Exclusivo: Francisco, El Hombre esbanja vitalidade em performance de “Dicen”; assista
por Lucas Brêda
Basta uma rápida audição do EP de estreia do Francisco, El Hombre (La Pachanga!, lançado nascente ano) para se ter uma teoria da quantidade de pujança presenta nas faixas da margem de Campinas. Ao vivo, entretanto, tudo adquire um novo patamar, com a vitalidade dos músicos e a participação da plateia. P assim o novo vídeo do grupo, para a filete “Dicen”, lançada com exclusividade no Sobe o Som – espaço devotado à música opção na Rolling Stone Brasil.
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“Isso surgiu na rua, faceta”, revela Sebastián Piracés, um dos líderes (ao lado do irmão Mateo Piracés) do Francisco, El Hombre, destacando o prelúdios da curso, quando o grupo tocava mais na rua do que em casas próprias para shows. “P um lance de entrega pessoal e de saber contaminar as pessoas que estão do seu lado.”
A animação da filarmónica também tem a ver com o desprendimento dos improvisos, maneira de tocar que levou o grupo a conceber as primeiras músicas e continua sendo tônica nas apresentações. “Depois do show comentaram: ‘Nossa, que lícito tal coisa. Vocês devem ter ensaiado muito, né?’”, conta Sebastián. “E, na verdade, a gente não ensaiou quase zero. Sempre fizemos tudo de improviso, instintivo, uma conversa músico mesmo.”
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S show citado por Sebastián foi realizado Centro Cultural São Paulo, no dia 7 de maio, ocasião em que o Francisco, El Hombre fez a apresentação de lançamento do EP La Pachanga! – e quando gravaram a versão ao vivo de “Dicen”. S músico lembra que, nos dias anteriores à apresentação, havia ocorrido um dos panelaços em protesto ao atual governo brasiliano.
Durante a performance de “Dicen”, ele comentou: “Tendo em vista acontecimentos recentes, que envolvem instrumentos de cozinha, é que foi escrita essa próxima troço”, antes de trovar um dos versos da música. “Era um tema que estava muito fresco”, lembra. “Vendo essa revelação, que é muito de direita e até um pouco boba – de fazer estrondo pela janela –, nós estávamos dando risadas no camarim. Por isso falei aquilo na música.”
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Os versos que seguiram a revelação de Sebastián foram: “Viene bailando la horda de milicos/ Quiere que todos se porten bonito: ‘caminen igual y vistanse igual’/ Y cá les enseñan porquê ser normal y si dicen que el hombre se debe callar”, seguidos de um pedido de silêncio – quase teatral – pelos integrantes da margem.
“Dicen”, aliás, surgiu da vontade de Sebastián e Mateo de falar aos sobrinhos (muito novos) sobre a ditadura, um peça “pesado”, de uma maneira não tão dura. “Estávamos divagando sobre um poema de Allen Ginsberg”, conta. “Mas virou uma música de três notas, com uma letra completamente viajada e, por mais que ela seja simples, ela nasceu de um papo muito sério.”
Assista aquém ao vídeo de “Dicen”, ao vivo.
No resto deste mês, o Francisco, El Hombre está com agenda enxurrada. Eles farão quatro shows no Rio Grande do Sul e seguirão para São Paulo, para um show no SESC Pompeia, pelo programa Pratas da Casa, no dia 18. Depois, eles ainda tocam em Curitiba, Campinas, Goiânia, Marília e Florianópolis, já invadindo o mês de setembro. Veja as datas aquém.
Ouça também todas as faixas do EP de estreia do Francisco, El Hombre.
Fonte:Rolling Stone Brasil
Madonna apresenta performance de tirar o fôlego no Tonight Show; veja
P difícil encarregar que Madonna tem 56 anos. E a sensação de que a veterana cantora é muito mais jovem do que indica a certificado de promanação dela se tornará ainda mais latente depois da recente apresentação no programa The Tonight Show Starring Jimmy Fallon.
Rebel Heart Tour: Madonna anuncia shows nos Estados Unidos e na Europa.
Madonna deixou até os espectadores cansados em uma performance de quase quatro minutos de “Bitch I’m Madonna”, música do novo álbum dela, Rebel Heart.
Tombo de Madonna durante apresentação no prêmio Brit Awards domina as redes sociais.
S show, com participação do DJ Diplo, começa no camarim da rede de TV NBC e percorre os corredores até o palco. Madonna pula, rebola e interage com o público, sem esmorecer.
