Cultura Inglesa 2015: hits dos Smiths sustentam show de Johnny Marr no fechamento do festival

Em sua 19ª edição, o festival Cultura Inglesa retornou ao Memorial da América Latina, em São Paulo, para o evento de fechamento, neste domingo, 21. S último de mais de 20 dias de atividades diversas já é tradicionalmente devotado à musica e, nascente ano, o ex-guitarrista do Smiths Johnny Marr foi o responsável por levar a grande maioria dos 12 milénio presentes, tendo seu show precedido pelos jovens irlandeses do Strypes e pela sarau britânico-paraense promovida por Gaby Amarantos.

Como nos últimos anos, o fechamento do Cultura Inglesa aconteceu de maneira gratuita, com os ingressos sendo liberados para retirada com antecedência. Até por isso, o evento costumeiramente tem seus espaços quase que integralmente preenchidos. Em 2015 não foi dissemelhante. Mesmo com uma pesada concorrência de eventos na cidade, o público de Marr – e, mormente, do Smiths -, compareceu em peso ao Memorial da América Latina.

The Strypes
Mas muito antes de Marr colher sua guitarra Jaguar, o jovem quarteto irlandês The Strypes teve a missão de encarar o sol e o público – já numeroso à tarde – com o primeiro show da filarmónica no Brasil. Carregando o rótulo de “garotos prodígios” angariado com o primeiro disco da curso, eles subiram ao palco do Cultura Inglesa pontualmente às 16h.

Com qualidade técnica inegável, o grupo impressiona a plateia à primeira vista – muitos dos presentes no Memorial da América Latina pareciam não saber a margem -, provocando relativa gritaria, mormente na fatia mais jovem do público.

Trajando ternos e até gravatas – com exceção do guitarrista, Josh McClorey, destoando do resto com uma calça apertada vermelha e uma camiseta azul, com o logo do Superman -, os irlandeses visitaram os singles blueseiros do primeiro disco, mas abriram espaço para muitas canções novas. Logo depois de “What a Shame”, eles puxaram a recente “Eighty-Four”, sendo a segunda uma clara aproximação do indie e do pop, possíveis caminhos para o segundo álbum do grupo.

The Strypes - Cultura Inglesa 2015

A satisfação dos músicos em tocar “Scumbag City” – mais recente single de trabalho deles – também sugere que o Strypes está em um momento de transição. Ainda movidos pelo rock e blues de raíz – de pouca originalidade, mas muita eficiência -, eles apontam para um horizonte menos óbvio. Se as referências antes não passavam dos 1960 (Beatles, Stones, Yardbirds), agora há mais lhaneza, porquê revela McClorey tocando o riff introdutório de “Someday”, do Strokes, antes de dar início a “Blue Collar Jane”.

S baixista Pete S’Hanlon ainda pegou um balão com a figura do Bob Esponja levantado pela plateia (clara revelação geracional, uma vez que o personagem da calça quadrada deve ter sido um dos desenhos mais populares na puerícia do baixista, que tem 18 anos), e McClorey distribuiu palhetas para a plateia. S primeiro show do Strypes no Brasil revelou uma margem enxurrada de questionamentos internos, agradando principalmente ao público mais jovem, e dos quais horizonte parece ser muito mais promissor que o presente.

Johnny Marr
Passou-se mais de um ano da surpreendente apresentação do ex-guitarrista do Smiths no Lollapalooza Brasil, em 2014. Na ocasião, somente com um disco solo na bagagem, ele comoveu a plateia e ainda promoveu uma reunião histórica – o mais próximo que o Brasil já viu da formação clássica do Smiths -, tocando o hit “How Soon Is Now” com o ex-baixista do grupo de Manchester, Andy Rourke. Neste domingo, 21, o show de Marr contou, evidente, com “How Soon Is Now” no setlist, mas não chegou a emocionar porquê na primeira passagem solo dele pelo Brasil.

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Quando ele subiu ao palco, às 19h, o clima já estava mais brando – o sol poderoso e incômodo já havia oferecido lugar a um primícias aprazível e aventado de noite. Marr iniciou com “Playland”, fita título do mais recente álbum dele, lançado no ano pretérito, e já puxou em seguida “Panic”, do Smiths. Enquanto o guitarrista dividia o refrão “hang the DJ” com a plateia, já ficava evidente que, dos 12 milénio que estavam no Memorial da América Latina, pouquíssimos haviam saído de moradia para ouvir qualquer cantiga que não fosse qualquer clássico da antiga margem dele.

