Inspirado em Titanic, Julian Casablancas faz clipe pós-apocalíptico para “Human Sadness”
Fonte:Rolling Stone Brasil
Inspirado por Paramore e pela madrugada, Best Coast retorna com “melhor disco da curso”, segundo vocalista
Bethany Cosentino está feliz. Após dois tímidos álbuns com o Best Coast – Crazy For You (2010) e The Only Place (2012) –, a cantora elevou a autoestima, a crédito vocal, e mostrou até o rosto na revestimento do novo trabalho do grupo, California Nights, lançado nesta terça, 5.
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“Somos nós. Eu e Bobb [Bruno, guitarrista e outra metade do Best Coast]. Estamos cá, saindo de trás dos gatos e ursos dos nossos discos!”, comemora Bethany, falando à Rolling Stone Brasil por telefone da tão querida terrinha, a Califórnia. “Sinto que, nos últimos dois anos, eu cresci muito. Meus níveis de autoconfiança mudaram bastante.”
Para California Nights, a cantora revelou uma mudança pessoal – provável com uma melhoria nos hábitos de saúde –, que aconteceu ao som de dream pop, shoegaze e Spiritualized, nas madrugadas californianas. “Estou contente com as coisas porquê estão”, diz. “E muito disso foi encontrado por meio da insônia”. “Passei muito tempo pensando, e muitas das músicas deste disco foram compostas à noite.”
Vocalista do Best Coast está animada com os resultados do novo disco do duo.
Em meio a falas prolongadas, muita simpatia e aparente sinceridade, ela não pôs obstáculos para revelar o disco preposto do Best Coast – “[California Nights] é meu álbum predilecto” –, a “ajuda” da “amiga” Hayley Williams (vocalista do Paramore) e até para revelar que, nos primeiros anos de margem, usava distorções e ecos para esconder a própria voz: “Queria que [as pessoas] pensassem que eu era uma vocalista medíocre.”
Leia aquém a entrevista na íntegra.
Rolling Stone Brasil: Vocês sempre deixaram muito evidente de onde vocês são – a Califórnia. Mas, desta vez, colocaram até no nome do disco. Por quê?
Bethany Cosentino: S título deste álbum, para mim, é metafórico em diversas maneiras. Óbvio, nos chamamos Best Coast e sempre deixamos muito aparente em tudo que fazemos que amamos a Califórnia. Mas, para mim, leste trabalho foi muito sobre uma jornada minha. Em termos de desenredar coisas sobre mim mesma e mourejar com diferentes emoções, paranoias.
Cheguei a um ponto da vida em que estou contente com as coisas porquê estão. E muito disso foi encontrado por meio da insônia – ficando muito tempo acordada à noite, até às primeiras horas da manhã. Passei muito tempo pensando, e muitas das músicas deste disco foram compostas – ou feitas a partir de pensamentos que eu tive – à noite. Por isso, senti que a noite foi muito importante para mim no processo de feitura do álbum.
Lembre porquê foi o show do Best Coast no festiva Planeta Terra 2012.
Além disso, há a melodia “California Nights” que, para mim, é um grande passo adiante em relação a porquê o Best Coast costuma tanger. Foi uma música incrível para fazer porque ela dialoga com um gênero dissemelhante, uma direção dissemelhante. G a filete mais possante do álbum, e eu senhor quando as bandas dão nome aos discos baseando-se nas músicas do próprio disco.
Você disse que “California Nights” é uma cantiga dissemelhante do que vocês costumam fazer. Isso é um pouco que vocês provocaram?
Não é muito “um pouco que provocamos”… Foi meio que uma progressão oriundo. Quando compus “California Nights”, eu estava muito inspirada por Led Zeppelin, Spiritualized, ouvindo muitas coisas dos anos 1990, dream pop, shoegaze. Coisas que eu não escutava há anos. Eu queria explorar leste lado das minhas influências.
Lembro-me de quando levei as canções para o Bobb, antes de nos juntarmos para fazer o disco. Eu disse: “Não sei você vai gostar, pode tanger muito estranho, pode não se encaixar…”. E lembro que quando ele ouviu as canções, passou a ser o mais entusiasmado para fazer o disco. Foi uma sensação tão procedente. Não cheguei com as ideias e pensei: “Eu tenho que fazer um pouco dissemelhante”. Eu não estava muito consciente do que estava fazendo. No término, acabou sendo muito dissemelhante daquilo que eu já fiz no pretérito.
