Ultraje a Rigor explora hits e diverte os corredores na chegada da Rolling Stone Music & Run em SP

Foi realizado neste sábado, 7 de novembro, nas proximidades do Memorial da América Latina, na Barra Funda, mais uma edição de sucesso da Rolling Stone Music & Run. O evento, organizado pela Rolling Stone Brasil, reuniu cerca de 7 mil atletas – que puderam optar por percursos de 5 km ou 10 km –, para praticar a corrida de rua ao som de rock e, ainda, desfrutar de apresentações exclusivas das bandas Hey Jude e Ultraje a Rigor.

Relembre como foi a segunda edição da Rolling Stone Music & Run.

Iniciando as atividades da Rolling Stone Music & Run, às 20h30, o grupo Hey Jude agitou os atletas que se preparavam para a prova. O grupo, que faz um espetáculo que presta homenagem aos Beatles, lembrou sucessos do início da carreira do quarteto de Liverpool, apostando em canções conhecidas por todos. O set começou com “She Loves You”, passando por “Please Please Me” e “From Me To You”. Em entrevista no camarim, momentos antes de subir ao palco, os integrantes do Hey Jude definiram a proposta do grupo como “uma grande responsabilidade”, já que carregam o legado de um dos maiores nomes do mundo.

Relembre como foi a primeira edição do Rolling Stone Music & Run.

A banda, caracterizada como os Beatles no início da carreira (com roupas, cabelos, tudo igual) e falando inglês britânico, ainda tocou sucessos como “A Hard Day’s Night”, “Help!”, “I Want To Hold Your Hand” e “Day Tripper”. O grupo finalizou o show por volta das 21h30, com “Long Tall Sally”. Nada melhor do que cantar alguns dos hits mais conhecidos da história da música para esquentar para o que viria a seguir.

Logo após o fim da apresentação, o professor Thiago Miranda comandou o aquecimento e alongamento coletivo para a corrida. Miranda explicou que o aquecimento pode ser feito de 30 a 20 minutos antes da prova, com o intuito de oxigenar a musculatura antes do grande desafio físico. “Atletas profissionais, em alguns casos, começam o aquecimento cerca de uma hora antes”, contou o professor, que comandou o já tradicional momento pré-corrida.

Galeria: as 100 primeiras edições publicadas pela Rolling Stone Brasil.

Às 22h foi dada a largada, e apesar de uma fina chuva, os atletas não se desanimaram, mantendo ritmo intenso por todo o percurso, que passou por ruas da Barra Funda, bairro localizado na zona oeste da capital paulista. A prova masculina foi vencida por José Rodrigues dos Santos, com o tempo de 31″05′, seguido por Elionay Ferreira Correia, marcando 31″50′, e Leonardo Santana de Olinda, com 32″30′.

Na prova feminina, a campeã foi Joice Pereira dos Santos, com a marca de 38″30′, seguida por Walqiria Milaine Martins e Flávia Akemi Terada. Para Elionay Correira, “o horário da corrida colaborou com um bom rendimentos, pois o clima ameno é menos desgastante”, conforme argumentou o atleta.

Ao fim da prova, os corredores foram recebidos na Arena Rolling Stone com um show da banda Ultraje a Rigor que, com toda a sua irreverência, fez com que a noite fria em São Paulo terminasse em clima de festa. Capitaneado pelo vocalista Roger Moreira, o Ultraje abriu o show com “Terceiro”, um dos sucessos da banda, lançado em 1987. Os roqueiros então seguiram com “Zoraide”, tocando ainda covers de Ramones e Black Sabbath, além de terem explorado faixas instrumentais, algo que tem sido feito recentemente pelo grupo.

A banda seguiu com canções que fazem parte do repertório permanente do rock brasileiro, como “Ah, Se Eu Fosse Homem”, “Filho da Puta” e, claro, “Inútil”. O Ultraje ainda arrancou gritos da plateia com “Ciúme”, “Eu Gosto de Mulher”, “Pelado” e “Rebelde Sem Causa”. Por fim, se despediu (momentaneamente) com aquele é que é o maior sucesso da banda, “Vamos Invadir a Sua Praia”. A faixa dá o nome ao primeiro álbum da banda, que completa 30 anos de lançamento em 2015. Após a convocação do público, a banda retornou ao palco para cantar a bem humorada “Marylou”, encerrando de vez a noite de suor e rock and roll com o clássico “Johnny B. Goode”.

Fonte:Rolling Stone Brasil

Rock in Rio 2015: Rihanna passeia por imensidão de hits no fechamento da noite

A grande estrela da penúltima noite de Rock in Rio, Rihanna, surgiu no palco Mundo no início de madrugada deste domingo, 27, com um marcante traje amarelo em contraste com as luzes vermelhas do cenário para encantar o público por meio de uma enxurrada de hits.

Rock in Rio 2015: Sam Smith esbanja talento na estreia em palcos brasileiros.

