Relembre: Lou Reed toca “Candy Says” na última performance dele em público
Esta terça-feira, 27, é marcada por ser aniversário de dois anos da morte de Lou Reed. Ele passou os últimos anos da vida batalhando contra um câncer, mas se recusou a desistir perante a doença, permanecendo ativo até perto de morrer, devotado ao tai chi, à música, arte e aos muitos amigos.
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“Nem mesmo o amigo mais próximo dele poderia saber que ele estava próximo da morte”, disse o renomado produtor Tony Visconti à Rolling Stone EUA, na época da morte de Reed. “Mas ele sabia.”
Apenas sete meses antes de Reed morrer, ele se juntou ao Antony and the Johnsons no palco em um show em Paris para cantar o clássico do Velvet Underground “Candy Says”, lançada no disco The Velvet Underground (1969). Aquela acabou sendo a última performance do artista em público.
Arquivo: Entrevista Rolling Stone com Lou Reed.
“I’m going to watch the blue birds fly”, cantou ele, singela e lentamente, no ultimo show. “Over my shoulder/ I’m going to watch them pass me by/ Maybe when I’m older/ What do you think I’d see/ If I could walk away from me.”
Assista a um vídeo feito por um integrante da plateia na ocasião da performance abaixo.
Fonte:Rolling Stone Brasil
Iron & Wine encara o público só com violão na estreia em solo brasílico
S folk de Iron & Wine, nome artístico do setentrião-americano Sam Bean, apresentado ao mundo com o minimalista álbum de estreia The Creek Drank the Cradle (2002), também pode tanger multíplice, porquê ele tem mostrado desde The Shepherd’s Dog (2007), terceiro disco da curso.
Popload Festival 2015: Iggy Pop, Emicida e Cidadão Instigado são anunciados no evento.
Nos dias 2 de setembro, em São Paulo, no Popload Gig, e 3 de setembro, no Rio de Janeiro, porém, não haverá distorções, percussão, metais e nem mesmo bandolim para as primeiras apresentações do músico em solo brasiliano.
Lembre porquê foi o segundo dia do Popload Festival 2014.
“Vai ser só um músico, que sou eu, com meu violão acústico. Vai ser um show solo. G recreativo assim”, disse com bastante tranquilidade Bean à Rolling Stone Brasil, ainda antes de chegar ao Brasil. “Não tenho teoria do que vou encontrar, estou muito ansioso [risos]”.
Entrevista: Iggy Pop.
“Eu vou tocar algumas das coisas antigas, coisas novas. Gosto de tocar música calma e música barulhenta também, mas as calmas encaixam melhor com as minhas letras”, confessa o artista, que diz usar Iron & Wine por se tratar de um nome “mais interessante” que Sam Bean. “Vi isso [ Iron & Wine] em uma loja do interno uma vez”.
Ghost on Ghost, último trabalho dele, de 2013, é menos étnico do que The Shepherd’s Dog e Kiss Each Other Clean, com seus tambores expressivos. Mas confirma através de uma fórmula mais pé no soalho essa veia gritante citada pelo próprio cantor.
Ultimamente, Bean se lançou em Sing into My Mouth, álbum de covers (de Talking Heads, Bonnie Raitt, David Gilmour e outros mais) gravado ao lado de Ben Bridwell, do Band of Horses. E também trabalhou em um disco em dueto com a cantora Jesca Hoop.
“Estou sempre pensando em discos novos, estou sempre compondo. Para mim mesmo também”, ele revela, que promete em breve mais canções inéditas. “Provavelmente no ano que vem possa transpor. Eu acho. Espero”.
Serviço
Iron & Wine
São Paulo (SP)
Data: 2 de setembro (quarta-feira)
Horário: 22h
Local: Cine Joia – Praça Carlos Gomes, 82, Liberdade
Ingressos: R$ 160 (R$ 80 meia-ingressão)
Rio de Janeiro (RJ)
Data: 3 de setembro (quinta-feira)
Horário: 21h
Local: Sacadura 154 – Rua Sacadura, 154, Saúde
Ingressos: R$ 180 (R$ 90 meia-ingressão)
Fonte:Rolling Stone Brasil
Após desabar nas graças do público ao participar de reality show, filarmónica Scalene procura se solidar no mercado pátrio
“Aconteceu tudo muito rápido”, resume o guitarrista Tomás Bertoni ao tentar explicar o atual momento do Scalene, quarteto brasiliense que se destacou nas últimas semanas porquê finalista do programa SuperStar, da TV Globo. S desempenho da filarmónica no reality músico surpreendeu os próprios integrantes, que comemoraram a segunda colocação porquê se tivessem levado o troféu para lar. “Estamos muito orgulhosos da nossa trajetória no programa. Tocamos nove músicas, todas autorais, e conseguimos mostrar nossa identidade para milhões de pessoas”, avalia Bertoni.
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Não é de hoje que o Scalene labareda atenção. Em seis anos de estrada, o grupo foi de reles herdeiro do emo à risco de frente da novidade geração do rock pátrio, sempre com pés fincados no cenário independente. E até a ingressão no programa a intenção era permanecer assim, tanto que, em dezembro do ano pretérito, o grupo havia marcado o lançamento do segundo álbum, Éter, para maio deste ano, de forma independente. S invitação da produção do SuperStar e o desfecho positivo, no entanto, mudaram os rumos da margem, que assinou com a Som Livre poucos dias em seguida a final do reality show.
“Não somos uma margem montada para o programa”, diz guitarrista do Scalene sobre Superstar.
A gravadora também relançará o primeiro disco do grupo (Real Surreal, 2013) pelo selo Slap, e a mudança brusca de quadro foi muito recebida pelos integrantes. “S Scalene sempre foi independente, tínhamos orgulho disso. Mas seria impossível encaminhar o volume de trabalho que surgiu”, explica Bertoni. “Fizemos isso porque realmente acreditamos que é o melhor para a nossa curso neste momento.”
Scalene e Far From Alaska unem forças em estúdio no clipe de “Relentless Game”.
Segundo ele, o duelo agora é traçar novas metas e firmar o Scalene no mainstream, terreno inóspito para bandas de rock pátrio atualmente. “Para o grande público os nossos dois discos são novos, logo vamos ver com a gravadora a melhor forma de divulgá-los”, discorre. Por ora, a teoria é transformar a vaga de boa repercussão em agenda enxurrada, mas os fãs mais antigos devem ter novidades em breve. “Vai demorar para transpor outro disco de inéditas. Só que vamos gravar clipes e já pensamos em um novo projeto, mais ávido”, revela.
Fonte:Rolling Stone Brasil