Festival IN-EDIT BRASIL homenageia Murray Lerner e exibe filmes de The Who, Bob Dylan e Jimi Hendrix
A obra do diretor vencedor do Oscar e redactor Murray Lerner ganhará atenção privativo durante a 7ª edição do IN-EDIT BRASIL – Festival Internacional do Documentário Musical, entre 1 a 12 de julho, em São Paulo, e de 14 a 19 de julho, em Salvador.
Lauryn Hill, Usher e Mary S. Blige gravam covers de Nina Simone para promover documentário.
Cinco longas-metragens da rica obra de Lerner foram selecionados para serem mostrados durante esse período, entre eles, From Mao to Mozart: Isaac Stern in China. Vencedor do Oscar de Melhor Documentário em 1981, o filme retrata a ingressão do maestro Isaac Stern na Orquestra Sinfônica Nacional da China, anos depois de o país asiático ter pretérito por um período de dura repressão a manifestações de viés ocidental, durante a Revolução Cultural de Mao Tsé-Tung.
Fundador do Melvins volta a criticar doc sobre Kurt Cobain: “Sei que não é verdade”.
Festival, registro das edições de 1963 a 1965 do Newport Folk Festival, com apresentações de Johnny Cash, Joan Baez, Bob Dylan, Howlin’ Wolf e outros, indicado ao Oscar em 1967, também será exibido.
Documentário sobre Daft Punk terá entrevistas com Kanye West e Pharrell Williams.
Assim porquê The Other Side of the Mirror: Bob Dylan at the Newport Folk Festival, que acompanha a polêmica transição do músico até o uso da guitarra elétrica durante a dez de 1960, Listening to You: The Who at the Isle of Wight 1970, retrato de show do The Who na ilhéu inglesa, e Jimi Hendrix at the Isle of Wight, registro do último show de Hendrix na Inglaterra, em 1970, duas semanas antes da morte do mito da guitarra.
Fundando em 2003 em Barcelona, Espanha, o IN-EDIT BRASIL deve mostrar em 2015 aproximadamente 60 filmes nacionais e estrangeiros, a maioria deles inéditos no rodeio mercantil, em seis salas de cinema de São Paulo e na sala Walter da Silveira, em Salvador. S horário das exibições será anunciado nos próximos dias.
IN-EDIT BRASIL – 7º Festival Internacional do Documentário Musical,
de 01 a 12 de julho, em São Paulo, e de 14 a 19 de julho, em Salvador
Salas (São Paulo):
Cinesesc (ingresso a R$ 12, R$ 6)
Cine Olido (ingresso a R$ 1)
Centro Cultural São Paulo (ingresso a R$ 1)
CCSP, Sala Paulo Emilio Sales Gomes (ingresso a R$ 1)
Cinemateca Brasileira (gratuito)
Matilha Cultural (gratuito)
Em Salvador, na sala Walter da Silveira.
Programação: http://www.in-edit-brasil.com/program.
Fonte:Rolling Stone Brasil
Há 50 anos, Bob Dylan gravava “Like a Rolling Stone”: saiba porquê surgiu a melhor música de todos os tempos
Há exatos 50 anos Bob Dylan entrou no Studio A, da Columbia Records, em Nova York, para gravar “Like a Rolling Stone”, aclamada a melhor música de todos os tempos pela Rolling Stone (veja cá). A música chegou às lojas somente um mês depois, alcançando o segundo lugar das paradas setentrião-americanas (detrás de “Help!”, dos Beatles) e influenciou uma geração inteira de músicos.
Galeria: as oito maiores canções de Bob Dylan.
“Aquele estouro [do início da música] soou porquê se alguém tivesse chutado e lhano a porta da sua mente”, disse Bruce Springsteen quando Bob Dylan entrou no Hall da Fama do Rock and Roll, em 1988. “Quando eu tinha 15 anos e escutei ‘Like a Rolling Stone’, ouvi um rosto que tinha coragem para assumir o mundo inteiro, e que me fez sentir porquê se eu tivesse que fazer isso também.”
Surgimento
Um mês antes de gravar “Like a Rolling Stone”, Dylan estava na Europa encerrando a turnê solo acústica registrada no documentário Don’t Look Back, de M.A. Pennebaker. A elétrica “Subterranean Homesick Blues” estava tocando no rádio há três meses, mas os shows dele ainda eram acústicos e as músicas de protesto porquê “The Lonesome Death of Hattie Carroll” e “The Times They Are-A Changin’” estavam cravadas nos setlists.
Bob Dylan através das décadas – 17 capas da Rolling Stone EUA estampadas por ele.
Contudo, em qualquer lugar da turnê, Dylan começou a rascunhar um texto longo e em formato livre que ele comparou a “vomitar”. “[Aquilo era] só alguma coisa ritmado em um papel, tratando-se do meu ódio manente”, disse ele. “Direcionado a qualquer ponto que era honesto.”
