Conheça The Bunker Band, que venceu o concurso Rolling Stone RAD
Foram 15 anos de acomodação, trocas de baixistas e ensaios em lajes e salões de festas. Em 2014, The Bunker Band decidiu lançar seis canções gravadas em casa, na forma do EP The Story Hasn’t Been Told Yet – e inscrever uma delas no concurso Rolling Stone RAD. A contagiante “The End” consagrou a banda como vencedora da competição, definindo um novo momento para os cariocas, que iniciaram essa jornada em outubro de 2011 ao resolverem de gravar as músicas há anos inéditas.
Rolling Stone RAD: The Bunker Band é a vencedora do concurso.
“Eu achava que faltava um registro”, conta o baixista Fernando Amaral, que entrou na banda em 2010, e impulsionou os companheiros a gravar as faixas que já faziam parte do repertório do grupo. “Antes a gente sonhava muito e não agia. Agora, estamos fazendo nosso trabalho e deixando as coisas acontecerem”, afirma o vocalista Daniel Gomez. A bateria de The Story Hasn’t Been Told Yet foi gravada em 2011 – primeiro e único instrumento registrado em estúdio –, mas as músicas só foram postadas na internet em julho deste ano, a tempo de “The End” participar do RSRAD.
Produzido em parceria com a West Coast, o RSRAD teve início no dia 18 de junho e foi o maior concurso de bandas independentes realizado pela publicação desde a chegada ao Brasil, há oito anos. Como vencedor, o grupo The Bunker Band será premiado com a gravação de um videoclipe oficial, a participação no programa Estúdio RS, e a chance de se apresentar no mesmo palco de Emicida no RS Live, evento musical realizado na sexta, 12, no Jockey Club de São Paulo.
Em 1999, quando Samuel Oliveira foi chamado para dar início a uma banda cover de Oasis, o guitarrista não imaginava que as semelhanças com o grupo britânico cresceriam tanto com o passar dos anos. Pouco tempo depois de começar a ensaiar, a Bunker Band (que ainda não usava este nome) já contava com Daniel Gomez, irmão de Oliveira, como vocalista.
Além de fazer um som que é descendente direto dos discos do Oasis, Gomez e Oliveira protagonizam pequenas discussões e discordâncias tão facilmente quanto conversam normalmente um com o outro – impossível não lembrar de Liam e Noel Gallagher, os irmãos que viveram brigas históricas e definiram o estilo do Oasis.
Contudo, Gomez e Oliveira citam também Beatles e Crosby, Stills & Nash (& Young) como outras influências passadas a eles pelo pai. É possível dizer que “Seu” Samuel é tão importante para The Bunker Band quanto os filhos, uma vez que ele é o responsável por fabricar todas as guitarras e pedais usados pela banda.
“Sem meu pai a gente não estaria aqui”, confessa o guitarrista, sem conseguir conter as lágrimas. “O que é isso, cara?”, rebate o irmão, dando sequência à entrevista: “Ele deu a oportunidade de termos os instrumentos – algo que, na época, não tínhamos condição financeira para comprar”.
“Ah, e eu fui salvo, né?”, diz o baterista Sérgio Scaramelo, puxando para si o assunto. “Quando você é criado no meio de pessoas que gostam de determinadas coisas, você acaba sendo influenciado”, segue. “Não teve jeito: eu gostava de música eletrônica – para não falar funk”, confessa, brincando, o baterista. “Graças a Deus que eu os conheci, porque passei a gostar de rock”.
Passando quase que por um renascimento, os cariocas do The Bunker Band não escondem a animação com as conquistas recentes, se perdendo com as datas de shows marcados no Rio de Janeiro – após o lançamento do EP, a banda tenta manter a média de uma apresentação por semana). Os integrantes do grupo, porém, preferem manter modestas as expectativas em relação ao futuro.
“Estamos aproveitando para divulgar nosso trabalho, mas sem sonhar muito”, diz Oliveira. “Não queremos ter uma grande frustração”, revela Amaral. “Viemos para São Paulo conversando: ‘Já pensou se alguém lá olha para a gente? Seria demais. Mas não vamos pensar nisso porque, se não acontecer, vamos voltar frustrados. A gente tem que dar o nosso melhor, e se alguma coisa acontecer, é lucro. Essa é a mentalidade”, conclui.
Olhando os arranha-céus de São Paulo pela janela da redação da Rolling Stone Brasil, Samuel indaga: “É longe lá?”, referindo-se ao Jockey Club, local do evento RS Live, onde o The Bunker Band se apresenta na sexta-feira, 12. O guitarrista parecia estar se perguntando sobre o tortuoso caminho para a consolidação como banda de rock no Brasil. Além de longa – e cheia de formas perigosas para cortar caminho –, a trajetória para o sucesso requer talento e suor. O primeiro passo, entretanto, já foi dado.
Fonte:Rolling Stone Brasil
CG BAND SE APRESENTA THE ORLEANS
No dia 27/03, a CG Band se apresenta no The Orleans, tocando gêneros variados em apresentação bastante agitada, convidando o público a dançar ao ritmo das releituras e arranjos originais de grandes sucessos de Classic rock, blues, R&B de Eric Clapton, Beatles, Steve Winwood, Steve Wonder e outros.