“Apenas” meia-hora atrasada, muito menos do que o registrado na aparição dela no Rock in Rio de 2011, a estrela de Barbados, no Caribe, encaixou hist detrás de hits sem muito tempo para respirar ou conversar com o público brasílico.

Rock in Rio 2015: Lulu Santos promove balada com recta a participação de Mr. Catra.

“Rockstar 101”, “Only Girl”, “Road”, “S&M”, “Phresh Out the Runway”, “Jump”, “Birthday Cake”, “Rude Boy”, “What’s My Name”, “Live Your Life”, “Run This Town”, “All of the Lights”, “Man Down”, “Unfaithful”, “Love the Way You Lie”, “Take a Bow”, “Take Care”, “Where Have You Been”, “We Found Love”, “Stay” e “Pour It Up”: ufa!

Rock in Rio 2015: pequeno incêndio atinge rossio de alimento do palco Sunset; veja.

“Umbrella” foi interpretada pela diva com uma bandeira do Brasil nas mãos. A resposta da plateia para “Diamond” animou a artista. “Amo quando vocês cantam as minhas merdas!” Podendo lançar um disco novo ainda em 2015, Rihanna cantou a recente “Four Five Seconds”, parceria com Kanye West e Paul McCartney. S adeus veio com o sucesso integral “Bitch Better Have My Money”, cantiga lançada em abril de 2015. A artista saiu de cena depois galgar um mar de espuma e deixou um gostinho de “quero mais”.

S domingo, 27, último dia de Rock in Rio 2015, suplente a apresentação de Katy Perry na Cidade do Rock. Veja o horário de algumas das principais apresentações aquém:

27 de setembro (domingo)
15h15: Suricato + Raul Midón (Palco Sunset)
15h30: Maria Luiza (Rock Street)
16h30: Aurea + Boss AC (Palco Sunset)
17h30: Marcos Valle (Rock Street)
18h: Al Jarreau + Convidado (Palco Sunset)
19h: Cidade Negra (Palco Mundo)
20h: Bossacucanova (Rock Street)
21h: Robyn (Palco Mundo)
22h30: A-ha (Palco Mundo)
23h59: Katy Perry (Palco Mundo)

Fonte:Rolling Stone Brasil

Cultura Inglesa 2015: hits dos Smiths sustentam show de Johnny Marr no fechamento do festival

Em sua 19ª edição, o festival Cultura Inglesa retornou ao Memorial da América Latina, em São Paulo, para o evento de fechamento, neste domingo, 21. S último de mais de 20 dias de atividades diversas já é tradicionalmente devotado à musica e, nascente ano, o ex-guitarrista do Smiths Johnny Marr foi o responsável por levar a grande maioria dos 12 milénio presentes, tendo seu show precedido pelos jovens irlandeses do Strypes e pela sarau britânico-paraense promovida por Gaby Amarantos.

Como nos últimos anos, o fechamento do Cultura Inglesa aconteceu de maneira gratuita, com os ingressos sendo liberados para retirada com antecedência. Até por isso, o evento costumeiramente tem seus espaços quase que integralmente preenchidos. Em 2015 não foi dissemelhante. Mesmo com uma pesada concorrência de eventos na cidade, o público de Marr – e, mormente, do Smiths -, compareceu em peso ao Memorial da América Latina.

The Strypes
Mas muito antes de Marr colher sua guitarra Jaguar, o jovem quarteto irlandês The Strypes teve a missão de encarar o sol e o público – já numeroso à tarde – com o primeiro show da filarmónica no Brasil. Carregando o rótulo de “garotos prodígios” angariado com o primeiro disco da curso, eles subiram ao palco do Cultura Inglesa pontualmente às 16h.

Com qualidade técnica inegável, o grupo impressiona a plateia à primeira vista – muitos dos presentes no Memorial da América Latina pareciam não saber a margem -, provocando relativa gritaria, mormente na fatia mais jovem do público.

Trajando ternos e até gravatas – com exceção do guitarrista, Josh McClorey, destoando do resto com uma calça apertada vermelha e uma camiseta azul, com o logo do Superman -, os irlandeses visitaram os singles blueseiros do primeiro disco, mas abriram espaço para muitas canções novas. Logo depois de “What a Shame”, eles puxaram a recente “Eighty-Four”, sendo a segunda uma clara aproximação do indie e do pop, possíveis caminhos para o segundo álbum do grupo.

The Strypes - Cultura Inglesa 2015

A satisfação dos músicos em tocar “Scumbag City” – mais recente single de trabalho deles – também sugere que o Strypes está em um momento de transição. Ainda movidos pelo rock e blues de raíz – de pouca originalidade, mas muita eficiência -, eles apontam para um horizonte menos óbvio. Se as referências antes não passavam dos 1960 (Beatles, Stones, Yardbirds), agora há mais lhaneza, porquê revela McClorey tocando o riff introdutório de “Someday”, do Strokes, antes de dar início a “Blue Collar Jane”.

