Reunido, Black Sabbath afirma que “topa” fazer mais músicas novas

O baixista e compositor do Black Sabbath Geezer Butler tem uma teoria para explicar a razão de o público ter dado aos pioneiros do metal o segundo prêmio deles de Melhor Performance de Metal, desta vez por “God Is Dead?” do álbum-reunião de 2013, 13. “Provavelmente pelo ponto de interrogação”, disse Butler à Rolling Stone EUA. “É uma música maravilhosa. Deveríamos ganhar todos, inclusive o lance de hip-hop.”

Black Sabbath mostra poder de fogo diante de 70 mil pessoas em São Paulo.

Geezer estava nos bastidores da premiação em Los Angeles deste domingo, 26, com o cantor Ozzy Osbourne e o guitarrista Tony Iommi. Depois de várias tentativas falhas no passar dos anos, 13 marcou a primeira vez que o trio completou um novo álbum de estúdio juntos desde Never Say Die, de 1979, e o futuro da banda poderia facilmente incluir um retorno ao estúdio para outro disco.

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“Nós vamos voltar para a estrada”, disse Osbourne sobre projetos de gravação em potencial. “Nós não falamos muito sobre o que vem depois. Eu topo.”

“Certamente”, disse Iommi.

Veja imagens da nova linha de tênis do Black Sabbath.

Com ajuda do produtor Rick Rubin, Sabbath conseguiu completar um álbum de novo porque “o nosso tempo estava acabando”, disse Osbourne, que está com 65 anos. “Era agora ou nunca”, completou Iommi. “Todos nós estávamos com vontade. Desta vez, tudo estava no seu devido lugar e foi ótimo.”

As gravações de 13 e a subsequente turnê no ano passado foi “bem melhor” do que o esperado, disse Butler. “Não não sabíamos o que esperar”, ele explicou. “Pareceu uma coisa natural a se fazer, mais do que fazer por fazer. Nós só queríamos estar juntos e tocar juntos novamente e escrever músicas. Nós não queríamos sair em turnê e tocar as mesmas faixas que estivemos tocando por 30 anos.”

Entrevista: a ressurreição sombria do Black Sabbath.

A turnê mundial do Sabbath terminou dois dias antes do Natal, mas a banda estará de volta à estrada no final de março para shows no Estados Unidos e Canadá, além de festivais na Europa.

Nos bastidores do Grammy, Iommi pareceu e soou saudável, não estava abatido pelo tratamento contra o câncer pelo qual tem passado. “Me sento bem, sim”, disse Iommi, completando que é apenas a radioterapia que recebe a cada oito semanas que o desacelera. “Eu fico cansado, apenas. Tirando isso, estou bem”.

Fonte:Rolling Stone Brasil

Paul McCartney foi convidado para fazer trilha do filme do Surfista Prateado nos anos 80

Em 1980, o produtor Lee Kramer queria adaptar o quadrinho da Marvel O Surfista Prateado para o cinema. A ideia inicial era de que o filme fosse uma ópera rock cósmica estrelada pela namorada de Kramer, a inglesa Olivia Newton-John. O projeto, contudo, nunca saiu do papel.

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Recentemente, Sean Howe, autor do livro Marvel: The Untold Story, publicou uma carta no qual Stephen Shrimpton, o empresário do ex-Beatle Paul McCartney, negociava a participação do músico como compositor da trilha sonora do filme. Nela, Shrimpton explicou que McCartney havia se interessado pelo projeto e achado o conceito interessante. “Mas antes de irmos adiante, precisamos saber exatamente o que Paul faria. Uma música? Várias? A trilha sonora toda?” O empresário também pediu que Kramer enviasse parte do filme assim que as filmagens fossem iniciadas.

Por que o sonho acabou: os bastidores da saga dos Beatles – e as forças que esfacelaram a maior banda de todos os tempos.

Paul McCartney, por sua vez, é conhecido por ser um grande fã de HQs. No filme Help! dos Beatles, podemos ver vários quadrinhos no piano que McCartney toca em uma cena. Além disso, em 1975, ele escreveu a música “Magneto and Titanium Man”, cuja letra é uma referência aos personagens da Marvel.

Paul McCartney surpreende escola no Queens com show-surpresa; saiba como foi.

A única aparição do Sufista Prateado nas telas de cinema aconteceu em 2007, quando o personagem fez parte do filme Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado.

