O que amantes da música eletrônica têm para falar do Tomorrowland Brasil


Realmente, a saudade é grande. Aperta nosso coração e nos traz momentos incríveis. A edição do Tomorrowland Brasil não só foi para o país sediar o festival, mas sim proporcionar experiências, vivências e mostrar o que é música eletrônica.

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O ano era 2014 quando o grande David Guetta anunciou o maior festival de música eletrônica no Brasil. Na idade alguns esperavam mas outros não… foi uma surpresa incrível que mudou a história de muitos! É impossível não se eriçar assistindo isso:

Em próprio, essa semana, estamos voltados à trazer pequenos vestígios que o Tomorrowland Brasil deixou nas pessoas, e hoje quem toma vez são os fãs. Confira aquém relatos dos amantes de música eletrônica em relação com a maior saudade dos brasileiros, o Tomorrowland Brasil:

Apesar de gostar de música eletrônica, especificamente o electro house, eu nunca tinha ido a um festival. Daí um camarada me falou do Tomorrowland, disse que tinha tentado comprar o ingressos no primeiro lote mas sem sucesso, ficou esperando perfurar as vendas novamente. Uma vez que me interessei, fui ver uns vídeos na internet e fiquei seduzido com aquilo tudo, e quem não né?

O ano era 2014 e, junto com um camarada, produzimos o primeiro show de Whindersson Nunes em Recife e Caruaru. Ingressos esgotados, tiramos uma grana legítimo. Claro dia um colega anunciou a venda do ingresso de uma amiga dele que não iria mais, e era o pacote completo com o Dreamville. Uma vez que eu estava com grana, meti a rosto e comprei, saiu até mais barato que o do meu camarada que estava penando para conseguir comprar rsrs. O lance era que eu tinha ido a São Paulo acho que só uma vez, e eu nunca tinha acampado na vida. Não sei que doidera deu em mim na idade, mas lá estava eu indo para Itu, sem experiência nenhuma de festival e sem saber montar uma barraca, a qual peguei emprestada com um camarada. Chegando lá arrumei um espaço e tentei montar a barraca sozinho, mas tive que pedir ajuda porque eu não fazia teoria do que estava fazendo. Com os meus aposentos instalados, fiquei mais tranquilo e fui curtir sozinho o palco The Gathering. Os dois amigos que foram comigo ficaram em hotel e nos dias seguintes nos encontrávamos em um ponto específico lá dentro.

Eu não sou o mais experiente em festivais e não tenho embasamento para fazer comparações. Mas costumo expor que só quem sabe o que é Tomorrowland é quem de traje esteve lá. É uma vontade dissemelhante, de repente você está lá no Mainstage, e passa ao seu lado uma carruagem, ao estilo raconto de fadas mesmo, com uma linda moça jogando pétalas de rosas. Sem racontar os efeitos sonoros, visuais, pirotécnicos, os atores… parece que de traje você está dentro de um lugar onde a magia existe. Em um momento do set de Romeo Blanco, lembro de olhar ao meu volta e ver bandeiras de vários países, mas era porquê se fôssemos ali, naquele momento, um só. A vontade, a vibração; todos na mesma sintonia.

Na segunda edição do Tomorrowland também marquei presença, por alguns motivos quase que fico de fora. Mas deu tudo evidente, dessa vez fiquei no hotel. Muitas vezes me perguntam qual edição achei melhor, cada uma teve suas particularidades que daria um textão descrever tudo. Mas afirmo que a primeira edição foi mais marcante, agradeço bastante ao Danilo de 2014 por ter tido coragem de permanecer no Dreamville, me entreguei de corpo e psique ao festival, e não sei se hoje repetiria o camping já que a pessoa vai ficando mais velha e mais medrosa de certas coisas rsrsrs.” – Danilo Rafael

Danilo Rafael

“O Tomorrowland foi a melhor experiência que eu vivi na minha vida, pude fazer muitas amizades, foi por culpa do festival que me aproximei da pessoa que hoje é meu namorado, Tomorrowland é memorável em todos os aspectos, os palcos me faziam permanecer encantadas com tanta magia, os fogos foram os mais lindos que vi, a música o tempo inteiro me arrepia, ao longo de todos os dias eu sentia a verdadeira alegria dentro de mim. O Dreamville é um lugar que esbanja paixão, todas as pessoas já acordam felizes, cantando, dançando. Observar o DJ que amamos, num lugar seduzido, olhando para um palco mágico é um pouco emocionante, capaz de nos proporcionar os melhores arrepios e risos. PS: O primeiro festival que fui junto com o meu namorado foi o Ultra Brasil, quando ainda éramos amigos.” – Thamiris Lopes

