Taylor Swift critica Apple, empresa recua e decide remunerar artistas durante período de teste do serviço de streaming
A cantora Taylor Swift reforçou nos últimos dias a insatisfação dela com os serviços de streaming músico. Depois de ter retirado a produção artística dela do Spotify, no final de 2014, agora a setentrião-americana publicou uma epístola ocasião à Apple manifestando o insatisfação com o início da Apple Music.
Serviço de streaming Apple Music é lançado com a presença do rapper Drake.
“Tenho certeza de que vocês sabem que a Apple Music vai oferecer um projecto de três meses gratuito a qualquer um que assinar o serviço. Não tenho certeza, mas, se vocês sabem que a Apple Music não vai remunerar os compositores, os produtores e os artistas por esses três meses. Isso é chocante e completamente contra os princípios dessa progressista e historicamente generosa empresa”.
Saiba quem são as cinco pessoas mais poderosas no mundo do streaming músico.
“Não pedimos a vocês iPhones de perdão. Por obséquio, não nos peçam para fornecer musicas sem indemnização financeira. Nós acompanhamos o sucesso astronômico que a Apple tem feito e sabemos que essa empresa incrível tem quantia para remunerar os artistas”, completa a epístola de Taylor.
Saiba quem são as cinco pessoas mais poderosas no mundo do streaming músico.
S protesto surtiu efeito e a Apple declarou por meio de Eddy Cue, vice-presidente de softwares e serviços de internet, no Twitter, que “#AppleMusic vai pagará os artistas pelo streaming, até mesmo durante a período gratuita de teste. Escutamos você Taylor Swift. Com paixão, Apple”.
We hear you @taylorswift13 and indie artists. Love, Apple
— Eddy Cue (@cue) June 22, 2015
#AppleMusic will pay artist for streaming, even during customer’s free trial period
— Eddy Cue (@cue) June 22, 2015
Em sua epístola, Taylor Swift faz questão de manifestar que a reclamação não é sobre ela – “felizmente estou no meu quinto álbum e posso sustentar a mim, minha margem e toda a equipe fazendo shows” -, mas sobre novos artistas, compositores, produtores que não serão pagos pelos seus trabalhos.
Spotify aposta em streaming de vídeos e notícias online.
A Apple Music, diferentemente do Spotify e da maioria dos serviços de streaming disponíveis no Brasil, não oferecerá nenhum programa livre de pagamento em seguida os três meses iniciais, roupa elogiado pela cantora – “Acho que isso é um belo progresso”. Haverá dois planos, um familiar, a US$ 14,90 e outro individual, a US$ 9. Não está confirmado se o valor em dólar será mantido para clientes brasileiros.
Fonte:Rolling Stone Brasil