Durante show na Suécia, Madonna faz discurso emocionado sobre atentados em Paris
Enquanto Foo Fighters e U2 se viram forçados a cancelar ou adiar shows na Europa em decorrência dos atentados terroristas da sexta-feira passada, 13, em Paris, cometidos pelo Estado Islâmico, Madonna decidiu ir adiante com a turnê Rebel Heart. A diva se apresentou em Estocolmo, Suécia, um dia depois da tragédia na França e, às lágrimas, fez um emocionante discurso sobre o ocorrido.
Artistas prestam homenagens as famílias e as vítimas dos ataques terroristas em Paris .
“Tem sido difícil na verdade fazer o show. Porque, de diferentes formas, eu me senti dividida. Por exemplo, por que eu estou aqui em cima dançando e me divertindo quando pessoas estão chorando a perda de pessoas amadas?”, questionou a cantora.
Eagles of Death Metal volta aos Estados Unidos após atentado durante show da banda em Paris.
“Porém, isso é exatamente o que essas pessoas querem que a gente faça. Eles querem nos calar. Eles querem nos silenciar. E não vamos deixá-los. Existem pessoas que não têm respeito pela vida humana e existem pessoas que fazem atrocidades, coisas degradantes e imperdoáveis para seres humanos”, continuou ela em um discurso de seis minutos.
Conheça a banda Eagles of Death Metal, que se apresentava em Paris quando ataque terrorista aconteceu.
“Mas não vamos nunca, nunca, mudar o mundo onde vivemos se não mudarmos nós mesmos. Se não mudarmos a forma como tratamos o outro diariamente. A forma como mudamos o mundo não é elegendo outro presidente, não é matando mais uma centena de pessoas. Precisamos começar a tratar todo ser humano com dignidade e respeito e essa é a única coisa que vai mudar o mundo.”
Assista ao discurso
Depois de um longo momento de silêncio em respeito às 129 pessoas mortas nos ataques em Paris até aqui, 89 deles durante um apresentação da banda norte-americana Eagles of Death Metal, Madonna tocou uma versão acústica de “Like a Prayer”. Ela também interpretou o clássico da música francesa “La Vie En Rose”. A artista só volta aos poucos novamente em janeiro para espetáculos de sua turnê pela América do Norte.
Fonte:Rolling Stone Brasil
Taylor Swift critica Apple, empresa recua e decide remunerar artistas durante período de teste do serviço de streaming
A cantora Taylor Swift reforçou nos últimos dias a insatisfação dela com os serviços de streaming músico. Depois de ter retirado a produção artística dela do Spotify, no final de 2014, agora a setentrião-americana publicou uma epístola ocasião à Apple manifestando o insatisfação com o início da Apple Music.
Serviço de streaming Apple Music é lançado com a presença do rapper Drake.
“Tenho certeza de que vocês sabem que a Apple Music vai oferecer um projecto de três meses gratuito a qualquer um que assinar o serviço. Não tenho certeza, mas, se vocês sabem que a Apple Music não vai remunerar os compositores, os produtores e os artistas por esses três meses. Isso é chocante e completamente contra os princípios dessa progressista e historicamente generosa empresa”.
Saiba quem são as cinco pessoas mais poderosas no mundo do streaming músico.
“Não pedimos a vocês iPhones de perdão. Por obséquio, não nos peçam para fornecer musicas sem indemnização financeira. Nós acompanhamos o sucesso astronômico que a Apple tem feito e sabemos que essa empresa incrível tem quantia para remunerar os artistas”, completa a epístola de Taylor.
Saiba quem são as cinco pessoas mais poderosas no mundo do streaming músico.
S protesto surtiu efeito e a Apple declarou por meio de Eddy Cue, vice-presidente de softwares e serviços de internet, no Twitter, que “#AppleMusic vai pagará os artistas pelo streaming, até mesmo durante a período gratuita de teste. Escutamos você Taylor Swift. Com paixão, Apple”.
We hear you @taylorswift13 and indie artists. Love, Apple
— Eddy Cue (@cue) June 22, 2015
#AppleMusic will pay artist for streaming, even during customer’s free trial period
— Eddy Cue (@cue) June 22, 2015
Em sua epístola, Taylor Swift faz questão de manifestar que a reclamação não é sobre ela – “felizmente estou no meu quinto álbum e posso sustentar a mim, minha margem e toda a equipe fazendo shows” -, mas sobre novos artistas, compositores, produtores que não serão pagos pelos seus trabalhos.
Spotify aposta em streaming de vídeos e notícias online.
A Apple Music, diferentemente do Spotify e da maioria dos serviços de streaming disponíveis no Brasil, não oferecerá nenhum programa livre de pagamento em seguida os três meses iniciais, roupa elogiado pela cantora – “Acho que isso é um belo progresso”. Haverá dois planos, um familiar, a US$ 14,90 e outro individual, a US$ 9. Não está confirmado se o valor em dólar será mantido para clientes brasileiros.
Fonte:Rolling Stone Brasil