Montage of Heck: Nirvana toca para plateia de duas pessoas em trecho do documentário

Os fãs do Nirvana estão ansiosos para o lançamento de Montage of Heck, primeiro documentário sobre Kurt Cobain, que contou com a colaboração de Courtney Love, viúva do músico. Aos poucos, trechos do longa-metragens estão sendo divulgados.

Kurt Cobain – Montage of Heck: saiba tudo sobre o documentário.

Em novo vídeo, a filarmónica faz uma apresentação para uma seleta audiência de duas pessoas. Ao fundo, é provável ouvir uma voz que afirma que, se duas pessoas parassem para testemunhar ao Nirvana, os integrantes já se sentiriam em um show.

Além disso, o trecho inédito traz a fala de Krist Novoselic, baixista da margem, que conta porquê conheceu Kurt Cobain.

Frances Bean, filha de Kurt Cobain, diz que “não gosta tanto de Nirvana.”

Já havia sido divulgado um outro clipe no qual, através de uma animação, o vocalista escolhia o nome da filarmónica. Segundo o teaser, Cobain escreveu as possibilidades em um pequeno caderno, optando por Nirvana.

S célebre documentário Kurt Cobain: Montage of Heck ganhará exibição cinematográfica no Brasil. Segundo apurou a Rolling Stone Brasil, o filme estará nos cinemas por tempo restringido a partir de 12 de maio.

Mais sobe Montage of Heck
S longa estreia em 4 de maio na HBO setentrião-americana. Como é o primeiro documentário totalmente autorizado – isto é, feito em colaboração com a família Cobain –, Kurt Cobain: Montage of Heck contará com uma grande quantidade de materiais inéditos.

20 anos detrás, um Kurt Cobain rouco e introspectivo comandava o último show do Nirvana.

Além de arquivos, vídeos caseiros, gravações, desenhos, fotografias e diários nunca revelados, o diretor Brett Morgen teve ingressão a demos e faixas inéditas de Kurt Cobain. S documentário ainda conta, porquê não poderia deixar de ser, com diversas canções do Nirvana.

Em entrevista recente ao The Hollywood Reporter, Morgen afirmou: “Comecei a trabalhar neste projeto há oito anos. Como a maioria das pessoas, quando comecei, percebi que teria um limite de materiais inéditos para usar.”

Galeria: veja 25 casais musicais.

“Entretanto, logo que me deparei com os arquivos de Kurt, descobri mais de 200 horas de música e áudio nunca divulgados, uma vasta coleção de projetos artísticos – pinturas à óleo, esculturas – horas e horas de vídeos caseiros nunca vistos, e mais de 4 milénio páginas de escrituras que, juntos, ajudam a gerar um retrato íntimo de um artista que raramente se revelava à mídia”, concluiu.

Veja o trecho inédito

Fonte:Rolling Stone Brasil

Kurt Cobain escolhe nome “Nirvana” para a filarmónica dele em trecho de Montage of Heck

Kurt Cobain: Montage of Heck, documentário dirigido por Brett Morgen, aclamado pela sátira, ganhou um novo e restringido trailer na última quarta, 1º. Divulgado pelo The Guardian, o vídeo de um minuto de duração traz Kurt Cobain divagando sobre os possíveis nomes para sua margem, até chegar ao definitivo “Nirvana”.

Kurt Cobain – Montage of Heck: saiba tudo sobre o documentário.

Enquanto os trailers anteriores de Montage of Heck mostraram os incríveis filmes caseiros dos arquivos de Cobain, o vídeo mais recente destaca as animações que ajudam a dar vida ao documentário, muitas delas inspiradas pelos materiais relacionais aos desenhos e pinturas dos diários do músico.

Alguns dos nomes – Fecal Matter, Skid Row (antes da filarmónica de hair metal de Sebastian Bach permanecer popular), Bliss e Erectum – já eram conhecidos pelos fãs do Nirvana, enquanto outros porquê Mandibles, Labido, Boy in Heart e Man Bug eram mais desconhecidos – e a animação deixa evadir alguns, porquê Ted Ed Fred e Pen Chap Chew.

Assista ao primeiro trailer de Montage of Heck.

S restringido vídeo ainda revela uma lista que Cobain fez detalhando algumas das canções favoritas dele, que incluem faixas de Skindiver, Big Black, Dead Boys, Greg Sage (do Wipers) e, mais surpreendentemente, The Bangles.

Assista ao vídeo aquém.

Mais sobe Montage of Heck
S longa estreia em 11 de maio na HBO setentrião-americana. Como é o primeiro documentário totalmente autorizado – isto é, feito em colaboração com a família Cobain –, Kurt Cobain: Montage of Heck contará com uma grande quantidade de materiais inéditos.

20 anos detrás, um Kurt Cobain rouco e introspectivo comandava o último show do Nirvana.

