Carreira de Bruce Springsteen vira tema de programa de TV de quiz; assista

Que música Bruce Springsteen inicialmente queria dar aos Ramones? De qual cidade o cantor enviou saudações em seu álbum de estreia? Se você sabe as respostas, teria se saído bem no episódio desta quinta, 3, de Jeopardy!, que dedicou uma categoria à curiosidades sobre o cantor.

Bruce Springsteen participa do show dos Rolling Stones no Rock in Rio Lisboa; assista a trecho.

Durante o programa, o apresentador Alex Trebek deu dicas que envolviam letras de músicas, fatos inusitados sobre a banda dele, A E Street Band, além de citar o hilário cover da faixa “Whip My Hair”, de Willow Smith, cantada por Springsteen e “Neil Young” – durante o talk show de Jimmy Fallon.

Veja cenas do programa abaixo:

Bruce Springsteen – Jeopardy por mendle44

Fonte:Rolling Stone Brasil

Coletivo de VJs brasileiro lança programa de projeção em fulldome elogiado pela NASA

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Lembra quando a palavra videomapping surgiu e todo mundo achou que havíamos chegado ao futuro, pelo menos no que se refere ao universo de VJing? Então, se você curte esse mundo de projeções e imagens, chegou a hora de aprender outra palavra: fulldome.

Trocando em miúdos, o fulldome é um VJ set realizado num domo. Sabe o planetário? Então é mais ou menos isso. Em festivais como o Mutek, em Montreal, o fulldome vem encantando o público há algum tempo já.

Daí que um dos mais importantes coletivos de VJs brasileiro, o United VJs, criou o Blendy Dome VJ, um software que está sendo considerado como o mais moderno do mundo no universo fulldome. Lançado recentemente no Simpósio Internacional de Criatividade Imersiva, em Montreal, Canadá, o software deixou de queixo caído até um bigode grosso da NASA.

Se a gente considerar que o fulldome é o futuro dos clubes, como muita gente tem falado, então o Brasil está na ponta.

O novo colaborador do Todo DJ Já Sambou Daniel Cozta foi falar com o VJ Spetto, do United VJs, pra entender melhor essa parada. Leia a esclarecedora entrevista a seguir e aprenda com o mestre.

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Todo DJ Já Sambou – Como surgiu a ideia de fazer o Blendy Dome VJ?

Spetto – Durante o desenvolvimento do MadMapper, software para mapeamento da GarageCube, nós, dos United VJs, fizemos parte da equipe de teste. Nesse período, Pedro Zaz, que é um profundo conhecedor e estudioso da tecnologia de projeção em planetários digitais (ou Fulldome Projection), criou o conceito de uma ferramenta para mapeamento de esferas e superfícies curvas.

O Roger (Sodré, também integrante do United VJs) então pesquisou a teoria de dômos de Paul Bourke (ubermastergênio da nossa época), e juntamos tudo em mais alguns conceitos com a finalidade de podermos fazer um live VJ Set dentro de um planetário digital.

Mais tarde conhecemos a meca dos planetários: o Planetário de Jena, desenhado por ninguém menos que o Carl-Zeiss. E foi lá que definitivamente nos apaixonamos pela ideia de poder ser VJ num ambiente imersivo como esse.

Todo DJ Já Sambou – Vocês são referência quando se fala em videomapping no Brasil e no mundo como artistas e também como propagadores da tecnologia e conhecimento através da VJ University, e agora são responsáveis por esse software. Só falta a casa própria, no caso, um domo?

Spetto – Rsrsrsrs, sim, nos falta a casa própria, talvez uma escola-dome, ou um domelab, um local onde possamos ter o ambiente de ensino, experimentação, festa e performance. Enquanto isso não acontece, ficamos como nômades levando o conhecimento onde possa interessar.

Todo DJ Já Sambou – Qual a principal diferença entre o VJing em tela plana e o fulldome, falando de conteúdo?

Spetto – A diferença é a imersão. Numa tela fulldome, o espectador está literalmente dentro da projeção. Então tudo muda; o jeito de pensar o roteiro, a ação e a técnica de produção. O timing também é outro, pois uma informação que cruza o dômo deve respeitar o tempo de observação, não dá pra fazer tudo tão rápido, pois não há tempo hábil para acompanhar a informação trafegando no espaço. Temos que respeitar o espaço. É uma evolução do que fazemos no videomapping – respeitar a forma para expressar melhor o conteúdo.

