Diretora de Que Horas Ela Volta?, Anna Muylaert participa de bate-papo em São Paulo
Celebrado pela sátira, Que horas ela volta? chega aos cinemas brasileiros com prêmios dos festivais de Sundance e Berlim na bagagem. S longa, que estreou em giro mercantil na última quinta, 27, vai lucrar uma sessão peculiar seguida de debate com a diretora Anna Muylaert na próxima quarta-feira, 2, no cinema Caixa Belas Artes, em São Paulo.
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Segundo a cineasta, o roteiro demorou murado de duas décadas para permanecer pronto, ela afirma que a teoria surgiu em 1995, com o promanação do primeiro fruto. “S chamado para maternidade para mim foi muito poderoso. Eu senti que o trabalho da mãe não era somente muito importante, porquê era sagrado. Mas ao mesmo tempo senti que esse era um trabalho desvalorizado na nossa cultura”, pondera Anna.
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“No meu contexto social o prática era entregar o desvelo quotidiano dos filhos para babás, cujos salários eram baixos. E muitas vezes essas mulheres eram obrigadas a deixar seus filhos com outras pessoas para poder trabalhar. Senti que na figura da babá estavam contidos vários paradoxos”, afirma a diretora.
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Na trama, Val (Regina Casé) é uma nordestina que deixa a filha em Pernambuco para trabalhar porquê babá numa família de classe subida em São Paulo. Treze anos mais tarde, ela tornou-se uma segunda mãe para o menino Fabinho. S enredo do do longa se inicia no momento em que Jéssica, filha da protagonista, vai para São Paulo prestar vestibular.
Sessão de Que Horas Ela Volta? e conversa com Anna Muylaert
2 de setembro, quarta-feira, às 18h50
Caixa Belas Artes – Rua da Consolação, 2423 – Consolação, São Paulo
Ingressos: R$ 24 (há meia-ingressão)
Informações: www.ingresso.com.br
Fonte:Rolling Stone Brasil
The Babadook: entenda como uma diretora pouco conhecida fez um dos filmes mais assustadores em anos
A cineasta australiana Jennifer Kent (Babe – O Porquinho Atrapalhado na Cidade ) passou anos tentando fazer decolar vários filmes “estranhos e ambiciosos”. Mas, finalmente, ela tirou a sorte grande com The Babadook, um longa-metragem do gênero terror tão assustador que William Friedkin, diretor do clássico O Exorcista, classificou o título como a produção mais apavorante que já assistiu.
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Kent baseou The Babadook em Monster, curta-metragem lançado por ela em 2005, que conta a história de uma mãe que defende o filho de um bicho-papão. A diretora batizou a criatura com um nome derivado de um conto popular sérvio e juntou terror e melodrama maternal para criar uma fábula obscura enraizada na ansiedade da vida real.
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No filme, uma mãe atarantada que cria os filhos sozinha (interpretada por Essie Davis) é levada à loucura por um filho desobediente, obcecado em construir armas para destruir o monstro que, segundo ele, fugiu do livro. “A gente começa a perceber: ‘Ai meu Deus, o menino tinha razão’”, diz Kent. “Achei que o filme seria muito criticado por causa das falhas óbvias dela como mãe. Mas isso serviu para que muitas mulheres pudessem, simplesmente, enxergar um ser humano ali. Isso não se vê com muita frequência.”
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Com Essie Davis (A Lenda dos Guardiões), Daniel Henshall (As Horas Finais) e Noah Wiseman (The Gift), The Babadook ainda não tem data de estreia definida no Brasil.
Veja o trailer abaixo:
Fonte:Rolling Stone Brasil