Exclusivo: conheça Real, psicodélico disco de estreia de Frabin

Por Lucas Brêda

S prolongamento de bandas porquê o Tame Impala e compositores porquê Mac DeMarco vem começando a influenciar uma geração de músicos mundo a fora. Exemplo disso é o paraense radicado em Santa Catarina Victor Fabri, cujas guitarras e teclados recheados de efeito não negam a inspiração nas sonoridades viajadas vindas do exterior.

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S primeiro álbum de inéditas de Fabri – que, artisticamente, assina porquê Frabin – sai esta sexta-feira, 20, pelos selos Balaclava e Midsummer Madness, e revelado com exclusividade no Sobe o Som, da Rolling Stone Brasil. S disco labareda-se Real (“Queria que fosse alguma coisa tanto em inglês quanto em português”, explica o músico) e traz 12 faixas cantadas nas duas línguas, com Frabin cuidando de todos os instrumentos na gravação.

“Era meu natalício, e eu falei para o meu pai que eu queria isso, gravar em morada”, conta Frabin sobre a ocasião entre o término de 2013 e o início de 2014 em que surgiu a teoria do projeto solo dele. “Meu pai me deu uma ajuda em quantia para um comprar as paradas, microfones e tudo mais”. Ele montou o estúdio granjeiro e começou a transformar as ideias musicais e riffs em canções, sozinho.

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As bases tanto do EP de estreia dele, Selfish (2014), quanto de Real são os arquivos do programa Guitar Pro – o qual Frabin usa para conceber – produzidos pelo músico ao longo dos últimos meses. “Peguei os que eu mais gostei e desenvolvi para o EP”, conta ele. “Sou meio interesseiro, paladar de fazer as coisas sozinho. Fiz assim porque quero ter controle de tudo.”

Frabin não somente compôs, porquê gravou, editou e fez a arte da capote praticamente tudo por conta própria. Ele só obteve ajuda externa quando decidiu polir melhor a sonoridade do disco, mormente devido às experiências com Selfish. “Por mais que eu goste [do som do EP], não cheguei ao timbre que eu queria”, admite.

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Por isso, Frabin contou com auxílio na mixagem nos estúdios Pimenta do Reino, de Florianópolis, e com a masterização de Rob Grant – venerado nos últimos anos no universo psicodélico por ter trabalhado na produção de Innerspeaker, disco de estreia do Tame Impala – no estúdio Poon’s Head na Austrália. “Não é o 100%, a sonoridade dos sonhos, mas foi uns 90%”, diz Frabin, simultaneamente exigente e orgulhoso.

Além das influências supracitadas, Real bebe na manancial do dream pop e do shoegaze setentrião-americano, além de tanger pop e anos 1980 em algumas faixas (“Bad Vibes” é um exemplo). Quando canta em português, Frabin se aproxima esteticamente dos conterrâneos – e “companheiros” de Balaclava Records – Terno Rei, Quarto Negro e Câmera, apesar de ter uma abordagem mais processada e do dedo.

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“P o que eu quero fazer da minha vida – por mais que seja difícil”, assume o paraense de 21 anos de idade, a término de dar sequência à curso músico. Com Real finalmente lançado, ele pretende montar um show (por terem sido feitas individualmente, as canções nunca haviam sido reproduzidas ao vivo) e rodar o quanto for provável. “Quero focar bastante nisso”, diz. Ele já tem shows marcados em Curitiba (27 deste mês), São Paulo (28) e Sorocaba (29).

Abaixo, conheça Real, a estreia em disco de Frabin

Fonte:Rolling Stone Brasil

Exclusivo: Kelton canta e comenta o disco de estreia Distraído Concentrado em vídeo

S cantor e compositor brasiliense Kelton estreou em disco leste ano. Ele lançou Distraído Concentrado, com nove faixas inéditas, dando sequência aos dois primeiros EPs: Todo Amor do Mundo (2014) e Manha (2013). Em vídeo individual da Rolling Stone Brasil – aquém –, Kelton comenta o álbum e canta o single “Sem Mágoa”.

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“Acho que essa música resume um pouco esse disco”, analisa o brasiliense sobre a fita. “P uma música que tem uns arranjos um pouco mais carregados, com um pouco mais de guitarras, um pouco mais de pulsação, eu diria. Mas não deixa de ser uma prolongamento do que eu fiz nos trabalhos anteriores. Tem um pouco da delicadeza que eu tentei colocar nos EPs já lançados.”

Na ocasião da gravação o vídeo, Kelton se apresentou no terraço do prédio do Red Bull Brasília, integrando o festival lugar Móveis Convida 2015. Ele aparece cantando a balada “Sem Mágoa” com a cidade natal ao fundo, com as casas iluminadas à noite. Kelton demonstra a desenvoltura e profundidade vocal, um dos maiores trunfos do cantor nos primeiros trabalhos.

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“G sempre um mistério ver porquê as pessoas vão receber essas músicas, porquê elas vão ser digeridas pelo público”, acrescenta Kelton, também no vídeo. “Mas estou muito feliz com esse trabalho, acho que esse é um disco no qual eu coloquei muito esforço, muito suor, e só espero que as pessoas gostem das minhas músicas.”

Assista ao vídeo de Kelton aquém.

Abaixo, ouça a íntegra do álbum Distraído Concentrado.

Fonte:Rolling Stone Brasil

Capa do novo disco do Jota Quest foi feita por OsGemeos; veja

S Jota Quest lançará um novo disco de estúdio no próximo dia 20 de novembro. Ainda sem título, o oitavo álbum da curso dos mineiros tem a capote estampada por um grafite da dupla brasileira OsGemeos, feito no ateliê deles, em São Paulo, e fotografado para o lançamento do Jota Quest.

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S figura criado de maneira exclusiva pelos artistas traz dois personagens nas laterais, fazendo referência à black e funk music e aos sons das pistas de dança. S nome do Jota Quest aparece no meio, em destaque, estilizado em uma nascente personalizada, criada por OsGemeos.

Veja a cobertura aquém.

S sucessor de Funky Funky Boom Boom (2013) terá – novamente – uma parceria do Jota Quest com o compositor Arnaldo Antunes. S ex-Titãs é o responsável da letra da filete “A Vida Não Tá Fácil Pra Ninguém”, que abre o álbum. Eles voltam a criar em parceria mais de 13 anos depois do lançamento de “Tanto Faz”, do disco Discotecagem Pop Variada (2002).

Lembre porquê foi o segundo dia do festival Porão do Rock 2014, em Brasília, com show do Jota Quest.

Além do cantor e compositor paulista, o grupo mineiro fez “Mares do Sul” em colaboração – na constituição e produção – com o britânico Stuart Zender, baixista e produtor dos primeiros álbuns do Jamiroquai. Gravado no estúdio Minério de Ferro, em Belo Horizonte, o oitavo álbum do Jota Quest terá 13 faixas, com produção do setentrião-americano Jerry Barnes.

Fonte:Rolling Stone Brasil

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