Exclusivo: Felipe S, do Mombojó, lança fita solo e reflete sobre ocupação pública

Por Lucas Brêda

Usualmente, uma construção é um problema dos mais irritantes para qualquer vizinhança. No caso de Felipe S, vocalista e líder do Mombojó, a barulheira e o quebra-quebra foram o pontapé inicial para uma cantiga. “Está acontecendo uma obra do lado de lar”, conta ele, que mora em São Paulo. “Daí um trator veio para desmantelar o prédio, muito na fundura da minha janela. Eu filmei no celular para colocar no Instagram.”

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S vídeo, com murado de 3 minutos de duração, feito por Felipe no celular, ganha vida – com exclusividade no Sobe o Som – na forma da cantiga “Concreto”, uma parceria do pernambucano com Rodrigo Sanches. Apesar de ser assinada de maneira solo, a cantiga não é o início de um projeto de Felipe longe do Mombojó, mas somente uma fita “meio avulsa” do cantor.

“Fiquei muito igual de usar aqueles sons em uma música”, diz ele. “Quando eu pensei em alguma coisa, a primeira coisa que veia à cabeça foi essa letra antiga”. Os versos de “Concreto” foram escritos pelo nordestino na primeira vez que ele foi a São Paulo, para fazer um curso, em 2002, dois anos antes de o Mombojó estrear com o disco Nadadenovo.

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“Tudo é tão concreto/ Fácil de quebrar”, canta ele na música, em meio a um violão pulsante e estrondos de construções irregulares ao fundo. “Essa frase se liga muito com o que estou vivendo no momento: tem obra do lado da minha mansão, está acontecendo o [movimento] Ocupe Estelita, Parque Augusta, tudo rumando para o mesmo lugar.”

S Ocupe Estelita (ou #OcupeEstelita) pede a preservação do Cais José Estelita, comprado em um leilão e ameaçado pelo projeto “Novo Recife”, que pretende edificar 12 torres empresariais e residências no lugar. No show do Mombojó no mais recente Lollapalooza Brasil, a filarmónica exibiu frases de escora ao movimento no telão do palco, durante a fita “Pro Sol” (do disco Alexandre, 2014).

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Na ocasião, eles também mencionaram o que acontece com o Parque Augusta, em São Paulo, que passa por um processo semelhante. A espaço verdejante localizada entre as ruas Caio Prado e Marquês de Paranaguá foi comprada pelas construtoras Cyrela e Setin, que farão empreendimentos comerciais no terreno (Lembre porquê foi o show).

“Eu sou muito entusiasta desses dois movimentos”, comenta Felipe. “Acho muito importante as pessoas estarem se mobilizando em torno dessa pretexto. Em Recife você vê que é uma minoria tentando edificar a cidade de modo que eles tenham maior lucro – sem planejar o espaço para as pessoas, para a convívio de pobres e ricos, ambientes onde as pessoas possam se encontrar. Tudo é feito para você ter seu carruagem, morar dentro de grade.”

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S vocalista do Mombojó enche a boca para falar dos movimentos. E o tema mexe tanto com Felipe que não é de se espantar que ele tenha ficado completamente fissurado na obra que (ainda) acontece ao lado da mansão dele. “Acompanho diariamente, sei a hora que eles fazem tudo”, confessa. “Começa às 7h30 da manhã, ao meio-dia saem para almoçar…”

Foi logo que surgiu o clipe de “Concreto”. “Marquei com um camarada – Luan Cardoso – de fazermos alguma coisa muito simples: gravar algumas imagens cá na obra e outras da gente tocando no estúdio”, conta. “Mas o pessoal da obra não liberou as filmagens, e entramos na hora que eles foram almoçar. Ele fez algumas imagens da obra e tinha várias estruturas de ferro – a base da construção – formando figuras geométricas muito bonitas.”

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Além de Cardoso, Lucca Bertollini – ambos da produtora Quixó – também trabalhou porquê diretor e editor do vídeo de “Concreto”. “A construção estava no melhor momento para o clipe: quando o concreto é usado para preencher a base do novo prédio”, comenta Bertollini. “Começamos a rodar na mesma hora, para em seguida irmos ao estúdio fazer o restante. Sentimos na pele porquê o improviso, generalidade na música, funcionou.”

