Com hits dos anos 80, Blitz comanda festa regada a música e suor na segunda edição do Rolling Stone Music & Run

No último sábado, 1º de novembro, a segunda edição do Rolling Stone Music & Run tomou lugar nas proximidades do Memorial da América Latina, na Barra Funda, em São Paulo. O evento, realizado pela Rolling Stone Brasil, reuniu cerca de 6 mil atletas – em percursos de 5km ou 10km –, que praticaram a corrida de rua ao som de rock e aproveitaram as apresentações exclusivas de Blitz e Warriors.

Segunda edição do Rolling Stone Music & Run reúne 6 mil pessoas e celebra 30 anos da Blitz com show exclusivo.

Warriors dá início ao Rolling Stone Music & Run
Antes mesmo do aquecimento para a corria noturna, o Warriors subiu ao palco da Arena Rolling Stone para dar início ao segundo Rolling Stone Music & Run, pouco depois das 20h. Comandada pelo vocalista do Republica, Leo Belling, a banda enfileirou clássicos do rock, percorrendo a história do gênero desde os anos 1960 (com “A Hard Day’s Night”, dos Beatles), passando por “Suspicious Mind”, de Elvis Presley, “Rockin’ In The Free World”, de Neil Young e “Born to be Wild”, do Steppenwolf, entre outros.

Playlist para correr: Paulo Ricardo (RPM).

Um dos momentos mais emblemáticos ficou por conta da performance de “Have You Ever Seen the Rain?”, do Creedence Clearwater Revival, justamente no dia em que voltou a chover na capital paulista, após mais de um mês de chuvas raras e fracas, e com o estado enfrentando a maior seca da história. Quando já se aproximava das 21h30, o show chegou ao fim com a explosiva “Highway to Hell”, do AC/DC: um aquecimento a altura do que viria pela frente.

Blitz promove volta saudosa aos anos 1980 com hits próprios e covers
É praticamente impossível não reconhecer os hits cultivados pelo Blitz em trinta anos de carreira, como “A Dois Passos do Paraíso” e “Você Não Soube Me Amar” – mesmo para quem não era nascido nos anos 1980, quando o grupo estourou nacionalmente. “Claro que seríamos”, diz, aos risos, o vocalista Evandro Mesquita, quando questionado se o Blitz seria capa da Rolling Stone Brasil, caso a revista existisse nos anos de ouro da banda. “A gente iria muito bem na [capa da] Rolling Stone”.

Relembre como foi a primeira edição do Rolling Stone Music & Run.

Em entrevista nos camarins, antes de subir ao palco para encerrar o evento, a banda carioca comentou sobre a época em que foi seminal para o sucesso definitivo do rock feito no Brasil. “A gente abriu espaço mesmo para essa galera mais underground”, contou Mesquita. “Foi um momento muito importante, mudou inclusive o panorama das rádios, que só tocavam merda estrangeira”. O vocalista, após três décadas de estrada, afirma que é preciso “malhar muito” para aguentar as intensas apresentações.

Playlist para correr: Titi Müller.

Em forma e em sintonia, o Blitz deu as caras na Arena Rolling Stone, logo após a chegada das provas de 5km e 10km. O grupo formado por Rogério Meanda (guitarra), Juba (bateria), Billy (teclado), Cláudia Niemeyer (baixo), Nicole Cyrne e Andrea Coutinho (backing vocals), além de Mesquita, deixou clara a tônica da apresentação logo com a primeira faixa, “Weekend”. As guitarras ecoadas e os teclados sempre presentes criaram a base para as histórias construídas com os diálogos indefectíveis entre os três vocalistas.

Playlist para correr: Bruno Gouveia (Biquini Cavadão).

“Que bom ver vocês com energia depois dessa maratona”, disse o frontman, cumprimentando o público extasiado com as músicas dançantes após uma cansativa corrida. Vieram “Mais Uma de Amor (Geme, Geme)”, “Eu, Minha Gata e Meu Cachorro” e a parceria com o Cidade Negra, “Reggae do Avião”, antes da primeira cover, “Aluga-se”, de Raul Seixas. Daí em diante, a banda aproveitou para relembrar sucessos cariocas de três décadas atrás, como “Óculos”, do Paralamas do Sucesso e “Bete Balanço”, do Barão Vermelho.

Playlist para correr: Tico Santa Cruz (Detonautas).

