Veja trecho exclusivo de Muita Calma Nessa Hora 2
Já chegou aos cinemas Muita Calma Nessa Hora 2, filme que dá sequência à trama que chegou aos cinemas em 2010. Em clipe disponibilizado com exclusividade pela Rolling Stone Brasil, Augusto Henrique, personagem de Marcelo Adnet, enumera as atrações do fictício Festival Som do Rio, espécie de paródia do Rock in Rio.
Entre atrações do mundo real como Marcelo D2, Chiclete com Banana e Jota Quest, o personagem paulistano comenta também artistas “de mentirinha” – a banda Los Cunhados, uma espécie de Los Hermanos, e o sertanejo Renan, interpretado por Bruno Mazzeo.
Além dos já citados, Muita Calma Nessa Hora 2 tem no elenco nomes como Andréia Horta, Gianne Albertoni, Fernanda Souza, Heloísa Périssé, Daniel Filho e Maria Clara Gueiros. A direção é de Felipe Joffily.
Veja o teaser:
Fonte:Rolling Stone Brasil
2013: o ano em que os artistas inovaram na hora de lançar discos
No começo de 2013, o Daft Punk estava quieto, exceto por uma trilha que a dupla tinha feito para a Disney, havia seis anos. Em anos humanos ou anos de robôs, esse é um bom período de tempo. Em anos do pop, isso dá toda uma geração. Desde que os monsieurs Thomas Bangalter e Guy-Manuel de Homem-Christo apagaram as luzes da muito bem-sucedida turnê Pyramid (2006-2007), a dance music explodiu de formas bastante inesperadas, criando uma cultura que certamente parecia pronta para receber o disco do duo Random Access Memories. Mas por que assumir qualquer risco?
O Daft Punk é o senhor indiscutível das raves. Agora, com a música eletrônica maior do que nunca, o duo está deixando o estilo para trás.
Foi assim que a campanha de marketing mais inovadora e influente do ano teve início. No fim de fevereiro, pôsteres mostrando imagens das cabeças dos robôs começaram a aparecer em cidades da Europa e Estados Unidos. Mesmo que os pedestres que passaram pelos lugares nunca tivessem ouvido falar de Daft Punk e achassem que aqueles fossem cartazes de um novo Darth Vader, ou algo assim, a mensagem ficou clara: algo importante estava para acontecer. Em março, tivemos pistas mais provocadoras, na forma de um teaser de 15 segundos enigmático para Random Access Memories que foi ao ar no Saturday Night Live. Então, em abril, no Coachella, outro trailer do álbum foi exibido no palco principal do festival. Neste, as pessoas viram o Daft Punk se apresentando ao lado de Pharrell Williams e Nile Rodgers. Na semana seguinte, “Get Lucky”, que acabou se tornando um enorme sucesso, foi lançada. Se por alguma razão você só fosse vagamente familiarizado com o que era Daft Punk alguns meses antes, em abril, daria para te convencer que eles eram heróis que tinham voltado para casa. Missão cumprida.
Daft Punk, Robin Thicke ou Miley Cyrus? Vídeo reúne as 68 músicas mais tocadas em 2013.
Em 2013, tentar se dar bem no jogo do mercado musical foi um desafio no qual, dependendo dos números de vendas, o máximo que dava para conseguir era vencer algo como o “concurso do anão mais alto”. Na época das trevas pré-digital, o disco, em si, era o evento. Agora, o lançamento é um dos vários momentos do ciclo promocional. É mais fácil focar em fazer as pessoas falarem de vocês e gerar curiosidade do que fazer com que elas sintam vontade de ir lá comprar. O Daft Punk foi capaz tanto de vender quanto de gerar discussão – Random Access Memories alcançou o impressionante número de 339 mil cópias vendidas na primeira semana e “Get Lucky” quebrou recordes de streaming online.
Conheça os segredos do Daft Punk (um deles: o pai de Thomas Bangalter mora no Brasil).
Olhem para o Arcade Fire. Depois do sucesso vencedor do Grammy de 2010 The Suburbs, Win Butler e toda a banda de Montreal se viram no topo (talvez bem esperassem por isso). Muito antes do lançamento do novo disco deles, em outubro, eles começaram uma campanha de guerrilha para lançar Reflektor. Isso consistiu principalmente em fingir que eram outra banda. Em dezembro de 2012, creditados como Les Identiks, o Arcade Fire tocou músicas do disco (que sequer tinha nome). O pseudônimo não pegou, mas o impulso de fazer uma “pegadinha” deu certo. Em meados de 2013, bem ao estilo Daft Punk, grafites de Reflektor começaram a aparecer em muros de toda a América do Norte. Em seguida vieram teasers, shows secretos e murais. As ações eram misteriosas, um pouco bobas, mas muito bem-sucedidas em desmantelar a aura de rock-arte sério da banda. Em vez de usar camisa de botão e organizar shows de pré-lançamento em igrejas austeras, o Arcade Fire estava agora trajando peças psicodélicas e organizando festas secretas. Não precisava nem ouvir as músicas novas para saber que esse era um Arcade Fire radicalmente diferente.