Ele voltou a Woodstock quando a turnê terminou e continuou a trabalhar naquilo. “Os dois primeiros versos, que rimavam ‘kiddin’ you’ com ‘didn’t you’, simplesmente me nocautearam”, disse Dylan à Rolling Stone EUA em 1988. “E quando eu cheguei nos malabaristas, cavalos cromados e a princesa na torre, aquilo tudo ficou muito grande.”
Bob Dylan queria fazer disco com Beatles e Rolling Stones em 1969; entenda a história.
G uma melodia venenosa, mas ele nunca revelou publicamente a inspiração para ela, assumindo que possa ser até mesmo uma única pessoa. Chutaram que a “Miss Lonely” pode ser qualquer um, de Edie Sedgwick e Marianne Faithful, ou até Joan Baez. Mas a resposta certamente não é tão simples.
Gravação
“Like a Rolling Stone” foi ganhando forma em 15 de junho de 1965, quando Dylan começou a trabalhar no álbum Highway 61 Revisited. A quarta tentativa de gravar a música, em 16 de junho foi a definitiva – que foi lançada –, mas Dylan e a filarmónica que o acompanhou – Mike Bloomfield na guitarra, Paul Griffin no piano, Bobby Gregg na bateria e Joseph Macho no grave, com Al Kooper nos teclados e Tom Wilson porquê produtor – ainda tocaram a fita outras 11 vezes.
Os 10 maiores álbuns duplos de todos os tempos, segundo os leitores da Rolling Stone EUA.
“[As sessões com Dylan] eram todas incomuns porque eram muito rápidas”, disse Kooper que, acidentalmente, criou as partes de teclados para a fita. “Nem sequer sei porquê ele consegue trovar rápido daquele jeito. Há muitas palavras colocadas. Tenho uma transcrição da sessão completa e nenhum take chega perto da versão masterizada.”
“Like a Rolling Stone” chegou às lojas em 20 de julho, poucos dias antes do Newport Folk Festival no qual Dylan tocou a música ao vivo porquê secção do primeiro show elétrico dele em todos os tempos – uma história tão contada que já foi tema de livros inteiros.
Galeria: as melhores covers da última dez.
Ao término do mês, Dylan retornou ao Studio A para finalizar Highway 61 Revisited, tendo trocado o produtor Tom Wilson por um novo, Bob Johnston. Eles concluíram em 6 de agosto, data que marcou o último dia em que Dylan gravou com Mike Bloomfield – ainda que, em entrevista à Rolling Stone EUA em 2009, Dylan o tenha escolhido porquê melhor guitarrista com quem já trabalhou.
Bob Dylan – Like a Rolling Stone (Live… por toma-uno
Recepção
A gravadora Columbia não tinha muitas esperanças para “Like a Rolling Stone” – já que era uma música de seis minutos de duração e tão dissemelhante da obra anterior de Dylan –, mas ela tornou-se o single mais espargido da curso do cantor.
Dez grandes shows da história do Grammy.
A música decepcionou muitos puristas do folk no processo, mas transformou Dylan em uma estrela do rock no momento exato em que a cena folk estava se dissipando. Ele terminou todos os shows da lendária turnê mundial de 1965/66 com “Like a Rolling Stone”, e atualmente ele tocou-a 2.024 vezes, detrás somente de “All Along the Watchtower”.
Fonte:Rolling Stone Brasil
Bob Dylan revela que, se tivesse que voltar no tempo, seria professor de história
Em uma rara entrevista para a matéria de capa da revista AARP, Bob Dylan comentou que, se tivesse que refazer a vida dele, ele seria professor de história em escolas de ensino fundamental e médio. Segundo o músico de 73 anos de idade, atualmente, ele estaria “provavelmente” ensinando a história de Roma ou teologia.
Galeria: as oito maiores canções de Bob Dylan.
Como consequência de ter escolhido seguir carreira na música, entretanto, Dylan está lançando um novo álbum, desta vez, apenas com covers de Frank Sinatra. À revista que deu entrevista, o músico norte-americano ofereceu 50 mil cópias do disco para serem distribuídas aos leitores.
Shadows In the Night será lançado oficialmente em 3 de fevereiro e já teve a faixa “Stay With Me” lançada. A música, composta por Jerome Moross e Carolyn Leigh, é uma das 10 canções associadas a Frank Sinatra que aparecerão no álbum.
Bob Dylan queria fazer disco com Beatles e Rolling Stones em 1969; entenda a história.
“Foi um grande privilégio fazer este disco”, disse Dylan em um comunicado divulgado recentemente. “Queria fazer algo como isso há muito tempo, mas nunca tive coragem de pegar arranjos complicados, com 30 instrumentos, e reduzi-los para uma banda com cinco músicos. Esta é a chave de todas as performances [presentes no álbum].”
Ouça “Stay With Me” abaixo.
Fonte:Rolling Stone Brasil