Thamiris Lopes

“Estive nas duas edições do Tomorrowland Brasil, e também no pregão no Parque Villa-Lobos. A primeira edição foi incrível. Fui sozinho, e fui encontrando alguns amigos durante os dias. Não consegui fechar a hospedagem, e fui e voltei de Itu para São Paulo todos os dias. Cheguei a gastar R$160,00 de táxi do sambódromo até minha morada no último dia. Não me arrependo e faria tudo de novo pra ter aquela experiência mágica. Era difícil confiar que a experiência do Tomorrowland estava acontecendo no Brasil, com atenção a todos os detalhes! Na segunda edição fui com meus amigos e acampamos no Dreamville. Alguns deles resolveram ir e compraram ingresso de última hora, o que deixou tudo ainda mais emocionante! Nunca vou olvidar a sensação de entrar no Dreamville pela primeira vez e ser recebido com um jornal do festival. Por estar no Dreamville e com meus amigos nessa segunda edição, ela foi ainda mais próprio. Foi uma bagunça do primeiro ao último minuto. Entramos no Dreamville com 18 litros de Vodka, fizemos amizades, conhecemos e dançamos com pessoas do mundo todo ao som de sets inesquecíveis porquê o do Armin Van Buuren! Que momento!

O Tomorrowland Brasil, assim porquê a versão da Bélgica, fazem segmento dos melhores dias da minha vida! Foram dias mágicos, não tinha vontade negativa, a gente simplesmente esquecia do mundo que estava fora dos muros do festival, e por alguns dias vivemos uma verdadeira e mágica utopia!

Pra finalizar, em um momento da primeira edição eu estava conversando com um gringo, e ele me disse que já havia ido ao TomorrowWorld e também no Tomorrowland da Bélgica. Perguntei para ele se a edição brasileira estava boa, se estava no nível das edições da Bélgica e EUA, e ele respondeu “Look at my shirt”. Na camiseta dele estava escrito “Brazil does it better”!” – Daniel Maoli

Daniel Maoli de camisa amarela

“Não consigo falar sobre o Tomorrowland sem me lembrar de utopia. Sem dúvidas foram uns dos dias mais maravilhosos da minha vida, um lugar onde não existe os problemas do mundo, racismo, preconceito, classe social ou qualquer outra questão que tenta discordar nós, seres humanos. Todos os países e todas as pessoas eram um só.” – Luis Magi

Luis Magi

Por questões culturais, a evolução da música me seduziu através dos meus 67 anos de vida. Fui DJ por 9 anos e querer participar do Tomorrowland virou urgência intrínseca. Primeiro fui até Boom, Bélgica, viver a experiência de me harmonizar com o século que se iniciava. Não tenho palavras para definir o que foi aquela sociedade com milhares de pessoas unidas pela música eletrônica. Depois o Brasil, recebe duas edições do Grande Evento, onde estive presente vivenciando a mesma vontade catalisadora. O que expor disso tudo? Digo que o apagamento de um ser individual e a vivência de um ser coletivo é o que mais se impõe num espetáculo porquê nascente. Caíram por terreno barreiras físicas, culturais e mesmo espirituais diante de uma proposta de união humana pelo afeto , onde a construção de si mesmo alcança o que todos os caminhos religiosos pregam: ser um com todos. Isto mudou muita coisa na minha vida, felizmente a tempo. – Afonso Rodrigues

Afonso Rodrigues

“A minha experiência com o Tomorrowland contém felicidade, paixão, amizade, união e liberdade. Tudo começou quando eu e o meu camarada Allán fomos rumo ao incógnito: A primeira edição do Tomorrowland no Brasil. No dia primeiro de Maio de 2015 eu nasci de novo, eu vi, e senti o pedacinho da felicidade. Era disso que eu precisava para reviver. O paixão pela música me salvou, e ainda conheci pessoas incríveis que fizeram a minha experiência lá no festival memorável. Na edição de 2016 eu fui sozinha para encontrar os meus novos amigos que fiz por culpa do TML. Eu vivi os 5 dias mais incríveis da minha vida. Em cada segmento do festival eu sentia a felicidade, quando eu acordava no camping, tomava moca com os meus amigos, quando a gente se arrumava, a cada música que tocava e a gente dançava e cantava, em cada amplexo. Tomorrowland não é só um festival de música, é um lugar que reúne pessoas para comemorar o paixão, e a união. O Tomorrowland significou para mim, a felicidade que eu nunca tinha sentido antes.

