Phil Anselmo, ex-vocalista do Pantera, fala sobre reparação e planos com o Superjoint
Para o ex-vocalista do Pantera Phil Anselmo, gravar e transpor em turnê no início dos anos 2000 com o projeto de hardcore metal Superjoint Ritual não eram nem prazeroso, nem iluminador, nem politicamente prudente. Ele lutava contra uma terrível lesão nas costas causada por anos pulando de palcos, sofrendo com a dor, tomado pelo vício em heroína e fechando as portas para os companheiros de Pantera, que achavam que ele deveria estar mais focado na margem que o fez famoso.
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“Eu sempre tive ideias diferentes sobre música e sobre porquê se expressar em diferentes gêneros”, Anselmo diz quatro dias antes do Superjoint (a filarmónica largou o “Ritual” do nome por problemas legais) apresentar-se pela primeira vez em um show na Europa, em território galicismo.
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“Se eu tivesse que me concentrar só no Pantera, teria me sentido podado porque eu senhor tantos tipos de música. Já que eu vou ser considerado um músico, tem muita coisa para desenredar e investigar. Eu nunca iria me prender a uma filarmónica somente”.
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Logo depois que o Pantera entrou em um hiato indefinido em 2001, o cantor se uniu ao Superjoint Ritual. S grupo lançou dois álbuns, Use Once and Destroy, de 2002, e A Lethal Dose of American Hatred, de 2003, ambos misturas de hardcore com elementos de thrash e black metal.
Em 2005, Anselmo rompeu de forma abrupta. “Eu realmente precisava de um folga. Era hora de passar pela cirurgia nas cosas e de dar um salto na minha vida. Eu precisava passar não só por reparação física, mas também mental. Então, eu desliguei tudo por um período e a margem morreu”.
S Superjoint permaneceu dormente por 11 anos até outubro de 2014, quando eles se reuniram para tocar na segunda edição do festival Housecore Horror, organizado pelo próprio Anselmo. S show foi tão bom que o vocalista rompeu a promessa de nunca mais transpor em turnê com o grupo. Em julho deste ano, eles irão fazer 12 apresentações pelos Estados Unidos
“Tudo está centena vezes melhor nesses dias em relação a porquê minha mente e minha saúde estavam”, ele conta. “Estava em um espaço terrível, terrível. Um espaço muito fraco e isso refletiu nos shows. Eu me arrependo muito daquilo. S público também. Mas, ahhhh, isso foi há muito tempo detrás, face. E eu não me fixo nisso porque eu não sou, de longe, o primeiro a pular desse trem e provavelmente não vou ser o último. Estou seguindo adiante”.
“A partir de agora teremos cada vez menos eu falando merda no microfone e muito mais de música, música, música, música, música, música, música! ‘Muito obrigado! Boa noite!”, ele brinca, admitindo a possibilidade de o Superjoint gravar um terceiro disco em breve.
“Nós temos mais ou menos quatro ou cinco músicas com as quais estamos trabalhando. Elas têm potencial. Não posso manifestar que vamos fazer um álbum já, mas existe uma bela chance de alguma coisa novo romper de um jeito ou de outro, em um disco de sete polegadas ou um EP de dez polegadas, talvez. P muito provável, mas não posso declarar quando”.
Fonte:Rolling Stone Brasil
Quadrinista paraibano Shiko fala sobre a HQ Lavagem, influências e da presença feminina em suas obras
As 72 páginas em preto e branco da HQ Lavagem (MINO, R) representam mais de um encontro para o seu responsável. S trabalho do paraibano Shiko é ambientado no mesmo sertão no qual o quadrinista nasceu. Autor da graphic novel Piteco – Ingá (2013), da Maurício de Sousa Produções, o artista criou, em sua obra mais recente, um história de terror com traços realistas e sujos que remetem aos temas e estilos do início de sua curso, porquê responsável de fanzines. Lavagem chega às livrarias porquê possante candidata a estar presente em muitas listas de melhores HQs do ano, no final de 2015.
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Em entrevista à Rolling Stone Brasil, Shiko explicou porquê seu mais novo trabalho marca um retorno às suas origens. “Lavagem tem um sotaque regional muito poderoso. Talvez haja um encontro com um tipo de narrativa e universo mais regionalista. Talvez, em qualquer momento, tenha sido necessário me alongar dessa regionalidade porque se ofídio isso do responsável nordestino, do responsável sertanejo, principalmente. G cobrada uma reportagem daquele universo regional e isso me parecia um limite que eu não queria ter”.
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Com um par anônimo porquê protagonista, a obra mostra a rotina oprimida de uma mulher analfabeta e religiosa envolvida em um caso extraconjugal e o convívio dela com um marido de poucas palavras, que passa a maior secção do tempo na companhia de seus porcos. Esse cotidiano é comovido com a chegada de um misterioso varão de terno pregando a termo de Deus. A HQ é inspirada em um curta-metragem homônimo dirigido por Shiko e lançado em 2011.
