Crítica: Ponte dos Espiões é um preciso retrato de como funcionavam os bastidores da Guerra Fria

Chega aos cinemas do Brasil nessa quinta-feira, 21, Ponte dos Espiões, filme histórico dirigido por Steven Spielberg e estrelado por Tom Hanks. A trama conta uma história verídica pouco conhecida. No final de 1950, no auge da Guerra Fria, os norte-americanos desconfiavam de tudo o que vinha da União Soviética e de trás da chamada Cortina de Ferro e vice-versa.

Em 1957, depois de uma intrincada caçada, o FBI aprisiona o estóico Rudolf Abel (Mark Rylance), um espião russo que se disfarça de artista em Nova York. Ele estaria transmitindo segredos de estado relativos à energia nuclear. Para defendê-lo, a promotoria pública aponta o íntegro James B. Donovan (Hanks), que naquele momento era sócio de uma firma de advocacia que mexia com seguros.

A família e os amigos de Donovan não querem que ele aceite o caso impopular. Mas ele não só aceita o caso, como defende Abel com garra e consegue livrar o espião de uma pena de morte certa, que era a vontade da opinião pública. Donovan a principio é hostilizado, mas o risco que ele assumiu era calculado. Ele tem um bom argumento: é melhor manter Abel vivo e seguro, já que ele poderia ser útil em alguma ocasião, como uma futura troca de prisioneiros. E isso exatamente o que acontece poucos anos depois.

Em 1960, na União Soviética, o piloto Francis Gary Powers (Austin Stowell) é aprisionado depois que o avião U-2 dele é abatido. O neutro Donovan, então é designado a cumprir uma importante missão para o governo, embora ele faça isso não oficialmente. Ele segue para sinistra Alemanha Oriental para servir como negociador: ele tem que trocar Abel por Powers. Mas o advogado quer fazer um “dois por um”: contra à vontade de todos, também entraria no rolo Frederic L. Pryor (Will Rogers), um ingênuo estudante norte-americano de economia que estava na Alemanha no local e no horário errado.

Em meio à construção do Muro de Berlim, Donovan, em condições nada favoráveis, encontra vários membros do governo da União Soviética e da Alemanha. O jogo de negociação é longo e tortuoso – os russos e alemães estão sempre desconfiados e os agente da CIA mais atrapalham do que ajudam Donovan. Mas depois de muito vai e vem, todas as partes saem satisfeitas. Ponte dos Espiões na verdade parece com dois filmes em um: no começo, é uma filme de tribunal, mostrando como foi a captura e o julgamento de Abel nos Estados Unidos.

Depois, com ação na Europa, o longa se transforma em uma produção de espionagem clássica. Mas apesar de algumas cenas mostrando cidadãos alemães da Alemanha Oriental sendo fuzilados tentando passar para o lado ocidental do Muro de Berlim, Ponte dos Espiões não é abertamente violento ou perturbador.

O longa é um preciso retrato de como funcionavam os bastidores do jogo político entre os Estados Unidos e os países comunistas, quando seus dirigentes não conseguiam suportar olhar na cara um do outro. Hanks está bem como sempre, aqui vivendo o confiável Donovan, mas quem rouba a cena é o ator britânico Rylance como o enigmático Abel, que pode – ou não – saber demais. Com roteiro de Matt Charman e dos irmãos Ethan e Joel Coehn, Spielberg conta esta complicada historia com verve e inteligência. A reconstituição de época também é um dos pontos altos do filme.

Fonte:Rolling Stone Brasil

Crítica: Ponte dos Espiões é um preciso retrato de porquê funcionavam os bastidores da Guerra Fria

Chega aos cinemas do Brasil nessa quinta-feira, 21, Ponte dos Espiões, filme histórico dirigido por Steven Spielberg e estrelado por Tom Hanks. A trama conta uma história verídica pouco conhecida. No final de 1950, no auge da Guerra Fria, os setentrião-americanos desconfiavam de tudo o que vinha da União Soviética e de trás da chamada Cortina de Ferro e vice-versa.

Em 1957, depois de uma intrincada caçada, o FBI aprisiona o perseverante Rudolf Abel (Mark Rylance), um espião russo que se disfarça de artista em Nova York. Ele estaria transmitindo segredos de estado relativos à vigor nuclear. Para defendê-lo, a promotoria pública aponta o íntegro James B. Donovan (Hanks), que naquele momento era sócio de uma firma de advocacia que mexia com seguros.

A família e os amigos de Donovan não querem que ele aceite o caso impopular. Mas ele não só aceita o caso, porquê defende Abel com garra e consegue livrar o espião de uma pena de morte certa, que era a vontade da opinião pública. Donovan a principio é hostilizado, mas o risco que ele assumiu era calculado. Ele tem um bom argumento: é melhor manter Abel vivo e seguro, já que ele poderia ser útil em alguma ocasião, porquê uma futura troca de prisioneiros. E isso exatamente o que acontece poucos anos depois.

Em 1960, na União Soviética, o piloto Francis Gary Powers (Austin Stowell) é enclausurado depois que o avião U-2 dele é alquebrado. S neutro Donovan, logo é eleito a executar uma importante missão para o governo, embora ele faça isso não oficialmente. Ele segue para sinistra Alemanha Oriental para servir porquê negociador: ele tem que trocar Abel por Powers. Mas o jurista quer fazer um “dois por um”: contra à vontade de todos, também entraria no rolo Frederic P. Pryor (Will Rogers), um ingênuo estudante setentrião-americano de economia que estava na Alemanha no lugar e no horário incorrecto.

