João Rock 2015: crédito de Pitty e urgência de Criolo equilibram maratona músico no interno

M quase inegável a relevância do festival João Rock para a região do interno de São Paulo e Minas Gerais. S evento, que acontece de forma anual há 14 anos, promove uma maratona de shows pouco comuns à cultura majoritária – o sertanejo –, e consegue reunir públicos expressivos (foram mais de 40 milénio em 2015), carentes deste tipo de atração na agenda cultural de suas cidades.

Este ano, o festival – que aconteceu no último sábado, 13 – superlotou o palco principal de bandas consagradas, na certeza de uma quantidade absurda de hits. Entre eles estiveram Criolo, Pitty, Skank, Planet Hemp, CPM 22, Capital Inicial, Frejat, Detonautas e Raimundos. Sem racontar a presença de Gabriel S Pensador e do tributo ao Legião Urbana, o Urban Legion, ambos no palco Universitário.

Nos últimos anos, o João Rock conseguiu associar comodidade e relativo conforto à estrutura do evento, com dois palcos adjacentes constituindo o palco principal, porquê acontecia no SWU, de modo a agilizar o tempo entre os shows. Este ano, a técnica foi abandona, com o palco principal no padrão tradicional, com somente um espaço para shows.

S resultado não foi zero aprazível – e talvez o maior problema da edição 2015 do festival –, com um retido que começou no primeiro show grande (Criolo, que subiu ao palco meia hora depois) e se acumulou até o último acorde do evento, promovido pelo Raimundos, às quase 6h da manhã. Digão e companhia deveriam subir ao palco às 1h25, mas só começaram a tocar depois das 4h30.

S demorado fez com que o público fosse rareando conforme a madrugada chegava. Os shows do CPM 22 e Planet Hemp, que aconteceram já depois da meia noite, foram os primeiros a suportar com a fadiga da plateia. A confusão de horários e incompatibilidade com o cronograma também se aplicou ao palco Universitário, de tardada equivalente ao palco principal.

Outras mudanças ocorrem na colocação de cadeiras e mesas (uma “rossio de iguaria”) próxima ao palco Universitário. Além disso, com o evento tendo todos os ingressos esgotados com antecedência, a grande quantidade de público sofreu mais com filas para banheiro e bar, ainda que zero suficiente para comprometer a experiência.

Força do firmeza
Em meio a repertórios cada vez mais recheados de músicas antigas, artistas mais ligados ao presente conseguiram lastrar melhor uma apresentação que reunisse celebração e frase artística. Foi o caso de Criolo, primeiro grande nome a subir ao palco principal, responsável pela performance mais necessária do evento.

P verdade que o público ainda chegava e se acomodava quando o rapper paulistano deu início ao show – com “Convoque Seu Buda” e “Esquiva da Esgrima”, as duas primeiras faixas do mais recente disco dele, Convoque Seu Buda (2014) –, mas nem por isso a apresentação dele perdeu em exalo.

“Por mais árvores e menos prédios”, disse ele, encarando o horizonte. Concorde ou não o ouvinte, Criolo é um artista que tem alguma coisa a expressar, cujas preocupações geram reflexão – seja de choque ou de epifania. “Toda cultura vira negócio a ponto de degradação”, cantou, provocando até mesmo o tipo de envolvente, de comercialização da cultura, que marca os festivais de música.

João Rock 2015 - Criolo

Em tom messiânico, ele reverenciou os “professores” Cazuza e Raul Seixas, e mesclou muito as músicas de seus dois últimos álbuns. “Grajauex”, “Duas de Cinco” e “Subirusdoistiozin” empolgaram, mas a mais catártica foi o hino pessimista paulistano “Não Existe Amor Em SP”.

Única mulher a pisar no palco do João Rock 2015, Pitty usou o indumentária de ser minoria ao seu obséquio: abraçou a feminilidade e a transformou em crédito e frase. Acompanhada por uma margem pulsante – e que não faz questão de pegar ligeiro –, ela passeou pelos hits radiofônicos antigos e dividiu as angústias das letras com milhares dos presentes que cantaram junto.