Todo DJ Já Sambou – O fulldome é o futuro dos clubes?

Spetto – Essa é uma pergunta interessante. Na verdade já houve um clube em Nova York, no início dos anos 80, que era dentro de um dômo, o club The Saint. Eu conheço algumas pessoas que chegaram a frequentar esse clube – e que ainda estão vivas para contar a história. Todas elas são categóricas em dizer que igual ao The Saint nada existiu. Seja pelos DJs, seja pela festa, soundsystem ou pela arquitetura do local. E olha que não existiam projetores no clube!! Tudo era feito com efeitos de luz e estrobos.

Todo DJ Já Sambou – Quando os marketeiros conheceram o mapping, todas as marcas queriam (e ainda querem) fazer um, de alguma forma. Você acha que isso vai acontecer com o fulldome?

Spetto – Eu acho que quando os educadores e comunicadores descobrirem o que é o fulldome será uma revolução no método de ensino e comunicação. Sobre os marketeiros, a gente sabe que eles vêm atrás de toda e qualquer coisa boa.

Todo DJ Já Sambou – Qualquer pessoa pode comprar o Blendy Dome VJ ou precisa de um certo conhecimento?

Spetto – Justamente, é preciso algum conhecimento, porém, eu diria que qualquer um pode comprar e começar a operar. Nosso intuito é trazer ao artista de vídeo uma forma fácil de entrar nesse universo que é tão fechado e difícil de operar.

Veja só: hoje em dia para operar um Fulldome você precisa de vários servidores, fazer o mapeamento e o slicing da sua mídia, sincronizar, renderizar em formatos específicos, não há possibilidade de fazer um VJ set ao vivo, enfim, é difícil, fechado, complexo, custoso.

O que o Blendy Dome VJ faz é: esqueça isso tudo, mapeie facilmente e, através de simples visualização, faça tudo a partir de um laptop só, sem necessidades de vários servidores, não faça mais renders e renders e renders. Toque sua mídia diretamente em programa de VJ e deixe todo o resto com o Blendy Dome VJ. Tudo isso por um décimo do preço atual.

Queremos acabar com o blábláblá da técnica e deixar muito mais espaço para o discurso do artista. Afinal somos VJs e queremos é criar superambientes.

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Todo DJ Já Sambou – Qual é o impacto causado no mercado de softwares com a entrada do  Blendy Dome VJ?

Spetto – Eu diria que é no mínimo revolucionário. Acabei de voltar de Montreal, Canadá, onde fui lançar o BDVJ no Simpósio Internacional de Criatividade Imersiva. Vi os olhos de gente com mais de 40 anos na praça brilhar, outros rindo de felicidade em saber que acabou o render time. Vi o Embaixador Chefe de Astrobiologia da NASA dizer que o BDVJ é a coisa mais revolucionária que já viu em anos: disse que finalmente poderá levar os artistas para o seu planetário. Esse é o impacto que estamos trazendo, afinal o céu já não é mais o limite dentro de um Fulldome.

 

 

 

 

Fonte:Todo Dj já Sambou

Nova série O Negócio mostra garotas de programa que investem no marketing

A premissa de O Negócio, nova série da HBO Brasil, é de modernizar a profissão mais antiga do mundo. Ou, conforme explica a atriz Michelle Batista, que vive Magali, uma das protagonistas, “sair do clichê sobre prostituição”. “Nada de vestidos colados, curtos, decotes enormes”, ela explica. “São meninas inteligentes, elegantes, educadas e bem vestidas, interessantes pelo conjunto.”