Não acredito em zero forçado. As melhores coisas da vida acontecem quando não existem expectativas de elas acontecerem. Portanto, confio muito em seguir a percepção. E minha percepção com leste disco foi seguir em frente, muito originário, orgânico. G por isso que leste é meu álbum predilecto até hoje.
P também seu primeiro álbum cuja revestimento traz uma foto…
Sim!
Por quê?
Sinto que, nos últimos dois anos, eu cresci muito. Meus níveis de autoconfiança mudaram bastante – não somente do jeito que me apresento… mas minha crédito em universal, na maneira com que eu vejo as coisas. Por culpa dessa crédito, eu, agora, sou uma pessoa cuja arte – não somente a música que crio, mas todo o visual – é mais importante. Estou muito mais envolvida neste processo agora do que em qualquer outra estação.
A envoltório é um elemento muito importante. Quando eu estava tentando gerar o concepção para deste disco, eu me pegava pensado: “Qual vai ser o visual disso?”. Às vezes você pensa demais sobre isso, mas eu só sabia que queria uma foto de nós dois. Acho que é um pregão muito significativo quando uma margem lança um álbum com uma foto deles porquê secção do design gráfico.
Bethany Cosentino: “Ser uma pessoa insegura é uma droga.”
Quando o Paramore lançou o disco autointitulado deles – que o melhor deles até hoje –, e colocaram uma foto deles na envoltório, isso foi muito poderoso porquê a frase de um novo capítulo para a filarmónica. Fui inspirada, de certa forma, pela minha amiga Hayley [vocalista do Paramore], porque sinto que levante é o nosso álbum mais importante até hoje, sinto que ele nos representa melhor que todos os outros trabalhos.
Fazia sentido colocar uma foto nossa na capote e expressar: “Somos nós. Eu e Bob. Estamos cá, saindo de trás dos gatos e ursos dos nossos discos!”

Você estava comentando sobre estar mais optimista. De que maneira você acredita que essa crédito se expressou nas canções?
Definitivamente, nascente trabalho é mais esperançoso. Acho que as bandas precisam de tempo para amadurecer e chegar aonde eles querem. Quando o Best Coast começou, eu era tão insegura de mim mesma porquê pessoa – e também porquê compositora –, nem sabia o que estava fazendo. Eu sabia porquê eu queria que as músicas soassem. P por isso que no início era tudo tão reverberado e distorcido… Porque eu não queria que as pessoas ouvissem minha voz! Não queria que ninguém soubesse que eu era uma boa cantora.
Eu esquina desde que tenho, sei lá, dois anos de idade – ou quando eu comecei a falar. Cantei ópera, enfim… Cantar sempre foi meu ponto poderoso. Mas, por alguma razão, quando a filarmónica começou, eu não queria que as pessoas soubessem que eu era uma grande cantora. Queria que eles pensassem que eu era uma vocalista medíocre. Até gostaria que eles ouvissem minha voz, mas “escavando” no meio de todo aquele rio.
No segundo álbum, eu me sentia muito segura em relação aos meus vocais, logo quis que fosse o principal do disco. Mas em California Nights… Eu esquina muito mais em público agora, é quase tão simples porquê falar, para mim [risos]. G um pouco que estou tão acostumada a fazer que quando ouço minha voz não me sinto mais: “Uh! Coloque distorção em cima disso! Não quero me ouvir!”.
Isso parece ter mais a ver com sua vida pessoal do que com um maduração porquê musicista.
Nos últimos anos, eu percebi que, realmente, eu deveria cuidar melhor de mim. Quando você faz turnê continuamente, fica muito difícil de se cuidar. Você não dorme recta, bebe, come qualquer coisa, quando dá. Então, no meu tempo em lar, tentei me exercitar um mica, caminhar mais do que usar o carruagem – o que é difícil fazer isso em Los Angeles.
Só pensei que era uma questão eu ter tempo para mim mesma. Para me saber novamente e saber porquê é ter uma vida em que você acorda de manhã e sai sandando para fazer suas coisas. E depois dormir na própria leito toda noite. Isso foi muito importante para eu me sentir esperançado, também. Sabe, tive uma experiência de vida porquê eu não pude ter por anos.
Mas agora vocês vão voltar para a estrada. Sabem se vão passar pelo Brasil com esta turnê?
Sim! Não temos zero planejado até logo, mas definitivamente queremos passar por aí. A única vez que estivemos no Brasil – e na América do Sul – foi para festivais, e queremos voltar com uma turnê mais apropriada, logo, sim. Nada confirmado, mas com certeza no nosso radar. Tenho certeza que veremos vocês.