Para o muito e para mal, levante tipo de públicou ditou a apresentação. Se “There Is a Light That Never Goes Out” e “How Soon Is Now?” estreitaram a sintonia entre artista e espectadores, faixas interessantes da curso solo de Marr ganharam recepção de morna a fria. Foi assim com “The Right Thing Right” e a balada “New Town Velocity” (ambas de The Messenger, de 2013, estreia solo de Marr), com o hit irônico “Easy Money” e a melódica “25 Hours” (de Playland).

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Se o público reagia de maneira indiferente às canções solo de Marr, o guitarrista mostrava que vive progénie porquê possuinte do palco. Exibindo e levantando a guitarra de tempos em tempos, ele demandou alguns gritos histéricos e aplausos ritmados conforme a ocasião permitiu.

Johnny Marr - Cultura Inglesa 2015

Enquanto “The Messenger” e “Generate! Generate!” opuseram as facetas direta e misteriosa de Marr, “The Headmaster Ritual” comprovou a duração das canções do Smiths. Assim porquê “Bigmouth Strikes Again”, a melodia soou adequada, na voz não somente do vocalista, mas da grande maioria do público. Possivelmente pela personalidade e originalidade – tanto das letras de Morrissey quanto dos arranjos de Marr -, não soam porquê músicas feitas há 30 anos ou mais.

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Ainda entraram no setlist “Getting Away With It” (do Electronic, projeto de Marr com o líder do New Order, Bernard Sumner) e “There Is a Light That Never Goes Out” (sempre extasiante, hit cuja força de comoção parece inexaurível) antes de a filarmónica transpor do palco, voltando em seguida para o bis. “Upstarts” e “I Feel You” foram encaixadas entre “Stop Me If You Think You’ve Heard This One Before” e a obrigatória “How Soon Is Now?”, que cumpriu seu obrigação de fechar a apresentação com mais um grande momento de catarse promovido por uma cantiga dos Smiths.

S poderio de Johnny Marr porquê um artista capaz de movimentar públicos relevantes em curso solo é questionável. Colocadas para servirem porquê “o bolo da cereja” – deixando ainda mais saboroso o cardápio de canções do show, preenchido pelas faixas solo de Marr -, as músicas do Smiths foram as protagonistas absolutas e quase exclusivas da apresentação do guitarrista.

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Seja pela carência histórica dos brasileiros em relação ao Smiths – a filarmónica nunca tocou por cá – ou pela falta de alcance dos discos solo de Marr, o fechamento do festival Cultura Inglesa 2015 exclusivamente reforçou a tese de que Johnny Marr só soa luzidio quando está escoltado por Morrissey (mesmo que exclusivamente nos créditos das canções).

Fonte:Rolling Stone Brasil

Johnny Hooker não precisou “fazer tipo” para viver de arte

S multifacetado Johnny Hooker está pronto para liderar o “contra- -ataque” da música pop brasileira. “Axé, brega, frevo, isso é o nosso pop. Não tem mais porquê o mainstream segurar isso de ‘a gente só pode dar espaço aos artistas que tocam na rádio’. S que toca na rádio é uma merda!”, esbraveja ele.

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Hooker mistura esses e outros gêneros em sua obra. Aos 27 anos, ele ganhou notoriedade em Recife com o grupo Candeias Rock City. Chegou ao Rio de Janeiro em 2009 para participar do reality show Geléia do Rock, do meato pago Multishow, com o Johnny e The Hookers. E terminou porquê um os vencedores, quando a competição foi suspensa antes do término em decorrência da morte de um dos integrantes da margem dele, Rafael Mascarenhas, fruto da atriz Cissa Guimarães.

S estilo genuíno não impediu o artista de fulgurar até ali, e muito menos o segurou daquele momento em diante. No término do ano pretérito, ele atuou na romance da Globo Geração Brasil e emplacou “Alma Sebosa” na trilha sonora. “Amor Marginal” atualmente toca em Babilônia, da mesma emissora.

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“Tem faixas do meu disco em que eu me refiro a mim mesmo no feminino. A música é um meio muito machista, mas para mim não existe outra maneira de agir, de me comportar. Música é resistência, a imagem é resistência, a linguagem é resistência”. Além de interpretar, Hooker, que diz pensar nos shows dele porquê peças de teatro, faz as próprias assessoria de prelo e produção, além de encaminhar alguns dos clipes, caso de “Volta”, no qual vive par romântico do ator Irandhir Santos.

S artista reuniu essa e outras canções “dor de cotovelo” e no início de 2015 lançou Eu Vou Fazer uma Macumba pra te Amarrar, Maldito, um sucesso nos serviços de streaming e mídias sociais. S vídeo de “Volta”, por exemplo, tem mais de 420 milénio visualizações no YouTube. A turnê do álbum estreou no Nordeste com plateia enxurrada e agora viajará pelo Sudeste.

Fonte:Rolling Stone Brasil

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Fonte:Rolling Stone Brasil

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