Fonte:Rolling Stone Brasil

Dez coisas melhores para se fazer no feriado do que ir no Lollapalooza

Caros leitores, vamos dar o papo reto: este espaço estava dedicado à cobertura do Lollapalooza, mas a Soma foi barrada no baile.  A desculpa oficial é que “há muitos pedidos de credenciamento”, mas isso é tipo quando uma mina te diz no rolê “ai, sabe, não tô muito numa fase de ficar”: você sabe que é uma desculpinha esfarrapada pra não dizer na tua cara “tô na fé de descolar jogo melhor pra hoje”. Não sabemos se os caras não curtiram nossa cobertura do ano passado (pô, só porque a gente não achou o Foo Fighters o show da nossa vida?) ou se não somos tão gostosos como pensamos (logo agora que nossa equipe tá super em forma, todo mundo numa onda saúde, jogando bola, fazendo academia, natação… vai entender!).

No fundo, achamos que eles estão certos: a gente queria mesmo era escrever sobre o Nas, curtir o Flaming Lips, o Major Lazer, pegar um festão do QOTSA e dependendo da animação curtir um guilty pleasure no Pearl Jam. O que mais dói é o Nas (pra quem não sabe, um dos maiores rappers da história), que vai tocar na mesma hora do QOTSA e provavelmente será visto por 50 pessoas, entre seguranças, vendedores e convidados do Criolo. Muito provavelmente, ninguém vai escrever sobre o show dele – e se sair alguma coisa, amigo fã de rap, sempre há aquela chance de você preferir que não tivesse saído nada. Mas esses caras sabem conduzir um negócio, e é muito melhor eles darem nossa credencial a algum gordinho peidorreiro que vai pirar no show do Killers.

ENFIM. Com a Páscoa perdida – ninguém aqui foi viajar, contando com o trampo no finds -, começamos a conjecturar o que fazer com o tempo livre no feriado. Sim, porque ir ao Lollapalooza de graça é legal, já pagar 300 pilas num ingresso é pra quem tá muito a fim de enriquecer o Perry Farrel e seus amigos boys da GEO (aka Globo Networks). A gente ganha pouco e tem que dividir melhor a grana para curtir os milhares de shows legais que rolam durante o ano em SP (dá pra ir em uns 15 shows top no SESC, 30 na Casa do Mancha e infinitos no CCJ com essa grana). Foi assim que tivemos a ideia da lista de utilidade pública a seguir, dedicada a todos os jovens sem posses e jornalistas rejeitados. Vem com a gente e seja mais feliz que o Perry Farrell tentando dar uma boa (e cara) educação musical aos brasileiros.

Aniversário em Família

Sempre há alguém na família que
inventa de pegar feriados prolongados para fazer o aniversário de algum
primo distante que está completando cinco, seis anos. Tudo isso, claro,
em um buffet bem longe da sua casa. Mas acreditamos que ir até lá, jogar
um fliperama, empurrar a criançada pra dentro da piscina de bolinha e
comer o bolo de brigadeiro com sorvete de creme depois do parabéns é
muito mais astral que assistir ao show do Cake.

Show do Ordinária Hit e do El Diabo ES Magnifico

Quando
éramos crianças, a imagem do Diabo sempre foi a de um monstro, mas com o
passar do tempo percebemos que ele pode ser sim magnífico, ao contrário
do que o Feliciano diz por aí. Ver o show do Ordinária Hit no CCJ de
graça fazendo seu punk rock torto ao lado de uma banda chilena chamada
El Diabo ES Magnifico será muito mais monstruoso que a apresentação do
Of Monsters and Men no Lollapalooza.

T.W.E.R.K. + Malandro + Telesseen no Neu Club

Por que
deixar o Neu como after party se você pode passar o dia todo se
recuperando da ressaca de quinta-feira em casa e depois colar com o
fígado renovado para outra noite de felicidade no Neu Club. As atrações
da sexta-feira (29) – que incluem dois nomes gringos, Telesseen e
Malandro – são infinitamente superiores à média dos artistas de música
eletrônica que se apresentam no Lollapalooza. Se for pra escolher entre o
Steve Aoki e o DJ Malandro (ambos participaram da mesma banda de
hardcore straight edge no colegial, veja só), ouça a Soma: fique com a
segunda opção.