O Negócio conta a história de garotas de programa de luxo que começam a estudar conceitos de marketing para tomar de volta o controle sobre o próprio corpo/vida/carreira, se liberando da dependência e exploração de “agentes”. “As estratégias de marketing são o diferencial da série”, diz a atriz Rafaela Mandelli (Karin). “Quando recebemos a sinopse, nossa curiosidade era saber como os roteiristas iam conseguir juntar uma coisa com a outra. São ideias totalmente possíveis e em que ninguém tinha pensado. Ficou muito claro, as pessoas vão entender bem como esses mecanismos funcionam e se interessar em ver as coisas por esse ângulo”, diz. “Elas realmente fazem disso um negócio – são visionárias, empreendedoras e isso vira uma empresa como qualquer outra. ”

Já Juliana Schalch, intérprete de Luna, a narradora da trama, esclarece que não há uma sensação de culpa nas histórias contadas: “A série teve o cuidado, no roteiro, de lidar com a profissão sem entrar em nenhuma forma de psicologismo”, diz. “As personagens escolheram a profissão, o que faz com que seja abordada de outra maneira. Realmente, há uma distinção e as pessoas fazem confusão [entre prostituição e exploração sexual]. Teve uma preocupação de lidar com [o tema] com naturalidade. São personagens que poderiam ser qualquer mulher na rua. Elas lidam muito bem com a escolha profissional e não têm crises com isso. Elas não caírem nessa por alguma situação da vida, elas decidiram”, diz “É uma mulher tomando posse do que é seu. O sexo é dela, ela que comanda o programa e a vida dela. Cria estratégias para avançar na profissão que ela define como sendo a dela. A Karin é uma mulher que traça com determinação os passos dela, é segura de si e sabe que tem um grande poder nas mãos – e sabe utilizá-lo.”

A diferença já começou no tipo de pesquisa indicado às atrizes. “Como essas garotas de programa que a gente queria representar eram garotas absolutamente exclusiva, a orientação dos diretores era que a gente não fizesse esse tipo de laboratório, ir nas boates que elas trabalham, falar com elas. A ideia era que nosso laboratório fosse feito dentro da alta sociedade paulistana”, explica Michelle. “Tanto que gravamos em hotéis, restaurantes, os lugares mais balados de São Paulo. Foi algo bem diferente para nós fazermos como atrizes”, comenta. Ao todo, foram mais de 130 locações utilizadas na primeira temporada, que tem 13 episódios.

As três atrizes, contudo, têm plena consciência de que a realidade de suas personagens dentro da profissão, embora seja real, é exceção. Diante da existência de projetos de lei para regularizar a prostituição (questão que divide grupos de defesa dos direitos das mulheres), elas explicam que em nenhum momento a série serve como uma apologia a nada. A intenção é mostrar uma profissão que existe, abordar o tema de um ponto de vista diferente, não necessariamente melhor ou pior.
“Não é para [a prostituição] ser uma imposição por uma circunstância da vida, por causa de falta de dinheiro, estudo, doença etc.”, diz Michelle. “Quando é uma escolha individual, a gente não pode julgar. Cada um tem que ser capaz de discernir e saber o que quer para a vida. Mas a gente sabe que na prática isso não é uma coisa simples”, diz. “O mais importante aí é a educação mesmo. Quando você é consciente da sua capacidade de realização, você tem a capacidade de escolher o que você quer ou não para a vida”, complementa Juliana.

Das três, a personagem com o caminho mais interessante até a prostituição é Magali, que a princípio é mostrada na série como aquilo de Karin chama de “mercado informal”. “A Magali nunca tinha sido garota de programa. Era uma menina de uma família que tinha muito dinheiro, mas que perdeu essa condição financeira. E ela passou a viver no jogo de troca de favores: namora um dono de hotel para morar de graça lá, namora um dono de restaurante para comer de graça no melhor restaurante da cidade… ela vai construindo a vida dela se trocando por coisas materiais. Quando ela conhece a Karin e Luna, percebe que já vivia em uma relação muito próxima à que as meninas tinham com os homens, a única diferença é que ela não cobrava dinheiro, ganhava coisas.”

De qualquer forma, sexo e dinheiro são temas polêmicos dentro de quase todas as circunstâncias em que estão inseridos. Quando somados e transformados em uma carreira, não haveria de ser diferente. “Não sei se [sexo em troca de dinheiro] deve ser encarado com naturalidade, mas deve ser encarado como uma coisa real, que está aí todos os dias e não tem razão para fingir que não. Mais com respeito do que naturalidade, sem julgamento”, opina Rafaela, cuja personagem Karin deverá sentir tudo isso na pele mais do que as outras garotas na primeira temporada. Há amores no horizonte de Karin (“que não podem ser entregue ainda [risos]”. “E tem sim um conflito aí, é um que deve acontecer com bastante frequência nessa situação”, adianta.

Fonte:Rolling Stone Brasil

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