War, clássico jogo de tabuleiro, ganha versão online
A empresa Grow, responsável por partilhar War, anunciou o lançamento de uma versão online do tradicional jogo de tabuleiro. Já disponível no site da marca, War ainda ganhou aplicativos compatíveis com os sistemas IOS e Android.
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Na versão pra dispositivos móveis, é provável jogar em grupos de até seis pessoas de forma gratuita e sem que exista a premência de conexão com a internet. Já no modo multiplayer online, o usuário tem de comprar créditos para celulares e tablets ou uma assinatura mensal para a versão em computadores.
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Há ainda duas outras formas de jogar: um jogador pode enfrentar outro em celular ou tablet dissemelhante, já que o game oferece suporte multiplataforma. E a função singleplayer, na qual o jogador enfrenta o computador.
Fonte:Rolling Stone Brasil
Vidas Secas, clássico de Graciliano Ramos, ganha versão em HQ
Lançado em 1938, Vidas secas, de Graciliano Ramos, é um dos maiores clássicos da literatura brasileira. Por meio da jornada de Fabiano e sua família de retirantes em procura de comida, chuva e abrigo em uma romagem pelo sertão nordestino, o responsável fala das dificuldades de sobrevivência no campo e sobre relações de poder.
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Extremamente atual, a narrativa de Ramos ganhará uma versão em história em quadrinhos. S cartunista Arnaldo Branco, responsável pelo roteiro, e o ilustrador Eloar Guazzelli dão ao leitor a chance de olhar para o livro através de um novo ângulo.
Artistas da TV, cinema e música que lançaram livros em 2014.
A edição permite um olhar refinado aos detalhes, podendo ressaltar temas que talvez tenham pretérito despercebidos em uma leitura anterior. Para isso, a dupla foi leal ao texto original de Graciliano.
Vidas Secas
Graciliano Ramos
Páginas: 104
Preço: R Grupo Editorial Record
Fonte:Rolling Stone Brasil
Black Alien, que comemora dez anos do clássico Babylon by Gus, vê evolução no rap nacional
Por Luciana Rabassallo
Há dez anos Babylon by Gus – Vol. I – O Ano do Macaco, primeiro disco solo de Gustavo Black Alien, foi lançado. Com faixas como “Mister Niterói”, “From Hell do Céu” e “Estilo do Gueto”, o álbum é considerado um clássico e está na lista dos melhores trabalhos do hip-hop nacional. “Eu só queria fazer um disco, nunca passou pela minha cabeça fazer sucesso ou, simplesmente, fracassar”, conta o rapper em entrevista ao blog Cultura de Rua.
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“O que eu queria mesmo era esvaziar minha gaveta de guardados”, afirma Black Alien que sobe ao palco do Cine Joia, nesta quinta-feira, 11, em São Paulo, para revisitar o repertório do álbum. Apesar dos elogios da crítica especializada, Babylon by Gus – Vol. I – O Ano do Macaco não foi um sucesso comercial, como conta o músico: “Em um país com de 200 milhões de habitantes, vender 50 mil cópias não é muita coisa”. O fato, porém, não apaga os méritos do clássico.
Para o músico, um dos destaques do trabalho é a conotação atemporal: “Acho que há uma conjunção astral que faz com que o disco fique cada vez mais atual. Sempre que eu paro para ouvir o álbum, descubro coisas diferentes. Não mudaria absolutamente nada nele. É como um filho para mim”. Escrito e gravado em 55 dias, Babylon by Gus – Vol. I – O Ano do Macaco foi lançado em uma época não tão criativa do hip-hop nacional, como pondera Black Alien. “Os MCs brasileiros copiavam o flow dos gringos e traduziam as letras como se eles tivessem composto”.
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O rap brasileiro, segundo o músico, ainda não tinha uma identidade: “Também rolava um receio em falar sobre amor. Grande parte das letras eram sobre a violência, a polícia e as brigas entres os MC’s ou entre os coletivos. Hoje, evoluímos muito nesse sentido. O fato do Brasil ter entrado na rota de turnês de artistas interacionais de hip-hop fez com que os artistas buscassem melhorias. As letras hoje falam sobre temas mais amplos como política, amizade e problemas do nosso cotidiano”.
Black Alien avalia o momento do rap no Brasil com uma simples comparação da música que ele costuma consumir: “Há dez anos, se eu ficasse o dia inteiro em casa ouvindo discos de hip-hop, eu teria uma média de 20 álbuns. Destes, 16 eram de rap gringo e quatro de rap nacional. Hoje, se eu fizer a mesma coisa, a proporção é inversa: ouço 16 álbuns nacionais e apenas quatro de gringos. Falo disso com orgulho, pois sei que, ao lado de outros nomes que têm mais de uma década de carreira, fui um pouco responsável por essa mudança”.
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Desde Babylon by Gus – Vol. I – O Ano do Macaco, o ex-integrante do Planet Hemp não conseguiu mais lançar um álbum completo. O hiato, contudo, deve acabar em breve. “Estou fazendo um disco novo com muito carinho e cuidado. Apesar de ser um trabalho bem solar, ele ainda conta com alguns temas pesados. A grande diferença deste para o primeiro são as participações em vocais e letras.”
Enquanto o trabalho não fica pronto, o Mister Niterói, como é conhecido, tem visto shows e se inspirado na nova geração do rap: “O que mais tem me influenciado são as poucas apresentações que tenho visto de nomes como Flora Matos, Rael, Don L, Kamau e Rodrigo Ogi, além de KL Jay e Nuts, que são os meus DJ’s preferidos”.
Black Alien em São Paulo
11 de setembro (quinta-feira), às 23h
Cine Joia – Praça Carlos Gomes, 82 – Liberdade
Ingressos esgotados
Fonte:Rolling Stone Brasil