Madonna acusa BBC Radio de discriminação etária depois que a música dela foi banida
A longeva estrela pop Madonna acusou a BBC Radio 1 de discriminação etária depois de um integrante da rede do Reino Unido ter afirmado que não tocaria a filete “Living for Love”, do novo disco da cantora, Rebel Heart, para diminuir a média de idade dos ouvintes.
Rebel Heart Tour: Madonna anuncia shows nos Estados Unidos e na Europa.
Ao jornal The Sun, Madonna chamou a decisão da emissora de “discriminatória e injusta” e questionou: “Isso não deveria ter a ver com grafar uma música pop boa e sedutor?”
Madonna conta que sofreu lesão na cervical em queda no Brit Awards: “Era isso ou ser estrangulada”.
“Meu empresário me falou, ‘se você não está nos 20 e poucos anos, é difícil. Você pode ter um disco tocado nos 30. Tem gente que consegue, Pharrell teve sorte. Mas quando se está nos 50, pode olvidar.”
“Living for Love”: Madonna divulga imagens dos bastidores de clipe.
“Eu não sabia que isso tinha um pouco a ver com minha idade. Só faço meu trabalho. Fizemos tantos avanços em outras áreas, direitos civis, direitos dos homossexuais, mas preconceito etário ainda é uma dimensão que é um tabu e com a qual não lidamos”, completou.
De 1990 a 2012: dez polêmicas de Madonna.
Em enviado solene, a BBC declarou que a idade de um artista não é um fator preponderante”. No entanto, o chefão músico da Radio 1, George Ergatoudis, confirmou a versão criticada por Madonna.
“S pensamento diretivo da BBC nos pediu para ir em procura de audiência jovem. Temos que concentrar em gente de 15 a 30 anos. Precisamos derrubar nossa média de idade. Isso é alguma coisa do qual estamos bastante conscientes. A vasta maioria das pessoas que gostam de Madonna está supra dos 30 e, francamente, nós deixamos Madonna para trás.”
Como sinal de pedestal à cantora, a DJ Annie Mac tocou “Living for Love” na BBC Radio 1. A filete também aparece na playlist da BBC Radio 2, segundo a emissora, frequência voltada para ouvintes mais velhos.
Recentemente, à Rolling Stone EUA, Madonna falou sobre o problema na cultura pop e na sociedade: “Ainda é a dimensão na qual você pode discriminar alguém completamente e falar merda. Por justificação da idade. Só mulheres, mas. Homens, não. Nesse ponto, logo, ainda vivemos em uma sociedade muito sexista”.
“Qual é a diferença entre isso e racismo ou qualquer forma de discriminação? Estão me julgando pela minha idade. Não entendo. Normalmente, quando uma mulher atinge certa idade, ela aceita que não pode se comportar de determinada forma. Mas eu não sigo as regras. Nunca fiz isso e não vou debutar a fazer”.
Fonte:Rolling Stone Brasil
Akin chama ouvintes da rádio Metanol para recuperar equipamento
No último domingo, o músico Akin Deckard, criador da rádio metanol.fm, teve seu equipamento furtado depois de uma apresentação gratuita no Parque do Ibirapuera, o que acabou impossibilitando a transmissão do seu programa semanal, tradicionalmente embalado por música eletrônica e experimental nacional e global.
A mochila furtada tinha tudo o que Akin precisava para transmitir a rádio: seu computador, o hd externo de 1TB, um fone de ouvido, um controlador, entre tantos outros itens. Ele tentou procurar, trocar ideia com o pessoal e até mesmo chamar a polícia, mas não obteve sucesso em recuperar o equipamento.
Eis que na terça-feira (11) ele resolveu lançar uma campanha para tentar levantar uma grana e comprar os equipamentos para ter a rádio, que funcionava sem nenhum patrocínio, de volta ao ar.
Akin disponibilizou 600 cotas de R$ 10, que correspondem a 70% do valor perdido com o furto, e caso você não queria compra-las, doar um valor maior ou qualquer outra coisa, é só trocar uma ideia com ele pelo email [email protected]. Se tiver um catão de crédito ou conta no Paypal, doe aqui.
Se nunca escutou a rádio, Akin colocou todos os programas no ar para que você possa ouvir tudo o que já foi transmitido até agora. Para escutar, é só clicar aqui.
Caso a campanha dê certo, uma festa na rua acontecerá em comemoração no dia 23 de dezembro, com o coletivo Metanol (Akin, MJP, Oh! Mussi, Seixlack, Soul One, Vekr e U-rso), além de dois convidados: Grime Lordz e Marginal Men.
Fonte:SOMA
Morre Marlene, cantora da era de ouro do rádio no Brasil, aos 89 anos
Morreu nesta sexta-feira, 13, a cantora Marlene, figura icônica da época de ouro do rádio no Brasil. Segundo o jornal O Globo, ela estava internada há alguns dias por conta de uma queda. A causa da morte foi falência múltipla de órgãos. Marlene, nascida Victoria de Martino Bonaiute, tinha 89 anos.
Ela iniciou a trajetória como cantora de rádio aos 16 anos, no programa Hora do Estudante, da Bandeirantes. Ao todo, gravou mais de quatro mil canções, se firmando como uma das maiores estrelas da época de ouro do rádio brasileiro, ao lado de Emilinha Barba. Entre seus maiores hits estão “Lata D’Água na Cabeça”, “Zé Marmita”, “Sapato de Pobre”.
Além de ter o próprio programa de rádio, Marlene, Meu Bem, a cantora também transitou pelo teatro, cinema e televisão. Um de seus trabalhos mais recentes foi lançado em 2007: o disco e DVD Marlene, a Rainha e os Artistas do Rádio.
Fonte:Rolling Stone Brasil