Festa Discology volta em data única na Skol Beats Factory

Camilo, moi e Marky, na última Discology que rolou no Vegas, em 2011

Camilo, moi e Marky, na última Discology que rolou no Vegas, em 2011

Ahhhhhh, a Discology…

Algumas da melhores noites da minha vida eu estava tocando nesta festa que, durante oito anos (2003-2011), levava fanáticos pelos primórdios do som de pista de dança a seus “cultos”, conduzidos por esta que vos escreve em parceria com outro “pastor-DJ-jornalista”, meu brother Camilo Rocha, sempre abençoados por convidados de alto calibre.

Pra quem estava morrendo de saudade da nossa filhota, a notícia é bombástica: a Discology retorna numa edição especialíssima no dia 27 de setembro, na Skol Beats Factory, comigo, Camilo e o mineiro Nedu Lopes como convidado especialíssimo.

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Considerado um dos melhores DJs da atualidade, Nedu combina técnica apuradíssima com um repertório que o credencia como um autêntico arqueólogo de batidas perdidas.

Quer melhor? A festa vai rolar das 18h à meia-noite e de graça! É só chegar!

Então no sábado 27/9 todos têm um compromisso com a boa e velha música de pista na Discology, porque o baile vai ferver.

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SOBRE A DISCOLOGY

A festa começou pequena, no exinto Bop, na Vila Madalena, e em seguida migrou para as terças do lendário Lov.e Club. Lá cresceu tanto que precisou procurar nova casa e dia da semana mais adequado à jogação: assim tornou-se atração mensal dos sábados no Vegas Club.

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A Discology acabou virando sinônimo de um tipo de som próprio, um mix de pepitas pouco conhecidas da disco music com hits clássicos que faziam as pessoas se descabelarem na boate. Dá pra fica o dia inteiro falando de quem já passou pela cabine da festa: um verdadeiro time dos sonhos. Teve a galera do hip hop como Nuts, Grandmaster Ney, Zegon e DJ Hum, as estrelas do drum’n’bass como Marky, Patife, Xerxes e Andy, os veteranos que são unanimidade como Mau Mau, Magal, Gil Barbara, Edu Corelli, Mauro Borges e Renato Lopes, o pessoal da disco music como Grego, Sonia Abreu, Robertinho, Índio, Sylvio Muller e Vadão, as estrelas do techno como Anderson Noise, Renato Cohen e Murphy, representantes das gerações mais novas como Renato Ratier, Mixhell, Nepal e Leiloca Pantoja e gringos de peso como Greg Wilson, Tim Sweeney, Jerome Hill, Jonty Skrufff, Silver City, Jerome Hill e Daniel Wang.

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A Discology também teve o mérito de ser o primeiro lugar em São Paulo a apostar na valorização da boa dance music de todos os tempos, ignorando rótulos e preconceitos de época e estilo. E viu, feliz, seu conceito se espalhar pela noite.

DISCOLOGY @ SKOL BEATS FACTORY

Av. Pedroso de Morais, 1.036, Pinheiros, telefone: 11/3814-7383

Fonte:Todo Dj já Sambou

Criador da música eletrônica moderna, Giorgio Moroder toca em São Paulo na Skol Beats Factory

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Amantes da música eletrônica de todo o Brasil, é hora de acionar seus contatos mais quentes na “cena” e se desbancar para São Paulo, porque no próximo dia 8 de agosto, la maison vai tomber. É quando se apresenta, pela primeira vez no Brasil, o italiano Giorgio Moroder, simplesmente um dos responsáveis por criar a música eletrônica de pista como a conhecemos.

 Aqui você ouve na voz do próprio Moroder como ele pensou em criar música com synths. Esta faixa está no disco Random Access Memories, do Daft Punk. 

E, sim, você vai precisar de bons contatos pois apenas alguns eleitos poderão estar na  Skol Beats Factory para curtir o DJ set (isso mesmo) do senhor Moroder.  O homem é um mito, uma lenda, não à toa Guetta, Avicii, Lady Gaga, todo mundo adora tietar e tirar selfies ao seu lado, mostrando que são amigues.

