Eramos Carlos grava DVD e fala sobre canção censurada na década 1970: “Pelo menos eu consegui gravá-la”
Nesta sexta, 24, e sábado, 25, Erasmo Carlos apresenta no Tom Jazz, em São Paulo, o show Meus Lados B. Será uma chance única para ver Erasmo tocando canções que ele raramente (ou nunca) apresenta no palco. São faixas retiradas de álbuns cultuados como Carlos, Erasmo (1971), Sonhos e Memórias (1972) e Projeto Salva Terra (1974), entre outros.
Veja as capas das 100 primeiras edições publicadas pela Rolling Stone Brasil.
Em entrevista exclusiva ao site da Rolling Stone Brasil, o Tremendão conta como surgiu a ideia do show: “Em 2013, eu participei de um projeto no Rio de Janeiro chamado Inusitados. Nele, vários artistas como Frejat, Elza Soares e Arnaldo Antunes, tiveram que fazer uma apresentação diferente, fazendo algo que não apresentam normalmente. Eu também participei e toquei um repertório que ficou longe dos hits da Jovem Guarda e das faixas dos meus discos mais recentes e que eu estava divulgando. Gostei muito de resgatar este material. A minha banda curtiu tocar estas canções, foi muito espontâneo”.
A experiência deu tão certo que Erasmo resolveu mostrar este lado alternativo dele para o público de São Paulo. E vai também vai aproveitar a oportunidade para gravar um DVD. Dentre as cerca de 20 faixas que serão apresentadas, está a polêmica “Maria Joana”, que saiu originalmente no álbum Carlos, Erasmo.
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O músico relembra como surgiu a letra desta ode a maconha, assinada por ele e por Roberto Carlos: “O começo da década de 1970 era um período em que a contracultura era algo muito forte e todo mundo falava sobre o assunto. Naturalmente a censura implicou com a música e ela não pode ser executada nas rádios. Pelo menos eu consegui gravá-la”.
Outra canção cultuada e que fará parte do show é “Cachaça Mecânica”, do álbum Projeto Salva Terra. “Esta foi um grande sucesso na Europa, especialmente na Holanda. Fui convidado a me apresentar no país por acusa dela”, recorda o Erasmo. “Os caras não queriam rock lá, preferiam algo com uma pegada mais brasileira. Acho que, por isso, a música fez sucesso.
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“Vou Ficar Nu Para Chamar Sua Atenção” uma pérola da época do final da Jovem Guarda, também será resgatada. “Essa é do filme Roberto Carlos e Diamante Cor de Rosa (1970). Acho que eu nunca a cantei ao vivo”, esclarece Erasmo. Depois destas apresentações especiais, ele volta à programação normal e segue com o show do álbum Gigante Gentil, que foi lançado em 2014 e acabou de ganhar o Grammy Latino.
Fonte:Rolling Stone Brasil
Pete Doherty divulga canção em homenagem a Amy Winehouse; ouça
Um dos líderes do Libertines, Pete Doherty lançou um single em homenagem à cantora Amy Winehouse, morta em 2011. A canção é “Flags Of The Old Regime”, e – segundo o NME – terá todo o lucro cedido à instituição Amy Winehouse Foundation, que trabalha na conscientização de jovens em relação ao uso indevido de álcool e drogas.
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“Flags Of The Old Regime” é uma bonita balada, levada ao violão, com o jeito de cantar desleixado do vocalista do Libertines. O single foi produzido por Stephen Street – que também toca violão e percussão –, e conta com Jamie Morrison (bateria) e Drew McConnell (baixo) – ambos do Babyshambles – e arranjos de cordas de John Metcalfe.
Ouça “Flags Of The Old Regime” abaixo.
Recentemente, O Libertines retornou, anunciou um novo acordo com a gravadora Virgin EMI, e confirmou as pretensões de lançar o terceiro álbum da carreira este ano. De acordo com o site Pitchfork, o contrato foi assinado na Tailândia, onde Pete Doherty esteve em reabilitação do uso de drogas.
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“Não sei nem o que dizer, estou muito feliz!”, comentou o músico em comunicado divulgado à imprensa, na ocasião. “Foi um dia lindo.” Carl Barât, o outro pilar do grupo, também comentou a novidade, dizendo que o contrato com uma gravadora seria “uma nova era e um novo começo para o Libertines”.
Fonte:Rolling Stone Brasil
Kendrick Lamar revela poderosa nova canção em programa de TV; assista
Kendrick Lamar decidiu fazer valer a última apresentação musical do programa norte-americano Colbert Report, que chega ao fim na próxima quinta, 18. Ele revelou uma poderosa nova canção, ainda sem título, que traz atmosfera experimental e flertes com jazz. Nos versos, o rapper explora o fato de pessoas de diferentes raças darem diferentes recomendações a ele.
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Ao contrário de “i”, a nova música é agressiva e cresce em intensidade junto aos versos do rapper. “i” havia sido o primeiro single do novo disco – que dificilmente será lançado ainda este ano – a ser divulgado por Lamar – assista ao clipe da canção.
Paralelamente ao trabalho no sucessor de good kid, m.A.A.d city (2012), que pode ou não ficar pronto em 2014, Lamar recentemente contribuiu com Flying Lotus na faixa de You’re Dead! “Never Catch Me”, e fez uma aparição surpresa em um show do Prince para apresentar a rara faixa “What’s My Name”. Quando o novo álbum sair, o rapper promete “agressividade e emoção” com produção de Dr. Dre e Digi+Phonics.
Kendrick Lamar canta músicas de Eminem e 50 Cent em karaokê; assista.
Durante o Colbert Report, Lamar ainda cedeu uma entrevista ao apresentador do programa, comentando que prefere ser visto como um escritor do que como um cantor. “Tenho orgulho disso. Tem muito mais a ver com contar histórias do que juntar palavras que rimam,” disse Lamar.
Assista abaixo à apresentação na nova música e à entrevista.
Fonte:Rolling Stone Brasil