Em meio à construção do Muro de Berlim, Donovan, em condições zero favoráveis, encontra vários membros do governo da União Soviética e da Alemanha. S jogo de negociação é longo e tortuoso – os russos e alemães estão sempre desconfiados e os agente da CIA mais atrapalham do que ajudam Donovan. Mas depois de muito vai e vem, todas as partes saem satisfeitas. Ponte dos Espiões na verdade parece com dois filmes em um: no primícias, é uma filme de tribunal, mostrando porquê foi a conquista e o julgamento de Abel nos Estados Unidos.

Depois, com ação na Europa, o longa se transforma em uma produção de espionagem clássica. Mas apesar de algumas cenas mostrando cidadãos alemães da Alemanha Oriental sendo fuzilados tentando passar para o lado ocidental do Muro de Berlim, Ponte dos Espiões não é claramente violento ou perturbador.

S longa é um preciso retrato de porquê funcionavam os bastidores do jogo político entre os Estados Unidos e os países comunistas, quando seus dirigentes não conseguiam suportar olhar na face um do outro. Hanks está muito porquê sempre, cá vivendo o confiável Donovan, mas quem rouba a cena é o ator britânico Rylance porquê o esfíngico Abel, que pode – ou não – saber demais. Com roteiro de Matt Charman e dos irmãos Ethan e Joel Coehn, Spielberg conta esta complicada historia com verve e lucidez. A remontagem de era também é um dos pontos altos do filme.

Fonte:Rolling Stone Brasil

Emicida lança minidocumentário que mostra os bastidores do impactante clipe “Boa Esperança”

Por Luciana Rabassallo

S rapper Emicida divulgou nesta quinta-feira, 30, um minidocumentário com os bastidores da gravação do clipe “Boa Esperança”, que tem direção de João Wainer (Junho) e Kátia Lund (Cidade de Deus). A melodia é o primeiro single de Sobre Crianças, Quadris, Pesadelos e Lições de Casa, segundo disco de estúdio do rapper paulista que chegará aos ouvidos dos fãs em agosto.

Emicida expõe a luta de classes e o preconceito racial no impactante clipe de “Boa Esperança”.

“S Brasil precisa discutir duas coisas. A primeira é a escravidão e a o segunda é o modus operandi da escravidão, que até hoje está presente nas relações de trabalho no país. Uma pessoa te remunerar por um serviço não significa que aquela pessoa em estância alguma é dona de você. Ela não tem poder para fazer qualquer exigência que não seja aquele serviço que ela está te pagando”, diz Emicida, logo no prelúdios do vídeo.

Veja o documentário

A trama gira em torno de um grupo de empregados de uma mansão – em sua maioria negros -, que se rebelam depois anos de doesto dos empregadores. S elenco conta com o próprio rapper, além de Domenica e Jorge Dias, filhos de Mano Brown, e a padrão Michelli Provensi. Ainda participam Divina Cunha e Raquel Guimarães Dutra, moradoras da ocupação Mauá, no meio de São Paulo, e Dona Jacira, mãe do músico. As três última já exerceram a profissão na vida real e, no curta-metragem, falam sobre a idade em que trabalhavam domésticas.

Exclusivo: Racionais MC’s falam sobre o disco Cores & Valores e revelam planos para um novo lançamento.

Veja o clipe de “Boa Esperança” aquém:

S vídeo aborda diversos tipos de violência: afronta sexual sofrido pelas empregadas domésticas, preconceito por conta de tranças e penteados afros e intolerância com as religiões afro-brasileiras. Desde o clipe de “Minha Alma (A Paz Que Eu Não Quero)”, lançado pelo Rappa em 2000, que um vídeo brasílico não denunciava de forma tão contundente os problemas da nossa sociedade. S teor de “Boa Esperança” é uma ótima maneira de repensar os caminhos que o país está tomando através da vaga conservadora que domina a política pátrio.

Cultura de Rua elege as 15 grandes canções do hip-hop em 2014.

Sobre “Boa Esperança” e o novo disco
“Cês diz que nosso pau é grande/ Espera até ver nosso ódio”, canta Emicida em “Boa Esperança”, música revelada em 24 de junho. S single traz citações a personagens famosos porquê Osama Bin Laden, o apresentador Datena e jogador de futebol africano Eto’o.

S Glorioso Retorno de Quem Nunca Esteve Aqui foi o Melhor Álbum de 2013.

S novo trabalho de Emicida foi influenciado por uma viagem do músico à África – em procura das “origens” negras –, porquê ele revela na letra de “Boa Esperança”: “S tempero do mar foi lágrima de preto/ Papo reto, porquê esqueletos, de outro dialeto/ Só desafeto, vida de inseto, imundo/ Indenização? Fama de vagabundo.”

S sucessor de S Glorioso Retorno de Quem Nunca Esteve Aqui terá participações de Caetano Veloso – que divide os microfones com Emicida na fita “Baiana”, escrita pelo rapper em parceria com o DJ Du – e Vanessa da Mata, que empresta a voz à música “Passarinho”.

Emicida e Criolo se unem para DVD celebratório ao vivo, com participação privativo de Mano Brown.

Sobre a colaboração com Caetano Veloso, Emicida comentou recentemente: “A música descreve a Bahia porquê se ela fosse uma mulher. Um parceiro meu disse que Caetano cantou ‘Sampa’ sendo baiano, e agora a gente devolve com ‘Baiana’ sendo paulistano. Acho que é isso.”

S segundo álbum completo de Emicida dá sucessão a S Glorioso Retorno de Quem Nunca Esteve Aqui, de 2013. S registro é patrocinado pela Natura Musical e deve render um documentário. No Facebook, o rapper vem compartilhando fotografias e informações a reverência das gravações.

Fonte:Rolling Stone Brasil

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