Assista:
A diva anunciou no início de março uma turnê por 34 cidades dos Estados Unidos e da Europa, começando em 29 de agosto. A possibilidade da cantora vir ao Brasil é dada porquê certa pelo site MadonnaOnline. Segundo o portal, as negociações entre Time For Fun e a Live Nation (empresa sócia das turnês de Madonna) estão avançadas.
De 1990 a 2012: dez polêmicas de Madonna.
Enquanto divulga o lançamento de Reberl Heart, Madonna já deu pistas sobre a dramaticidade do novo show. No palco do Grammy, ele estava acompanhada de um coral gospel enquanto “dominava” os bailarinos vestidos com cabeças de touros em “Living for Love”.
Madonna revela história por trás do lançamento antecipado do novo disco
No retorno ao Brit Awards depois 20 anos, ela teve de engolir um trambolhão em uma performance similar a “tourada” da cerimônia setentrião-americana. A cantora se levantou e continuou a cantiga até o final, apesar de comportar a vergonha. “Foi um pesadelo horroroso, palato de ser impecável”, afirmou em entrevista concedida ao apresentador Jonathan Ross.
Fonte:Rolling Stone Brasil
Exclusivo: Atalhos mostra folk “torto” em performance de “José, Fiquei Sem Saída”
por Lucas Brêda
Quem conhece o Atalhos do primeiro disco, Em Busca do Tempo Perdido (2012), se surpreende com a renovação da filarmónica no segundo trabalho, Onde a Gente Morre, lançado entre o término do ano pretérito e primícias deste ano. S pop rock insosso dá lugar a um folk pleno de sensibilidade e riqueza de detalhes, características do single “José Fiquei Sem Saída” – das quais vídeo ao vivo ganha lançamento individual no Sobe o Som.
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“Foi um traumatismo do nosso primeiro disco”, revela Gabriel Soares, violonista, baterista, vocalista e principal compositor da filarmónica, sobre o resultado do segundo trabalho. “Não ficou verdadeiro, não era o que a gente queria fazer. Ele [o primeiro álbum] foi mixado para ter um formato mercantil, alguma coisa mais descartável. E nós não queríamos isso. Queríamos promover estranhamento.”
A fuga da estética “descartável”, em Onde a Gente Morre, traz porquê resultado um álbum duplo denso, longo, repleto de ruídos, baterias sinuosas e narrativas misteriosas. Para a mixagem, a solução veio no olhar para fora do Brasil. “S [produtor] Eduardo Ramos sugeriu: ‘Vocês têm que mixar com alguém de fora, que vai entender melhor o que vocês estão querendo fazer’”. Após algumas trocas de e-mail – e a negociação de um preço “amigável” –, o produtor setentrião-americano Mark Howard (com trabalhos com R.E.M., U2 e Bob Dylan no currículo) se interessou pelas músicas e mixou o álbum.
Assista ao vídeo de “Shooting Star”, do The Soundscapes
E a procura pelo estranhamento não ficou só no exposição. M preciso reprofundar fundo no universo do Atalhos para entender todas as facetas de Onde a Gente Morre, claramente refletido no som Wilco. “Durante a gravação do disco, estávamos muito influenciados por Wilco”, conta Soares. “Uma coisa que marcou foi uma cena [do filme I Am Trying to Break Your Heart: A Film About Wilco] em que eles falavam: ‘A troço mais difícil é destruir [as canções]’”.
“Destruindo” as melodias compostas por Soares ao violão, o Atalhos chegou a faixas porquê “José Fiquei Sem Saída”, certamente a mais cativante e interessante do disco, com uma história de vingança e referência explícita ao protagonista de S Processo (livro de Franz Kafka) Joseph K. “Para fazer as músicas deste disco, eu fui muito influenciado por literatura”, confessa o vocalista. “Por isso, em várias músicas nós colocamos nome de personagem e referências.”
Ouça e baixe o EP Ao Vivo no Maravilha8, do Baleia
Com a ajuda do duo eletrônico Discreet, o Atalhos toca “José Fiquei Sem Saída” no vídeo individual aquém. A filete é uma das que estarão no repertório do grupo para o show de lançamento do álbum, que acontece nesta terça-feira, 24, no B. Music Bar, em São Paulo. A apresentação acontece às 22h, e tem ingressos a R$ 20. Veja mais informações aquém.
Atalhos lança Onde a Gente Morre em São Paulo
24 de fevereiro (terça-feira), às 22h
B. Music Bar – Rua dos Pinheiros, 518 – São Paulo/SP
Ingressos: R$ 20
Abaixo, conheça o segundo disco da Atalhos, Onde a Gente Morre.
Fonte:Rolling Stone Brasil