Elton John diz que Jesus Cristo aprovaria o casamento de pessoas do mesmo sexo

Enquanto planeja o casamento com o companheiro de longa data David Furnish, Elton John diz que o próprio Jesus aprovaria o casamento de pessoas do mesmo sexo – inclusive o casamento entre padres homossexuais.

Veja como foi a passagem de Elton John por São Paulo em 2013.

“Se Jesus Cristo fosse vivo hoje em dia, eu não consigo ver, como um cristão e grande pessoa que ele foi, dizendo que isso não poderia acontecer”, disse John, em uma entrevista à Sky News. “Ele pregava sobre amor, compaixão, perdão, união entre as pessoas. Era isso que a igreja deveria fazer”.

A questão surgiu quando John dizia que vê como “sinais de esperança” as nomeações de Justin Welby a Arcebispo da Cantuária e do Papa Francisco. Mas, para ele, ainda há espaço para mais desenvolvimento, incluindo no fato de a igreja britânica recusar o casamento gay de integrantes do clérigo e da igreja católica requerer o celibato. “São coisas antigas e estúpidas”, diz ele.

John também diz que enquanto está “vivendo na luxúria” no Reino Unido, com seus “direitos humanos intactos”, ele está comprometido a garantir que pessoas ao redor do mundo tenham acesso aos mesmos direitos. “Globalmente, nós parecemos estar 18 meses atrasados, em algumas áreas”, continuou o músico.

Entrevista RS: em conversa reveladora, o músico fala sobre ser pai, discute o preconceito e recorda as décadas de 70 e 80.

Neste tema, John afirma que planeja se encontrar com o presidente russo Vladimir Putin na próxima visita ao país, onde ele já disse ter “legitimado uma perversa homofobia”. “Vou a Rússia em novembro e tentarei me encontrar com Putin e conversar com ele. Eu não sei que bom fará, mas é necessário construir uma ponte – e não uma parede e dizer que não quero falar com essas pessoas. A única coisa que resolve os conflitos é a conversa.”

Sobre os planos para o casamento, disse que as núpcias não devem acontecer até o próximo ano – ele já vive em união civil com Furnish desde 2005. “Quando fizermos, será algo tranquilo e de improviso”, diz o músico. “Já fizemos a nossa grande festa quando tivemos a nossa união civil.”

Fonte:Rolling Stone Brasil

Bruno Mars faz show dentro do esperado no Super Bowl, mesmo com participação do Red Hot Chili Peppers

No Estádio MetLife, em Nova Jersey, onde acontece o jogo entre Denver Broncos e Seattle Seahawks (sendo que este deu uma lavada histórica naquele, até agora), os tradicionais poucos minutos de show do intervalo do Super Bowl, em 2014, causaram uma certa estranheza. Isso porque, primeiro, todo mundo já tinha questionando ter uma banda como o Red Hot Chili Peppers sendo convidada e coadjuvante de Bruno Mars que, com todos os seus méritos como artista, é menos conhecido do grande público, se comparado à veterana banda.

Aliás, Mars, que tem apenas dois discos na carreira, foi uma escolha um pouco inesperada para a apresentação do intervalo do Super Bowl, que nos anos recentes teve Beyoncé, em uma aguardada reunião com o grupo Destiny’s Child, Bruce Springsteen e Madonna. Para se ter uma ideia do prestígio da final do campeonato de futebol americano, meio minuto de comercial durante os intervalos custa R$ 10,8 milhões. O havaiano, a princípio, ia se apresentar sozinho, mas os produtores do prestigioso evento, que tem a segunda maior audiência esportiva do mundo, dentre as transmissões anuais de TV, queriam algo único e ofereceram a ele a oportunidade de convidar qualquer outra atração que quisesse. Também inesperadamente, ele convidou o Red Hot Chili Peppers, banda da qual é fã – e o grupo aceitou. Desde que a parceria foi anunciada, especulou-se muito a respeito de o que a parceria renderia, mas nenhuma das partes entregou nada.

Apesar de tudo isso, a performance não trouxe nada muito surpreendente. Começou com um coral infantil cantando estrofes de “Billionaire”, hit de Travie McCoy que tem participação de Mars. Em seguida, ele demonstrou suas habilidades em um solo de bateria. Pegou o microfone pela primeira vez com “Locked Out of Heaven”, enquanto sua banda fazia a tradicional performance de pular em torno dele. Ele seguiu com o sucesso “Treasure” e “Runaway Baby”, e um trechinho de “Shout” (The Isley Brothers) – tudo isso somado a seus indefectíveis passos de dança.

Nem as temperaturas extremamente baixas do norte dos Estados Unidos, que têm sido notícia no mundo todo, impediram os integrantes do Red Hot Chili Peppers de tirar a camisa. Em seguida, a participação da banda começou e acabou com uma versão (saltitante, como não poderia deixar de ser) de “Give It Away”, ao lado de Mars.

Antes do encerramento, com “Just the Way You Are”, membros das Forças Armadas norte-americanas mandaram mensagens gravadas aos entes queridos e dedicaram a música para eles. O fim foi com muitos fogos de artifício e a correria sempre para desmontar o palco com a mesma habilidade impressionante com que ele foi montado.

Nova do U2
Também fez parte da porção musical do Super Bowl XLVIII o U2. A banda fez uma parceria com o Bank of America e a organização (RED), fundada por Bono para ajudar no combate à Aids, para lançar a música “Invisible” em um comercial do evento. A canção está disponível para download gratuito até 23h59 de amanhã e, a cada download, o banco doará US$ 1 para o Fundo Global de Combate à Aids, Tuberculose e Malária. “Estamos aproveitando toda essa energia que cerca o Super Bowl e o interesse que há no que o U2 está fazendo e encaminhando para a luta contra o HIV”, disse o frontman Bono ao jornal USA Today.

Ainda dentro da porção musical do Super Bowl, a cantora e atriz Queen Latifah abriu a noite, interpretando “America the Beautil”. Posteriormente, quebrando a tradição de ter atrações mais pop nesta função, a soprano Renée Fleming cantou o hino nacional norte-americano – ano passado foi Alicia Keys quem teve essa oportunidade.

Assista abaixo aos vídeos das performances musicais e da música do U2, “Invisible”:

Fonte:Rolling Stone Brasil

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