Autor George R.R Martin defende polêmica cena de estupro de Game Of Thrones
S responsável da série de livros As Crônicas de Fogo e Gelo, George R.R Martin, se manifestou para proteger uma polêmica cena que ele sequer escreveu da série televisiva Game of Thrones, inspirada na sua famosa obra literária.
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A Entertainment Weekly, Martin justificou a presença de cenas porquê a do estupro da personagem Sansa Stark (Sophie Turner), recentemente vista pelo público em incidente da quinta temporada do programa.
“Estou escrevendo sobre guerra, que é sobre o que quase toda fantasia épica trata. Mas se você quer fazer isso e não retrata [violência sexual], logo existe um pouco fundamentalmente indigno nisso. Estupros, infelizmente, são secção da guerra até hoje. Não é um poderoso testamento para a raça humana, mas eu não acho que nós devamos fingir que isso não existe”.
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Na entrevista, Martin lembra ainda que escreve a reverência da Idade Média, quando não existia paridade sexual. “A América do século XXI também não é igualitária. Ainda existem barreiras contras as mulheres. Mas não é mais porquê em Mad Men, que foi minha idade”, diz ele, citando outro seriado de idade de sucesso.
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“Algumas pessoas podem expressar, ‘Ele não está escrevendo história, ele está escrevendo fantasia. Ele cria dragões, ele deveria ter criado uma sociedade igualitária’. Só porque você cria dragões, não significa que você pode colocar qualquer coisa que quiser. Tenho milhões de leitoras femininas que amam os livros e vêm até mim me expor que amam as personagens femininas”.
S enredo do megasucesso Game of Thrones não segue necessariamente os acontecimentos descritos em As Crônicas de Fogo e Gelo, dos quais sexto livro em breve será publicado.
Fonte:Rolling Stone Brasil
Michael Bay defende a continuidade da franquia Transformers: “Filmes devem entreter”
O diretor Michael Bay interrompeu enquanto a primeira pergunta ainda estava sendo feita. “O que aquela mulher está fazendo?”, questionou ele, com expressão de poucos amigos, apontando para o fim da sala. Era a moça que traduzia as perguntas e respostas de inglês para português (e vice-versa) no evento com a imprensa criado para promover o mais novo filme de Bay, Tranformers: A Era da Extinção, que estreou nesta quinta-feira, 17, nos cinemas do país. “Ah, ótimo! Pode continuar o seu trabalho. Desculpe-me!”, completou o encabulado, mas risonho diretor da franquia bilionária.
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A conversa serviu para descontrair o clima da entrevista coletiva realizada ao lado de Jack Reynor e Nicola Peltz, intérpretes de Shane Dyson e Tessa Yeager, o casal de protagonistas do filme – ao lado do personagem de Mark Wahlberg -, e o produtor Lorenzo Di Bonaventura.
No dia anterior, terça-feira, 16, o diretor participou do tapete vermelho e apresentou o filme na pré-estreia realizada em um cinema localizado na região da Lagoa, no Rio de Janeiro.
Passou em todas as salas, mas a aparição em cada uma delas se resumia a apresentar Reynor, Nicola e Di Bonaventura, fazer uma piada com o tamanho diminuto do vestido de Nicola e dizer que A Era da Extinção dará início a uma segunda trilogia.
Certamente, mais um sucesso indiscutível de bilheterias.A Era da Extinção já arrecadou US$ 750 milhões ao redor do mundo e pode chegar a US$ 1,1 bilhão, segundo especialistas – o mesmo valor arrecadado pelo filme anterior da franquia, O Lado Oculto da Lua, que saiu em 2011.
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E foi justamente este o ponto que Bay abordou durante a coletiva de imprensa. “Uma jornalista perguntou-me uma vez: Por que você não faz filme de arte?’ Mas isso é arte”, diz ele. “Vocês sabem quantas pessoas trabalharam para fazer um Bumblebee [robô amarelo que costuma ser o preferido do público jovem]? Quando as crianças olham para ele, elas choram, elas veem a alma dele, ouvem os barulhos. Você sabe quanto tempo trabalhamos para fazer o rosto dos robôs se expressarem?”
Di Bonaventura entende que “os críticos e o público estão fora de sintonia” quando o assunto é a baixa avaliação dos filmes da franquia diante dos especialistas, mas as bilheterias atingem números exorbitantes. “Filmes devem entreter”, diz Michael Bay. “Já vi 25 plateias de países diferentes gostarem, aplaudirem ao final do filme e se emocionarem.”
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A ação, desta vez, não se passa somente nos Estados Unidos. Os robôs gigantes vão até a China e Bay até sugere que o Rio de Janeiro foi estudado como uma possibilidade para receber a produção do filme. O produtor, contudo, afirma que é preciso que o governo forneça vantagens aos estúdios. “Hollywood é muito prática. Alguns países nos dão apoio e facilitam para que a gente possa gravar”, diz Di Bonaventura. “Como aconteceu em Hong Kong.”
Bay ainda contou como escolheu o novo trio de protagonistas humanos do filme, Raynor, Nicola e Wahlberg. “O Mark havia perguntado sobre o novo Transformers enquanto fazíamos Sem Dor, Sem Ganho [2013]. E ele já conhecia a Nicola, então teríamos todo o lance ‘pai e filha’. Com ela foi fácil. Com o Jack, não”, diz Bay, ainda sério, em uma óbvia piada (será?) capaz de deixar o jovem ator ao lado dele corado. “Tínhamos cinco atores e pedi o celular de Jack e liguei enquanto dirigia. O que é ilegal na Califórnia”, contou o diretor. Segundo Bay, durante dez segundos daquela ligação, Reynor ficou em silêncio após ouvir que não havia conseguido o papel. “Era uma brincadeira”, conta o diretor. “Mas queria que ele se lembrasse disso para o resto da vida”.
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Nicola e Reynor, obviamente, derreteram-se diante do patrão. Ela, de 19 anos, diz ter crescido com os filmes de Transformers, o que faz sentido, já que quando o primeiro longa foi lançado, em 2007, ela tinha apenas 12 anos. “E é tudo tão real”, diz a moça. “Estamos falando de robôs, o que obviamente não existe, mas Michael nos passa tantos detalhes que praticamente os vemos.” O coprotagonista ajuda a atriz nos elogios. “Todas as corridas de carro, explosões, tudo é real. Elas são caras, mas deixam o filme único. Éramos [Reynor e Nicola] dois atores de filmes independentes.”
Michael Bay, o grande alvo das perguntas, já que não havia participado de outras entrevistas realizadas à tarde, entende que o quarto filme da franquia lida com a noção de família. “É o Optimus Prime [líder dos robôs bonzinhos] defendendo a família dele. Assim como a saga do personagem de Mark Wahlberg. E isso é algo que me faz acreditar que é o que o mundo gostaria de ver. Alguém já chamou essa franquia de ‘filmes idiotas de robôs’, mas se quase um bilhão de pessoas assistiram, algo está errado.” O diretor havia dito, durante a promoção do terceiro filme da série, que aquele seria o último. Mas voltou para A Era da Extinção. Vai acontecer o mesmo agora, nesta nova trilogia? “Acabei de terminar dois anos de trabalho, cara”, diz ele, com sorriso no rosto. “Ainda não sei. Vou descansar.”
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Fonte:Rolling Stone Brasil