Além de arquivos, vídeos caseiros, gravações, desenhos, fotografias e diários nunca revelados, o diretor Brett Morgen teve ingressão a demos e faixas inéditas de Kurt Cobain. S documentário ainda conta, porquê não poderia deixar de ser, com diversas canções do Nirvana.

Em entrevista recente ao The Hollywood Reporter, Morgen afirmou: “Comecei a trabalhar neste projeto há oito anos. Como a maioria das pessoas, quando comecei, percebi que teria um limite de materiais inéditos para usar.”

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“Entretanto, logo que me deparei com os arquivos de Kurt, descobri mais de 200 horas de música e áudio nunca divulgados, uma vasta coleção de projetos artísticos – pinturas à óleo, esculturas – horas e horas de vídeos caseiros nunca vistos, e mais de 4 milénio páginas de escrituras que, juntos, ajudam a fabricar um retrato íntimo de um artista que raramente se revelava à mídia”, concluiu.

Brett Morgen já teve um filme, On the Ropes, indicado ao Oscar de Melhor Documentário em 2000. Ele também dirigiu Crossfire Hurricane (2012), documentário sobre os Rolling Stones, e se destacou por S Show Não Pode Parar (2002) e Chicago 10 (2007), entre outros.

Veja uma lista com vinte “Rockumentários” – documentários sobre rock.

Veja o primeiro – e avassalador trailer – do longa.

Em seu primeiro trailer (supra), o documentário trouxe dois minutos e meio de vídeos caseiros inéditos e fotos íntimas nunca vistas pelos fãs. S clipe também mostrou porquê Montage of Heck irá integrar, de maneira fluida, os trechos de animação na história do líder do Nirvana – porquê Morgen já havia feito com Robert Evans em S Show Não Pode Parar (2002).

Os 20 anos da morte de Kurt Cobain.

No vídeo, revelado pelo site Yahoo! setentrião-americano, vimos que Montage of Heck exibe Cobain porquê uma muchacho precoce e tímida crescendo no pacífico setentrião, virando um jovem rebelde e se tornando um ídolo do rock definitivo de sua geração.

S trailer, assim porquê o filme, é pontuado por entrevistas com pessoas da família e o baixista Krist Novoselic, e traz também a voz Cobain em uma entrevista gravada por David Fricke, da Rolling Stone EUA. Há diversos momentos íntimos da vida do cantor, mas o mais comovente deles surge em um dos vídeos caseiros que mostram Cobain brincando com a filha, Frances Bean.

Edição 83 (cobertura) – In Utero, último disco do Nirvana, nasceu no Brasil.

Além do documentário, que tem recebido boas críticas no rodeio de festivais nos últimos meses, Montage of Heck será precedido por um livro em seguimento contendo “uma mistura de imagens de animação, fotos raras e outro tesouros do registo pessoal de Kurt Cobain”.

S diretor Morgen ainda prometeu que a trilha sonora de Montage of Heck: terá “uma arrepiante melodia inédita de Cobain, acústica, com 12 minutos”, mas nenhum pormenor sobre a música foi revelado desde logo.

Leia as primeiras impressões da Rolling Stone EUA sobre o filme.

Fonte:Rolling Stone Brasil

Kurt Cobain – Montage of Heck: saiba tudo sobre o documentário

“It’s now my duty to completely drain you”. Já era esperado ouvir as músicas do Nirvana tocando no sistema de som do MARC Theater antes da estreia mundial de Kurt Cobain: Montage of Heck. Mas quando este verso de “Drain You”, de Nevermind, surgiu – poucos minutos antes de as luzes se apagarem –, não era possível prever o quão profética seria aquela sensação.

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Uma mistura multimídia de vídeos caseiros, escritos em diários, desenhos, rabiscos em cadernos e gravações em áudio do cantor e compositor, o documentário de Brett Morgen é mais do que apenas um filme obrigatório para os fãs do Nirvana. É um trabalho coletivo feito em oito anos que oferece uma espiada na mente do artista, do primeiro indício criativo até o espiral descendente.

E quando o filme se aproxima do fim, com Kurt agradecendo a plateia no show da banda no MTV Unplugged, a sensação não é de apenas ter conhecido melhor o cara, mas, sim, de completo esgotamento emocional.

Relembre os 20 anos da morte de Kurt Cobain.

“Só queria dar à Frances algumas horas a mais com o pai dela”, disse Morgen (na foto abaixo, ao lado de Courtney e Frances). Ela estava na plateia, assim como a mãe de Kurt, a irmã (Kim), Krist Novoselic e Courtney Love, que recebeu profusos agradecimentos do diretor pela confiança dela. “Desafio você a encontrar outra pessoa que lhe daria as chaves do depósito”, disse. “E diga: ‘Vasculhe toda minha bagunça, faça um puta filme e vou assistir quando estiver pronto’.”