É meio louco falar que a sua felicidade está em um festival. Mas lá tem tudo que eu preciso para ser feliz, em 5 dias e para lembrar pelo resto da vida. Depois que você vive a experiência no festival, voltar para veras é difícil. O Tomorrowland é mais que um festival de música. Você tem que vivê-lo, ver com os seus próprios olhos, sentir de corpo e psique, para entender essa felicidade que eu estou falando. Ou até mesmo assistindo um vídeo do ou um aftermovie, você pode sentir ou reviver essa felicidade, e não me canso de expor que foi a melhor experiência da minha vida! Tomorrowland é o meu pedacinho de felicidade. Sempre que estou triste lembro de cada momento que passei lá, logo surge um sorriso, lembranças boas, lágrimas de saudade de alegria.

Lá é o lugar que você esquece de todos os problemas. Parece outro planeta, com muita música, amigos, paixão, uma vibe surreal. Lá você tem liberdade, o que nos resta é relembrar tudo que vivemos, e vamos viver novamente, e pensar quando seremos felizes novamente?” – Daiene Cardoso

Daiene Cardoso

“Bom, Lar é uma vocábulo que define o Tomorrowland para mim. Lembro que quando passei aqueles portões me senti instantaneamente em morada. Era porquê se todas as pessoas daquele evento tivessem uma relação afetiva comigo, um intensidade de parentesco não sei explicar ao evidente, mas era uma sensação de finalmente encontrar o meu lugar no mundo.

Graças ao Tomorrowland encontrei grandes amigos, pessoas que tinham paixão por música eletrônica igual a mim, o sentimento de paixão à música nos uniu, até hoje estamos ligados, só coisas boas surgiram dessa experiência. As promessas de amizade se fortaleceram e se estenderam para fora do festival.” – Neto Santos

Neto Santos

Um grande reconhecimento a todos os participantes desse item. Obrigado por compartilharem suas historias. Que possamos se reunir em alguma Tomorrowland no mundo em breve!



Natividade Notícia -> :Fonte Notícia

Rock in Rio 2015: experiência do Metallica e juventude do Royal Blood são os destaques do segundo dia de festival

S rock é o destaque deste sábado, 19, segundo dia do Rock in Rio 2015. Acostumados com o festival, os veteranos do Metallica serão a atração principal da noite. Também são destaques a jovem dupla britânica Royal Blood e os caricatos músicos do Mötley Crüe, grupo que anunciou a aposentadoria para o término deste ano.

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Velhos conhecidos, grande espetáculo
S Metallica já participou do Rock in Rio sete vezes. Dentre Rio de Janeiro, Lisboa, Madri e Las Vegas, o grupo californiano é certeza de grande espetáculo. Com um provável set repleto de hits, o show do Metallica vai fechar o Palco Mundo porquê se deve.

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Juventude do rock
A dupla britânica Royal Blood, vencedora do Brit Awards em 2015, é composta somente de plebeu e bateria, mas não se engane. S som dos jovens Mike Kerr e Ben Thatcher é tão consistente que mesmo com exclusivamente um – autointitulado – disco lançado, a dupla já conquistou fãs porquê Dave Grohl e Jimmy Page.

Rock in Rio 2015: show do Hollywood Vampires terá ex-membros do Guns P’ Roses.

Despedida
Está será a primeira e última apresentação do Mötley Crüe no Brasil. A emblemática filarmónica de glam rock anunciou que esta é a derradeira turnê do grupo formado por Vince Neil (vocal), Mick Mars (guitarra), Nikki Sixx (grave) e Tommy Lee (bateria).

Outras atrações
Participantes da edição de 2013 do Monsters of Rock, os franceses do Gajira se apresentam no Palco Mundo. Além disso, os fãs de nu metal poderão testemunhar ao show do Korn no Palco Sunset. S grupo volta ao Brasil com o disco The Paradigm Shift (2013).