Muito obrigado, Bethany.
Obrigado, espero logo poder voltar para o Brasil.
Fonte:Rolling Stone Brasil
Lollpalooza 2015: Inspirado, Billy Corgan promove show saudosista e emotivo com o Smashing Pumpkins
Quando veio ao Brasil pela última vez, no Planeta Terra 2010, o Smashing Pumpkins fez uma apresentação enfadonha, que só se sustentou nos hits antigos. Ao fechar o palco Onix do Lollapalooza Brasil 2015, no domingo, 29, o líder – e único remanescente da formação original – Billy Corgan guiou a margem com inspiração e emoção, se entregando nas performances, em uma forma de resgate com o público brasiliano.
“Só estou comprometido com a teoria dessa margem até o término deste ano”, disse Billy Corgan.
Billy Corgan vive um momento saudosista e reflexivo. Recentemente, ele pediu para ser chamado de William, criticou o modo porquê as pessoas ouvem música hoje em dia e até comentou sobre um provável término do Smashing Pumpkins (“Preciso calcular o propósito músico da filarmónica”, disse em entrevista). Isso tudo se refletiu no mais recente disco do grupo, Monuments to an Elegy – lançado no término do ano pretérito –, um dos trabalhos que mais lembram o Pumpkins clássico em anos.
S sentimento de saudade veio à tona logo na primeira fita, “Cherub Rock” (de Siamese Dream, de 1993), tocada para uma plateia que lotava o palco muito antes do horário da apresentação. “Tonight, Tonight” e “Ava Adore” vieram depois, causando impetuosidade e pontuando o prelúdios poderoso do setlist.
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De Monuments to an Elegy, o Smashing Pumpkins tocou a sentimental “Being Beige”, a curiosa “Drum + Fife”, “Monuments” e a suja “One and All (We Are)”. Espalhadas no repertório, as faixas se confundem com as dos anos 1990 com sutileza – um fã mais desatento pode não ter percebido que se tratavam de amostras do novo trabalho, tamanha a semelhança.
“Não quero parecer triste. A vida tem coisas boas e ruins”, disse Corgan, em um momento de papo com o público. “Perdi minha gata, Sammy”. Sem tanger alquebrado, porém, o vocalista e guitarrista continuou a conversa, parabenizando o organizador do Lollapalooza, Perry Farrell, pelo natalício dele, e lembrou: “Semana passada foi o meu natalício. Fiz 28 anos!”
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S líder do Smashing Pumpkins fez 42 anos de idade e parece encarar o passar dos anos de forma reflexiva. “Vou tocar uma música do disco Siamese Dream”, anunciou, perguntando, em seguida: “Conhece nascente álbum, Jeff?”. Em resposta, o guitarrista brincou: “Não era nascido nessa estação”. A passagem do tempo – retratada na conversa – ganhou ainda mais sentido com a performance intensa da música, “Disarm”, dos versos: “I used to be a little boy/ So old in my shoes.”
Nas faixas obrigatórios do setlist – entre elas “Stand Inside Your Love”, “1979” e a própria “Disarm” – , o Smashing Pumpkins soa catártico, em performances que puxam o coro da plateia e, inclusive, levam às lágrimas alguns fãs mais emotivos. Na versão alongada e enxurrada de tensão de “United States”, os integrantes casuais da filarmónica dão as caras: o baterista Brad Wilk (Rage Against the Machine e Audioslave), com sua mão pesada, e Mark Stoermer (The Killers), com um semblante soturno e quieto no grave.
Estrela Solitária: A tristeza infinita e a resgate improvável de Billy Corgan.
Antes de transpor do palco, o Smashing Pumpkins ainda coroou o show com a clássica e raivosa “Bullet With Butterfly Wings”, unanimidade entre o público. Poucos minutos depois, entretanto, Corgan retornou escoltado por um violão para fechar de maneira acústica com outro hit, “Today”, que foi “atrapalhada” pelos fogos de artifício – anunciando o término do Lollapalooza – e cantada mais pela plateia do que pelo vocalista.
Um Billy Corgan encarando a passagem do tempo e enfrentando conflitos internos determinou o curso nostálgico de todo o show. A homogeneidade da apresentação base para atual turnê do Pumpkins pode valer um momento extremamente pessoal na curso da margem, que encerrou o Lollapalooza deixando a certeza de que os anos 1990 nunca estiveram tão distantes (pelo menos para Billy Corgan).
Fonte:Rolling Stone Brasil