Conheça “Concreto” – em áudio e vídeo – e a obra ao lado da lar de Felipe aquém.

Fonte:Rolling Stone Brasil

“Tears Of A Clown”, filete do novo álbum do Iron Maiden, é dedicada a Robin Williams

The Book of Souls, o próximo disco do Iron Maiden, que será lançado em 4 de setembro deste ano, terá uma música dedicada ao comediante Robin Williams, morto em 11 de agosto de 2014, depois de cometer suicídio depois um período lutando contra a depressão.

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A informação foi divulgada pelo vocalista do grupo, Bruce Dickinson, em entrevista ao jornal italiano Corriere Della Sera. “Minha melodia favorita é uma que eu não escrevi”, disse o cantor sobre a obra, de autoria do guitarrista Adrian Smith e do baixista Steve Harris.

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“P ‘Tears Of A Clown’ [lágrimas de palhaço], que fala sobre Robin Willians. Eu me perguntei porquê ele poderia estar tão depressivo quando sempre pareceu ser tão feliz”, completou Dickinson.

S Iron Maiden revelou em 14 de agosto deste ano a primeira filete e o primeiro videoclipe de The Book of Souls com “Speed Of Light”. S álbum terá 92 minutos de música em 11 faixas e será o primeiro trabalho duplo gravado em estúdio pelo grupo. Também contará com a melodia mais longa já feita por eles, “The Empire of the Clouds”, cuja duração é de 18 minutos.

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S disco foi registrado no ano pretérito, em Paris, com o produtor Kevin “Caveman” Shirley, responsável pelos lançamentos do Maiden desde Brave New World, de 2000. A cobertura é de responsabilidade do artista Mark Wilkinson, envolvido anteriormente com a própria margem e também com Judas Priest e Marillion.

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“Nós encaramos esse álbum de uma maneira dissemelhante de porquê gravamos os anteriores”, disse em expedido o baixista e compositor Steve Harris. “Algumas das faixas na verdade foram escritas enquanto estávamos no estúdio e nós as tocamos e gravamos enquanto elas ainda estavam frescas. Elas têm quase um tom ao vivo”. “Estamos muito empolgados com The Book of Souls e foi fantástico criá-lo”, acrescentou Dickinson.

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S álbum estará disponível em versões normais e de luxo, em vinis triplos e em áudio de subida solução. Em 2016, o sexteto espera poder viajar em turnê, contando com a boa forma de Dickinson, que em fevereiro deste ano informou tem sido diagnosticado com um tumor na secção de trás da língua, mal já curado.

Veja a lista das músicas:

Disco 1
1. “If Eternity Should Fail”
2. “Speed of Light”
3. “The Great Unknown”
4. “The Red and the Black”
5. “When the River Runs Deep”
6. “The Book of Souls”

Disco 2
7. “Death or Glory”
8. “Shadows of the Valley”
9. “Tears of a Clown”
10. “The Man of Sorrows”
11. “Empire of the Clouds”

Fonte:Rolling Stone Brasil

Lana Del Rey divulga a fita “Honeymoon”; ouça

Pouco mais de um ano depois do lançamento de Ultraviolence, Lana Del Rey divulgou um novo single, “Honeymoon”, a primeira cantiga do próximo trabalho dela, que leva o mesmo nome e sairá em setembro.

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A música com ares cinematográficos segue a temática nostálgica e de “romances sofridos” de Ultraviolence. “Ambos sabemos sobre o histórico de violência que te murado”, ela canta. “Mas eu não tenho temor, não há zero a perder agora que te encontrei”. S refrão simplesmente repete, de maneira gulodice, “Nossa lua-de-mel”.

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Este ano, Lana viajou em turnê com Courtney Love (em maio) e Grimes (em junho) para promover Ultraviolence. Ela também participou do giro de festivais, tendo pretérito pelo Sasquatch e pelo Governors Ball. No término do ano pretérito, a cantora contribuiu com duas canções para o filme de Tim Burton Olhos Grandes e, anteriormente, fez músicas para as trilhas de S Grande Gatsby e Malévola.

Fonte:Rolling Stone Brasil

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