Lollpalooza 2015: Inspirado, Billy Corgan promove show saudosista e emotivo com o Smashing Pumpkins
Quando veio ao Brasil pela última vez, no Planeta Terra 2010, o Smashing Pumpkins fez uma apresentação enfadonha, que só se sustentou nos hits antigos. Ao fechar o palco Onix do Lollapalooza Brasil 2015, no domingo, 29, o líder – e único remanescente da formação original – Billy Corgan guiou a margem com inspiração e emoção, se entregando nas performances, em uma forma de resgate com o público brasiliano.
“Só estou comprometido com a teoria dessa margem até o término deste ano”, disse Billy Corgan.
Billy Corgan vive um momento saudosista e reflexivo. Recentemente, ele pediu para ser chamado de William, criticou o modo porquê as pessoas ouvem música hoje em dia e até comentou sobre um provável término do Smashing Pumpkins (“Preciso calcular o propósito músico da filarmónica”, disse em entrevista). Isso tudo se refletiu no mais recente disco do grupo, Monuments to an Elegy – lançado no término do ano pretérito –, um dos trabalhos que mais lembram o Pumpkins clássico em anos.
S sentimento de saudade veio à tona logo na primeira fita, “Cherub Rock” (de Siamese Dream, de 1993), tocada para uma plateia que lotava o palco muito antes do horário da apresentação. “Tonight, Tonight” e “Ava Adore” vieram depois, causando impetuosidade e pontuando o prelúdios poderoso do setlist.
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De Monuments to an Elegy, o Smashing Pumpkins tocou a sentimental “Being Beige”, a curiosa “Drum + Fife”, “Monuments” e a suja “One and All (We Are)”. Espalhadas no repertório, as faixas se confundem com as dos anos 1990 com sutileza – um fã mais desatento pode não ter percebido que se tratavam de amostras do novo trabalho, tamanha a semelhança.
“Não quero parecer triste. A vida tem coisas boas e ruins”, disse Corgan, em um momento de papo com o público. “Perdi minha gata, Sammy”. Sem tanger alquebrado, porém, o vocalista e guitarrista continuou a conversa, parabenizando o organizador do Lollapalooza, Perry Farrell, pelo natalício dele, e lembrou: “Semana passada foi o meu natalício. Fiz 28 anos!”
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S líder do Smashing Pumpkins fez 42 anos de idade e parece encarar o passar dos anos de forma reflexiva. “Vou tocar uma música do disco Siamese Dream”, anunciou, perguntando, em seguida: “Conhece nascente álbum, Jeff?”. Em resposta, o guitarrista brincou: “Não era nascido nessa estação”. A passagem do tempo – retratada na conversa – ganhou ainda mais sentido com a performance intensa da música, “Disarm”, dos versos: “I used to be a little boy/ So old in my shoes.”
Nas faixas obrigatórios do setlist – entre elas “Stand Inside Your Love”, “1979” e a própria “Disarm” – , o Smashing Pumpkins soa catártico, em performances que puxam o coro da plateia e, inclusive, levam às lágrimas alguns fãs mais emotivos. Na versão alongada e enxurrada de tensão de “United States”, os integrantes casuais da filarmónica dão as caras: o baterista Brad Wilk (Rage Against the Machine e Audioslave), com sua mão pesada, e Mark Stoermer (The Killers), com um semblante soturno e quieto no grave.
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Antes de transpor do palco, o Smashing Pumpkins ainda coroou o show com a clássica e raivosa “Bullet With Butterfly Wings”, unanimidade entre o público. Poucos minutos depois, entretanto, Corgan retornou escoltado por um violão para fechar de maneira acústica com outro hit, “Today”, que foi “atrapalhada” pelos fogos de artifício – anunciando o término do Lollapalooza – e cantada mais pela plateia do que pelo vocalista.
Um Billy Corgan encarando a passagem do tempo e enfrentando conflitos internos determinou o curso nostálgico de todo o show. A homogeneidade da apresentação base para atual turnê do Pumpkins pode valer um momento extremamente pessoal na curso da margem, que encerrou o Lollapalooza deixando a certeza de que os anos 1990 nunca estiveram tão distantes (pelo menos para Billy Corgan).
Fonte:Rolling Stone Brasil
Prestes a tocar no Lollapalooza, Billy Corgan sugere término do Smashing Pumpkins
Nesta quarta, 25, o Smashing Pumpkins toca no Rio de Janeiro e no próximo domingo, 29, sobe ao palco do Lollapalooza Brasil, em São Paulo. Estes, de contrato com o líder do grupo, Billy Corgan, podem ser os últimos shows da curso da margem no Brasil.
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Em entrevista à rádio peruana Oasis, Corgan sugeriu que o grupo poderia fechar as atividades ao término de 2015. “S horizonte do Smashing Pumpkins está meio confuso”, disse ele. “Só estou comprometido com essa teoria de ‘The Smashing Pumpkins’ até o término deste ano. Depois, vou ver porquê as coisas acontecem.”
