Projeto dá rouparia eletrônica ao repertório das novas bandas de São Paulo
Músicas de seis bandas da cena independente de São Paulo serão apresentadas a partir de 28 de maio, em formato de som eletrônico e com produções audiovisuais, no Projeto Ponte.
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Trata-se de uma plataforma do dedo livre criada pelos italianos Giovanni Pirelli e Ludovico Schilling e elaborada através da produtora Cactus. Schilling escolheu uma melodia de cada formação e durante seis meses, de Londres, o coletivo de música eletrônica Doomy deu ao repertório uma novidade trajes.
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A seleção dos grupos ficou por conta do produtor músico Gui Jesus Toledo e do músico Guilherme Aguiar, que agregou o rock, reggae e samba de Caio Falcão e o Bando, o funk de Charlie e Os Marretas, o som cigano do Grand Bazaar, o blues e MPB de Luiza Lian, o rock do Memórias de um Caramujo e de S Terno ao projeto.
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Os diretores e roteiristas Helena e Caio Guerra – os Irmãos Guerra –, foram os responsáveis pela desfecho do trabalho ao gerar um vídeo para cada fita, com escora do cineasta galicismo Aliocha, da diretora italiana Valentina Sutti e do artista audiovisual brasiliano Victor Pardinho.
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A primeira novidade a transpor do forno, junto com o site solene do projeto, será da cantora Luiza Lian. A música escolhida foi “Me Tema”. A partir daí, haverá um lançamento por mês, na seguinte ordem: “Quimpassi” (Charlie e Os Marretas), “Afrodite” (Caio Falcão e S Bando), “S Sino” (Memórias de um Caramujo), “Yaz Dirdiri” (Grand Bazaar) e “Bote ao Contrário” (S Terno).
Fonte:Rolling Stone Brasil
Dream Theater mostra novo repertório em show de 3h de duração, em São Paulo
O Dream Theater voltou à São Paulo mais uma vez na noite do último sábado, 4, com a turnê Along For the Ride, que divulga o álbum que leva o mesmo nome da banda, lançado em 2013. Se o disco que a base da excursão atual da banda norte-americana pouco trouxe de inovação, com os shows não é diferente: os reis do metal progressivo desfilaram solos intermináveis e refrãos melódicos para uma plateia que não lotou, mas preencheu bem o Espaço das Américas.
Como em Porto Alegre, no último dia 30, e em Curitiba, no dia 2, a apresentação do Dream Theater em São Paulo teve início com a dupla do novo disco, “False Awakening Suite” e “The Enemy Inside”. As faixas, de cara, reafirmam o baterista Mike Mangini, que sucede o fundador e ex-líder Mike Portnoy, em sua segunda passagem pelo Brasil. Desta vez, entretanto, Mangini executa músicas compostas por ele mesmo, de Dream Theater. O novo dono das baquetas da banda pode não ser acrobático como o antecessor, mas faz caras e boca e conquista com técnica e, principalmente, carisma.
Um grande telão no fundo do palco, exibindo imagens – que ora servem como meras ilustrações, ora contam narrativas – aproxima a apresentação do Dream Theater de uma experiência audiovisual. “On The Backs Of Angels” trouxe críticas ao modo de vida consumista norte-americano, com imagens do clipe da faixa, com códigos de barra e relógios quebrando com a bandeira dos Estados Unidos ao fundo. A música trouxe os versos ácidos: “Riding off the wave/ Content to feed off the machine/ Leading us to death/ The new american dream”.
A sequência de músicas novas foi quebrada com “Trial of Tears”, de Falling into Infinity, causando o primeiro momento de participação efetiva do público. Em seguida, a instrumental “Enigma Machine” consagrou ainda mais os integrantes do grupo, com execuções vigorosas, que primam pela técnica – desde o passeio com o teclado de Jordan Rudess, passando pelos solos de guitarra com ecos de David Gilmour de John Petrucci, até o solo de bateria de Mangini. A primeira parte (de 1h20) encerrou privilegiando as canções recentes, com “Along for the Ride” e “Breaking All Illusions”, dois últimos discos da banda.
Ritualisticamente após 15 minutos de intervalo, o Dream Theater retornou ao palco com mais intensidade. “The Mirror”, “Lie”, “Lifting Shadows Off a Dream”, “Scarred” e “Space-Dye Vest”, tocadas em sequência, promoveram uma justa homenagem ao álbum Awake, que completou 20 anos exatamente no dia do show em São Paulo. “Muitos de vocês não eram nem nascidos”, comenta o vocalista James LaBrie, que se esforçou para conseguir alcançar todas as altas notas das músicas. A sequência agradou ao público, que aos poucos foi cantando e provocando gritos mais frequentes. A longa e de refrão meloso “Illumination Theory” pôs fim à segunda parte do show, quando os integrantes deixaram o palco novamente, mas as luzes permaneceram apagadas.
Cada vez que voltava ao palco, o Dream Theater parecia trazer mais energia. Apesar de cansada com as mais de 2h de show até então, a plateia vibrou com a clássica “Overture 1928”, após uma contagem regressiva no telão, de 2014 a 1928, no primeiro momento de histeria coletiva. “Strange Déjà Vu” e “The Dance of Eternity” mantiveram o peso na apresentação, que chegou ao fim com “Finally Free”.
Apesar das poucas novidades, o show do Dream Theater parece claramente crescer conforme o setlist é percorrido. E ao final das 3h, fica a sensação de que alguns momentos de monotonia são desnecessários, e que a melhor opção seria um show mais compacto – porém, mais intenso do começo ao fim. “Cada vez que viemos aqui, levamos boas lembranças. Tenham certeza que faremos isso novamente”, avisa LaBrie, sem deixar dúvida que o Brasil já é parada obrigatória nas turnês do Dream Theater.
A turnê da banda ainda segue para o Rio de Janeiro, Brasília, Recife e Fortaleza.
Rio de Janeiro
5 de outubro (domingo), às 20h30
Vivo Rio – Av. Infante Dom Henrique, 85 – Parte do Flamengo
Ingressos: entre R$ 150 e R$ 310 (haverá meia entrada)
Brasília
7 de outubro (terça-feira), às 21h
NET Live Brasília – SHTN Trecho 2, Qd. 5 Bloco A – Asa Norte
Ingressos: entre R$ 200 e R$ 500 (haverá meia entrada)
Recife
10 de outubro (sexta-feira)
Chevrolet Hall – Av. Agamenon Magalhães, S/N – Salgadinho, Olinda
Fortaleza
11 de outubro (sábado)
Centro de Eventos do Ceará – Av. Washington Soares, 999 – Edson Queiroz
Fonte:Rolling Stone Brasil