Protagonista de 50 Tons de Cinza diz que o filme não é sexista
O ator Jamie Dornan, que será o protagonista do filme Cinquenta Tons de Cinza, defendeu a produção das críticas que a acusam de ser sexista. A história, uma adaptação da trilogia erótica escrita por E.L. James às telona, é focada um um relacionamento sadomasoquista entre o personagem principal e a parceira dele, uma jovem virgem, que se entrega aos desejos do namorado riquíssimo.
Fãs de Cinquenta Tons de Cinza insatisfeitos com escolha de elenco fazem campanha na internet
Em entrevista à revista Elle do Reino Unido, o ator disse que o longa, na verdade, é uma história de amor. “O romance é mais importante que o sadomasoquismo no roteiro. Vamos narrar uma história de amor e não dá para ficar só no que acontece no quarto. Tem muito mais ao redor”, afirmou. O ator, que visitou clubes sadomasoquistas durante a pesquisa para o papel, disse que entende as críticas, mas não concorda com elas.
“Eu entendo por que as pessoas enxergam que amarrar uma mulher é misógino. Mas, na verdade, os homens costumam ser mais submissos que as mulheres nos relacionamentos. E muitos homens poderosos. O cenário é bem maior do que eu imaginava. Praticamente em todas as cidades do mundo você encontra pessoas que querem ‘apanhar’ com um chicote.”
Ainda que seja literatura barata, Cinquenta Tons de Cinza estimula o mercado a olhar para a pornografia voltada à mulher.
Além do casal de protagonistas – vividos por Dornan e Dakota Johnson, o filme terá no elenco Rita Ora, Luke Grimes, Eloise Mumord, Jennifer Ehle e a vencedora do Oscar Marcia Gay Harden. A adaptação do roteiro fica por conta de Kelly Marcel, enquanto a direção é de Sam Taylor-Johnson (O Garoto de Liverpool).
Dirigido por Sam Taylor-Johnson, Cinquenta Tons de Cinza será lançado em 12 de fevereiro.
Fonte:Rolling Stone Brasil
Diretor e protagonista são contra série baseada em Digam o Que Quiserem
Pegando carona no sucesso da série da MTV Teen Wolf, os canais de TV começaram a buscar inspirações em filmes dos anos 1980. Recentemente, foi divulgado que já havia algo sendo produzido com base em Quero Ser Grande (Tom Hanks), e, agora, o Deadline informa que a NBC está planejando uma série que revisitaria a comédia românica cult de Cameron Crowe, Digam o Que Quiserem (1989).
Galeria: 15 filmes românticos que valem a pena.
A série, com produção executiva de Aaron Kaplan já recebeu um contrato de roteiro da NBC, com Justin Adler (de Better Off Ted) sendo selecionado para escrevê-lo. Contudo, objeções imediatas de Crowe podem ter colocado a séria inspirada em Digam o Que Quiserem “em risco”. O Deadline informa que a 20th Century Fox TV está no direito de transformar a propriedade cinematográfica da companhia parente (20th Century Fox) em uma série da NBC sem consentimento, mas os canais de TV usualmente só procedem quando estão de acordo com as pessoas responsáveis pelo filme original.
Um erro de comunicação entre as partes interessadas deixou Crowe fora das conversas, e quando o diretor – e jornalista da Rolling Stone EUA – ficou sabendo que a série seria baseada em seu longa de estreia como diretor, ele compartilhou o que pensa prontamente no Twitter. “A respeito do anúncio da série de TV [baseada em] Digam o Que Quiserem… John Cusack, Ione Skye e eu não estamos envolvidos… a não ser pelo fato de que queremos interrompê-la”, tuitou Crowe.
Regarding the announcement of a "Say Anything" tv show… @JohnCusack, @IoneSkye1 and I have no involvement… except in trying to stop it.
— Cameron Crowe (@CameronCrowe) October 7, 2014
John Cusack, que estrelou o filme como Lloyd Dobler, também acrescentou, na mesma rede social. “Não há fim para a exploração dos esforços sinceros de outras pessoas em porcarias descaradas”. Skye, que viveu Diane Court no longa, ainda não se pronunciou sobre o assunto. Após as declarações públicas de Crowe e Cusack à cerca da nova série, o Deadline escreve que é menos provável que a série continue sendo produzida, apesar do acordo do roteiro às escuras.
Fonte:Rolling Stone Brasil