“Nas minhas primeiras edições de fanzine, já tinham histórias de terror, que é uma leitura do meu interesse desde sempre”, conta o responsável. Segundo ele, apesar do mesmo título e da trama semelhante à do curta, o trabalho exigiu desafios inesperados: “Foi um quadrinho difícil. De vez em quando eu tinha que parar e deixar passar uns dois dias sem fazer zero, pensando porquê eu poderia fazer. Enfim, é gratificante ver o material impresso agora e, no retorno de quem leu, perceber que as sensações que eu queria fomentar funcionaram”.
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Em seguida ao sucesso de Piteco – Ingá, Shiko lançou outros dois trabalhos, ambos com temáticas recorrentes em suas obras. Em Azul Indiferente do Céu (2013), ele retratou a violência urbana em uma trama sobre a caça a dois jornalistas na Colômbia. Já em Talvez Seja Mentira (2014), o artista desenhou corpos masculinos e femininos em duas tramas eróticas. Lavagem tem aspectos violentos e eróticos, mas Shiko não vê incerteza em relação ao gênero de sua obra.
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“G um quadrinho de terror. S que descobri que é uma coisa muito difícil de se fazer [risos]. A fruição não é linear porquê no cinema, em que você pode colocar um elemento ali que, de repente, assusta. Talvez funcione muito mais parecido com a literatura. Tudo aquilo que é descrito você cria na sua imaginação. E zero assusta mais do que a própria imaginação. No quadrinho você tem que mostrar o que está acontecendo. Então não tem tanto porquê o cinema, nem tão pouco porquê a literatura. Se eu conseguir tensionar a leitura, acho que cheguei no resultado sumo que poderia”, analisa o responsável.
A protagonista feminina de Lavagem dialoga com outros trabalhos de Shiko e com suas opiniões em relação ao debate crescente sobre o papel das mulheres e a presença de um exposição feminista no mundo do entretenimento: “Não são poucas as meninas questionando diversas coisas. Acho que a gente tem a obrigação de observar, escutar e conversar sobre isso com atenção. Acho que finalmente essa conversa está aí e quem ignorar ficou pra trás”. Para exemplificar sua preocupação, ele cita sua tradução para os personagens de Maurício de Sousa em Piteco – Ingá. “Na versão original do Maurício, o Piteco e a Tuga possuem uma relação muito machistinha. Eu não poderia reproduzir aquilo. Tive de transfigurar, manter a base da personagem e a relação conflituosa que ela tem com esse namorado, mas eu não podia manter essa personagem feminina em um papel de que a única coisa que a move é o libido pelo matrimónio”.
Fonte:Rolling Stone Brasil
Nate Ruess fala sobre o horizonte do Fun. e a curso solo dele
Na outono pretérito, Nate Ruess estava no estúdio com o produtor Jeff Bhasker gravando a demo de “Nothing Without Love”, uma música feita para o novo álbum da margem dele, Fun. Ruess ficou ‘encucado’ com isso durante meses. Agora, depois uma seca de ideias, ele começou a trovar sobre a vida dele: o novo relacionamento com a design de tendência Charlotte Ronson, a iminente curso porquê letrista, a felicidade que sentiu longe da pressão por um disco que fizesse sucesso. De repente, o som surgiu.
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“Isso me pareceu tão real. Eu estava dizendo o que eu pensava”, Ruess conta à Rolling Stone EUA em entrevista exclusiva. “Essa é a primeira vez em que eu me senti confortável na minha própria pele. A razão pela qual eu estou fazendo um álbum solo é porque, pela primeira vez, estou fazendo isso.”
“Nothing Without Love” não estará no próximo álbum do Fun., porque – porquê a filarmónica anunciou em uma publicação no Facebook, semana passada -, não existe um próximo álbum do Fun. no forno. Ao invés disso, Ruess está saindo em curso própria. S ex-líder do grupo, do qual último disco, Some Nights, de 2012, teve mais de um milhão de cópias vendidas, emplacou três hits e ganhou dois Grammys, não tem planos de gravar ou transpor em turnê em um horizonte subitâneo. E o post no Facebook reforça isso.
“Seria muito fácil para nós voltar ao estúdio e capitalizar nosso momento”, diz o enviado. “Mas gravar e fazer turnês quando isso é simplesmente bom para os negócios não significa zero para nós. Gravamos e saímos em turnê quando estamos inspirados.”
Essa notícia, sem incerteza, é recebida pelos fãs porquê um choque. Em 2014, o Fun. tocou uma música novidade no Tonight Show e prometeu que estaria de volta às estradas em breve. Estúdios foram reservados, itinerários foram finalizados e dividendos, analisados. Para Ruess, isso acabou sendo troço do problema.