S baixista Pete S’Hanlon ainda pegou um balão com a figura do Bob Esponja levantado pela plateia (clara revelação geracional, uma vez que o personagem da calça quadrada deve ter sido um dos desenhos mais populares na puerícia do baixista, que tem 18 anos), e McClorey distribuiu palhetas para a plateia. S primeiro show do Strypes no Brasil revelou uma margem enxurrada de questionamentos internos, agradando principalmente ao público mais jovem, e dos quais horizonte parece ser muito mais promissor que o presente.

Johnny Marr
Passou-se mais de um ano da surpreendente apresentação do ex-guitarrista do Smiths no Lollapalooza Brasil, em 2014. Na ocasião, somente com um disco solo na bagagem, ele comoveu a plateia e ainda promoveu uma reunião histórica – o mais próximo que o Brasil já viu da formação clássica do Smiths -, tocando o hit “How Soon Is Now” com o ex-baixista do grupo de Manchester, Andy Rourke. Neste domingo, 21, o show de Marr contou, evidente, com “How Soon Is Now” no setlist, mas não chegou a emocionar porquê na primeira passagem solo dele pelo Brasil.

Morrissey e Johnny Marr formam uma das nossas dez grandes parcerias do rock.

Quando ele subiu ao palco, às 19h, o clima já estava mais brando – o sol poderoso e incômodo já havia oferecido lugar a um primícias aprazível e aventado de noite. Marr iniciou com “Playland”, fita título do mais recente álbum dele, lançado no ano pretérito, e já puxou em seguida “Panic”, do Smiths. Enquanto o guitarrista dividia o refrão “hang the DJ” com a plateia, já ficava evidente que, dos 12 milénio que estavam no Memorial da América Latina, pouquíssimos haviam saído de moradia para ouvir qualquer cantiga que não fosse qualquer clássico da antiga margem dele.

Para o muito e para mal, levante tipo de públicou ditou a apresentação. Se “There Is a Light That Never Goes Out” e “How Soon Is Now?” estreitaram a sintonia entre artista e espectadores, faixas interessantes da curso solo de Marr ganharam recepção de morna a fria. Foi assim com “The Right Thing Right” e a balada “New Town Velocity” (ambas de The Messenger, de 2013, estreia solo de Marr), com o hit irônico “Easy Money” e a melódica “25 Hours” (de Playland).

The Messenger: em 2013, ex-guitarrista dos Smiths finalmente lança o primeiro trabalho individual.

Se o público reagia de maneira indiferente às canções solo de Marr, o guitarrista mostrava que vive progénie porquê possuinte do palco. Exibindo e levantando a guitarra de tempos em tempos, ele demandou alguns gritos histéricos e aplausos ritmados conforme a ocasião permitiu.

Johnny Marr - Cultura Inglesa 2015

Enquanto “The Messenger” e “Generate! Generate!” opuseram as facetas direta e misteriosa de Marr, “The Headmaster Ritual” comprovou a duração das canções do Smiths. Assim porquê “Bigmouth Strikes Again”, a melodia soou adequada, na voz não somente do vocalista, mas da grande maioria do público. Possivelmente pela personalidade e originalidade – tanto das letras de Morrissey quanto dos arranjos de Marr -, não soam porquê músicas feitas há 30 anos ou mais.

Johnny Marr fez show memorável no Lollapalooza Brasil 2014; lembre porquê foi.

Ainda entraram no setlist “Getting Away With It” (do Electronic, projeto de Marr com o líder do New Order, Bernard Sumner) e “There Is a Light That Never Goes Out” (sempre extasiante, hit cuja força de comoção parece inexaurível) antes de a filarmónica transpor do palco, voltando em seguida para o bis. “Upstarts” e “I Feel You” foram encaixadas entre “Stop Me If You Think You’ve Heard This One Before” e a obrigatória “How Soon Is Now?”, que cumpriu seu obrigação de fechar a apresentação com mais um grande momento de catarse promovido por uma cantiga dos Smiths.

S poderio de Johnny Marr porquê um artista capaz de movimentar públicos relevantes em curso solo é questionável. Colocadas para servirem porquê “o bolo da cereja” – deixando ainda mais saboroso o cardápio de canções do show, preenchido pelas faixas solo de Marr -, as músicas do Smiths foram as protagonistas absolutas e quase exclusivas da apresentação do guitarrista.

Veja uma seleção das mais polêmicas, absurdas e ultrajantes autobiografias do rock.

Seja pela carência histórica dos brasileiros em relação ao Smiths – a filarmónica nunca tocou por cá – ou pela falta de alcance dos discos solo de Marr, o fechamento do festival Cultura Inglesa 2015 exclusivamente reforçou a tese de que Johnny Marr só soa luzidio quando está escoltado por Morrissey (mesmo que exclusivamente nos créditos das canções).

Fonte:Rolling Stone Brasil

Mude para versão para dispositivos móveis deste site