Dizer que Morgen teve acesso irrestrito aos pertences pessoais de Cobain seria insuficiente. Há gravações de uma Super 8 de Kurt criança com os cabelos loiros com corte estilo tigela, batendo em um piano de brinquedo e apagando velas de um bolo de aniversário. Há também fotos do músico como um adolescente calado, com a voz dele ao fundo descrevendo como as descobertas da maconha e do punk o ajudaram a lidar com um profundo senso de alienação.

20 anos atrás, um Kurt Cobain rouco e introspectivo comandava o último show do Nirvana.

Sempre quis ver a certidão de nascimento de Kurt? Ou ouvir uma conversa gravada entre Cobain e o vocalista do Melvins, Buzz Osborne, sobre como a cidade de Aberdeen era uma merda? Está tudo lá, de longas passagens com páginas de cadernos cheias de desenhos e com prováveis nomes de banda (The Reaganites, Hare Lips) até versões embrionárias das icônicas canções.

Declarações de integrantes da família, a ex-namorada Tracy Marander, Novoselic e Courtney ajudam a construir uma ponte entre as páginas e as parafernálias de Kurt. A ausência declarada de Dave Grohl foi explicada por Morgen na entrevista após a exibição: ele entrevistou o líder do Foo Fighters há algumas semanas, depois de o filme já estar pronto. Existe a possibilidade de ele reeditar o longa no futuro.

Edição 83 (capa) – In Utero, último disco do Nirvana, nasceu no Brasil.

Esta pode ser a única observação sobre Montage of Heck, cujo título foi tirado de uma das mixtapes de Cobain (ouça abaixo) cheias de vozes, barulhos, trechos de músicas e uma demo ocasional. Morgen utiliza-se do formato – de achar uma finalidade por meio das esquisitices – para chegar ter um resultado extremamente pessoal.

Partes chave da mitologia acerca do Nirvana – como Kurt encontrando inspiração em um grafite de Kathleen Hanna ou como e quando aconteceu a entrada de Grohl na banda – são quase que deixados de lado. O número de telefone de David Geffen aparece rapidamente em uma anotação. E até mesmo o vídeo de “Smells Like Teen Spirit” é encoberto por uma versão da música interpretada por um coral de crianças.

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Por isso, o espectador ganha uma experiência de Kurt Cobain sem filtros: todos os esboços perturbadores, poemas inacabados e listas de desejos. Ganha, também, uma visão desarticulada e desorientada da fama pelos olhos dele, com uma mistura confusa de shows, reportagens e questionários insípidos na TV.

Há também uma desconfortável e íntima abordagem da vida dele ao lado de Courtney, incluindo fotos deles se beijando (tiradas por eles mesmos) e imagens de Courtney grávida com os seios descobertos. Este é um casal perdidamente apaixonado e, de acordo com as matérias de tabloides que Morgen expõe, frequentemente drogado.

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Mas é esta parte que ganha destaque, especialmente quando Frances Bean Cobain entra em cena. “Frances me disse: ‘As pessoas agem como se meu pai fosse o Papai Noel’”, disse Morgen, depois da exibição do documentário. “‘E ele não era o Papai Noel’. Acho que ela percebeu isso depois de assistir ao filme.”

Kurt era um pai atencioso, mesmo quando pressões externas o colocavam em má situações ou os problemas de saúde o deixavam inativo. O amor dele pela filha sempre foi de conhecimento público, mas vê-lo rolando pelo chão com ela, enquanto Frances se diverte, muda o foco do astro. Aquela cena não é a representação do porta-voz de uma geração. É apenas um ser humano, um marido e um pai.

Veja imagens recém-reveladas da cena da morte de Kurt Cobain.

Isso tudo deixa muito emocionante a exibição de Kurt se confessando por meio de violentas mensagens de voz ou as páginas do caderno dele que indicam um desespero por ajuda – um dos escritos é simplesmente a frase: “Vá se matar”, repetida diversas vezes.

O momento mais assombroso acontece quando o jornalista da Rolling Stone EUA, David Fricke, pode ser ouvido acima da trilha sonora questionando Cobain sobre “I Hate Myself and Want to Die” (“Eu me odeio e quero morrer”), de In Utero: “Você está sendo muito satírico ou atingido algo muito sombrio?”. A resposta de Kurt é uma risada arrepiante.

Os Últimos Dias de Kurt Cobain.

Qualquer um poderia ter feito um documentário sobre uma banda. A abordagem experimental, uma viagem sem estrada, feita por Morgen, entretanto, fez algo muito mais profundo: deixa o espectador sentir-se como se tivesse estudado o diário de alguém. Deixa a sensação de que Kurt ficaria feliz por isso. Esteja preparado para encontrar o cara que você admira. Mas esse encontro é tanto para o bem quanto para o mal.

Fonte:Rolling Stone Brasil

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