“Acho que realmente preciso prezar o propósito músico do Pumpkins”, acrescentou. “Porque uma fatia cada vez maior do público está fixada no pretérito. Sei que muitas das pessoas dirão: ‘Bem, palato mais das suas músicas dos anos 1990 do que as que vocês estão fazendo agora’.”
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Corgan ainda continuou, dizendo que sabe que o público “não estão ouvindo as músicas de agora”. “Não tanto quanto eles ouviam àquelas músicas [dos anos 1990]. E, ainda, eles não estão ouvindo da mesma forma.”
S vocalista e guitarrista encerra afirmando: “Sou o tipo de artista que, de certa forma, não quer subsistir em alguma coisa que está meio que se dissipando com um iceberg no pretérito”. Assista à entrevista aquém.
Para aumentar ainda mais os rumores sobre o término do Smashing Pumpkins nos próximos meses, Corgan ainda disse – em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo – que o próximo álbum da margem “pode ser o término de muitas coisas.”
Em seguida, ele tentou explicar (e terminou deixando o tema em lhano): “M o término do que seja lá o que foi que eu criei em 1987. Não sei. M isso”.
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S próximo disco do Smashing Pumpkins, intitulado Day For Night dá sequência a Monuments to an Elegy, lançado em dezembro do ano pretérito, e encerra o ciclo Teargarden By Kaleidyscope.
S Smashing Pumpkins é uma das atrações do Lollapalooza Brasil de 2015, que acontece neste término de semana, nos dias 28 e 29, saiba mais cá.
Fonte:Rolling Stone Brasil
Smashing Pumpkins abusa de guitarras sujas em single do novo disco, “One and All”
O Smashing Pumpkins inicia o novo single, “One and All”, com um banho de guitarras de distorções sujas e não as deixa de lado em toda a faixa, que estará no próximo disco da banda, Monuments to an Elegy. Assim como as outras oito músicas do álbum, “One and All” tem bateria tocada por Tommy Lee, do Mötley Crüe, que busca espaço entre as guitarras de Billy Corgan e de Jeff Schroeder.
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“Eu basicamente cantei a música inteira na primeira vez em que a escrevi”, disse Corgan, em entrevista ao Huffington Post Entertainment, comentando a letra da nova faixa, que trata do sentimento de juventude. “Ela se escreveu sozinha”. “One and All” chegará às lojas em 9 de dezembro deste ano, como parte de Monuments to an Elegy, e a banda sairá em turnê mundial para promover o novo registro.
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Ouça abaixo “One and All”, o novo single do Smashing Pumpkins.
Novos discos do Smashing Pumpkins
O Pumpkins começou a trabalhar em Monuments to an Elegy e em outro disco, chamado Day for Night, este ano, com a intenção de lança-los no começo de 2015. Monuments to an Elegy, entretanto, chega às lojas em 9 de dezembro deste ano e ganhará uma turnê mundial de divulgação.
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Os trabalhos são parte do projeto conceitual Teargarden by Kaleidyscope, um conjunto de álbuns, com 44 músicas, que teve início em 2010, com Songs for a Sailor, passou por Oceania, de 2012, e chegará ao fim com Day for Night – ainda sem data de lançamento.
“Àqueles que possam se interessar sobre a música: ‘guitarras, guitarras, guitarras e mais guitarras’”, escreveu Corgan em março, no site oficial da banda, sobre Elegy. “Mas mostrando um lado mais épico do que, digamos, grosseiramente metálico”. Ele também havia divulgado uma outra faixa do novo álbum, “Being Beige”, ouça abaixo.
O vocalista da banda escreveu no site como ocorreu a parceria com Tommy Lee, a qual ele chamou de “Supersonic Pumpkins”. “Há algumas semanas, eu mostrei a ideia a Tommy Lee, toquei para ele todas as canções nas quais trabalhei duro para finalizar e nós discutimos a maneira como chegaríamos a algo em comum no estúdio.”
Ouça versão acústica de “1979”, do Smashing Pumpkins.
“Isso explica a pressa para preparar os arranjos para ele poder encaixar a bateria e ainda nosso ‘trabalho debaixo dos panos’. Então, nada nem ninguém poderia influenciar no processo”, seguiu. “Tommy toca bateria de maneira esmagadora, mas como muitos fãs sabem, nada é sem fundamento, já que ele tem um ouvido fantástico para música e brinca com as canções de um jeito que só aumenta a expectativa.”
Ele ainda concluiu: “Só consigo ouvir esse tipo de fenômeno com John Bonham, do Led Zeppelin: um fenômeno no qual baterias pesadas podem soar tenras e expressivas. Certamente uma boa companhia!”.
Tracklist de Monuments to an Elegy
1 – “Being Beige (World’s on Fire)”
2 – “Anti-hero”
3 – “Tiberius”
4 – “Run to Me”
5 – “One and All”
6 – “Drum and Fife”
7 – “Dorian”
8 – “Monuments”
9 – “Anaise”
Fonte:Rolling Stone Brasil