Rolê na Cinemateca

A Cinemateca Brasileira está com a
mostra Festa Internacional da Francofonia, com filmes de Jean Cocteau,
Robert Bresson, Jean Renoir, Raymond Depardon e Jean-Luc Godard. No
sábado (30), O Dinheiro, de Bresson e 1974, Um Presidente em Campanha,
de Depardon estarão em cartaz por um preço muito simbólico: R$ 8 a
inteira e R$ 4 a meia. Além da bonita arquitetura – ali funcionava um
matadouro -, se você perder a sessão porque não conseguiu pegar o ônibus
a tempo, pode ficar sentado olhando para o carro de cabeça pra baixo
que tem à esquerda de todos os galpões. Além do mais, a folha de papel
para secar as mãos no banheiro é bem macia e só isso já é melhor que o
show do Two Door Cinema Club.

Toro y Moi no Beco

E aí você tá afim de assistir ao show Toro y Moi, e numa dessas iria ao Lolla só pra sacar a sonzêra do Chazwick Bundick. Seus problemas acabaram! Você pode ver um set bem maior, num clube mesmo, com gente afim de curtir a apresentação e dançar, e com open bar. E o melhor de tudo? O segundo lote de ingressos tá R$ 90tinha. Entre Toro no Lolla e Toro no Beco, a escolha é bem óbvia.

Ouvir as mixtapes do Boatismo

Se
você lê a Soma com frequência, já sabe que a gente ama o Boatismo – o
site/tumblr mais inteligente sobre a noite de São Paulo. Eles têm uma
seção muito bacana onde soltam mixtapes de diferentes DJs, toda
segunda-feira. Ficar passeando pelo site e ouvindo sets diferentes é
muito mais interessante que ver o cabeça de rato do Deadmau5 – e se você
precisar mais do que esse argumento para sacar isso, bom, o problema
não é com a gente.

Don L no repeat

A melhor coisa
que o Black Keys fez na sua existência foi criar a faixa “Everlasting
Light” para que Don L pudesse samplear e criar a ótima “Cafetina Seu
Mundo”, que teve que ser tirada do ar por causa do Black Keys – entenda a treta aqui.
Ouvir o Don L no repeat durante todo o sábado é muito melhor que ver a
dupla de “blues” no Lollapalooza, afinal, ter que escutá-los em CD já é
ruim, imagine vê-los ao vivo e com o cheiro do Rio Pinheiros como
ingrediente extra?

Churrasco na Sexta-Feira Santa

Chame os amigos, algum
primo loucão e faça um churrasco na Sexta-Feira Santa, Jesus te
perdoará. O argumento é simples: o peixe estará bem caro e provavelmente
o açougue da vila vai fazer uma promoção de carne, nem que seja
alcatra. Liga pros manos, cada um leva uma caixa de goró, queima a carne
moída na churrasqueira e já eras. A Soma acredita que isso será muito
melhor que o show do Kaiser Chiefs, mesmo que seu amigo leve aquela
cerveja genérica.

Jejuar na Sexta-Feira Santa

Você pode até estar mais tentado a fazer o churrasco, mas veja só, existem bons motivos para reabilitar esse velho hábito cristão (pelo menos é o que diz a minha avó): além de ficar mais próximo de Cristo, você vai experimentar uma melhora na função cardíaca e diminui suas chances de ter diabetes no futuro – sem contar que seu fígado também deve dar uma respirada. Mas mesmo que você ache que jejuar é uma merda, uma coisa você tem que admitir: é melhor que ver o show do Killers. Aliás, talvez só o câncer seja tão ruim para você quanto essa turminha da pesada.

Assistir ao Lollapalooza Pela TV

Saca só: com um Lollapass
dá pra assinar mais de um ano de pacote básico da NET, operadora TV a
cabo que tem o Multishow entre os seus canais. Como o Multishow vai
transmitir boa parte dos “grandes nomes do rock” do Lolla, é só sentar
na poltrona, chamar os amigos e ficar tuitando loucamente com seu wi-fi
(imagina como vai estar o 3G da Tim no Jockey…) sobre como o Eddie
Vedder tá parecendo uma tia velha. A cerveja vai estar bem mais barata
(porque você comprou ela no mercado, ou fez os trutas trazerem), e a
possibilidade de ser enquadrado por algum segurança-quase-PM por usar
algum outro barato é praticamente nula.
Fonte:SOMA

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