Veja as principais atrações do dia 19 de setembro (sábado)
15h15: Norturnall + Michael Kiske (Palco Sunset)
15h30: KroW (Rock Street)
16h30: Angra + Dee Snider + Doro Pesch (Palco Sunset)
17h30: Republica (Rock Street)
18h: Ministry + Burton C.Bell (Palco Sunset)
19h: Gojira (Palco Mundo)
20h: Korn (Palco Sunset)
20h: Motorocker (Rock Street)
21h: Royal Blood (Palco Mundo)
22h30: Mötley Crüe (Palco Mundo)
23h59: Metallica (Palco Mundo)

Como chegar
S entrada dos carros a Cidade do Rock será proibido, portanto, a maneira mais fácil de se chegar ao Parque dos Atletas é de ônibus. Estão disponíveis dois tipos de transporte viário: com os veículos do sistema BRT, ou com o ônibus “Primeira Classe”, do tipo executivo.

Rock in Rio 2015: homenagem a Cássia Eller terá Nando Reis, Arnaldo Antunes e Zélia Duncan.

Com o BRT, o embarque poderá ser realizado no Terminal Alvorada, com o valor de R$ 7,80 para aqueles que não têm o RioCard. S usuário receberá uma pulseira e vai desembarcar na Estação Rock in Rio.

Cinco curiosidades para aquecer para os shows do Faith No More, atração do Rock in Rio no Brasil.

Aqueles que já tem o cartão pagarão exclusivamente de R$ 6,80. Quem chegar ao Terminal Alvorada de BRT terá de remunerar mais R$ 3,40 para prometer a viagem de volta do festival. S embarque do revinda nesta estação, no entanto, será permitido somente aos usuários que têm a pulseira.

Ônibus Primeira Classe
Outra opção é pegar os ônibus “Primeira Classe”, que contam com ar-condicionado e poltronas reclináveis. A passagem custa R$ 70 e da recta a ida e volta de um dos dias. As informações sobre locais de venda e partida podem ser obtidas no telefone (21) 3265-9999.

Previsão do Tempo
Segundo o Jornal do Tempo, a previsão para leste primeiro término de semana de Rock in Rio é de sol e calor, com temperaturas que devem chegar aos 36°C.

Por isso, recomenda-se muita hidratação e proteção solar. Além disso, é indicado o uso de tênis ou calçados confortáveis, pois a experiência requer longas caminhadas e períodos em pé. Lembrando que não será permitida a ingressão de guarda-chuvas.

Preços
Assim porquê os demais festivais, os preços do Rock in Rio não são lá muito convidativos. S copo de cerveja com 400ml vai custar R$ 10, segundo a Heinken, patrocinadora e marca 11,1% fica aquém da inflação do período, que é de 16,6%, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Os refrigerantes também serão mais caros do que na última edição, no entanto, o aumento está de combinação com a inflação. A lata de Pepsi com 350 ml, que custava em 2013 R$ 6, terá o preço de R$ 7 neste ano. A caçulinha (237 ml) será vendida a R$ 5.

S Rock in Rio 2015 acontece de 18 a 20 e de 24 a 27 de setembro, contando com mais de 150 atrações musicais, que se apresentarão nos cinco palcos montados na Cidade do Rock.

Fonte:Rolling Stone Brasil

DJ francês Agoria, um dos tops do país, conta sua experiência de ver a Copa no Brasil

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Um dos principais DJs da França desde o começo dos anos 2000, Sébastien Devaud, mais conhecido no universo das pistas como Agoria, está curtindo loucamente sua passagem pelo Brasil durante a Copa do Mundo. Além de ter ido a duas partidas em que seu país deu show (França 3 x 0 Honduras, em Porto Alegre, e França 5 x 2 Suíça, em Salvador), ele veio tocar em seis capitais brasileiras na turnê French Touch@Coupe du Monde, ao lado do DJ Joris Delacroix

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Com apoio da Embaixada da França no Brasil e da Aliança Francesa, os dois DJs passaram por Porto Alegre, Belo Horizonte, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro e Salvador. Neste sábado (27), Joris Delacroix toca ao lado de Mau Mau, Fernando Moreno e Roque Castro no clube Lions, encerrando a turnê.

E no meio de tudo isso, Agoria ainda foi o convidado gringo de honra de uma edição superespecial do Boiler Room x Skol Beats Brazil, tocando ao lado de VCO Rox, Mau Mau e Magal. O vídeo subiu nesta segunda (23) na página do Boiler Room e você assiste aí embaixo.

