha 15 anos e escutei ‘Like a Rolling Stone’, ouvi um rosto que tinha coragem para assumir o mundo inteiro, e que me fez sentir porquê se eu tivesse que fazer isso também.”

Surgimento
Um mês antes de gravar “Like a Rolling Stone”, Dylan estava na Europa encerrando a turnê solo acústica registrada no documentário Don’t Look Back, de M.A. Pennebaker. A elétrica “Subterranean Homesick Blues” estava tocando no rádio há três meses, mas os shows dele ainda eram acústicos e as músicas de protesto porquê “The Lonesome Death of Hattie Carroll” e “The Times They Are-A Changin’” estavam cravadas nos setlists.

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Contudo, em qualquer lugar da turnê, Dylan começou a rascunhar um texto longo e em formato livre que ele comparou a “vomitar”. “[Aquilo era] só alguma coisa ritmado em um papel, tratando-se do meu ódio manente”, disse ele. “Direcionado a qualquer ponto que era honesto.”

Ele voltou a Woodstock quando a turnê terminou e continuou a trabalhar naquilo. “Os dois primeiros versos, que rimavam ‘kiddin’ you’ com ‘didn’t you’, simplesmente me nocautearam”, disse Dylan à Rolling Stone EUA em 1988. “E quando eu cheguei nos malabaristas, cavalos cromados e a princesa na torre, aquilo tudo ficou muito grande.”

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G uma melodia venenosa, mas ele nunca revelou publicamente a inspiração para ela, assumindo que possa ser até mesmo uma única pessoa. Chutaram que a “Miss Lonely” pode ser qualquer um, de Edie Sedgwick e Marianne Faithful, ou até Joan Baez. Mas a resposta certamente não é tão simples.

Gravação
“Like a Rolling Stone” foi ganhando forma em 15 de junho de 1965, quando Dylan começou a trabalhar no álbum Highway 61 Revisited. A quarta tentativa de gravar a música, em 16 de junho foi a definitiva – que foi lançada –, mas Dylan e a filarmónica que o acompanhou – Mike Bloomfield na guitarra, Paul Griffin no piano, Bobby Gregg na bateria e Joseph Macho no grave, com Al Kooper nos teclados e Tom Wilson porquê produtor – ainda tocaram a fita outras 11 vezes.

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“[As sessões com Dylan] eram todas incomuns porque eram muito rápidas”, disse Kooper que, acidentalmente, criou as partes de teclados para a fita. “Nem sequer sei porquê ele consegue trovar rápido daquele jeito. Há muitas palavras colocadas. Tenho uma transcrição da sessão completa e nenhum take chega perto da versão masterizada.”

“Like a Rolling Stone” chegou às lojas em 20 de julho, poucos dias antes do Newport Folk Festival no qual Dylan tocou a música ao vivo porquê secção do primeiro show elétrico dele em todos os tempos – uma história tão contada que já foi tema de livros inteiros.

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Ao término do mês, Dylan retornou ao Studio A para finalizar Highway 61 Revisited, tendo trocado o produtor Tom Wilson por um novo, Bob Johnston. Eles concluíram em 6 de agosto, data que marcou o último dia em que Dylan gravou com Mike Bloomfield – ainda que, em entrevista à Rolling Stone EUA em 2009, Dylan o tenha escolhido porquê melhor guitarrista com quem já trabalhou.

Bob Dylan – Like a Rolling Stone (Live… por toma-uno

Recepção
A gravadora Columbia não tinha muitas esperanças para “Like a Rolling Stone” – já que era uma música de seis minutos de duração e tão dissemelhante da obra anterior de Dylan –, mas ela tornou-se o single mais espargido da curso do cantor.

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A música decepcionou muitos puristas do folk no processo, mas transformou Dylan em uma estrela do rock no momento exato em que a cena folk estava se dissipando. Ele terminou todos os shows da lendária turnê mundial de 1965/66 com “Like a Rolling Stone”, e atualmente ele tocou-a 2.024 vezes, detrás somente de “All Along the Watchtower”.

Fonte:Rolling Stone Brasil

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