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Aos 73 anos, o italiano foi o primeiro a levar o som do sintetizador Moog para a música pop de pista. Ele virou a disco music de cabeça pra baixo, quando ligou I Feel Love, hino de Donna Summer, na tomada. Com a cantora, ele criou blockbusters que até hoje empolgam pistas do mundo todo, como Love To Love You Baby e Hot Stuff.

Em 1977 ele ganhou o Grammy com a música Carry On, gravada pela cantora. Daí pra frente ele se jogou no jet set da música pop trabalhando com artistas como Barbra Streisand, Elton John, Cher, Janet Jackson, Queen, Pat Benatar, Chaka Khan, David Bowie, Blondie,  Sigue Sigue Sputinik, Information Society, Human League… qué dizer… TODO MUNDO.

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Daí veio o cinema, e Moroder virou queridinho da indústria. Se tornou conhecido – e foi premiado – pelos arranjos e produção de trilhas para Gigolô Americano (1980), Scarface (1983), Superman III (1983), AHistória Sem Fim (1984), Rambo III (1988) e a edição restaurada do filme Metrópolis (1984), de Fritz Lang. Em 1978, ele abocanhou o seu primeiro Oscar, pela trilha do Expresso da Meia Noite.  Ganhou de novo em 1984 por Flashdance e em 1987, com música Take My Breath Away para o filme TopGun.

Meu disco preferido do Moroder, From Here To Eternity, trabalhou muito nas festas Discology. Ouça inteiro:

Seu legado musical é tão gigante que dava pra ficar até a semana que vem escrevendo aqui. Apesar de tanta estrada, Moroder só se animou em voltar a discotecar – coisa que ele só tinha feito muito no início da carreira – ano passado, quando foi convidado para se apresentar na festa de 15 anos da Red Bull Music Academy, quando tocou este set bafo na festa Deep Space (do DJ François K.), em Nova York.

Ele curtiu tanto tocar que resolveu sair em turnê mudial, esta mesma que dia 8 desembarca em São Paulo. Na festa, ele estará muito bem acompanhado pelos DJs brasileiros Edu Corelli, Lennox, Maurício Lopes e o live do Gaturamo (L_cio e Pedro Zopellar).

Todo prontos pra Morodermania, pode vir!

Fonte:Todo Dj já Sambou

Vídeo mostra pista da mítica Sound Factory, Julião e Marky em 1995

Esse menino aí em cima com a camiseta dos Beastie Boys é nosso top DJ Marky. Na época, em 1995, ele tocava na Sound Factory, um clubão na Penha que fez a cabeça de muita gente nos anos 90. E atendia pelo nome Marquinhos Marky Mark. O clube da Zona Leste era supermoderno e competia de frente com a Toco. Mas ali o lance era muito mais under do que ground.

O conceito todo da cena clubber estava ali: as drags, as dancinhas, os DJs incríveis (Julião, Ilya Simione, Andrea Gram, Grace Kelly Dum, Erick Caramelo, Mau Mau…). Ninguém tinha dó da galera que lotava a Sound Factory, e o som era bem underground mesmo – ao contrário do que rolava na pista principal da Toco.

Eis que o DJ Tutu, que na época frequentava o clube só pra ver Marky e Julião, subiu um vídeo mais do que legal, gravado em 1995, dentro da pista da Sound Factory. Imperdíveis as dancinhas, as músicas, o moleque Marky, tocando com aquela cara de 12 anos (ele já tinha 20).

Então entra no túnel do tempo e vamos dançar na Sound Factory, em 1995. Lá pelo minuto 16, Marky e Julião cantam na cabine Hip Hop Hooray, do Naughty By Nature. Fofura total.

E aqui vai um top 12 das músicas que mais tocavam na pista da Sound Factory, compilado pelo próprio DJ Marky

The Shamen – LSI (Original Mix, não achei o Eddie Evil Richards Remix)

DJ PC – Control Expantion [Andy B Remix]

Direckt – Two Fat Guittars

Messiah – is anyone still alive (anarchy mix)

Altern 8 – Respect is due

The Prodigy – Jericho [Genaside II Remix]

Reel II Real – Go On Move

Nightcrawlers – Push The Feeling On [MK dub revisited edit]

LDV- Climb The Wall

Todd Terry – Put Your Hands together

Kicks Like A Mule – The Bouncer (Housequake Mix)

Moby – GO [Rainforest Mix]

 

 

Fonte:Todo Dj já Sambou

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