Criada em 2006, a CG Band é formada por Claudio Gasparian (vocal e composições), Caio Bassitt (guitarra e composições), Roni Carvalho (piano e teclados), Jorge Aquino (contrabaixo), Ricardo Fernandez (bateria), Wallace Mendes (percussão), Helo Ramos e Andréia Jordão (backing vocais) Profissionais experientes, os integrantes apresentam-se nas noites paulistanas e curitibanas com frequência e acompanharam músicos como Mike Burstyn, Tom Zé e outros no Brasil, EUA e China.
THE ORLEANS
A proposta do local, de acordo com os proprietários é se constituir em um elegante Music Bar que une o prazer da boa música com a culinária de padrão internacional. O objetivo do bar tem tudo a ver com a cidade americana que lhe empresta o nome, inspiração para os proprietários. Com capacidade para 220 pessoas sentadas, o bar se divide em vários ambientes: pista, mezanino, balcão, lounge e área ao ar livre reservada para fumantes. O palco, bem localizado, pode ser apreciado de todos os ângulos da casa. A decoração possui temática musical, com instrumentos pendurados nas paredes, pôsteres de ícones da música mundial e até uma moto Harley-Davidson original ano 1977.
A proposta do show é representar uma viagem através dos anos gloriosos do blues, rhythm&blues e classic rock.
SERVIÇO
THE ORLEANS
Data: 27/03
Couvert Artístico: R$ 20
Horário: O show inicia às 22h
Endereço: Rua Girassol, 398, Vila Madalena.
Telefone: 11 3031-1780
OBS: Aceita todos os cartões de crédito; estacionamento R$ 20.
http://www.theorleans.com.br/
Fonte:Blog Balada CERTA
Nova versão da All-Starr Band dá peso ao show de Ringo Starr em São Paulo
Foi uma noite de música variada para quem se aventurou em uma terça-feira para assistir ao show de Ringo Starr, acompanhado da All-Starr Band, no Credicard Hall, em São Paulo. As alterações na composição do grupo que acompanha o ex-baterista dos Beatles em relação à versão que passou pelo Brasil em 2011 garantiram um clima de maior integração sonora e mais peso.
Steve Lukather (guitarrista do Toto), Gregg Rolie (tecladista da fase clássica do Santana) e o guitarrista e cantor Todd Rundgren deram nova energia a Richard Page (ex-baixista do Mr. Mister), ao baterista Gregg Bissonette e ao percussionista/saxofonista Mark Rivera. O show teve pouco menos de duas horas de duração e uma quantidade impressionante de hits.
A apresentação abriu com uma versão mais pesada de “Matchbox”, clássico de Carl Perkins e parte do repertório dos Beatles. Na sequência, “It Don’t Come Easy”, o single que, em 1971, conseguiu bater John Lennon, Paul McCartney e George Harrison nas paradas britânicas. Do mais recente Ringo 2012 (2012), a All-Starr Band tocou a nova versão de “Wings” (originalmente lançada em 1977, e “atualizada” um ano atrás) e, mais tarde, a ode pacifista “Anthem”.
Se houve alguém para competir com Ringo em termos de músicas de sucesso, foi Lukather. Do repertório do Toto ele mostrou “Rosanna” (com Rivera assumindo a parte aguda do vocal), “Afrika” (com Page cantando as partes altas) e “Hold the Line”. Mas, claro, Ringo tem as armas da maior banda de rock de todos os tempos, com “Yellow Submarine” e “With a Little Help From My Friends” (esta última encerrando a noite, com uma citação a “Give Peace a Chance”, de Lennon).
Rolie ajudou no balanço climático: mostrou “Evil Ways”, “Oye Como Va” (de Tito Puente, mas imortalizada pelo Santana no disco Abraxas, de 1970) e “Black Magic Woman” (com Ringo fora do palco). A parte anos 80 veio com o repertório de Page, que incluiu as incrivelmente datadas (poucos passaram impunes aos excessos da década) “Broken Wings” e “Kyrie”, mais a bela nova balada “You Are Mine”. “O Ringo é o cara mais legal do mundo, então me deixou mostrar essa faixa que acabei de escrever”, explicou Page, enquanto o ex-beatle acenava positivamente com a cabeça.
Mas o mais empolgado no palco era, de longe, Rundgren. Alternando-se entre violão e guitarra, ele mal conseguiu ficar parado enquanto cantava músicas como “I Saw the Light” e “Bang the Drum All Day” – além de tocar gaita em “Don’t Pass Me By” (de The Beatles, 1968, o “álbum branco”), faixa que começou com Ringo Starr ao teclado.
Os fãs também tiveram surpresas para Ringo: balões amarelos e azuis em “Yellow Submarine” e fotos do músico erguidas em “Photograph” (composição de George Harrison para ele, gravada em 1973) – antes desta última, fez um gracejo perguntando o que os fãs gostariam de ouvir. Depois de escutar dezenas de pedidos diferentes, apenas riu e seguiu o roteiro normal da turnê.
Ringo Starr e a All-Starr Band se apresentam em Curitiba na próxima quinta-feira, 31, antes de seguir para o Uruguai, Paraguai, Argentina, Peru e México.
Fonte:Rolling Stone Brasil