Pitty mostrou que a renovação pela qual passou com Setevidas (2014) só pode ter lhe feito muito. E só com a mando que adquiriu, a baiana teve coragem de retirar faixas novas – e ainda pouco conhecidas – porquê “Um Leão”, de um anti-refrão grave, mostrando que tão importante quanto entreter é ser entretida pela própria arte.

De “Teto de Vidro” a “Na Sua Estante”, passando por “Máscara” e “Me Adora”, foram abundantes as faixas cantadas em uníssono pelo público. Mas o momento de maior vibração pop foi “Equalize”, do qual instrumental em menor volume destacou a voz da plateia, acompanhando a cantora a plenos pulmões.

Sem novidades
Capital Inicial e Frejat fizeram o que deles se espera sem tirar nem pôr: um show com hits de ponta a ponta compostos nos melhores momentos dos músicos. S Capital Inicial fez a tradicional homenagem ao Aborto Elétrico e Dinho Ouro Preto justificou a caricatura punk – adornada por munhequeiras e gel no cabelo – mostrando seu lado anárquico: “Alguém em Brasília representa vocês?”

João Rock 2015 - Capital Inicial

Ele continuou: “Eduardo Cunha, Renan Calheiros, Fernando Collor, Paulo Maluf, Aécio Neves, Dilma Roussef – qualquer desses te representa?”. Em seguida, o público puxou xingamentos direcionados à presidente do Brasil. S vocalista do Capital Inicial respondeu: “Na real, [o xingamento] tinha que ser para todos os políticos”. A margem tocou “Que País P Esse?”, do Legião Urbana, em seguida.

S show do Capital Inicial ainda teve um pedido de matrimónio do repórter do programa da Band CQC Lucas Salles à namorada. Ele disse que se esqueceu de comprar o presente de dia dos namorados e, para indemnizar, estava pedindo a namorada em enlace. Ela, evidente, aceitou. Se era tudo uma folguedo, ainda não se sabe.

Com seu show de sucessos, Frejat mostrou o atual momento da curso: sem transpor da zona de conforto, ele promove um karaokê gigante com o público. S momento mais engraçado aconteceu quando ele disse: “Vamos às antigas”, sendo que só havia tocado canções antigas até logo.

João Rock 2015 - Frejat

Frejat se referia ao set do Barão Vermelho, e foi que ele fez, cantando “Bete Balanço” e “Pro Dia Nascer Feliz”. Agora, ainda mais, a selvageria e rusticidade da voz de Cazuza soa substituída pela elegância dos graves de Frejat. Ao lado de uma filarmónica vestida quase porquê um grupo de talk show – com camisas combinadas e cabelos brancos –, o ex-guitarrista do Barão Vermelho parece gerar um clima mais adequado à sua postura.

A eficiência noventista
Os anos 1990 voltaram à tona no palco do João Rock 2015 com a vigor emanada por Skank e Planet Hemp. S grupo mineiro segue sem perder a mão na escolha de repertório e relação com o público. Faixas que remetem aos tempos mais desapegados do quarteto, porquê “Saideira”, soam enérgicas, e ganham contraponto numa mistura eficiente com o pop rock dos últimos discos da filarmónica – tais quais “Ainda Gosto Dela” e “Uma Canção é Pra Isso”.

João Rock 2015 - Skank

S Planet Hemp, mesmo prejudicado pelo horário (o show terminou mais de 3h da manhã), conseguiu fabricar momentos de pura animação. A leveza de Marcelo D2 e BNegão, revezando de portátil entrosada os vocais, cria a liga para o potente instrumental. A cereja do bolo foi a ingressão de Pitty para trovar, de maneira totalmente espontânea (ela foi quase arrastada ao palco por D2), a fita de fechamento, “Mantenha S Respeito”.

Nostalgia anacrônica
S João Rock 2015 ainda contou com CPM 22 (de volta com as guitarras), Detonautas, Gabriel S Pensador, e deixou uma certeza: a de que faltaram artistas emergentes na escalação.