A banda ainda tocou “Perdidos Na Selva”, “Egotrip” e “Biquini de Bolinha Amarelinha”, antes de incendiar a plateia – que parecia não sentir a fadiga – com “Você Não Soube Me Amar”, hit máximo do Blitz. Quando Mesquita e seu “time de futebol” ameaçaram deixar palco, o público reagiu com gritos de “mais um”, respondidos em seguida pelo vocalista: “Como não? Como não?”. Em “A Dois Passos do Paraíso”, Mesquita recebeu e distribuiu para os atletas um buquê de flores, aumentando ainda mais a empatia com o público.

Playlist para correr: Supercombo.

Ao fim da apresentação, chegou ao fim também a segunda edição do Rolling Stone Music & Run, para dar o descanso merecido aos atletas, que suaram a camisa ao correr pelas ruas de São Paulo, ao som de rock, e aproveitaram a festa extasiante – e recheada de hits e bom humor – promovida pelo Blitz. No próximo dia 15, a corrida noturna chega pela primeira vez a Brasília – veja mais informações aqui – com apresentação do Biquini Cavadão.

1ª ROLLING STONE MUSIC & RUN – BRASÍLIA
Data: Sábado, 15 de novembro, a partir das 19h
Local: PARQUE DA CIDADE s/n – ASA SUL

Fonte:Rolling Stone Brasil

Slipknot faz festa em manicômio no clipe de “The Devil in I”

Fonte:Rolling Stone Brasil

Festa Discology volta em data única na Skol Beats Factory

Camilo, moi e Marky, na última Discology que rolou no Vegas, em 2011

Camilo, moi e Marky, na última Discology que rolou no Vegas, em 2011

Ahhhhhh, a Discology…

Algumas da melhores noites da minha vida eu estava tocando nesta festa que, durante oito anos (2003-2011), levava fanáticos pelos primórdios do som de pista de dança a seus “cultos”, conduzidos por esta que vos escreve em parceria com outro “pastor-DJ-jornalista”, meu brother Camilo Rocha, sempre abençoados por convidados de alto calibre.

Pra quem estava morrendo de saudade da nossa filhota, a notícia é bombástica: a Discology retorna numa edição especialíssima no dia 27 de setembro, na Skol Beats Factory, comigo, Camilo e o mineiro Nedu Lopes como convidado especialíssimo.

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Considerado um dos melhores DJs da atualidade, Nedu combina técnica apuradíssima com um repertório que o credencia como um autêntico arqueólogo de batidas perdidas.

Quer melhor? A festa vai rolar das 18h à meia-noite e de graça! É só chegar!

Então no sábado 27/9 todos têm um compromisso com a boa e velha música de pista na Discology, porque o baile vai ferver.

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SOBRE A DISCOLOGY

A festa começou pequena, no exinto Bop, na Vila Madalena, e em seguida migrou para as terças do lendário Lov.e Club. Lá cresceu tanto que precisou procurar nova casa e dia da semana mais adequado à jogação: assim tornou-se atração mensal dos sábados no Vegas Club.

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A Discology acabou virando sinônimo de um tipo de som próprio, um mix de pepitas pouco conhecidas da disco music com hits clássicos que faziam as pessoas se descabelarem na boate. Dá pra fica o dia inteiro falando de quem já passou pela cabine da festa: um verdadeiro time dos sonhos. Teve a galera do hip hop como Nuts, Grandmaster Ney, Zegon e DJ Hum, as estrelas do drum’n’bass como Marky, Patife, Xerxes e Andy, os veteranos que são unanimidade como Mau Mau, Magal, Gil Barbara, Edu Corelli, Mauro Borges e Renato Lopes, o pessoal da disco music como Grego, Sonia Abreu, Robertinho, Índio, Sylvio Muller e Vadão, as estrelas do techno como Anderson Noise, Renato Cohen e Murphy, representantes das gerações mais novas como Renato Ratier, Mixhell, Nepal e Leiloca Pantoja e gringos de peso como Greg Wilson, Tim Sweeney, Jerome Hill, Jonty Skrufff, Silver City, Jerome Hill e Daniel Wang.

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A Discology também teve o mérito de ser o primeiro lugar em São Paulo a apostar na valorização da boa dance music de todos os tempos, ignorando rótulos e preconceitos de época e estilo. E viu, feliz, seu conceito se espalhar pela noite.

DISCOLOGY @ SKOL BEATS FACTORY

Av. Pedroso de Morais, 1.036, Pinheiros, telefone: 11/3814-7383

Fonte:Todo Dj já Sambou

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