Arcade Fire volta com mistura de influências no épico duplo Reflektor.
Jay Z, enquanto isso, estava mirando na consolidação do legado dele, em vez de criar uma nova imagem. Magna Carta… Holy Grail se anunciou majestosamente em um comercial em preto e branco, patrocinado pela Samsung, que foi ao ar no intervalo do jogo da final da NBA, em junho. O rapper apareceu trabalhando em estúdio com os superprodutores Timbaland, Pharrell Williams, Rick Rubin e Swizz Beatz. O álbum estaria disponível para download gratuito para o primeiro milhão de assinantes do aplicativo do Samsung Galaxy. Parceria entre astros do entretenimento e empresas de telecomunicação: a mensagem aqui era que Jay Z estava acima de algo tão lugar comum quando um lançamento de disco (e esse número, na casa do milhão, significou que o rapper chegou à platina – algo que raramente consegue ser garantido com o uso dos canais normais de distribuição). Será que medidas de vendas e contratos com smartphone são coisas que conquistam o coração dos fãs? Talvez sim, talvez não. Mas gerou discussão e fez com que o disco de Jay fosse percebido como algo diferente e especial em relação aos lançamentos de outros mortais do rap.
Por que Jay Z e a Samsung coletariam dados particulares dos fãs?
Outros discos acabaram seguindo o mesmo caminho: caminhões enormes com letras douradas foram vistos por Los Angeles indicando a chegada de Prism, da Katy Perry. Depois, Marshall Mathers LP 2, de trabalho de Eminem, foi anunciado nos comerciais do VMA. Foram medidas publicitárias com a intenção de gerar burburinho, conversas e talvez, aumentar as vendas. Tudo isso sugere que para grande parte dos maiores popstars do ano, garantir que os fãs vissem algo foi possivelmente tão importante quanto garantir que eles ouvissem algo.
Katy Perry anuncia novo disco em campanha inusitada.
Quando o ano já parecia terminado e nenhuma outra grande bomba parecia estar prestes a cair no mercado fonográfico, veio Beyoncé. Na madrugada do dia 13 de dezembro, na surdina, apareceu no iTunes o disco Beyoncé, cuja mera existência não era confirmada e que era esperado apenas para 2014. Sem qualquer anúncio, teaser, nada, o disco simplesmente “ficou online” todo de uma vez, de uma hora para outra. A técnica foi brilhante exatamente por se opor a tudo que os outros artistas vinham inventando o ano todo para chamar atenção.
Fonte:Rolling Stone Brasil
Aplicativos oferecem múltiplas opções na hora de organizar sua biblioteca musical
Dos mais simples aos top de linha, os smartphones quase sempre possuem a opção de armazenamento de músicas, substituindo os MP3 players. Geralmente, o aparelho vem com um player mais básico, que permite que você armazene e ouça sua biblioteca de canções.
Existe, no entanto, um oceano de possibilidades quando o assunto é a variedade de aplicativos musicais, tanto para Android quanto para iOS. Mais ainda: há versões divertidas e bem completas que ocupam pouco espaço na memória e podem ser baixadas gratuitamente, como as que listamos abaixo. Quem gosta de música pode gastar horas explorando as possibilidades desses apps.
Se você quer conhecer as letras de suas músicas preferidas, o MusiXMatch é uma ótima opção (Android e iOS). Depois de instalado, ele rapidamente sincroniza todas as faixas do aparelho com o catálogo de letras do aplicativo. O layout é simples – basta clicar no artista ou no disco para começar a ouvir e ler os versos da canção na tela do celular. Além disso, ele também serve para reconhecer músicas que você não identifica (se você estiver ouvindo uma faixa no rádio, por exemplo, e quiser saber quem é o artista que está cantando).
Funcionalidades semelhantes tem o TuneWiki, também disponível para os dois sistemas. Mas ele é mais interativo: é possível ver o que outras pessoas estão escutando e compartilhar o que você ouve com amigos. Além disso, há a possibilidade de escutar rádios online de diversos países, se você estiver conectado à internet.
Visual
Enquanto os apps acima primam pela diversidade de funções, há os que buscam inovação visual, o que pode ser muito interessante para quem tem um smartphone de última geração. É o caso do AirCassette (iOS), feito para os nostálgicos: como o nome indica, ele se baseia na imagem de uma fita k-7 para reproduzir a biblioteca de músicas. Dá para voltar, correr, pular a canção, tudo no layout da fitinha. Essa é a graça do app, embora ele também ofereça uma opção de layout mais moderno.
Já o n7player (Android) tem um visual clean – os artistas e gêneros musicais ficam agrupados pelo nome, sem imagens, mas dispostos em letras grandes e de fácil visualização. Quando você clica no artista, por exemplo, rapidamente surge uma nova interface, com a foto, a lista de discos e as músicas, com o tempo de cada uma.
Você também pode ajudar a gente a aumentar a lista, contando qual é seu aplicativo musical preferido nos comentários abaixo.
Fonte:Rolling Stone Brasil