Enquanto em 2014 o Vespas Mandarinas e o Vanguart ganharam espaço, leste ano, somente uma margem em início de curso tocou: a vencedora de um concurso organizado pelo festival. S Samanah tocou na lhaneza do evento, quando uma pequena fatia do público tinha chegado ao Parque de Exposições do Ribeirão Preto.

A trajetória do João Rock deixa evidente a predileção do evento pelos artistas já consagrados e que são garantia de sucesso (esse tipo de line-up também facilita a venda de ingressos). S festival, mas, deixa de lado a oportunidade de fomentar um pouco novo, ou de fazer a roda remoinhar, sem atrações menores.

Diferente do que faz o Porão do Rock, festival já tradicional de Brasília que coloca artistas menores em palcos e horários estratégicos, o João Rock segue sem terebrar espaço para apostas – bandas que poderiam solidificar a curso a partir de um show em um evento de grande nome.

A reportagem viajou a invitação da organização do João Rock.

Fonte:Rolling Stone Brasil

Music Video Festival volta ao MIS com diretor de clipes de Sia e show de Pitty

A edição 2015 do Music Video Festival – evento devotado à produção de videoclipes – volta ao MIS, em São Paulo, no feriado de Corpus Christi, nos dias 6 e 7 junho, trazendo porquê atração Daniel Askill, australiano diretor de clipes da cantora pop Sia.

Veja as capas das 100 primeiras edições publicadas pela Rolling Stone Brasil.

A programação abrange instalações e exposições sobre o tema, além de apresentar ao testemunha o que existe de mais moderno na produção mundial de clipes. Quem for ao Museu da Imagem de Som (MIS), em São Paulo, encontrará oportunidade de testemunhar em tela de cinema – com subida qualidade de som e imagem – produções recém-lançadas.

Entre as instalações do m-v-f estão “1000 Forms of Fear Trypitich”, de Askill, com a trilogia de videoclipes de Sia “Chandelier”, “Elastic Heart” (foto) e “Big Girls Cry”. S australiano também participará de um bate-papo com o público, compartilhando suas experiências no ramo da direção de videoclipes.

Perfil: De braços dados com o lado selvagem da vida na música, Thiago Pethit finalmente encontrou seu lugar.

S festival também organiza uma premiação, realizada no auditório do museu, com um júri elegendo a melhor direção em videoclipe – tanto pátrio quanto internacional –, contando produções entre março de 2014 e março deste ano. A premiação acontecerá no domingo, 7, às 21h, e os finalistas já estão disponíveis no site do evento.

Completando a experiência, há uma série de shows de artistas nacionais porquê Pitty, Thiago Pethit, Rico Dalassam, Mahmundi, Jaloo, Barbara Ohana e Apollo, todos na dimensão externa do MIS. Alguns dos músicos também realizarão bate-papos com o público e lançarão novos clipes no m-v-f.

A programação completa pode ser vista .

Fonte:Rolling Stone Brasil

Pitty faz show de lançamento do game Mortal Kombat X e rebate críticas: “Gosto não se discute”

Aconteceu nesta quinta-feira, 16, em São Paulo, a sarau de lançamento do jogo Mortal Kombat X, o primeiro da franquia que tem dublagem em português. S evento, que aconteceu em uma livraria situada na Zona Norte da capital paulista, teve um pocket show da cantora Pitty. A artista empresta a voz para Cassie Cage, personagem novata, apresentada porquê filha dos conhecidos Johnny Cage e Sonya Blade.

Perfil: eternamente preocupada com a influência nociva da glória, Pitty já consegue aproveitar as vantagens de ser célebre.

Antes de subir ao palco, Pitty falou com exclusividade ao site da Rolling Stone Brasil sobre a participação dela no game e a recepção do público. “Eu adoro videogames. Desde menino sempre foi um pouco que me despertou interesse. Eu também palato muito de jogos arcade. Eu frequentei muito um fliperama perto da minha morada. Ficava procurando moedas para poder comprar as fichas”, conta a cantora, evidenciando que a relação dela com jogos eletrônicos é antiga.