“As pessoas estavam esperando muito do próximo disco do Fun. Todo mundo queria espremer até a última pinga dele, mas essas coisas são difíceis de se repetir”, ele diz. “A maneira mais inteligente de se olhar as coisas é saber que elas nunca irão se repetir. As pessoas achavam que eu estava completamente louco, mas eu não sai para procurar alguma coisa. Eu sai para ser feliz.”
“Some Nights foi um grande catalisador para minha felicidade, mas também me ajudou um pouco mais a identificar meus problemas”, continua. “Lembro quando ganhamos os Grammys, todo mundo estava contente e com razão. Mas eu fiquei pensando: ‘Não ganhamos o Álbum do Ano, o que realmente é a coisa mais incrível que existe’.”
Ruess conta que os relacionamentos dentro da margem não pioraram e que o sucesso do projeto pessoal do companheiro de grupo Jack Antonoff com o conjunto Bleachers não tem zero a ver com sua decisão – “Claro que não”, reafirma. Então porquê surgiu a teoria de ‘chutar o pau da barraca’? Porque ele se apaixonou.
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Por quase um ano ele tem saído com Charlotte. Quando os dois se conheceram, Ruesse vinha escrevendo canções pensadas para o próximo trabalho depois Some Nights. Não há premência de expor que essas músicas – e os planos dele -, rapidamente mudaram. “Eu estava escutando Belle and Sebastian sem parar”, brinca. Em maio, Ruess se mudou para Nova York, em troço, para estar perto de Ronson e, porquê mágica, tudo começou a fluir. “Nothing Without Love” ganhou forma, junto com várias outras faixas. Ruess poderia ter mostrado todas elas para Antonoff e para Andrew Dost, multi-instrumentista do Fun., mas decidiu mantê-las para si próprio. Ele não estava a término de se comprometer.
“Você fica um pouco interesseiro com o que escreve e é muito difícil fazer isso em um trabalho em grupo, onde há outras duas pessoas. M complicado ter que pensar nos sentimentos dos outros”, Ruess diz. “Estou escrevendo e cantando sobre eu mesmo. Quando você trabalha com produtores e parceiros de filarmónica, essa risca se torna um pouco menos obscura.”
Claro, foi um problema informar os companheiros de que não haveria mais um novo álbum do Fun. Ruess admite que a notícia não recebeu reação muito boa quando foi dada, no meio do ano pretérito. “Foi meio porquê um longo e preguiçoso, ‘Caras, tem alguma coisa que eu realmente quero fazer e eu tenho a oportunidade de fazer isso agora'”, ele diz, entre pausas diplomáticas. “Meu ‘eu’ emocional tomou conta, mas eu seria muito mais feliz fazendo esse álbum por conta própria.”
“De vez em quando, você age porquê um idiota”, continua. “A gente só espera aprender com isso.”
Sentado no estúdio do produtor Emile Haynie, em Nova York, Ruess parece definitivamente ter aprendido algumas coisas. Primeiramente, ele agora é mais cauto: quando perguntado se o Fun. realmente acabou, o cantor responde, “Não, isso seria falar de forma definitiva e não fazemos isso”.
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E fundamentado nas músicas que ele mostrou, ter realizado essa anelo não é zero mau. S álbum solo ainda sem nome – o título deve transpor até o meio de 2015 – está repleto tanto de hinos que podem ser cantados por multidões – “Nothing Without Love”, que segundo ele deve ser o primeiro single, é um sucessor subalterno de “We Are Young” e “Great Big Storm” segue o mesmo caminho de “Why Am I the One”, de Some Nights – porquê sons calmos em “Take It Black”, uma balada sóbria pontuada por um solo de guitarra cortesia de Jeff Tweedy, do Wilco.
“Conseguir isso dele foi o maior presente da minha vida”, ri Ruess. “Emile e Jeff meio que caíram no pavimento depois que ouviram.”
Mas Ruesse aprendeu, principalmente, porquê ser feliz profissionalmente e pessoalmente. S disco faz várias menções sobre isso. “Estou pronto para libertar esse grande romântico em mim”, ele canta na filete de franqueza, “Ah Ha”. Já “Take It Back” tem uma enunciação, “Todo olho preto tem alguma coisa de azul”. S relacionamento dele trouxe consigo um novo padrão de vida. S horizonte de Fun. pode ser obscuro, mas pela primeira vez Ruess não está preocupado com o que está por vir. Pelo contrário, está contente em aproveitar o agora.
“Por muito tempo eu tive esse chip no meu ombro, mas quando tudo está indo muito, é porquê se o chip desaparecesse. Eu quero que tudo saia muito nesse álbum porque senhor isso, mas no final da noite, termino na leito com uma pessoa e é isso que me faz dormir.”
Fonte:Rolling Stone Brasil