Agoria @ Boiler Room x Skol Beats Brazil

TODO DJ JÁ SAMBOU – Como foi tocar no Boiler Room Brazil ao lado de ídolos locais como Mau Mau e Magal?

AGORIA – Foi a primeira vez que encontrei o Magal e fiquei muito feliz em reencontrar o Mau Mau! Já tinha tocado com ele há uns 10 anos em Brasília, no Brasília Music Festival, e não tinha tocado com eles nas minhas últimas vindas ao país. Eu adoro tocar aqui. Os brasileiros e brasileiras são muito acolhedores e têm um enorme sentimento de festa. Espero que você tenha gostado do meu set no Boiler Room! Eu gosto de tocar por várias horas, então foi difícil tocar uma hora só, mas me diverti muito e as pessoas foram muito receptivas comigo. Aproveitei pra rever amigos brasileiros que não via há muito tempo. E o lugar era espetacular, com uma bela vista de São Paulo. Me diverti muito! Viva o Brasil!

TDJS – Como você vê a cena eletrônica atual no Brasil?

AGORIA – Existem clubes fantásticos, como o Warung e o D-Edge. Toquei pela primeira vez no Warung em janeiro deste ano e foi incrível! Não conhecia ninguém e tive a impressão de ter uma nova família aqui no Brasil. Gustavo, o dono, sabe receber muito bem. O clube é fantástico e o público conhece muito bem música eletrônica. Vou voltar no fim do ano e já estou muito animado com isso. Adoraria tocar mais em festivais brasileiros. Já toquei na XXXperience e no Skol Beats, e me lembro de ter gostado muito dos dois.

Acho que os artistas brasileiros são muito interessantes. Nomes como Webbha e Elephantz, na minha opinião, poderão ter uma carreira internacional tão bela quanto a do grande Gui Boratto. É incrível que, nas últimas vezes em que toquei no Brasil, vieram me pediu pra tocar Baboul Hair Cuttin, uma faixa do meu segundo álbum, que foi remixada pelo Gui Boratto.

TDJS – Como está a música eletrônica na França?

AGORIA – Paris se tornou uma cidade muito animada, ela recuperou os anos perdidos depois da febre do french touch. A cena parisiense estava meio caída, a música dita underground não conseguia se sustentar. Atualmente, há uma série de clubes e festivais com uma programação superinteressante. Fico muito feliz de ver que esses eventos têm estado sempre lotados e com uma energia muito positiva. Acho que estamos vivendo uma época de ouro da música eletrônica na França. Em várias partes do país há clubes e festivais que comprovam isso. Eu iniciei um festival em em Lyon chamado Nuits Sonores há 12 anos, quando atraímos 12 mil pessoas. Em maio último, reunimos mais de 130 mil nesse mesmo festival!

TDJS – Você acha que a música eletrônica mais comercial está começando a perder força?

AGORIA – Sim, acho que o público tem assimilado todos os códigos de nossa música, tornou-se mais fácil apreciá-la. A música eletrônica funciona tanto em grandes plateias quanto em pequenos clubes e é capaz de seduzir qualquer leigo. É uma música universal, que agrada a todos os nossos sentidos, tem uma dimensão social. Essa é a principal razão para a popularidade atual eu acho. A cena underground por anos recusou-se a trabalhar sua imagem, mas os meios de comunicação começaram a perceber que todo fim de semana em todo o mundo milhões de pessoas dançam em clubes e festivais ao som de discos que vendem apenas alguns exemplares, o que é um paradoxo! Mas é por isso que é o techno é uma música social, é por excelência unificadora. É a música da comunhão da essência coletiva.

TDJS – E como tem sido ver a Copa do Mundo no Brasil?

AGORIA – Incrível! Fui ver a primeira partida da França em Porto Alegre como convidado oficinal do governador, ao lado do ministro dos esportes da França e o cônsul. Quero ir sempre a partidas de futebol nessas condições hehehehe! O público brasileiro é o mais caloroso que eu conheço, fizemos “ola” umas 20 vezes pelo menos. O jogador Juninho (ex-Lyon, que é minha cidade de origem) estava lá, tão impressionado quando eu de ver a energia positiva que rolou no estádio.

 

Fonte:Todo Dj já Sambou

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