Segundo a estudo da própria artista, atualmente as garotas estão mais interessadas em games e as a indústria do entretenimento tem se mostrado mais receptiva ao público feminino. “Videogame também é coisa de mulher”, destaca, antes de completar: “S mercado percebeu que há muitas garotas que gostam de jogos eletrônicos e que é importante dar atenção para elas”.

Disco de estreia da Pitty, Admirável Chip Novo completa 10 anos e ganha lançamento em vinil.

“Eu acompanhei toda essa evolução dos games. Tanto na questão dos jogos voltados ao público feminino quanto ao aprimoramento da tecnologia. Comecei jogando Atari e, atualmente, muitos roteiristas do cinema estão desenvolvendo tramas para games. Tudo isso é muito interessante. Eu palato de jogos de luta e também de jogos de estratégia, eles me fazem pensar.”

Sobre as críticas que recebeu pelo trabalho em Mortal Kombat X, Pitty é enfática: “Foi a primeira vez em que fiz alguma coisa parecido. Algumas pessoas falaram que o meu sotaque não combina com a trama do jogo. Outros disseram que o texto é ruim. A verdade é que eu exclusivamente fui até um estúdio e li as coisas que estavam escritas em um papel. Os produtores queriam que eu imprimisse a minha marca na personagem. Sendo assim, meu sotaque é troço de minha personalidade. Eu, obviamente, não escrevi o texto”.

Após um ano intenso de mudanças internas e externas, Pitty converte perdas e ganhos em novo disco e abraça a segurança da maturidade.

A cantora baiana, que tem quatro discos de estúdio lançados e mais de uma dez de curso, justifica que “as pessoas são livres para gostar ou não gostar de alguma coisa”. “São muitas coisas embutidas. Há machismo, xenofobia e preconceito por eu ter uma voz conhecida, mas eu acho que seria um artificio covarde me utilizar disso para justificar que foi por isso que as pessoas não gostaram. Eles têm recta de não terem gostado. Como há pessoas que gostaram. E ‘é nóis’, saca? Gosto é uma coisa que não se discute”, finaliza.

Mais sobre Mortal Kombat X
Por Gus Lanzetta

S mais recente lançamento da lendária franquia de jogos de luta da NetherRealm Studios está disponível para PlayStation 4, Xbox One e PC no mercado brasiliano. S preço sugerido é de R$ 249,90 para as versões de console, e R$ 119,90 para a versão de PC. As versões para PlayStation 3 e Xbox 360 estarão disponíveis nos próximos meses.

Continuação do aclamado Mortal Kombat de 2011, o novo jogo conta uma história que passa por vários períodos, começando imediatamente depois do término de MK e chegando até 25 anos depois os eventos do jogo anterior. Por culpa disso, temos personagens de diferentes gerações disponíveis: o primeiro a ser revelado foi Cassie Cage, filha de Johnny Cage e Sonya Blade, personagens clássicos da série. Cassie puxou aos pais e tem golpes de ambos seus progenitores.

Os controles continuam os mesmos, você só terá que se avezar aos novos personagens e novos poderes dos velhos conhecidos. Isso porque agora todo lutador tem três “variantes”, que adicionam poderes especiais ou alteram algumas habilidades e golpes, assim adicionando mais possibilidades e diminuindo a previsibilidade das lutas.

Detalhes cosméticos também evoluíram bastante, por exemplo: não só a areia e sujeira do cenário grudam na roupa dos personagens, porquê o sangue também, e ele faz isso de maneiras diferentes, dependendo do material da vestimenta. Além disso, agora os machucados adquiridos durante a luta correspondem diretamente a golpes recebidos, sejam eles cortes, queimaduras, furos ou hematomas. No mais, os famosos “fatalities” também ganham mais gore, já que as tripa dos personagens foram todas modeladas e podem ser fatiadas e esburacadas em diversos pontos. Com essa tecnologia, a NetherRealm está criando o Mortal Kombat mais sangrento de todos.

Fonte:Rolling Stone Brasil

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